Em conversas informais sobre educação de filhos ou comportamento
infantil, habitualmente, são emitidos comentários sobre o comportamento de
crianças muito agitadas, que não conseguem ficar paradas, que mexem em
vários objetos ao mesmo tempo, inclusive fora do ambiente doméstico.
Além disso, os comentários costumam se estender à inabilidade de certos pais em limitar os atos dos filhos. Entretanto, em alguns casos, esse tipo de comportamento infantil pode não ser derivado apenas da falta de educação, mas sim de um comprometimento neurológico denominado Síndrome do Déficit de Atenção.
A Síndrome do Déficit de Atenção (S.D.A.), como é chamada atualmente, já foi denominada, em meados de 1947, de Lesão Cerebral Mínima, e posteriormente, em 1962, de Disfunção Cerebral Mínima e Hiperatividade. Após estudos, a Associação Psiquiátrica Americana, segundo Christiane Araújo Angelotti (1996), propôs uma nova denominação em 1980, utilizando o termo Síndrome do Déficit de Atenção. A adoção desse termo ocorreu para "englobar tanto a hiperatividade quanto outros sintomas e, também, por não se tratar de uma disfunção propriamente dita e sim uma falta de maturação do Sistema Nervoso Central que tende a amenizar com o passar dos anos", (Angelotti, 1996).
A S.D.A. pode ser entendida como uma alteração neurológica, destacando "a imaturidade neurológica difusa e a perturbação quanto aos neurotransmissores químicos", (Angelotti, 1996). Os sintomas da S.D.A., entre outros englobam hiperatividade, incoordenação motora e falta de equilíbrio, distúrbios da fala, além dos distúrbios de comportamento.
A hiperatividade abarca uma atividade motora intensa incontrolável, além do excesso de atividade verbal e das idéias, fazendo com que a criança não consiga se concentrar, distraindo-se com facilidade. Devido à coordenação insatisfatória e à falta de equilíbrio, as crianças com S.D.A. costumam cair com freqüência, derrubar objetos ou esbarrar nas pessoas. Além disso, a criança com S.D.A. é percebida com alteração em sua sensibilidade, demorando a perceber alguma dor ou machucado quando se ferem, por vezes não identificando a ocorrência do ferimento.
Devido aos distúrbios da fala, a criança com S.D.A. demonstra atraso no desenvolvimento da linguagem, e posteriormente, gagueira. Distúrbios de comportamento também são observados e, por vezes, são agravados em virtude da rejeição social, pois essas crianças são estigmatizadas como desajeitadas e inquietas. Vale citar, ainda, como sintoma da S.D.A., os distúrbios de aprendizagem que costumam ocorrer devido à dificuldade de concentração (Angelotti, 1996).
No que se refere às formas de tratamento da S.D.A., Christiane Araújo Angelotti (1996) indica a associação do tratamento medicamentoso à terapia interdisciplinar com psicólogos, fonoaudiólogos, psicomotristas, entre outros. Angelotti revela ainda que a terapia não medicamentosa precisa ter como objetivo o desenvolvimento da atenção e concentração da criança. Para que esse objetivo seja alcançado é necessário que o terapeuta tenha alguns cuidados como: a quantidade de estímulos presentes na sala de terapia, o número de estímulos apresentados para a criança, o interesse dela na atividade proposta e o tempo de duração da terapia.
Por fim, cabe enfatizar a importância da intervenção dos pais junto à criança com S.D.A.. É preciso que os pais saibam lidar com seus filhos portadores de S.D.A. sem se tornarem displicentes ou autoritários demais. É bom lembrar, também, que nem toda criança que apresenta alguns dos sintomas revelados como comuns à S.D.A. seja portadora dessa síndrome. Outros fatores podem estar desencadeando comportamentos inadequados, como questões emocionais isoladas ou simplesmente falta de educação adequada dispensada pelos pais ou educadores.
Além disso, os comentários costumam se estender à inabilidade de certos pais em limitar os atos dos filhos. Entretanto, em alguns casos, esse tipo de comportamento infantil pode não ser derivado apenas da falta de educação, mas sim de um comprometimento neurológico denominado Síndrome do Déficit de Atenção.
A Síndrome do Déficit de Atenção (S.D.A.), como é chamada atualmente, já foi denominada, em meados de 1947, de Lesão Cerebral Mínima, e posteriormente, em 1962, de Disfunção Cerebral Mínima e Hiperatividade. Após estudos, a Associação Psiquiátrica Americana, segundo Christiane Araújo Angelotti (1996), propôs uma nova denominação em 1980, utilizando o termo Síndrome do Déficit de Atenção. A adoção desse termo ocorreu para "englobar tanto a hiperatividade quanto outros sintomas e, também, por não se tratar de uma disfunção propriamente dita e sim uma falta de maturação do Sistema Nervoso Central que tende a amenizar com o passar dos anos", (Angelotti, 1996).
A S.D.A. pode ser entendida como uma alteração neurológica, destacando "a imaturidade neurológica difusa e a perturbação quanto aos neurotransmissores químicos", (Angelotti, 1996). Os sintomas da S.D.A., entre outros englobam hiperatividade, incoordenação motora e falta de equilíbrio, distúrbios da fala, além dos distúrbios de comportamento.
A hiperatividade abarca uma atividade motora intensa incontrolável, além do excesso de atividade verbal e das idéias, fazendo com que a criança não consiga se concentrar, distraindo-se com facilidade. Devido à coordenação insatisfatória e à falta de equilíbrio, as crianças com S.D.A. costumam cair com freqüência, derrubar objetos ou esbarrar nas pessoas. Além disso, a criança com S.D.A. é percebida com alteração em sua sensibilidade, demorando a perceber alguma dor ou machucado quando se ferem, por vezes não identificando a ocorrência do ferimento.
Devido aos distúrbios da fala, a criança com S.D.A. demonstra atraso no desenvolvimento da linguagem, e posteriormente, gagueira. Distúrbios de comportamento também são observados e, por vezes, são agravados em virtude da rejeição social, pois essas crianças são estigmatizadas como desajeitadas e inquietas. Vale citar, ainda, como sintoma da S.D.A., os distúrbios de aprendizagem que costumam ocorrer devido à dificuldade de concentração (Angelotti, 1996).
No que se refere às formas de tratamento da S.D.A., Christiane Araújo Angelotti (1996) indica a associação do tratamento medicamentoso à terapia interdisciplinar com psicólogos, fonoaudiólogos, psicomotristas, entre outros. Angelotti revela ainda que a terapia não medicamentosa precisa ter como objetivo o desenvolvimento da atenção e concentração da criança. Para que esse objetivo seja alcançado é necessário que o terapeuta tenha alguns cuidados como: a quantidade de estímulos presentes na sala de terapia, o número de estímulos apresentados para a criança, o interesse dela na atividade proposta e o tempo de duração da terapia.
Por fim, cabe enfatizar a importância da intervenção dos pais junto à criança com S.D.A.. É preciso que os pais saibam lidar com seus filhos portadores de S.D.A. sem se tornarem displicentes ou autoritários demais. É bom lembrar, também, que nem toda criança que apresenta alguns dos sintomas revelados como comuns à S.D.A. seja portadora dessa síndrome. Outros fatores podem estar desencadeando comportamentos inadequados, como questões emocionais isoladas ou simplesmente falta de educação adequada dispensada pelos pais ou educadores.
Lendo a matéria, fico eu como mãe de uma filha, hoje com 36 anos, sofre de um transtorno que, que desde aos 19 anos os profissionais da área vinha diagnosticando como esqu
ResponderExcluirEsquizofrenia. Ela teve um surto horrível nessa idade, ao tomar uma dose de Ritalina, ela estava depressiva, falou ao médico da falta de concentração nos estudos, médico receitou erroneamente no diagnóstico e entre idas e vindas, nessa maratona, de dúvidas, ora era bipolar pra esquizofrenia,muitos remédios, experiências terríveis e agora um diagnóstico c a Pisconeurologista o Autismo...só por Deus mesmo. Minha filha hj dorme muito, só sob efeito de remédio e se enclausura quase só em casa. Também deu síndrome do pânico e assim está. Se tiverem algo a nos ajudar, ficamos agradecidos.
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