terça-feira, 23 de agosto de 2011

Abordagens para o comportamento

Abordagens para o comportamento

 Há vários motivos para os autistas terem problemas de comportamento. O ambiente que estão pode influenciar o seu comportamento, a interação sensorial, alimentação (alergia a glúten e outros produtos), a dificuldade em comunicação, etc. Por isso, ao adotar uma abordagem deve-se levar em conta estas dificuldades que podem agravar a situação. Muitos pais e profissionais relatam uma melhora no comportamento do autista com a introdução de dieta, enzima, outros métodos não-convencionai. Contudo, antes de começar uma estratégia tente compreender o porquê do problema, a causa do comportamento. Uma Análise Funcional pode ajudar a obter as informações necessárias para compreender o que está causando este comportamento. Também se deve analisar:
O problema comportamental serve a que propósito.
Há necessidade de ensinar uma habilidade alternativa para servir a este propósito (substituir a causa).
Examine e, se necessário, modifique o antecedente e ambiente.

Vamos citar algumas estratégias para abordar o comportamento. O que funciona com sucesso a uma pessoa pode não funcionar a outra. Alguns desses métodos são usados por Cindy Kelly e mencionados em seu site  HYPERLINK "http://www.enzymestory.com/" www.enzymestory.com. Cindy é uma professora de Educação Especial Norte Americana que no momento se dedica aos dois filhos, um deles com Síndrome de Asperger. Estes métodos funcionaram melhor depois que o seu filho começou a tomar enzima: ele se sentiu bem, ouvia melhor e passou a ter um comportamento melhor. Agradeço Cindy Kelly por autorizar a tradução dos seus métodos no nosso site.  

Time In ( De Cindy Kelly) “Oferecer o Tempo”
Esta foi a primeira estratégia de comportamento que usei e vi resultados antes de introduzir o tratamento com enzima ao meu filho. Eu já tinha tentado várias outras alternativas sem sucesso. Ataques de fúrias, birras eram a nossa maneira de viver, com algumas interrupções aqui e ali. Dr. Edward Christophersen psicólogo infantil do Children´s Mercy Hospital em Kansas City, Missouri, me ensinou este método de castigo.
Este método é diferente do “Time Out” castigo e usado para as crianças com as quais o castigo convencional não funciona. Para começar ofereça bastante “Time In” para diferenciar do castigo. O “Time In” seria o seu tempo, sua atenção e, para assegurar o “Time in”, toque a criança muitas vezes por dia, um simples toque rápido ou passar a mão no ombro que deve durar um ou 2 segundos para não distrair a criança do que está fazendo. Quando a criança aprensertar problemas no comportamento como birra, você deve dizer “Castigo” junto com a palavra que represente o que esta fazendo errado e ignorar a criança completamente até ele parar este tipo de comportamento. Ao acabar este comportamento introduza o “Time In” (aproxime-se, toque a criança na cabeça, demonstre aprovação). Outro exemplo: se a criança está falando coisas feias você aponta para um brinquedo e diga: “Castigo palavras feias” e remove o brinquedo e ignore por alguns segundos. O Doutor Christophersen´s insistiu “ Você não acrescenta “Time Out” castigo, Você tira “Time In” o seu tempo” A idéia não é dar um castigo, mas introduzir o “Time In” o seu tempo de uma maneira diferente de um castigo, sem precisar levar a criança a um lugar.
Algumas crianças podem levar alguns dias para responder a este método. O importante ao tentar usá-lo é ignorar a criança completamente (não demonstre nervoso, não fale com a criança, aja como se ela não existisse, não importa quanto tempo leve. Não vá para outra sala fique no mesmo ambiente, mas ignore-a completamente). Muitos pais vêem uma melhora no comportamento usando este método. Vi uma melhora imediata com o meu filho:
Primeiro introduza 100 toques ao dia para assegurar o “Time In”.
Ao ver o seu filho se comportando bem o elogie por isso.
Fale “castigo” e a palavra que representa o problema assim que acontecer.
Ignore assim que acontecer o comportamento
Assim que acabar o comportamento introduza o “Time In”

Timer (De Cindy Kelly) “Marcar a hora”
Usar um Timer ou despertador para estabelecer o tempo que passará fazendo uma atividade. Pode-se usar o Timer regular ou o Timer com ajuda visual. Eu uso um despertador digital, pois o meu filho compreende as horas.  Exemplo: Coloque um Timer por 30 minutos para usar o computador. Primeiro avise o comportamento correto como “você pode brincar no computador por 30 minutos quando o Timer tocar você deve parar”. Depois diga as conseqüências se ele não parar quando o Timer tocar (por exemplo: vai perder alguns minutos do computador amanhã).
Para algumas crianças será necessário colocar o Timer para tocar em 25 minutos e quando tocar será um aviso que faltam 5 minutos (regule o Timer para tocar em 5 minutos). Um outro exemplo de usar o Timer é para se preparar para dormir. Coloque o Timer por 10 minutos e se tiver colocado o pijama nestes 10 minutos poderá ouvir duas historias antes de dormir. Se não tiver trocado o pijama não terá historias. Cuidado com as crianças que tentam mudar o Timer. Estas devem perder no outro dia os minutos que tentaram aumentar.

PECS ( Andrea Simon)
Comecei a adotar quando o meu filho tinha três anos de idade um roteiro de castigo usando o PECS. Foi sugerido pela professora de educação especial dele. Com estas abordagens o meu filho começou a compreender limites e conseqüências.



O método é simples eu usava para os comportamentos como fugir de mim (especialmente em lugares públicos), bater a cabeça (sei diferenciar quando ele bate por birra ou problemas sensoriais e alimentação), cuspir, bater nos outros. Usávamos uma cartela com três fotos e, de cada lado delas, os números 1, 2, 3 e a foto do PECS que representa ficar de castigo. Quando ele cuspia eu pegava a mão dele e juntos tirávamos a foto do PECS que representava o cuspir e colocávamos no numero 1. Se corresse de mim fazíamos o mesmo processo e colocávamos no numero 2. Se batesse em alguém fazíamos o mesmo processo e colocávamos no numero 3. Com isso ele receberia o castigo que é sentar-se ao meu lado ou em um lugar que eu determino como cadeira ou sofá. A instrução que recebi da professora foi de dar o castigo correspondente com a idade: com três anos deveria ficar 3 minutos. O meu filho eu deixo por 1 minuto, mais do que isso é muito para ele e perderia o objetivo que seria eu colocá-lo de castigo e ele só sair quando eu determinar e não quando ele quiser. Este sistema foi muito eficaz e usamos de vez em quando na escola. Agora, em casa estamos usando o sistema de fichas que reforça o comportamento positivo e é mais apropriado para ele neste momento.

Toots ( time-out-on-the-spot) “Castigo na Hora”
Muitas pessoas quando se fala em castigo pensam que é necessário remover a criança e colocá-la em um outro lugar. Mas podemos usar outras maneiras de castigo sem remover a criança. Uma delas é o “Toots” (castigo na hora) que envolve o mínimo possível de ação, mas pode ser bem afetivo, especialmente com pessoas que tem desenvolvimento Young.
Castigo na hora é um pequeno castigo aplicado por alguns segundos. Aplica-se sem remover a pessoa do lugar. Exemplo: A professora de Rachel (Veja minha historia) usava este método com ela. Uma vez Rachel começou a jogar brinquedos em mim. A professora falou “Rachel não jogue brinquedos castigo” e Rachel, já acostumada a este método, sentou-se no chão e a professora contou até dez, bem devagar. Este foi o castigo. Ela se desculpou por ter jogado brinquedos e juntou os brinquedos do chão. Este castigo pode ser dado em qualquer lugar, pode ser sentar-se no chão, abaixar a cabeça na mesa, qualquer coisa simples.

Refeição (De Cindy Kelly)
Em algumas circunstâncias é possível que uma criança com uma grande dificuldade sensorial possa evitar se alimentar por algum tempo. Se este for o problema será melhor consultar um especialista e procurar estratégias para encontrar a melhor solução.
Nossa dificuldade com alimentação melhorou muito com a ajuda do Doutor Christophersen. Começamos a dar simples escolhas. Eu faço os pratos e coloco uma quantidade razoável e digo, “Aqui está a sua refeição. Você pode pedir mais. Se não comer esta comida não terá outra até a próxima refeição”. Eu nunca forço os meus filhos a comer toda a comida, mas se escolheram não se alimentar terão que esperar a próxima refeição. Eu não faço uma alimentação diferente para cada um da família, é comum para todos. Somente com frutas e verduras temos algumas variedades na hora da alimentação.

Outras idéias para ajudar na hora da refeição:

Há alimentos que não gostamos e outros que adoramos. Isto é normal. O que não é normal é somente comer um tipo de alimento como pão e leite. Insista em introduzir novos alimentos se esse for o caso.
Mantenha um roteiro para as horas das refeições (café da manhã, almoço, jantar, merendas) siga o horário e não deixe comer fora de hora.
Mantenha um lugar apropriado para as refeições como na mesa da cozinha e não no quarto vendo TV.
Se o comportamento da criança não for apropriado, como jogar comida, tire-a da mesa e diga que a hora da refeição acabou para ela. Com isso ela aprenderá que não é permitido este comportamento.
Mantenha sempre uma alimentação balanceada.
Ofereça porção pequena em um prato não tão grande. Desta maneira a criança pode ver resultados.
Mude sempre a alimentação. Ofereça escolhas diferentes.
Preste atenção na postura na hora da alimentação: se está confortável, a altura está boa.
Escolha um horário do dia para experimentar alimentos novos. Como na hora da merenda ofereça uma fruta diferente ou vegetais.
Exercícios para a estimulação oral podem ajudar crianças com dificuldades sensoriais
    
Fotos com Imã (De Cindy Kelly)
Um roteiro com fotos pode ajudar a crianças que não lê e a que lê também. Eu colei imãs atrás de fotos (PECS) plastificadas e coloquei na porta do refrigerador. Usamos fotos como TV, computador, vídeo game para ajudar a controlar o tempo de uso. Faço como um cartão escrito em baixo 30 minutos. Quando eles fizeram por merecer eles podem me dar este cartão e usar os 30 minutos escolhidos para TV, computador, vídeo game. Coloco a foto de cada criança e quando ganham as fotos com os prêmios (TV,computador, etc.) coloco embaixo da sua foto assim eles podem ver quem ganhou. Um exemplo: Eles ganham duas fotos por dia por terem arrumado o quarto. Também ajuda a acabar o argumento sobre TV, computador e etc.

Quadro Negro ( De Cindy Kelly)
Uso um quadro negro (ou qualquer coisa parecida) na porta do meu refrigerador onde eu escrevo quaisquer problemas que tivemos durante o dia a dia. Um exemplo: Eu me vejo negociando o tempo no computador muitas vezes. Como os meus filhos estão crescendo (conseguem ler) eu quero mudar do sistema de fotos com imã. Comecei a escrever um roteiro da semana e os minutos apropriados para usar o computador em cada dia. É fácil apagar e mudar os horários se necessário. Se um das minhas crianças não cumprir o horário é fácil subtrair as horas do outro dia. Também estou usando para listar as tarefas do dia que as crianças devem cumprir.

Token System  “Sistema de ficha”
O sistema de fichas é um sistema em que o individuo ganha fichas por não apresentar um comportamento indesejado ou apresentar o comportamento desejado. Quando tiver uma determinada quantidade de fichas poderá trocar por objeto, alimento ou atividade que deseja. Pode-se usar para representar as fichas, dinheiro de brinquedo ou real, fichas, adesivos, símbolos, desenho ou outras coisas que se ache mais apropriada a seu estilo. O importante é que as fichas são um “elo” que, ao se desencadear, acarretará em receber a recompensa. Deve proporcionar uma representação visual de quanto o estudante realizou e quanto mais necessita antes de receber o reforço.  Esta abordagem é eficaz com pessoas que resistem a outras técnicas para trabalhar o comportamento, oferecendo uma motivação para o aprendizado. Este sistema pode ser usado para alcançar objetivos educacionais e comportamentais e os objetivos podem aumentar a habilidade de esperar por um reforço (objetos, alimentos, atividades), reforçando a noção do tempo mostrando o quanto ele tem que fazer antes de receber algo que ele realmente quer.


Começar o sistema de fichas (De Cindy Kelly):  

Eu uso uma corrente de plástico para representar as fichas. Coloco na geladeira e quando alcançar o chão recebe a recompensa. Evito remover pedaços da corrente por maus comportamentos. Os melhores resultados são vistos ganhando o “elo” e ao completar recebendo a recompensa. Com isso sempre identifique o bom comportamento e imediatamente dê o “elo”. Quando começar a usar preste atenção no comportamento que queira atingir e recompense o máximo possível. Depois comece a recompensar ao acaso. Explique para as crianças que eles não saberão quando vão receber a recompensa. Você vai tomar esta decisão. As crianças mais velhas podem esperar receber mais “elos” em um período de tempo e receber recompensas maiores. Este sistema ajuda a reforçar um bom comportamento e atingir comportamentos específicos.
Outra regra: eles não podem pedir “elos” ou perdem “elo” desta maneira. Lembre-se: você é o encarregado das regras e pode mudá-las, adaptá-las ao seu estilo.

Explique o seu sistema da maneira mais simples possível. Diga a criança o comportamento específico que está observando. Discuta qual será a recompensa e o tamanho da corrente (quantas fichas deve ter para receber a recompensa). Isso pode ser mostrado por quantidade ou tamanho). Pode-se usar o “elo” para ver TV, vídeo game, computador. Exemplo: cinco “elos” podem ser trocados por 30 minutos de TV. Pode-se colocar uma tabela com quantos elos podem ser trocados por TV. Eu uso o sistema de cartão(fotos com imã) para TV e etc. os “elos” são outras opções.
No primeiro dia recompense o comportamento que pretende atingir o máximo possível. Exemplo: Se o primeiro comportamento que deseja trabalhar for atender ao seu chamado imediatamente, mantenha o “elo” na mão quando chamar. Se a criança der alguns passos na sua direção quando você o chamar diga “Você veio quando eu chamei! Você ganhou um elo” e mantenha o “elo” aonde ele possa ver. Planeje outras situações onde você esteja por perto e o chame e continue recompensando. Planeje estas situações para que funcionem e com isso ele reconheça o que deve fazer. Com o tempo aumente o desafio o chame de outro aposento.
Depois de dois ou três dias (vai depender do nível da criança), você começa a diminuir as recompensas que passarão a ser ao acaso. Se ele pedir o “elo” explique que ele não receberá toda hora e não receberá quando pedir. Para crianças muito novas e que não iram compreender muito bem, devem-se encolher dois comportamentos para serem atingidos e recompensar a toda hora. Quando começarem a diminuir o comportamento errado você diminui a quantidades de recompensas. Se não obtiver compreensão da demora de recompensa, você deve planejar recompensas pequenas (todas às vezes) ou imaginar um método diferente de recompensas pelo comportamento correto.
Faça uma adaptação do sistema ao seu estilo e ao da criança. Pode levar alguns dias para determinar quantos elos você quer que ele receba em um determinado tempo. Só explique as novas regras a criança depois de tê-las claras para você mesmo.
Só tire o “elo” para piores ofensas. Algumas vezes tirar o “elo” só criará um pior comportamento.Concentre-se em ganhar “elos” para um comportamento melhor e melhores resultados. Tirar um privilégio como TV ou ignorar a criança terá um resultado melhor.
Se um irmão for recompensado por um bom comportamento isso pode ajudar o outro. Um exemplo: Se uma das crianças reclama que não quer lavar a mão antes do jantar, ignore e calmamente dê a recompensa à criança que não reclamou e lavou as mãos diga “Você recebeu um elo por ter lavado as mãos quando eu pedi”. Nunca diga a outra criança que ela não se comporta e que deveria ser igual ao irmão. Isso causa ressentimentos entre irmãos. Só se concentre no comportamento positivo e não em uma criança imitar a outra.
Outro exemplo: Na hora do jantar. Se pede que coma de boca fechada, não funciona ou somente funciona por cinco minutos, você pode usar o “elo” quando estiver comendo com a boca fechada. Dê um “elo” e diga “Você esta comendo com a boca fechada! Merece um elo” espere alguns segundos ou dez minutos e ofereça outro “elo”. Continue com este sistema até que comer com a boca fechada seja natural.
Quando sair de casa pode levar “elos” na bolsa para usá-los fora de casa.
Outro exemplo: Você pode usar o “elo” na mochila da escola ou lancheira para motivar a criança a lembrar de trazer para casa e conectar o elo. O ano passado o meu filho tinha dificuldade em entregar anotações à professora. Com isso passamos a usar um clipe vermelho colocado no zíper da mochila onde ele poderia ver. Chamamos de lembrete vermelho. Se ele se lembrasse de entregar a professora as anotações, ele poderia trocar o clipe vermelho por um elo em casa. Quando ele era mais novo eu colocava um adesivo(uma estrela vermelha) na sua mão e este era o nosso lembrete vermelho. Quanto mais nova for a criança mais visual o lembrete precisa ser. Agora que ele está mais velho eu coloco o lembrete na mochila ou lancheira. Raramente necessitamos fazer isso agora.
A criança vai crescendo você pode mudar o sistema. Se a criança é capaz de ter gratificações atrasadas ela pode ganhar uma certa quantidade de “elos” durante a semana e com isso conseguir no fim de semana ter a gratificação, como no sábado ir ao museu, praia, parque e etc.

Este sistema não é para vida toda ou controlar a sua vida, mas para ajudar a melhorar o comportamento.Não é um sistema perfeito: os meus filhos ainda mostram dificuldades no comportamento algumas vezes, mas este sistema é um bom reforço para eles. Podem-se obter idéias de como usar fichas com o Word em figuras, clipe-art e procure fichas, dinheiro ou outras idéias e símbolos que possam ajudar.

Como uso o Sistema de fichas:     

O tempo que passei no Brasil não encontrei uma escola que aceitasse o meu filho por ser autista. Depois de quase seis meses encontrei uma escola que o aceitou pelo período da tarde. Mas não tinham muita experiência com o autista e me vi na situação de ter que fazer a educação escolar do meu filho em casa. Sempre tínhamos um horário determinado para rever os trabalhos que ele fazia na escola e ter um reforço em casa. Mas esta situação era diferente eu tive que manter os estudos dele quase que inteiramente em casa. Ele não estava conseguindo ficar quieto para concluir os trabalhos. Encontrei em um grupo que participo na internet sobre ABA um exemplo do sistema de fichas e comecei a usar. No começo sentávamos somente por 10 a 15 minutos com muita dificuldade (antes de começar os trabalhos fazíamos exercícios sensoriais para ajudá-lo). Quando passei a usar o sistema de fichas ele começou a fazer os trabalhos sem muitas interrupções. A cada palavra ou tarefa que fazia eu o recompensava. Ao começar a fazer os trabalhos sem problemas (como em dois dias), comecei a diminuir a quantidade de recompensa. Hoje ele senta para fazer atividades escolares por 45minutos (poucas reclamações). Usamos uma cartela com cinco fichas para estas atividades: ao receber as cinco fichas recebe a recompensa. Também vamos começar um sistema de fichas para trabalhar alguns dos seus comportamentos. Imprimimos da internet uma foto do museu da nossa cidade. Luke adora museu. Plastifiquei a foto e cortei como um quebra cabeça ao receber “elos” por comportamentos que vamos trabalhar ele completará o quebra-cabeça e, ao completar, poderemos ir ao museu no fim de semana.        
 
Fontes:
 HYPERLINK "http://www.polyxo.com" www.polyxo.com
 HYPERLINK "http://www.enzymestory.com/" www.enzymestory.com
Autism Asperger´s Digest Magazine.  (May-June 2004). pp 6 a 9
FOCUSE, Beth & WHEELER, Maria. A tresure chest of behavioral strategies for Individual with autism. Arlington TX, Future-Horizons, 1997

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