O conceito "teoria da mente"
provém de estudos realizados com chimpanzés e a aplicação desse
conceito para o estudo do autismo foi feita inicialmente por três
investigadores, Baron Cohen, Leslie e Frith.
A Teoria da Mente é a capacidade
de atribuir estados mentais a si mesmo e às outras pessoas e dessa
forma poder predizer o comportamento dos outros a partir das suas
crenças, desejos e intenções representadas no estado mental.
Assim, devido à inexistência desta capacidade, as pessoas com autismo
não conseguem realizar acções simbólicas ou imaginativas, pois para isso
são necessárias meta-representações, ou seja, representações de segunda
ordem.
Em comparação com as teorias afectivas que consideram um défice inato na capacidade de estabelecer uma relação afectiva com os outros, a teoria da mente, considera que os sujeitos com autismo têm um défice na capacidade de estabelecer representações dos estados mentais das outras pessoas. Como já mencionamos, a Teoria da Mente foi proposta por investigadores como Baron-Cohen e colaboradores, como uma capacidade inata do ser, tendo como papel principal regular e organizar relações interpessoais através da capacidade do indivíduo em “ler mentes” de outrem, e predizer comportamentos a partir dos desejos, crenças e intenções, isto é, capacidade de “colocar-se no lugar de outra pessoa”.
Em comparação com as teorias afectivas que consideram um défice inato na capacidade de estabelecer uma relação afectiva com os outros, a teoria da mente, considera que os sujeitos com autismo têm um défice na capacidade de estabelecer representações dos estados mentais das outras pessoas. Como já mencionamos, a Teoria da Mente foi proposta por investigadores como Baron-Cohen e colaboradores, como uma capacidade inata do ser, tendo como papel principal regular e organizar relações interpessoais através da capacidade do indivíduo em “ler mentes” de outrem, e predizer comportamentos a partir dos desejos, crenças e intenções, isto é, capacidade de “colocar-se no lugar de outra pessoa”.
Para Alan Leslie,
a Teoria da Mente visa estabelecer meta-representações, derivada de uma
competência cognitiva, capaz de construir e manipular estas
representações. Como o exemplo da aplicação de jogos de faz-de-conta, em
que o indivíduo passa a reflectir sobre representações a respeito de
representações primárias (relacionadas a respeito do mundo real) e, com
isto, meta-representar (representação de representações) também
denominada de representações secundárias. Então, se o indivíduo possui
alterações e deficiências no desenvolvimento da Teoria da Mente, o mundo
para ele é extremamente trágico, pois o comportamento das outras
pessoas torna-se completamente imprevisível, sem ordem. Segundo estes
autores todas as pessoas que apresentam uma perturbação do desenvolvimento do tipo autista têm consequências importantes sobre a sua personalidade e sobre a relação social, e isto deriva do facto de haver um défice concreto e específico na Teoria da Mente.
Outra marca desta teoria está no facto de o indivíduo com autismo
possuir dificuldade em manter o contacto visual, em interpretar
expressões faciais, e com isto, em compreender as emoções dos outros.
fonte: http://umolharsobreoautismo.blogspot.com.br/2009/01/teoria-da-mente-e-autismo.html
Bibliografia:
B.C., P.L.& S.L.(2005) Software”Descobrindo Emoções” Análise e Desenvolvimento de Modelos Mentais em sujeitos com Autismo, centro universitário Feevale, Brasil, acedido em 6 de Janeiro de 2009, em www.tise.cl/archivos/tise2005/10.pdf
Bibliografia:
B.C., P.L.& S.L.(2005) Software”Descobrindo Emoções” Análise e Desenvolvimento de Modelos Mentais em sujeitos com Autismo, centro universitário Feevale, Brasil, acedido em 6 de Janeiro de 2009, em www.tise.cl/archivos/tise2005/10.pdf
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