terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Blogueiro da Folha de S. Paulo chama autistas e deficientes de "pessoas malacabadas"


Blogueiro da Folha de São Paulo chama autistas e outros deficientes de "pessoas malacabadas". O tom é de brincadeira, mas não tem a menor graça! Tem esterótipos e termos que deveriam ser engraçados, mas que só depreciam os deficientes.
Reproduzo, aqui, inclusive com alguns dos comentários. O Link da matéria está acima!

A conquista dos autistas

POR Jairo Marques
“Zente”, apesar de alguns meios de comunicação já terem falado sobre o assunto, ainda falta um bocado de informação no que diz respeito de mais uma lei criada neste país. Desta vez, as regras dizem respeito a esse universo paralelo em que vivem as pessoas “malacabadas”.

“Beleza tiozão, mas deixa de lengua-lengua e desembucha. O que mudou?”
Seguinte, meu povo querido: desde o começo de dezembro de 2012, os “zimininos” autistas passam a ter os mesmíssimos direitos que qualquer pessoa com deficiência.
Isso quer dizer que o galerê com autismo vai entrar na cota do mercado de trabalho, vai poder comprar carro com desconto de imposto, vai ter assegurado mecanismos de inclusão e que facilitem sua interação em sociedade.

Eu jamais poderia ser contrário a essa iniciativa, ‘oficourse’, que vem na esteira da grande mobilização que fez a comunidade ligada à causa. Extraordinária a vitória deles.
O que me cabe diante dessa conquista é dar boas-vindas ao povão “tchubirube” que vai ajudar empurrar essa Kombi ‘véia’ rumo a um mundo com mais atenção às suas diversidades.
Mas cabem alguns questionamentos tanto para os atores políticos, empresariais e líderes sociais:
- Primeiramente, é preciso uma ação em massa para que todos saibam ter definições mais claras do que é o espectro autista. No Brasil, até médicos ainda têm dificuldades para definir um diagnóstico precoce da deficiência.

- Autismo vai fazer parte do grupo de deficiência sensorial, física ou intelectual ou nenhuma dessas? Quais serão as demandas específicas desse público? Se cadeirante quer rampa, cego quer braile, surdo quer legendas ou sinais, qual a demanda que todos nós, leigos, devemos batalhar por esse grupo?
- Com mais pessoas pleiteando os mesmos direitos, ampliam-se as demandas. Qual a resposta do poder público para isso? Ou vamos ter apenas um número maior de pessoas reclamando, reclamando, reclamando que as coisas não funcionam como deveriam?

- Alguns autistas possuem limitações em ter interações sociais. Como fica o papel da sociedade nisso? Já passou da hora de bater o bumbo a respeito dessa questão. Se até hoje puxam o braço dos cegões ao atravessar a rua, em vez de cedê-lo, imagina o que não rola com alguém que pode ter dificuldades diversas de se relacionar.

- E as escolas? Os professores começaram há poucos anos entender, repito, entender as peculiaridades de um PC, de um surdo… Que estrutura eles terão para dar o atendimento correto a um autista?
É ótimo para os políticos propagandearam que aprovaram uma lei (mais uma), mas é péssimo não ter um caminho definido de ação e de resposta concreta diante daquilo que puseram peso legal.

Os autistas são, evidentemente, muito bem-vindos ao time dos que não tem perna, dos que tem o escutador de novela avariado, dos que puxam cachorro, dos que são meio “lelés”, dos que babam um pouquinho pelo canto da boca.

O que queremos agora, com essa força extra (que havia um tempo já se achegava!!) é engrossar o coro de que é preciso ação efetiva para que as coisas aconteçam, para que o respeito às diferenças se exerça e que todos possam, de forma efetiva, viver bem em seus espaços do jeito que são… ou que podem ser.

288 comentários feitos no blog

  1. Mayara comentou em 22/01/13 at 12:16 Responder
    Gente sou graduada em Jornalismo e pos graduada em marketin e nao posso imaginar como pode ter esse tipo de texto..nao condeno a intençao, mas a forma foi totalmente debochada e cruel.Querido Jairo, me responda.Vc tem alguem na familia dentro do espectro??Vc sabe como sera o seu dia amanha??com certeza nao..entaum deixa a sociedade ir buscando os seus proprios meios de inclusao, de mais amor e respeito..sem questionar que falta isso e aquilo..Falta sim pessoas boas de coraçao e livres de preconceitos….Meu caro…”malacabadas foi tm feio”..fico trsite como pessoa, como mae e principalmente como jornalista.Vc é quase digno de pena…
  2. Anna comentou em 22/01/13 at 12:13 Responder
    que legaaal, um retardado tem página pra escrever tbém! haiushuhshshs Adoooooooro ver idiotas falando merda pra aparecer e poder ter uma coluna…E ainda se formou numa federal? Esse sim é a vergonha do País! Vai “espertão” continua desse jeito que logo logo vc asssume o lugar do Tiririca mané :D Aqui se fala aqui se paaaaga, tomara que vc não fique babando na agonia da morte bonitão! Beijitos seu jigolozão! (estou começando a entrar na onda dos escritores baratos e medíocres! uhuuuul) ;*
    A folha era um jornal bom, mas tá se tornando papel de limpar a bunda…e olha lá, só se for a tua tbém! ahsiuahsuihauihsiuahusas E apaga esse comentário tbém jiglozão, só mostra os outros elogiando suas asneiras né? jigolô e fujão ainda…. tira sarro da sua cara na proxima vez que escrever manézão! :*
  3. janete mauricio de mello comentou em 22/01/13 at 12:01 Responder
    Precisamos sim de Leis, porque do contrário ninguém respeita, é o que já está acontecendo há anos, alguém precisa fazer alguma coisa, uma civilização organizada vive de Leis até severas, Agora para esta lei funcionar precisa ser cobrada de forma correta, e aí precisa do povo começar a agir fazer a sua parte.
  4. Renata Benjamin comentou em 22/01/13 at 11:53 Responder
    Um PL leva pelo menos dois anos de trabalho para vingar em Lei. Profissões foram regulamentadas, classes sociais foram reconhecidas, mesmo que com o mínimo dos direitos adquiridos, trazendo um mundo de esperança para muita gente que aguardava A Voz do Brasil. Alguem manifestou interesse por um grupo que nao tinha prioridade alguma, discriminado, e venceu o primeiro round .
    Suas palavras me soaram buscando IBOP e vc conseguiu. Chamou atenção pela sua negatividade e me pareceu ter tido uma péssima noite antes de colocar suas palavras, “maucriadas”, totalmente descabidas. Talvez valesse a pena se retratar com aqueles que fizeram alguma coisa por um alguem a quem vc usa para vender jornal. Que pena!
    Renata Rezende Valente Benjamin
  5. Janice Gomes comentou em 22/01/13 at 11:49 Responder
    Jairo, a princípio achei estranho o jeito como tu escreve, me senti um pouco incomodada, mas li até o fim e depois reli. Só cheguei até teu texto porque foi compartilhado em um dos grupos de pais de crianças autistas, do qual participo. Mas felizmente cheguei até teu texto, pois acabei gostando. Sou mãe de uma criança autista, meu filho tem 2 anos e meio e me identifiquei quando tu falaste que até os médicos têm dificuldade em diagnosticar. A pediatra dizia que meninos são assim, mais lentos mesmo, e eu seguia intrigada… Quando ele tinha 1 ano e 7 meses, eu mesma o diagnostiquei. Não sou médica, sou apenas uma mãe que percebeu que algo estava errado. Também não conhecia nada sobre autismo e não olhei para ele e pensei “nossa, acho que é autista”, ao contrário, fui ao Google e digitei o que eu achava estranho nele: “meu filho não fala, balança as mãos…” e todos os resultados acabavam em autismo. Assim, lendo e aprendendo, não tive dúvidas, só procurei especialistas para confirmar e indicar os caminhos a seguir. Quanto às questões que tu levanta:
    É preciso, SIM, que as pessoas saibam o que é o autismo. Cada criança no espectro é única, mas muitas apresentam características idênticas, as quais a sociedade desconhece. A imagem que todos têm do autista é de alguém que se balança, não interage… ou então daqueles gênios dos filmes. Precisamos de espaço. Dizem que uma próxima novela vai apresentar um personagem autista, o que é ótimo, pois populariza o tema, espero que seja abordado de forma ampla, e não de forma estereotipada.
    Precisamos de visibilidade, e a TV ainda é a maior forma de divulgar e informar, desde que seja feito de forma adequada.
    As demandas para pessoas com autismo variam, de acordo com idade ou grau do autismo, porém, há coisas básicas, como na idade escolar, por exemplo, o ideal é ter, na escola, profissionais especializados no assunto, para que possam fazer abordagens específicas. Um exemplo: a criança autista, independente do grau, necessita de suporte visual, necessita conhecer sua rotina, então, que as escolas propiciem isso, figuras explicativas, quadro de atividades com as figuras, atividades adaptadas… Uma turma toda fazendo uma atividade de matemática e a criança autista, na mesma sala, pintando o desenho de um patinho não é incluir. Mas, se a criança conseguir, de outra forma, desenvolver o mesmo objetivo da atividade, adaptar isso, para que ela esteja também participando da aula de matemática. Atitudes simples ajudam, como, por exemplo, alternativas para as questões sensoriais, um cantinho, na sala de aula, para o aluno “relaxar”, “se desligar”, não só o autista, mas faz-se um cantinho onde ele vá e outros colegas tb participem, se revezando… enfim, são exemplos pequenos de demandas específicas. Como a escola faz parte da vida de todos, é principalmente lá que as coisas devem funcionar da maneira mais adequada possível, através de pessoas e de recursos materiais, partindo da informação também, aos colegas, aos professores, aos pais dos colegas… para que todos tenham conhecimento de como ajudar e contribuir para o melhor ambiente possível.
    Dificuldades de interação muitas pessoas têm, mesmo as não autistas. Aí, parte-se do bom-senso. Em uma sala de aula, por exemplo, o professor, por meio de estudos e muito diálogo com a família a terapeutas da criança, vai criar estratégias para que, aos poucos, a criança interaja mais. Uma criança autista, no recreio, por exemplo, pode querer se isolar, então, que se criem alternativas para que isso não ocorra, atividades que envolvam a criança até esmo durante o recreio. Um exemplo real é de uma escola que criou o “Clube do Amigo”, e durante o recreio algumas crianças praticavam atividades esportivas com as outras que tivessem dificuldade… uma desculpa para haver o momento de interação.
    Enfim, para cada situação, há um conjunto de ações que podem e devem ser tomadas, assim como em qualquer outro caso de deficiência. Como o autismo ainda possui causa desconhecida e não é uma deficiência que apareça em um exame, por exemplo, é difícil de diagnosticar e de conseguir um laudo.
    Entretanto, hoje, há muito mais informação a respeito, há novas leis (leis, no papel, não servem para nada, mas são necessárias para que pais possam ir até esse papel e dizer: eu tenho direito, sim, olhe, está na Lei!), há mais discussões a respeito. Começa assim, pela informação. A partir disso, é uma luta diária, como é para tudo, principalmente em nosso país. E, por mais informação que exista, há quem olhe torto, há quem não saiba como agir e há quem nem tenha vontade de agir, e temos que conviver com isso. Ficar parado é que não dá!
    Infelizmente, no caso dos professores (sou professora também), somos nós, os pais, que devemos “ensiná-los” muitas alternativas e abordagens… Ninguém nos preparou para sermos pais de crianças com dificuldades no desenvolvimento, nós tivemos que aprender “na marra”, e queremos que as escolas se preparem, mas a grande maioria só irá se preparar se nós ficarmos insistindo e mostrarmos a importância disso. E aí, temos papel fundamental, por isso não há inclusão escolar sem parceria família-escola.
    São inúmeras questões, mas muitas não são tão difíceis quanto parecem, partem apenas da boa vontade. Uma lei como essa também faz com que instituições como a escola se desacomodem, saiam de sua “zona de conforto” e busquem mais informação, a princípio pela “obrigação”, depois, como ocorre com tudo, vão percebendo que não é tão complicado e vira parte da rotina. Os bons professores procuram fazer o melhor, o que lhes falta, geralmente, é incentivo e orientação. Uma pessoa que escolhe ser professor, nesse país, é porque acredita em algo maior, com certeza ninguém escolhe pelo dinheiro… então, geralmente, são pessoas abertas a aprender e a ajudar, basta haver uma parceria legal. E é isso que eu penso, começa pela escola, depois vai se espalhando.
    Coleguinhas que conviverem com uma criança autista já terão outra visão do espectro… e assim vai. É demorado, mas não é impossível.
    Abraços, Janice
    • Jairo Marques comentou em 22/01/13 at 12:14 Responder
      Janice, obrigado pela excelente aula de informação. É isso que mais e mais as pessoas precisam. Um dos meus papeis aqui no blog é abrir campos para que as pessoas expliquem as razões de suas demandas, expliquem porque o Brasil não tem amplos programas de cães-guias e porque uma criança com paralisa cerebral baba pelo canto da boca! As pessoas não mudam de atitude sem conhecimento de causa e sem trazê-las para o nosso lado de alguma forma. E vc foi ótima em se concentrar na questão escolar. É no campo da educação que as coisas podem acontecer de maneira mais veloz. Na escola se cria a inclusão de fato com crianças que entendam as diferenças e com professores que ensinam a lidar com a diversidade. Um beijo
  6. Vany Grizante comentou em 22/01/13 at 9:08 Responder
    Entendo que cada escritor, seja jornalista ou ficcional, procure seu estilo próprio. Mas quando esse estilo deturpa e minimiza as reais preocupações ou intenções do escritor, turvando seu texto e tornando-o apenas mais um monte de palavras apenas para causar polêmica, todo o valor se perde. É o seu caso, caro Jairo. Entendo a preocupação com fundamento que você levanta, mas permita-me dizer que seu texto é um lixo. Sua abordagem poderia ser muito mais realista, sem tentar ser engraçadinho. Não estou falando em nome dos chatos politicamente corretos, mas sim com propriedade por ser alguém que convive com pessoas do espectro autista e portadores de outras deficiências. Concordo sim com a base do seu texto, mas lamento seu estilo metido a engraçadinho com assunto tão sério. Obs: Você tem pós graduação em jornalismo social? Talvez esteja na hora de rever seu estilo, então.
  7. Adriana Araujo comentou em 22/01/13 at 9:06 Responder
    Pois é Jairo… ouvir as coisas de frente dói. Mas acho que o seu trabalho é justamente falar na cara o que os outros ´politicamente corretos´não falariam, mas pensariam! Isto tem seu valor, pois muda o enfoque. O que é inclusão? Agir conforme a lei recem-publicada ou entender que aquela criança/adolescente/adulto é diferente, mas precisa ocupar seu espaço na sociedade e ser feliz???? Eu sou mãe de autista e, acredite, já passei por cada coisa. As vezes na cara da pessoa eu já sinto tudo isso que vc escreveu. Então, mais uma lei não vai mudar os pensamentos sórdidos de quem pensa que o Mundo é dos perfeiros, belos, hetero e inteligentes! A raiz do problema é que a nossa sociedade (Brasil) ainda é quadrada. Por outro lado, a existencia de uma lei é um embrião, uma bote salva-vidas que podemos nos agarrar quando tudo dá errado (e sempre dá, não é mesmo?). Então, vamos discutir mais e mais sobre autismo e outros problemas. Uma Lei não é o bastante e tenho certeza que a Família Azul sabe disso!
    • Jairo Marques comentou em 22/01/13 at 11:21 Responder
      Adriana, a minha questão maior nisso tudo é justamente a sociedade. Como vc bem colocou. O mundo real não é um blog, não é mesmo? O mundo real te trata com preconceito no olhar, no jeito de te descrever de fato, na maneira de não dar oportunidades. E como se quebra isso? Com informação! Com união de pessoas que se entendem e que possam conviver sem redomas, sem “dedos”. Enfim, obrigado pelo comentário. Beijos
  8. Luciana comentou em 22/01/13 at 8:57 Responder
    Meu filho é autista.
    Sinto na pele tudo o que vc escreveu aqui.
    De que adianta a lei se as escolas não sabem o que é AUTISMO?
    • Jairo Marques comentou em 22/01/13 at 11:22 Responder
      Pois é, Luciana. Por isso o assunto precisa sair dos guetos, precisa estar mais na mídia, precisa estar mais em discussões globais em que toooodos possam ter conhecimento sem ter MEDO de falar ou conviver com um autista. Beijos.. tamujunto.
  9. Ana Carolina comentou em 22/01/13 at 8:10 Responder
    Ola Sr. Jaime… Tudo bem? Vou ser sincera e dizer q é a primeira vez q leio um texto seu… he mas de vdd, depois de lê-lo senti vontade de ler outros… gostei da forma como escreve, pq, ao.meu ver, seu objetivo é chocar msmo… e chocar as altoridades pra q haja resultado… gosto de textos criticos… e te parabenizo por este q gostei muito…. Ao msmo tempo, acompanho ja a algum tempo a causa do autismo e consigo entender a indgnacao das familias… o momento é delicado e seu humor pode ter sido interpretado como ofensivo… Só queria mesmo dizer q, da forma q o interpretei, nao vi preconceito e sim uma forma critica de questionar um pais cheio de leis e com pouco resultado! Apenas peco q compreenda q, por conta do historico de preoconceito vivido por algumas pessoas, qualquer pingo parece ser letra! Parabens pelo trabalho e boa sorte com a criticas…. he
    • Jairo Marques comentou em 22/01/13 at 11:23 Responder
      Obrigada, Ana!
  10. Carlos Araujo comentou em 22/01/13 at 7:28 Responder
    Jairo, um abração
    • Jairo Marques comentou em 22/01/13 at 11:24 Responder
      Abraço muito bem-vindo, Carlão! ahahhah.. outro procê
  11. fabioramo comentou em 22/01/13 at 6:40 Responder
    O texto do articulista revela que este e desinformado sobre o tema, pois a superficialidade e evidente.
  12. Naiara comentou em 22/01/13 at 5:16 Responder
    É triste ler comentários de pessoas que “pegaram o bonde andando” porque “caíram de paraquedas” no seu blog.
    Tantas pessoa que tem um autista na família e poderiam ter enriquecido a discussão, mas preferiram ficar te apedrejando sem nem conhecerem o seu trabalho de tanto tempo empurrando a kombi véia.
    Gostei do seu texto, como sempre.
    Adoro seu modo de escrever.
    Só quero dizer que eu sou estrupiada SIM! Tem tantas coisas que me ofendem bem mais do que o seu termo…
    E além disso, eu tenho muito orgulho do meu irmão com Síndrome de Asperger. Eu o amo do jeito que ele é!
    Tamo junto, Jairo!
    • Jairo Marques comentou em 22/01/13 at 11:26 Responder
      Naiara, eu sempre brinco que a inclusão, que a formação de um mundo melhor e mais acessível a todos é uma “guerra”, não é? E em batalhas a gente ganha e perde… o que é importante é seguir atrás do triunfo! Bjos
  13. Michel comentou em 22/01/13 at 2:52 Responder
    Com relação a linguagem hoje não há um limiar definido do que é correto ou incorreto é uma questão cultural, como você não teve a sorte de ter uma cultura das classes dominantes, entendemos suas limitações, talvez dislexia, assim como autistas devem ser encorajados a participar do universo das relações sociais, por que um disléxico não pode ser jornalista? mas a dislexia nada tem haver com os padrões de ética (que é universal, diferente da moralidade que é relativa) e bom senso, os comentaristas podem usar palavras absurdas e de baixo calão mas, não o autor em questão, respeito totalmente seu estilo, apesar de não achar agradável. Fui internado como esquizofrênico, por psiquiatras psicopatas, hora! autista pode iterar-se socialmente, e qual a causa de um psiquiatra psicopata ser impedido de exercer a profissão? Sou autista, não tenho muitos amigos, e não quero entrar no time do que o senhor define como anormais ou defeituosos, avalio seu perfil psíquico pela frase (escutador de novela avariado) uma pessoa que vê as classes menos favorecidas como incultas que só servem para absorver conteúdo semelhante ao que o Sr produziu, temas importantes entretanto com uma abordagem infeliz, não encare como uma critica o que escrevo, encare como um estimulo, pois acho que você pode chegar ao nível de Robert E. Howard.
  14. Kris Poklikucha comentou em 22/01/13 at 2:39 Responder
    Lamentável esse assunto ser tratado de forma tão pejorativa e ainda ter espaço em tal veículo.
    “Malacabados” é seu conhecimento de causa, ou seria só uma forma de polemizar e aparecer? E discordo que você não ofendeu ninguém: como mãe de autista me sinto MUITO ofendida com esta pseudo-matéria. Na era da globalização, cada um fala a MERDA que quiser. Pura MERDA.

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