Pesquisa mostra que, se estimuladas a reproduzir gestos e comportamentos, elas adquirem novas habilidades; descoberta renova esperança de intervenção na evolução da síndrome
Fonte: G1
EAST LANSING, MICHIGAN — Crianças autistas podem desenvolver
amplamente uma série de habilidades sociais se forem encorajadas a
imitar outras pessoas. A conclusão é de um estudo de Brooke Ingersoll,
pesquisadora da Universidade de Michigan.
Nos últimos anos, pesquisadores vêm descobrindo comportamentos e sintomas típicos do autismo que poderiam levar a um diagnóstico precoce da síndrome e até permitir intervenções no seu desenvolvimento, explica Brooke, professora assistente de psicologia da universidade e autora do estudo.
— É muito estimulante — disse Brooke, em reportagem publicada no site EurekAlert!. — Acho que hoje sabemos muito mais sobre autismo em crianças e bebês do que sabíamos há cinco anos.
Em sua pesquisa, a acadêmica descobriu que crianças pequenas com autismo que eram incentivadas a imitar habilidades de outras pessoas faziam mais tentativas de atrair a atenção do examinador para um objeto por meio de gestos ou contato visual.
A imitação é uma importante habilidade, que permite a bebês e crianças pequenas interagirem e aprenderem com os outros. Crianças autistas, porém, costumam ter dificuldade para reproduzir comportamentos e gestos.
O estudo, publicado no “Journal of Autism and Developmental Disorders”, analisou crianças entre 2 anos e três meses e 3 anos e 11 meses. Antes, Brooke Ingersoll havia publicado na “Current Directions in Psychological Science” um artigo sobre as descobertas recentes feitas por cientistas americanos a respeito do distúrbio. O autismo continua ser diagnosticado em crianças com entre 2 e 3 anos, mas novas pesquisas identificaram sintomas do problema em bebês a partir de 1 ano.
— Acho que há uma grande esperança de podermos obter sinais de determinados comportamentos e intervir para evitar o desenvolvimento do autismo — diz Ingersoll.
A pesquisadora, agora, vai estudar os efeitos do estimulo à imitação em adolescentes autistas que não se comunicam verbalmente. O estudo começa este mês, e será financiado com US$ 120 mil doados pela ONG Autism Speaks.
Nos últimos anos, pesquisadores vêm descobrindo comportamentos e sintomas típicos do autismo que poderiam levar a um diagnóstico precoce da síndrome e até permitir intervenções no seu desenvolvimento, explica Brooke, professora assistente de psicologia da universidade e autora do estudo.
— É muito estimulante — disse Brooke, em reportagem publicada no site EurekAlert!. — Acho que hoje sabemos muito mais sobre autismo em crianças e bebês do que sabíamos há cinco anos.
Em sua pesquisa, a acadêmica descobriu que crianças pequenas com autismo que eram incentivadas a imitar habilidades de outras pessoas faziam mais tentativas de atrair a atenção do examinador para um objeto por meio de gestos ou contato visual.
A imitação é uma importante habilidade, que permite a bebês e crianças pequenas interagirem e aprenderem com os outros. Crianças autistas, porém, costumam ter dificuldade para reproduzir comportamentos e gestos.
O estudo, publicado no “Journal of Autism and Developmental Disorders”, analisou crianças entre 2 anos e três meses e 3 anos e 11 meses. Antes, Brooke Ingersoll havia publicado na “Current Directions in Psychological Science” um artigo sobre as descobertas recentes feitas por cientistas americanos a respeito do distúrbio. O autismo continua ser diagnosticado em crianças com entre 2 e 3 anos, mas novas pesquisas identificaram sintomas do problema em bebês a partir de 1 ano.
— Acho que há uma grande esperança de podermos obter sinais de determinados comportamentos e intervir para evitar o desenvolvimento do autismo — diz Ingersoll.
A pesquisadora, agora, vai estudar os efeitos do estimulo à imitação em adolescentes autistas que não se comunicam verbalmente. O estudo começa este mês, e será financiado com US$ 120 mil doados pela ONG Autism Speaks.
Nenhum comentário:
Postar um comentário