25/05/2010 | 10:48
Aqui no Brasil essa história não ganhou muito crédito, ainda bem,
mas, na Inglaterra muitos pais deixaram de vacinar suas crianças com
medo de que a vacina tríplice viral, contra caxumba, sarampo e rubéola, aumentasse os riscos de autismo.
O medo foi gerado por uma única pessoa, o médico Andrew Wakefield. Ele publicou, há 12 anos, um estudo que levantava suspeitas sobre a segurança da vacina tríplice na revista Lancet, considerada muito confiável no mundo científico.
A pesquisa acabou gerando muito barulho na mídia e medo entre os pais. Tanto que, nos anos seguintes, a taxa de vacinação caiu. Em 1997, atingia cerca de 91% das crianças. Em 2003, 79% das crianças foram vacinadas, expondo mais crianças a riscos. Em 1998, quando a pesquisa foi publicada, foram registrados 98 casos de sarampo no Reino Unido. No ano passado, por conta da baixa em vacinação, foram 1144.
O problema é que o estudo de Wakefield tinha muitas falhas, não deveria ter sido publicado na Lancet nem chegado ao público leigo, incapaz de ver as limitações e as distorções dos métodos usados pelo médico.
O episódio, descrito pelo jornal The Independent como um dos mais inglórios da medicina nos últimos anos, teve um desfecho nesta segunda (24), quando Wakefield perdeu o direito de exercer a medicina na Inglaterra.
O Conselho Geral de Medicina da Inglaterra considerou o pesquisador culpado por ter conduzido mal a pesquisa. O veredicto diz que Wakefield agiu de forma desonesta e irresponsável, que demonstrou profundo desrespeito pelo sofrimento das crianças e que traiu a confiança dos pacientes.
John Walker-Smith, médico que chefiava o departamento de pediatria e gastroenterologia do Hospital Royal Free, em Londres, onde foi conduzido o estudo, também perdeu sua licença médica.
Hoje, a taxa de vacinação entre as crianças britânicas melhorou, está em 85%, mas ainda não chegou ao nível em que estava antes da publicação do estudo.
Espero que a notícia da punição desse médico consiga recuperar de vez a confiança dos pais na vacina, que nunca deveria ter sido abalada, pelo bem dos filhos.
O medo foi gerado por uma única pessoa, o médico Andrew Wakefield. Ele publicou, há 12 anos, um estudo que levantava suspeitas sobre a segurança da vacina tríplice na revista Lancet, considerada muito confiável no mundo científico.
A pesquisa acabou gerando muito barulho na mídia e medo entre os pais. Tanto que, nos anos seguintes, a taxa de vacinação caiu. Em 1997, atingia cerca de 91% das crianças. Em 2003, 79% das crianças foram vacinadas, expondo mais crianças a riscos. Em 1998, quando a pesquisa foi publicada, foram registrados 98 casos de sarampo no Reino Unido. No ano passado, por conta da baixa em vacinação, foram 1144.
O problema é que o estudo de Wakefield tinha muitas falhas, não deveria ter sido publicado na Lancet nem chegado ao público leigo, incapaz de ver as limitações e as distorções dos métodos usados pelo médico.
O episódio, descrito pelo jornal The Independent como um dos mais inglórios da medicina nos últimos anos, teve um desfecho nesta segunda (24), quando Wakefield perdeu o direito de exercer a medicina na Inglaterra.
O Conselho Geral de Medicina da Inglaterra considerou o pesquisador culpado por ter conduzido mal a pesquisa. O veredicto diz que Wakefield agiu de forma desonesta e irresponsável, que demonstrou profundo desrespeito pelo sofrimento das crianças e que traiu a confiança dos pacientes.
John Walker-Smith, médico que chefiava o departamento de pediatria e gastroenterologia do Hospital Royal Free, em Londres, onde foi conduzido o estudo, também perdeu sua licença médica.
Hoje, a taxa de vacinação entre as crianças britânicas melhorou, está em 85%, mas ainda não chegou ao nível em que estava antes da publicação do estudo.
Espero que a notícia da punição desse médico consiga recuperar de vez a confiança dos pais na vacina, que nunca deveria ter sido abalada, pelo bem dos filhos.
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