sábado, 18 de junho de 2011

Causas ainda não foram descobertas

As causas deste transtorno de desenvolvimento ainda não foram descobertas

Facilmente confundido com deficiência mental, o autismo é um transtorno do desenvolvimento que geralmente está associado a outras deficiências. As causas ainda não foram descobertas, mas, ao contrário do que se imagina, é possível evitá-lo. Abaixo, destacamos alguns dos principais aspectos que envolvem o tema. Confira.

O que é
A palavra "autismo", atualmente pode ser associada a diversas síndromes, o que aumenta a possibilidade do autista ser considerado portador de deficiência mental. É, na verdade, um transtorno do desenvolvimento e quem o possui apresenta, em muitos quadros, quociente de inteligência (QI) abaixo da média. É um transtorno sem fronteiras geográficas e sociais, ou seja, ocorre no mundo inteiro e em todas as classes sociais e econômicas.

Causa
Embora haja grupos de estudos e pesquisas no mundo inteiro, ainda não foi detectada a causa do autismo.

Como reconhecer
Os sintomas variam amplamente e manifestam-se de diversas formas, variando do mais leve ao mais alto comprometimento. Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar alguns critérios de comportamento para diagnosticar o autismo. Atualmente há duas publicações que descrevem os sintomas que levam ao diagnóstico da pessoa autista. Uma é o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM-IV), da Associação Psiquiátrica Americana ; e a outra é a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), publicada pela Organização Mundial de Saúde.

Conheça como se manifesta o autismo:
Marcante lesão na interação social, manifestada por:

- Diminuição no uso de comportamentos não-verbais como contato ocular (evita olhar nos olhos do interlocutor), expressão facial, postura corporal e gestos para interagir socialmente.
- Dificuldade em desenvolver relações de companheirismo apropriadas.
- Ausência de procura espontânea em dividir satisfações, interesses ou realizações com outras pessoas.
- Falta de reciprocidade social ou emocional (indiferença).
Marcante lesão na comunicação, manifestada por:
- Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral, sem ocorrência de tentativas espontâneas de compensação através de modos alternativos de comunicação, como gestos ou mímicas.
- Em pessoas com fala normal, diminuição da habilidade de iniciar ou manter uma conversa com outras pessoas.
- Ausência de ações variadas de imitação social apropriadas para o nível de desenvolvimento.
- Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, manifestados por:
- Obsessão por atitudes ou objetos específicos.
- Fidelidade aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos.
- Hábitos motores repetitivos, por exemplo, agitação ou torção das mãos ou dedos e repetidos movimentos corporais.


Outras formas de reconhecer o autismo:


- Resistência ao aprendizado - Ausência de noção de perigo - Indicação de necessidades com gestos - Resistência ao contato físico e a afetividade - Hiperatividade física - Comptamentos agressivo e destrutivo
Atenção: Esses sintomas individuais não configuram o autismo. A combinação de vários é que pode levar ao seu diagnóstico. Um especialista deve sempre ser consultado para orientação e esclarecimento.

Tratamento
Não há cura para o autismo. A pessoa autista pode ser tratada e desenvolver suas habilidades de uma forma mais intensiva do que outra pessoa que não apresente o mesmo quadro e, então, assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento. Porém, sempre existirá dificuldade nas áreas atingidas pelo autismo, como comunicação e interação social.
O autista pode desenvolver comunicação verbal, integração social, alfabetização e outras habilidades, dependendo de seu grau de comprometimento e da intensidade e adequação do tratamento que, em geral, é realizado por equipe multidisciplinar nas áreas de Fonoaudiologia, Psicologia, Educação Física, Musicoterapia, Psicopedagogia e outras.

AMA: esforço pela integração do autista

Há, no Brasil, várias entidades que se preocupam com a causa do autista. A mais conhecida e pioneira é a Associação de Amigos do Autista (AMA), criada em 1983 por pais de pessoas com autismo.

A AMA utiliza o Método Treatment and Education for Autistic and Related Communication Handicapped Children (Teacch). A coordenadora pedagógica da AMA, Marli Bonamimi Marques, afirma que esse método visa revelar o potencial, habilidades, interesses e áreas de comprometimento do autista. A partir disso, é desenvolvido ensino individualizado construído sobre os pontos fortes, buscando alcançar vida digna e independente.

A AMA atende atualmente a 43 crianças e adolescentes. A construção de um centro de reabilitação foi iniciada em agosto deste ano. A entidade espera oferecer 96 novas vagas, no início do ano 2000. Conta atualmente com 450 associados, além da solidariedade de artistas como Antônio Fagundes, que não possui filho autista, mas sempre se disponibiliza gratuitamente para apoiar a entidade. Mais informações sobre a AMA podem ser obtidas pelos telefones (11) 3272.8822 e 270.2363.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/estudos-mensais/(estudo)-autismo-na-visao-espirita/#ixzz1PbG0jbFt

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