TDAH - Dicas da Marina Almeida
A
prevalência do transtorno de hiperatividade e déficit de atenção (THDA)
deveriam ser facilmente conhecidos, porque, quando um transtorno é
comum em medicina, seu diagnóstico em geral é feito prontamente e, em
conseqüência, sua prevalência é de fácil detecção. Entretanto, isso não
ocorre com o THDA. Um ponto importante a ser lembrado
é que esse transtorno, apesar de comum, tem sua prevalência em função
de precisão diagnóstica. Na literatura, o THDA é freqüentemente descrito
de maneira não objetiva quanto à sua delimitação e ao uso de critérios
para se fazer o diagnóstico, influenciando os dados de prevalência.
Na última década grandes avanços foram obtidos nessa área. O quadro
clínico está melhor definido. As co-morbidades têm sido mais detalhadas.
Vários fatores etiológicos têm sido mais investigados, particularmente
na área biológica, como anormalidades nos circuitos sub
córtico-frontais. As pesquisas genéricas, embora não tenham encontrado
genes definitivos na etiologia desse transtorno, apresentam
investigações promissoras. Também fatores de riscos ambientais têm sido
pesquisados e associados à fragilidade genética....
ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA FAMÍLIA E ESCOLA
Estrutura da casa e sala de aula:
· Estabelecer uma rotina diária clara, com períodos de descanso definidos;
· Ambiente escolar previsível e organizado ajuda a criança a manter o controle emocional;
· As regras e expectativas do professor e da escola para o grupo devem ser claramente definidas;
· Usar esforços visuais e auditivos para definir e manter essas
regras e expectativas, como calendários, cartazes e músicas. As
instruções e orientações devem ser dadas de forma direta, clara e curta;
· Estabelecer conseqüências razoáveis e realistas para o
não-cumprimento de tarefas e das regras combinadas, que devem ser
compreendidas por todos;
· Aplicá-las com consistência e bom senso;
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50 DICAS PARA ADMINISTRAR O DÉFICIT DE ATENÇÃO CONCENTRAÇÃO
Os professores sabem o que muitos profissionais não sabem: não existe
apenas uma única síndrome de Déficit de Atenção (DA), mas muitas; que DA
raramente ocorre de uma forma "pura", mas, ao contrário, normalmente
apresenta-se ligada a muitos outros problemas como dificuldade de
aprendizado ou mal humor ; que DA muda conforme o clima, é inconstante
e imprevisível; e que o tratamento para DA, a respeito de ser
claramente esclarecido em vários livros, representa uma dura missão de
trabalho e devoção.
Não há uma solução fácil para administrar
DA na sala de aula ou em casa. Depois de tudo é feito, a eficácia de
qualquer tratamento deste problema na escola depende do conhecimento e
da persistência da escola e do professor.
Aqui apresentamos algumas
dicas para o trato de crianças com DA na escola. As sugestões a seguir
visam o professor na sala de aula para crianças de qualquer idade.
Algumas sugestões vão ser evidentemente mais adequadas às crianças
menores, outras às mais velhas, mas, em termos de estrutura, educação e
encorajamento, são pertinentes a qualquer um.
01 - Antes de
tudo, tenha certeza de que o que você está lidando é DA. Definitivamente
não é tarefa dos professores diagnosticarem a DA, mas você pode e deve
questionar. Especificamente tenha certeza de alguém tenha testado a
audição e a visão da criança recentemente e tenha certeza também de que
outros problemas médicos tenham sido resolvidos. Tenha certeza de que
uma avaliação adequada foi feita. Continue questionando até que se sinta
convencido. A responsabilidade disso tudo é dos pais e não dos
professores, mas o professor pode contribuir para o processo.
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Inclusão Brasil - Consultório de Psicologia e Psicanálise
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