Postado
por Ton Müller , às Segunda-feira, Junho 25, 2012 Um novo estudo
mostra a relação direta entre o mercúrio nas vacinas das crianças e
autismo, contradizendo afirmações do governo de que não há relação
comprovada entre os dois.
Publicadas
na Revista dos Cirurgiões e Médicos Americanos, as informações mostram
que desde que o mercúrio foi removido das vacinas infantis, o aumento em
taxas registradas de autismo e outras desordens neurológicas nas
crianças não só parou, mas realmente caiu drasticamente — até 35por
cento.
Utilizando
os próprios bancos de dados do governo, os pesquisadores independentes
analisaram casos registrados de desordens neurológicas em crianças,
inclusive autismo, antes e depois da remoção dos conservantes à base de
mercúrio.
De
acordo com uma declaração da Associação dos Cirurgiões e Médicos
Americanos (ACMA), os números da Califórnia mostram que os índices
registrados de casos de autismo foram elevados, com 800 crianças
afetadas em maio de 2003. Se essa tendência tivesse continuado, os casos
registrados teriam subido para mais de 1.000 no começo de 2006. Mas o
número realmente caiu para620, uma diminuição real de 22 por cento, e
uma diminuição da projeção de 35 por cento.
A
ACMA declarou: “Essa análise contradiz diretamente as recomendações de
2004 do Instituto de Medicina, que examinou as informações acerca da
segurança das vacinas do Programa Nacional de Imunização dos Centros de
Controle de Doenças. Embora sem disposição de excluir ou corroborar uma
relação entre mercúrio e autismo, o Instituto de Medicina fez pouco caso
de suas descobertas e decidiu que não havia mais necessidade de
estudos”.
A
medida em que mais e mais vacinas foram adicionadas ao plano
obrigatório de vacinas para crianças, a dose do conservante tiomersal à
base de mercúrio aumentou, de modo que a dose cumulativa injetada em
bebês superou o limite tóxico determinado por muitas agências do
governo, explicou o Instituto de Medicina.
Até
cerca de 1989, as crianças da pré-escola recebiam só três vacinas —
pólio, DPT (difteria, coqueluche, tétano) e MMR (sarampo, caxumba,
rubéola). Em 1999, os Centros de Controle de Doenças recomendaram que um
total de 22 vacinas fossem aplicadas antes que as crianças chegassem ao
primeiro grau do ensino fundamental, inclusive Hepatite B, que é dada a
recém-nascidos dentro das primeiras 24 horas depois do nascimento.
Muitas dessas vacinas continham mercúrio. Na década de 1990,
aproximadamente 40 milhões de crianças receberam aplicações de injeções
de vacinas contendo mercúrio.
O
índice de autismo subiu assustadoramente entre 1989 e 2003. Atualmente,
há mais de meio milhão de crianças nos EUA que têm autismo.
Em
1999, sob recomendação da Acadêmia Americana de Pediatria e do Serviço
Público de Saúde dos EUA, o tiomersal foi removido da maioria das
vacinas infantis como medida de “precaução”. Não houve confissão alguma
de ligação causal entre tiomersal e autismo.
Os
autores do novo relatório, o Dr. David A. Geier e o Dr. Mark R. Geier,
crêem que os consumidores deveriam ainda se preocupar com o mercúrio,
que é ainda adicionado a algumas das vacinas mais comumente usadas, tais
como as vacinas contra a gripe.
O
relatório declara: “Apesar de sua remoção de muitas das vacinas
infantis, o tiomersal é ainda rotineiramente adicionado a algumas
fórmulas de vacinas contra gripe administradas nos bebês americanos, bem
como várias outras vacinas (tais como tétano-difteria e tétano
monovalente) administradas para crianças mais velhas e adultos. Em 2004,
o Instituto de Medicina da Acadêmia Nacional de Ciências dos EUA voltou
atrás da meta declarada feita em 1999 pela Associação dos Cirurgiões e
Médicos Americanos e pelo Serviço Público de Saúde de remover o
tiomersal das vacinas americanas tão logo quanto possível… Como
resultado, é um assunto de muita importância avaliar a segurança das
vacinas que contêm tiomersal”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário