quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

TDAH - sintomas

Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade

A Síndrome do Déficit de Atenção (S.D.A.), como é chamada atualmente, já foi denominada, em meados de 1947, de Lesão Cerebral Mínima, e posteriormente, em 1962, de Disfunção Cerebral Mínima e Hiperatividade. Após estudos, a Associação Psiquiátrica Americana, segundo Christiane Araújo Angelotti (1996), propôs uma nova denominação em 1980, utilizando o termo Síndrome do Déficit de Atenção. A adoção desse termo ocorreu para "englobar tanto a hiperatividade quanto outros sintomas e, também, por não se tratar de uma disfunção propriamente dita e sim uma falta de maturação do Sistema Nervoso Central que tende a amenizar com o passar dos anos", (Angelotti, 1996).

A S.D.A. pode ser entendida como uma alteração neurológica, destacando "a imaturidade neurológica difusa e a perturbação quanto aos neurotransmissores químicos", (Angelotti, 1996). Os sintomas da S.D.A., entre outros englobam hiperatividade, incoordenação motora e falta de equilíbrio, distúrbios da fala, além dos distúrbios de comportamento.

A hiperatividade abarca uma atividade motora intensa incontrolável, além do excesso de atividade verbal e das idéias, fazendo com que a criança não consiga se concentrar, distraindo-se com facilidade. Devido à coordenação insatisfatória e à falta de equilíbrio, as crianças com S.D.A. costumam cair com freqüência, derrubar objetos ou esbarrar nas pessoas. Além disso, a criança com S.D.A. é percebida com alteração em sua sensibilidade, demorando a perceber alguma dor ou machucado quando se ferem, por vezes não identificando a ocorrência do ferimento.
Devido aos distúrbios da fala, a criança com S.D.A. demonstra atraso no desenvolvimento da linguagem, e posteriormente, gagueira. Distúrbios de comportamento também são observados e, por vezes, são agravados em virtude da rejeição social, pois essas crianças são estigmatizadas como desajeitadas e inquietas. Vale citar, ainda, como sintoma da S.D.A., os distúrbios de aprendizagem que costumam ocorrer devido à dificuldade de concentração (Angelotti, 1996).
Estudos comprovam que, além da falta de atenção, impulsividade, irritabilidade, intolerância e frustração são alguns sintomas de quem é portador de SDA e que acabam tendo maior tendência à depressão e uso de drogas e álcool.

A maioria são pessoas hiperativas, com dificuldade de aprendizagem, mesmo quando têm inteligência acima da média.
Um dos problemas mais graves a serem enfrentados é a discriminação de professores,colegas e até da família. Os pais, muitas vezes, criam um ambiente de tensão, ao exigirem que elas se comportem ou dêem respostas como as outras.
Tudo isso contribuiu para que as pessoas nessas condições tenham auto-estima baixa e passem a exigir atenção especial de pais e educadores pois elas nem conseguem ficarpor muito tempo paradas ou em silêncio.
Se é hiperativa, a pessoa com SDA sofre ainda com o aumento das suas reações emocionais e por não reconhecer seus limites, sendo que em ambiente estressante o problema tende a se agravar.
Outros sintomas: desorganização, esquecimento, falta de senso de horário, criatividade e inteligência mas com pouco rendimento, dificuldade de concentração, para seguir ordens ou direção, para aguardar sua vez em filas ou para participar de jogos, para ouvir os outros sem interromper e para não se distrair facilmente.
A SDA é um problema que atinge nada menos do que 1/3 da população mundial, segundo levantamento realizado recentemente por especialistas dos Estados Unidos.
No Brasil, onde a problemática não é diferente, já se sabe que pelo menos 10% da população infantil sofre com os sintomas mais graves dessa síndrome.
Segundo informações da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil essetranstorno afeta um grande número de crianças, comprometendo o desempenho escolar, dificultando as relações interpessoais e provocando baixa auto-estima.
A dificuldade em conviver com essa situação é provocada mais pela falta de informaçãoe de compreensão dos pais e educadores, pois a questão é entender como são essas pessoas e como elas se comportam.
A partir do diagnóstico, a solução torna-se possível com a adoção de medidas que incluem um novo direcionamento na sua educação, não apenas na escola, mas em casa e em outros ambientes, sempre procurando uma acomodação de acordo com as suas necessidades. Também é fundamental que esse trabalho educacional seja integrado, incluindo pais e professores, com uma grande dose de compreensão, determinação, perseverança e paciência.

A Fonoaudiologia e a Síndrome do Déficit de Atenção
Segundo estudiosos, a Síndrome do Déficit de Atenção (SDA) é decorrente de um conjunto de sinais e sintomas causados por uma imaturidade neurológica, na formação Reticular, localizada no tronco Cerebral.
Quando a criança não atinge a maturidade da Formação Reticular, no momento da velocidade ideal, desenvolve-se um quadro caracterizado por atraso de aquisição de linguagem, associado a distúrbios psicomotores ou de comportamento, que compromete as relações familiares e o aprendizado escolar.
O diagnóstico dessa síndrome é considerado complicado por certos neuropediatras e sem o mesmo, cabe ao Fonoaudiólogo lançar mãos de teorias e técnicas que julgar necessárias e úteis, que são, muitas vezes, exaustivas para se obter um resultado positivo no prognóstico do tratamento, ou até mesmo ir em busca de opções de  HYPERLINK "http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/a-fonoaudiologia-sindrome-deficit-atencao.htm" pesquisas que visam a elucidação de tais casos.
 Além das crianças serem desatentas, devido à incapacidade de selecionarem estímulos importantes, apresentam outras disfunções neurológicas:

• Formação Reticular: desatenção, hiperatividade, atraso na questão da fala e insensibilidade a dor. 
• Sistema Piramidal: sincinesias. 
• Cerebelo: distúrbios no equilíbrio. 
• Região Parietal: deficiente esquema corporal, dispraxias. 
• Sistema Circulatório: taquilalia, trocas e supressões de fonemas. 
Devido à associação de todas essas imaturidades é compreensível que a criança tenha dificuldades escolares. 

O tratamento é medicamentoso e através de exercícios especiais destinados aos distúrbios que podem ser encontrados. A equipe multidisciplinar, como a fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicomotricidade, ludoterapia, psiquiatria e neuropediatria, trabalha em conjunto.
No ambiente escolar é necessário aplicar técnicas  HYPERLINK "http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/a-fonoaudiologia-sindrome-deficit-atencao.htm" pedagógicas especializadas, em classes adaptadas com menor número de  HYPERLINK "http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/a-fonoaudiologia-sindrome-deficit-atencao.htm" alunos e que realizem estímulos em menores quantidades, devido o grau de dificuldade apresentado pelo portador da SDA.
A hiperatividade é o sintoma que mais chama a atenção de todos, porém é importante destacar que nem todos os portadores da síndrome são hiperativos, o que acontece é que pode acontecer de ser mais distraído ou até mesmo mais agitado.
 É importante fazer essa diferenciação para não rotular uma criança que apresente tais comportamentos como portador da SDA. O fonoaudiólogo irá trabalhar, principalmente, as anormalidades motoras e de sensibilidade.
Por Elen Cristine M. Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e  HYPERLINK "http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/a-fonoaudiologia-sindrome-deficit-atencao.htm" Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Sintomas relacionados à desatenção
a) A criança tem pouca atenção, e com freqüência comete erros em trabalhos escolares e provas por puro descuido. Examinando a prova que ela mesma fez, a criança é capaz de apontar os próprios erros e até se aborrecer por ter cometido erros tão tolos. Ou a professora se espantar com os erros cometidos em matéria que a criança comprovadamente conhece.
b) Nas aulas é comum perder a atenção no que o professor está falando, e ficar pensando em coisas bem distantes das aulas. Costuma dizer que "voa" ou "viaja" nas aulas. Essa mesma perda constante de concentração é que dificulta a leitura de um livro recomendado pela escola. Com freqüência precisa voltar a ler do início da página pois é como se tivesse dado um branco no momento em que estava lendo um trecho.
c) Tem grande dificuldade de fazer os deveres de casa sozinha, porque se distrai a todo instante, interrompe, leva muito tempo, fazendo desses momentos verdadeiras batalhas entre mãe e filho.
d) Outras vezes quando está fazendo algo que é do seu interesse, como ver TV, jogar videogame, etc., é capaz de ficar tão concentrada que parece não escutar se é chamada. Isso quer dizer que a criança com Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade é capaz de ficar hiper-concentrada (se estiver interessada) ou então ficar desconcentrada (quando não tiver tanto interesse).
e) É facilmente distraída daquilo que está fazendo. Por exemplo, basta que alguém chame seu nome ou que ocorra um ruído diferente para se perca quase completamente da tarefa que estavam realizando, em especial se era uma leitura ou aula.
f) É em geral muito desorganizada com seus pertences e na maneira com tenta fazer as coisas. Por isso está freqüentemente perdendo objetos, como lápis, livros, etc.
g) Algumas crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade têm grande dificuldade em dar a partida para realizar qualquer coisa, parecem lentas, sem energia. Já outras começam as coisas rapidamente, mas também logo abandonam o que começaram para fazer uma segunda atividade, que por sua vez dificilmente será completada.
h) Quando se pede a uma criança com Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade que efetue 2 ou 3 tarefas ao mesmo tempo, ou que transmita um recado, com maior freqüência haverá esquecimento das tarefas solicitadas.
RESUMINDO....
Não prestar atenção a detalhes;
ter dificuldade para concentrar-se;
não prestar atenção ao que lhe é dito;
ter dificuldade em seguir regras e instruções;
desvia a atenção com outras atividades;
não terminar o que começa;
ser desorganizado;
evitar atividades que exijam um esforço mental continuado;
perder coisas importantes;
distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está fazendo;
esquecer compromissos e tarefas;
problemas financeiros;
tarefas complexas se tornam entediantes e ficam esquecidas;
dificuldade em fazer planejamento de curto ou de longo prazo.

Sinais de hiperatividade e impulsividade:
a) É muito ativa, inquieta, tem dificuldade de ficar sentada na sala de aula, ou numa missa. Quando é forçada a ficar sentada, fica se revirando na cadeira o tempo todo.
b) Fala muito, é barulhenta, a ponto de perturbar a classe e ser freqüentemente advertida pelas professoras.
c) Não consegue esperar sua vez, seja em jogos, filas, etc. Fala quando não deve, interrompe as pessoas, responde sem ouvir a pergunta por inteiro. Muitas vezes revela falta de tato, dizendo coisas inadequadas, que saem de supetão.
d) Algumas têm pouca noção de perigo, por isso sobem em locais perigosos, se machucam com freqüência.
e) Costumam ser estabanadas, derrubando os objetos por onde passam.
f) Tem baixa tolerância à frustração. Insistentes, não suportam uma resposta negativa.
Como se apresenta um adolescente com Déficit de Atenção ?
As características do adolescente com Déficit de Atenção são semelhantes às das crianças com o mesmo problema, apenas com diferenças decorrentes do próprio amadurecimento, da faixa de vida. Vejamos apenas algumas particularidades:
a) Tem dificuldade de ficar concentrado nas aulas, em leituras, em especial se não for do seu interesse. Certamente que qualquer pessoa se não tiver interesse vai ter maior dificuldade de atenção, só que na pessoa com Hiperatividade isso é bem mais acentuado.
b) Tem dificuldade em completar tarefas. Alguns desses adolescentes iniciam várias atividades, mas completam poucas.
c) Habitualmente é desorganizado, esquece compromissos, trabalhos, ou então não sabe onde guardou chaves, óculos, livros, etc.
d) Costuma fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas dificilmente completa alguma.
e) É impaciente e inquieto, mas não tanto hiperativo como quando era criança.
f) Dirige motos ou carros de forma perigosa, expondo-se freqüentemente a acidentes.
g) Faz uso de álcool ou drogas. Em geral os adolescentes com Déficit de Atenção procuram as drogas porque se sentem passageiramente melhor sob o efeito delas, ou seja, a droga é uma forma de automedicação, embora inadequada.
E um adulto com Hiperatividade que outras particularidades apresenta?
Os traços são semelhantes aos da criança e do adolescente, com as modificações próprias da idade. Vejamos apenas algumas particularidades:
a) É desatento, desconcentrado, e facilmente distraído. Alguns desses adultos jamais conseguiram ler um livro inteiro. Outros até conseguem, mas só quando o assunto é de muito interesse.
b) É pouco persistente no que faz, tendo dificuldade em completar suas tarefas.
c) Seu estilo de vida é desorganizado, esquece de pagar contas em dia, sua mesa de trabalho é caótica, esquece compromissos. Sente-se confuso quando tem muitas coisas a fazer, não conseguindo estabelecer prioridades.
d) Atrasa-se com muita freqüência.
e) É inquieto, tem dificuldade em parar, e às vezes quando está em férias procura mais coisas para fazer.
f) Fala muito, monopoliza as conversas. Nem sempre é bom ouvinte.
g) Impaciente, toma decisões precipitadas, e muitas vezes se arrepende logo em seguida. Impulsivo também para dirigir. Muda freqüentemente de trabalho, relacionamentos ou residência.
h) É muito emotivo, tem freqüentes oscilações do humor, e se irrita com facilidade.
i) No trabalho tem um rendimento abaixo do que seria capaz.

Para se diagnosticar um caso de TDAH é necessário que o  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo" \o "Indivíduo" indivíduo em questão apresente pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou seis dos sintomas de hiperatividade; além disso os sintomas devem manifestar-se em pelo menos dois ambientes diferentes e por um período superior a seis meses. Pessoas com TDAH tem problemas para fixar sua atenção em coisas por mais tempo do que outras, interessantemente, crianças com TDAH não tem problemas para filtrar informações. Elas parecem prestar atenção às mesmas coisas que as crianças que não apresentam o TDAH prestariam. Crianças com TDAH se sentem chateadas ou perdem o interesse por seu trabalho mais rapidamente que outras crianças, parecem atraídas pelos aspectos mais recompensadores, divertidos e reforçativos em qualquer situação, essas crianças também tendem a optar por fazer pequenos trabalhos no presente momento em troca de uma recompensa menor, embora mais imediata, ao invés de trabalhar mais por uma recompensa maior disponível apenas adiante. Na realidade, reduzir a estimulação torna ainda mais difícil para uma criança com TDAH manter a atenção. Apresentam também dificuldades em controlar impulsos. Os problemas de atenção e de controle de impulsos também se manifestam nos atalhos que essas crianças utilizam, em seu trabalho. Elas aplicam menor quantidade de esforços e despendem menor quantidade de tempo para

Quem pode diagnosticar TDAH?
O diagnóstico de TDAH é fundamentalmente clínico, realizado por profissional que conheça profundamente o assunto, que necessariamente deve descartar outras doenças e transtornos, para então indicar o melhor tratamento. O termo hiperatividade tem sido popularizado e muitas crianças rotuladas erroneamente. É preciso cuidado ao se caracterizar uma criança como portadora de TDAH. Somente um médico (preferencialmente psiquiatra) psicólogo especializado ou terapeuta ocupacional podem confirmar a suspeita de outros profissionais de áreas afins, como fonoaudiólogos, educadores ou psicopedagogos, que devem encaminhar a criança para o devido diagnóstico. Existem testes e questionários, como o site da psicóloga Cleide Heloisa Partel, especialista em TDAH, que auxiliam o diagnóstico clínico. Hoje já se sabe que a área do  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro" \o "Cérebro" cérebro envolvida nesse processo é a região orbital frontal (parte da frente do cérebro) responsável pela  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Inibi%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1" \o "Inibição (página não existe)" inibição do comportamento, pela  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Aten%C3%A7%C3%A3o_sustentada&action=edit&redlink=1" \o "Atenção sustentada (página não existe)" atenção sustentada, pelo autocontrole e pelo planejamento para o futuro. Entretanto, é importante frisar que o cérebro deve ser visto como um órgão cujas partes apresentam grande interligação, fazendo com que outras áreas que possuam conexão com a região frontal possam não estar funcionando adequadamente, levando aos sintomas semelhantes aos de TDAH. Os  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissores" \o "Neurotransmissores" neurotransmissores que parecem estar deficitários em quantidade ou funcionamento, em indivíduos com TDAH, são basicamente a  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dopamina" \o "Dopamina" dopamina e a  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Noradrenalina" \o "Noradrenalina" noradrenalina, que precisam ser estimuladas através de medicações.
Algumas pessoas precisam tomar estimulantes como forma de minorar os  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sintoma" \o "Sintoma" sintomas de déficit de atenção/hiperatividade, entretanto nem todas respondem positivamente ao tratamento. É importante que seja avaliada criteriosamente a utilização de medicamentos em função dos  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeitos_colaterais" \o "Efeitos colaterais" efeitos colaterais que os mesmos possuem. Em alguns casos, não apresentam nenhuma melhora significativa, não se justificando o uso dos mesmos. A duração da administração de um medicamento também é decorrente das respostas dadas ao uso e de cada caso em si.
Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade nas interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo ou de oposição desafiante nas crianças, o que pode ser denomiado de Hiperatividade de fundo social, diferente de TDAH.
Causas
As pesquisas têm apresentado como possíveis causas de TDAH a hereditariedade, problemas durante a gravidez ou no parto, exposição a determinadas substâncias ( HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Chumbo" \o "Chumbo" chumbo) ou problemas familiares como: um funcionamento familiar caótico, alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução, famílias com baixo nível socio-econômico, ou famílias com apenas um dos pais. Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade nas interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo ou de oposição desafiante nas crianças. Segundo Goldstein, alguns fatores podem propiciar o aparecimento do TDAH quando em condições favoráveis, por isso as causas do TDAH são de uma vulnerabilidade herdada ao transtorno que vai se manifestar de acordo com a presença de desencadeadores ambientais. A  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ansiedade" \o "Ansiedade" ansiedade, frustração,  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_nervosa" \o "Depressão nervosa" depressão ou criação imprópria podem levar ao comportamento hiperativo.

Uma questão prática muito importante é que com muita freqüência ao Transtorno de Hiperatividade se associam outros transtornos (a isso se denomina comorbidade).
Uma característica marcante do Transtorno do Déficit de Atenção é sua alta taxa de comorbidade. Em crianças, calcula-se que mais da metade dos casos ocorrem acompanhados de outros transtornos. Em adultos, estima-se que esse índice seja ainda maior.
Na infância, as condições comórbidas mais comuns são: transtornos específicos do aprendizado, transtornos do comportamento, transtornos ansiosos, transtornos depressivos, e tiques.
Em adolescentes, além desses transtornos citados, surge o abuso de drogas.
Em adultos são também comuns os transtornos ansiosos, os transtornos depressivos, o abuso de drogas (incluindo o álcool e tranqüilizantes), transtornos do apetite e do sono.

No que se refere às formas de tratamento da S.D.A., Christiane Araújo Angelotti (1996) indica a associação do tratamento medicamentoso à terapia interdisciplinar com psicólogos, fonoaudiólogos, psicomotristas, entre outros. Angelotti revela ainda que a terapia não medicamentosa precisa ter como objetivo o desenvolvimento da atenção e concentração da criança. Para que esse objetivo seja alcançado é necessário que o terapeuta tenha alguns cuidados como: a quantidade de estímulos presentes na sala de terapia, o número de estímulos apresentados para a criança, o interesse dela na atividade proposta e o tempo de duração da terapia.
Por fim, cabe enfatizar a importância da intervenção dos pais junto à criança com S.D.A.. É preciso que os pais saibam lidar com seus filhos portadores de S.D.A. sem se tornarem displicentes ou autoritários demais. É bom lembrar, também, que nem toda criança que apresenta alguns dos sintomas revelados como comuns à S.D.A. seja portadora dessa síndrome. Outros fatores podem estar desencadeando comportamentos inadequados, como questões emocionais isoladas ou simplesmente falta de educação adequada dispensada pelos pais ou educadores.
Hoje sabe-se que pessoas como Steven Spielberg, Thomas Edson, Einstein, Leonardo da Vinci, Walt Disney, John Lennon, Louis Pasteur e tantos outros que se destacaram pela genialidade tinham SDA.

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