terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vacina: uma bomba relógio

Vacinação contra doenças:
uma bomba relógio médica
Dr. Robert S. Mendelsohn
A maior ameaça nas doenças da infância
são os perigosos e ineficazes esforços para evitá-las
Ao escrever sobre os riscos da vacinação em massa, sei que se trata de um conceito difícil de aceitar. A vacinação tem sido apregoada de forma tão engenhosa e agressiva, que a maioria dos pais acredita ser ela o "milagre" que eliminou muitas das doenças antes temidas. Assim, parece loucura alguém querer opor-se à vacinação. Para um pediatra, atacar o que se tornou o "feijão com arroz" da prática pediátrica é o mesmo que um padre negar a infalibilidade do papa.

Justamente por isso, peço que os leitores mantenham a mente aberta enquanto exponho meu caso. Muito daquilo que as pessoas acreditam a respeito das vacinas simplesmente não é verdade. Eu não só tenho sérias dúvidas sobre a vacinação, como também faria todo o possível para que as pessoas não vacinassem seus filhos. Entretanto, não posso fazer isto, pois, em muitos estados americanos, os pais perderam o direito de fazer tal escolha. Médicos — não políticos — fizeram o bem-sucedido lobby para aprovação da lei que obriga os pais a vacinarem seus filhos como pré-requisito para matriculá-los na escola.

Mesmo em tais estados, porém, os pais podem tentar persuadir seu pediatra a eliminar o componente referente à pertussis (coqueluche) da vacina tríplice (DPT). Esta imunização, que parece ser a mais ameaçadora de todas, gera tantas controvérsias que muitos médicos estão ficando apreensivos quanto à aplicá-la, temendo um processo por imperícia médica, pois em um caso ocorrido em Chicago, uma criança prejudicada pela vacina contra coqueluche recebeu uma indenização de cinco e meio milhões de dólares.

Embora eu mesmo tenha aplicado as vacinas nos meus primeiros anos de prática, me tornei um oponente ferrenho à inoculação em massa por causa dos inúmeros riscos que apresenta. Vou resumir minhas objeções ao zelo fanático com que pediatras injetam cegamente proteínas estranhas no organismo da criança, sem saber que danos podem causar.

Motivos da minha preocupação
1. Não existe prova científica convincente de que a inoculação em massa eliminou alguma doença infantil. Embora seja verdade que a incidência de algumas doenças infantis, antes comuns, tenha diminuído ou desaparecido desce a introdução das inoculações, ninguém sabe por que, embora melhores condições de vida possam ser a causa. Se a vacinação foi responsável pela redução ou desaparecimento dessas doenças nos Estados Unidos, devemos perguntar por que elas desapareceram simultaneamente na Europa, onde não ocorreram vacinações em massa.

2. Acredita-se, de modo geral, que a vacina Salk (injeção que contem o vírus morto) foi responsável por sustar as epidemias de poliomielite que ameaçavam as crianças americanas nas décadas de 40 e 50. Neste caso, por que a epidemia também teve fim na Europa, onde as vacinas contra poliomielite não eram tão empregadas? E, mais importante, por que a vacina Sabin (gotas que contêm o vírus vivo) ainda é administrada, quando o Dr. Jonas Salk, pioneiro da primeira vacina, tem alertado que agora a maioria dos casos de poliomielite é conseqüência da vacina Sabin? Continuar a forçar esta vacina em crianças é um procedimento médico irracional. É uma reprise da relutância dos médicos em abandonar a vacina contra varíola, única causa de óbitos por varíola durante três décadas após sua erradicação.

3. Há riscos graves associados à cada vacinação e numerosas contra-indicações que tornam as vacinas arriscadas para as crianças. Entretanto, os médicos aplicam as vacinas rotineiramente, sem informar os pais sobre os riscos e sem determinar se a vacina é contra-indicada para a criança. Nenhuma criança deveria ser vacinada sem esta determinação. No entanto, formam-se rotineiramente nos postos grandes filas de crianças para serem vacinadas sem que se pergunte nada aos pais!

4. Os inúmeros riscos, a curto prazo, da maioria das vacinas são conhecidos (mas raramente explicados). Ninguém, porém, conhece as conseqüências a longo prazo causadas pela injeção de proteínas estranhas no organismo das crianças. E, o que é ainda mais absurdo, não se faz nenhum esforço para descobrir.

5. Crescem as suspeitas de que a vacinação contra doenças da infância, relativamente inofensivas, sejam responsáveis pelo grande aumento de doenças auto-imunes desde que as inoculações em massa foram introduzidas. São doenças graves, como câncer, leucemia, artrite reumática, esclerose múltipla, esclerose amiotrófica lateral (ALS), lúpus eritomatoso e a síndrome de Guillain-Barré. A doença auto-imune é uma condição em que os mecanismos de defesa do organismo não conseguem distinguir entre invasores estranhos e tecidos normais. Como conseqüência, o organismo começa a se destruir. Teremos trocado caxumba e sarampo por esclerose múltipla e lúpus?
Chamo a atenção para esses aspectos porque é provável que seu pediatra não alertará sobre eles. A amarga controvérsia sobre a vacinação que está se travando na comunidade médica não passou despercebida pelos meios de comunicação. Um número cada vez maior de pais estão deixando de vacinar seus filhos e enfrentando as conseqüências legais. Pais, cujos filhos foram permanentemente lesados por vacinas, não aceitam mais esse fato como destino e estão entrando com processos contra os fabricantes das vacinas e os médicos que as aplicaram. Alguns fabricantes pararam de fabricá-las e outros estão, a cada ano, ampliando a lista de contra-indicações ao seu uso.
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Fonte: Revista Just Eat an Apple, nº 16, Primavera 200

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