segunda-feira, 5 de março de 2012

IPad ajudando autistas

↪ Garoto com autismo consegue ter seu bar-mitzvah graças ao iPad
9 comentários postados
Atualizado: 05/03/2012 às 16:24
por
05/03/2012 às 15:27
Matthew, um menino autista de 13 anos que tem dificuldades para ler, escrever e falar frases completas, teve a possibilidade de realizar seu bar-mitzvah graças a um iPad. Através dele, Matthew conseguiu gravar os nomes de seus familiares, ajudando-o a se comunicar durante a cerimônia. E tem gente que não acha o iPad revolucionário…

http://macmagazine.com.br/2012/03/05/%E2%86%AA-garoto-com-autismo-consegue-ter-seu-bar-mitzvah-gracas-ao-ipad/

Para crianças com autismo, iPad é verdadeiramente mágico e revolucionário

13 comentários postados
Atualizado: 13/08/2010 às 16:37
por
13/08/2010 às 16:37
Destacado na página de notícias da Apple, um artigo da SF Weekly prendeu minha atenção do começo ao fim: ele fala da história de Leo Rosa, um garotinho com autismo, cuja família ganhou um iPad numa rifa da escola. Apesar de já terem experimentado o iPod touch, os Rosa não imaginavam que a tablet da Apple fosse muito mais que uma versão maior do PMP.
Leo Rosa brincando com iPadLeo Rosa brincando com iPad
“Depois de Leo passar cinco minutos com seu iPad”, conta Shannon Rosa, mãe de Leo, “percebi que quaisquer opiniões de que [o iPad] não passava de um iPod touch maior e mais frágil eram idióticas”. Com mais espaço para Leo interagir facilmente, dado que o garoto não tem coordenação motora fina bem desenvolvida, a tablet ofereceu justamente o que faltava no iPod para tornar-se um brinquedo atraente e fácil de usar.

Um app como Stories2Learn (US$14; 5,4MB; requer o iOS 3.1.2 ou superior), com o qual é possível criar histórias personalizadas com imagens e narração, por exemplo, facilita bastante o processo de aprendizagem para portadores de autismo. Abaixo, veja como funciona o aplicativo (demonstrado pela irmã de Leo, já que o garoto adora repetir exaustivamente as falas da história):
Parece pouco, mas para a família Rosa chega a ser quase um milagre (a ponto de Shannon dizer que pode chegar a “erguer um pequeno altar para Steve Jobs no canto da sala”) e muitos educadores vêm notando claros progressos entre crianças expostas ao iPad. Por enquanto os relatos são positivos, mas ainda não há estudos científicos comprovando a eficácia do gadget e sempre há a chance de Leo deixar a tablet de lado, depois de um tempo.
Chega a ser estranho como um gadget que não foi concebido com pessoas com dificuldades especiais em mente (apesar de contar com uma vasta gama de opções em acessibilidade) pode ser mais acessível e apresentar resultados mais otimistas que máquinas de US$5 mil criadas com o autismo em foco. John Gruber tem uma opinião a respeito dos bons resultados que o iPad apresenta entre portadores desta síndrome: eliminar os intermediários na computação torna o uso de computadores bem mais acessível para pessoas com dificuldades de aprendizado. O que você faz na tela reage na tela — um detalhe, mas que faz uma diferença imensa.
Outro elemento importante, principalmente para as crianças que usam o iPad, é contado por Robert Hummel-Hudson, cuja filha Schuyler usa o Proloquo2Go (US$190; 222MB; requer o iOS 3.0 ou superior), um aplicativo de comunicação aumentada e alternativa (AAC), para expressar-se: “Ficou bastante claro que a Schuyler adora a forma como ela pode sair do mundo ‘típico’ (jogos, música, vídeos, etc.) para [AAC], e num aparelho que não anuncia que ela tem uma deficiência.”
Pelo visto, o iPad foi um daqueles #FAILs clássicos da história humana: ele errou a Lua, mas acertou uma estrela.

Vídeo: para algumas crianças com deficiências, o iPad é, de fato, mágico

9 comentários postados
Atualizado: 01/11/2010 às 18:10
por
01/11/2010 às 18:10
A história pode soar repetitiva, afinal de contas não é a primeira vez que falamos de algo do tipo aqui, mas reiteradamente ficamos perplexos como a tecnologia pode servir a funções inesperadas. Pelo menos é o que eu acho: duvido muito que os engenheiros e designers da Apple tenham feito o iPad pensando no quanto ele seria útil para crianças com deficiências motoras.
Apesar disso, histórias como a de Owen Cain, contada pelo New York Times, se repetem:
Reclamações sobre o uso de Flash, para o New York Times.
Portador de uma deficiência motora grave, o garotinho depende de ajuda para tudo. Entretanto, com um iPad, ele foi capaz de ler um livro (Alice for iPad) sozinho pela primeira vez, virando as páginas virtuais apenas com o mais tênue dos movimentos de sua mão. Usando um app como o Proloquo2Go, ele pode comunicar ideias com apenas um toque — mas foi o teclado virtual que permitiu a ele expressar um desejo próprio, não contido nesse app: “Eu quero ser o Han Solo no Halloween”, escreveu o pequeno geek. :-)
Nessas horas, quem se importa com uma porta USB a mais, saída HDMI ou acesso irrestrito ao sistema de arquivos do iOS? Só é uma pena que seguradoras ainda não financiam a aquisição de gadgets “comuns” (que não tenham finalidade especificamente médica), mesmo quando seu uso é prescrito por um profissional da saúde e eles custem muito menos que um aparelho criado especificamente para portadores de necessidades especiais

<iframe width="480" height="373" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" id="nyt_video_player" title="New York Times Video - Embed Player" src="http://graphics8.nytimes.com/bcvideo/1.0/iframe/embed.html?videoId=1248069258198&playerType=embed"></iframe>

Mais uma história de superação envolvendo crianças com necessidades especiais e o iPad

5 comentários postados
Atualizado: 27/12/2010 às 18:52
por
27/12/2010 às 16:36
Victor PaucaO iPad tem se mostrado uma ferramenta fabulosa na vida de crianças com necessidades especiais, como já ficou claro pelas histórias de Leo Rosa e Owen Cain, que já comentamos aqui. Aqui está mais uma, contada pelo Huffington Post: Victor Pauca, portador da síndrome de Pitt Hopkins, ganhou neste Natal um app de iPad que seu próprio pai, Paul, criou para ajudá-lo a se comunicar.
O aplicativo, chamado VerbalVictor, é uma ferramenta como o Proloquo2Go [US$190; 266MB]: ele usa sua interface para mostrar botões que acionam falas. Só que, por ter sido desenvolvido com uma das turmas em que o pai de Victor leciona na Universidade de Wake Forest e ter seu vocabulário gravado pelo próprio usuário, o VerbalVictor vai custar apenas US$10, quando for posto à venda em janeiro.
Somando o preço de um iPad ao de um app específico para comunicação assistida (mesmo alguns dos mais caros), o custo ainda sai apenas uma fração do investimento necessário em equipamentos criados única e especificamente para essa função. Por isso, é muito bom ver mais um aplicativo chegando para a seção de educação especial da App Store (sim, ela existe), especialmente conhecendo a história por trás da criação dele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário