sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ressonância pode identificar crianças disléxicas

Ressonância pode identificar crianças disléxicas antes de entrar na escola
Crianças com risco de desenvolver dislexia apresentam diferença na atividade cerebral. É o que indica um estudo realizado por meio de imagens de ressonância magnética no Children’s Hospital de Boston, nos Estados Unidos.
O estudo, feito em colaboração com pesquisadores da Universidade Harvard, será publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
De acordo com a pesquisa, as diferenças na atividade cerebral podem ser identificadas até mesmo antes de as crianças começarem a ler. Como a dislexia desenvolvimental (de origem genética) responde à intervenção precoce, diagnosticar indivíduos com risco de desenvolver a doença antes ou durante a pré-escola pode ajudar a diminuir futuras dificuldades e frustrações com o aprendizado.
A dislexia desenvolvimental (que não é causada por trauma no cérebro) afeta de 5% a 17% das crianças. Uma em cada duas crianças com histórico familiar do distúrbio pode ter problemas de leitura e aprendizagem.
No novo estudo, os pesquisadores, liderados por Nora Raschle, do Children's Hospital, realizaram exames de ressonância magnética em 36 crianças com idade média de cinco anos e meio. Os exames foram feitos enquanto os pacientes faziam atividades envolvendo palavras e seus sons.
Os resultados indicaram que crianças com histórico familiar de dislexia tinham atividade metabólica reduzida em determinadas regiões do cérebro. As regiões com menor atividade do que as do grupo controle (sem histórico do problema) eram as junções entre os lobos occipital e temporal e entre os lobos temporal e parietal.
De acordo com Raschel, eles sabiam que adultos e crianças mais velhas com dislexia têm disfunções nessas mesmas regiões cerebrais. O que o novo estudo indica é que a capacidade do cérebro de processar sons da linguagem é deficiente mesmo antes de as crianças começarem a receber instruções para aprender a ler.
O estudo também mostrou que crianças com risco de desenvolver dislexia não apresentaram aumento na atividade das regiões frontais do cérebro, como se vê em crianças mais velhas e em adultos com o distúrbio. Segundo os cientistas, isso sugere que essas áreas do cérebro se tornam ativas apenas quando as crianças começam a aprender a ler.
Os pesquisadores esperam poder identificar crianças com risco de desenvolver dislexia, enquanto ainda estiverem com idade pré-escolar, para que as consequências sociais e psicológicas negativas possam ser reduzidas.
O artigo Functional characteristics of developmental dyslexia in left-hemispheric posterior brain regions predate reading onset (doi/10.1073/pnas.1107721109), de Nora Maria Raschle e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1107721109.
(Com Agência Fapesp)

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/01/24/ressonancia-pode-identificar-criancas-dislexicas-antes-de-entrar-na-escola.jhtm

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O QUE É TERAPIA COGNITVO-COMPORTAMENTAL?

A TCC tem como base a idéia de que as emoções e os pensamentos são determinados por crenças que modelam os comportamentos. Portanto não são os fatos (experiências), mas a interpretação que damos a eles é que podem estar distorcidos. Assim, tanto os transtornos psicológicos como os demais problemas enfrentados pelos pacientes, decorrem de um modo distorcido ou disfuncional de perceber os acontecimentos, influenciando os sentimentos e o comportamento.


O principal objetivo da TCC está em como os problemas (atuais ou passados) interferem na vida diária, ajudando o paciente a entender esses problemas e a desenvolver maneiras, mais funcionais, de lidar com eles. Apesar de ser uma terapia mais objetiva, a Terapia Cognitivo-Comportamental não é menos profunda que as demais, apenas mais focada nas questões que afligem o individuo. Tem um comprometimento em entender profundamente o problema do paciente e em desenvolver estratégias que assegurem a durabilidade dos resultados alcançados. A TCC é um trabalho em conjunto entre o paciente e o terapeuta. Juntos, estes planejam como identificar e trabalhar com os pensamentos, sentimentos, comportamentos distorcidos.

O tratamento é oferecido na Clinica Mente Sã & Música, localizada no Flamengo. Telefone de contato (21) 3287 2626 ou (21) 9156 7880. Email: paesflavia@ig.com.br

Profa. Flávia Paes é graduada em Psicologia pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR/2002). Mestrado em Metrologia pela PUC-RJ (2009). Doutoranda em Saúde Mental no IPUB/UFRJ (2011). Profa. do IBMR nas áreas de Aprendizagem e Memória e Fundamentos de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). É pesquisadora do INCT-TM. Membro da Associação de Terapias Cognitivas do Rio de Janeiro (ATC-RJ). Atende em consultório particular na área de Psicologia clínica, ênfase em TCC, atuando principalmente em transtornos de ansiedade e humor e na aplicação de testes neuropsicológicos.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Dieta saudável ajuda no TDAH

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Adoptar uma dieta saudável pode ajudar TDAH


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17 De Janeiro de 2012 — Quando terapia medicamentosa falha controlar a atenção-défice/hiperatividade (TDAH) ou é inaceitável, adotando uma dieta "saudável", eliminando itens conhecidos por predispor ao TDAH e adicionando a suplementação de ácidos gordos ómega-3 pode ser vale a pena tentar, sugere Nova pesquisa .
"O recente aumento do interesse por esta forma de terapia de TDAH e especialmente no uso de suplementos de omega, significado da deficiência de ferro e a evitar a dieta 'Ocidental padrão', fazer a discussão oportuna,", assinalam os autores.
Muitos pais e médicos continuam a estar interessado em como dieta e hábitos alimentares é alterado, particularmente os pais que querem encontrar uma alternativa à medicação estimulante ou uma terapia complementar. No entanto, permanece um tópico "controverso", observam os autores.
Para sua revisão, j. Gordon Millichap, MD e Michelle M. Yee, CPNP, do Memorial Hospital para crianças em Chicago, Illinois, procurado PubMed estudos pertinentes sobre o papel da dieta e suplementos dietéticos para o tratamento de crianças com TDAH.
Eles observam que suas recomendações sobre a dieta e hábitos alimentares suplementos são baseadas em uma análise crítica dos dados e sua própria experiência em uma clínica de neurologia para crianças e adolescentes com TDAH.
O estudo foi publicado em 9 de Janeiro em pediatria.
Dietas de eliminação não é aconselhável
Talvez o "mais promissores e prática", alternativas ou complementares tratamento, escrever Millichap Dr. e a Sra. Yee, é adotar um padrão dietético "saudável", omitindo itens mostrados predispõem à ADHD ou agravar a condição. Esses itens incluem fast foods, carne vermelha, transformados de carne, batata frita, alto teor de gordura alimentos lácteos e refrigerantes.
Eles apontam para um "provocador" estudo publicado no ano passado, que encontraram uma ligação entre TDAH em adolescentes e um padrão dietético "Estilo ocidental" que foi rica em gordura, açúcar refinado e sódio e baixo teor de fibra, ácido fólico e ácidos graxos ômega-3 (Howard et al, J att Disord. 2011; 15:403-411). TDAH não foi associado com um padrão dietético "saudável" rico em peixe, legumes, frutas, legumes e grãos inteiros alimentos.
Adotando um padrão alimentar saudável "pode oferecer um método alternativo de tratamento de TDAH e menor dependência de medicações", observam os autores do estudo atual.
Eles também observam que, embora muitos pais relatório agravamento dos sintomas de hiperactividade após o consumo de alimentos e bebidas contendo açúcar ou aspártamo — e relatórios isolados apoiar as observações dos pais — mais estudos controlados conseguiram encontrar um efeito prejudicial significativo de açúcar ou o aspartame, observam os autores.
Além disso, eles dizem que a eliminação de açúcar e aspartame e adaptação livre de aditivo dietas são complicados, com interrupções e frequentemente impraticável; tais medidas são indicadas apenas em casos selecionados.
Suplementos de ácido gordo podem ser útil
Níveis baixos de cadeia longa de ácidos graxos poliinsaturados (Agregador) foram relatados no plasma e eritrócitos de crianças com TDAH em comparação com seus pares livre de TDAH, Dr. Millichap e Sra. Yee notam. Alguns estudos têm demonstrado uma redução nos sintomas de TDAH com suplementação de gordo, embora nenhuma conclusão definitiva pode ser desenhado.
No entanto, os autores observam que "de relatórios de eficácia e segurança, podemos usar doses de 300 a 600 mg/dia de ômega-3 e 30 para 60 mg/dia de ácidos graxos ômega-6, continuados por 2 ou 3 meses ou mais, se indicado".
"Como terapia inicial ou complemento, temos relatórios ocasionais dos graus de melhor escola e diminuição dos sintomas de TDAH, sem ocorrência de efeitos adversos. A maioria dos pais estão entusiasmados com a tentativa de suplementos dietéticos, apesar de nossa explicação de apenas possível benefício e falta de prova de eficácia,"eles observam.
Eles também observam que a suplementação de ferro e zinco é aconselhável quando há uma deficiência conhecida nestes minerais e isso pode "aumentar a eficácia" de terapia de estimulantes.
Dr. Millichap e Sra. Yee transmitiram sem relações financeiras relevantes.
Pediatria. Publicado em linha 9 de Janeiro de 2012. Abstract
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Adoptar uma dieta saudável pode ajudar TDAH

Médicos americanos revisam diagnóstico de autismo


Médicos americanos revisam diagnóstico de autismo

Associação Psiquiátrica quer mais rigor para definição do distúrbio de comportamento

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Mudanças importantes propostas por pesquisadores médicos para a definição de autismo vão reduzir drasticamente o número de pessoas diagnosticadas com o distúrbio e ainda tornar mais difícil classificar pacientes que não satisfazem os critérios para obter os serviços educacionais e sociais previstos como auxiliares no tratamento. A definição médica de autismo está sob revisão por um painel de especialistas nomeados pela Associação Americana de Psiquiatria, que vai concluir os trabalhos para a quinta edição do Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais. O DSM, como o manual é conhecido na sigla em inglês, é referência-padrão para a definição de transtornos mentais, a condução do tratamento, a pesquisa e as decisões sobre seguros de saúde.
Os resultados do estudo ainda são preliminares, mas oferecem a estimativa mais recente de como apertar os critérios para o diagnóstico do autismo, afetando drasticamente a taxa de pacientes com esta classificação. Índices de autismo e desordens mentais relacionadas, como a síndrome de Asperger, têm decolado para as alturas, desde o início de 1980, ao ponto de uma em cada cem crianças receber o diagnóstico. Muitos pesquisadores suspeitam que esses números são inflados por causa da indefinição nos critérios atuais.
_ As alterações propostas põem um fim à epidemia de autismo _ avalia o médico Fred R. Volkmar, diretor do Centro de Estudos da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale e um dos autores da revisão. _Gostaríamos de cortar o mal pela raiz.
Especialistas trabalharam na nova definição questionando fortemente as estimativas do número de pacientes dos distúrbios relacionados ao autismo.
_Eu não sei como as instituições estão recebendo esses números tão elevados _ afirmou a médica Catherine Lord, membro da força-tarefa trabalhando no diagnóstico.
Projeções anteriores concluíram que muito menos pessoas seriam excluídos com a mudança de diagnóstico proposta, segundo o Dr. Lord, diretor do Instituto de Desenvolvimento do Cérebro, um projecto conjunto do NewYork-Presbyterian Hospital, do Weill Cornell Medical College, do Columbia University Medical Center e do New York Center for Autism.
Pelo menos um milhão de crianças e adultos já têm um diagnóstico de autismo ou de um distúrbio relacionado a ele, como a síndrome de Asperger (ou "transtorno invasivo do desenvolvimento, não especificado de outra forma"). As pessoas com Asperger têm algumas dos mesmos distúrbios sociais das pessoas com autismo, mas não satisfazem totalmente a definição médica para autismo. A alteração proposta agora iria consolidar todos os diagnósticos sob uma categoria, a de transtorno do espectro do autismo, eliminando a síndrome de Asperger do manual psiquiátrico. De acordo com os critérios atuais, uma pessoa pode se qualificar para o diagnóstico através da exibição de seis ou mais de um total de 12 comportamentos. Nos termos da definição proposta, a pessoa teria que exibir três déficits de interação social e deomunicação e pelo menos dois comportamentos repetitivos _ um cardápio bem mais estreito.
O Dr. Kupfer avalia que as mudanças propostas pela Sociedade de Psiquiatria são uma tentativa de esclarecer essas alterações e colocá-las sob um único nome. Centenas de milhares de pessoas recebem apoio do Estado pelos serviços especiais para ajudar a compensar os efeitos dos transtornos incapacitantes, que incluem problemas de aprendizagem e de interação social, e o diagnóstico é, em muitos aspectos, fundamental para suas vidas. Redes de pais estão unidas por experiências comuns com as crianças, e os filhos, também, podem crescer para encontrar um sentido de sua própria identidade em sua luta com o transtorno.
Mary Meyer, de Ramsey, New Jersey, disse que o diagnóstico de síndrome de Asperger foi crucial na obtenção de ajuda para sua filha. O acesso aos serviços ajudaram-na tremendamente.
_ Estou muito preocupado com a mudança no diagnóstico, porque eu me pergunto se minha filha sequer qualificaria para receber ajuda agora _ disse ela. _ Ela é sobre a deficiência, que é parcialmente baseado no de Asperger, e eu estou esperando para levá-la para habitação de apoio, que também depende de seu diagnóstico.
Mark Roithmayr, presidente da Autism Speaks, uma organização de defesa de pacientes, acha que o novo diagnóstico proposto deve trazer a clareza necessária, mas que o efeito sobre os serviços ainda não está claro.
_ Precisamos acompanhar atentamente o impacto dessas mudanças de diagnóstico sobre o acesso aos serviços de saúde e garantir que a ninguém está sendo negado serviços de que necessita _ disse o Sr. Roithmayr. _ Alguns tratamentos e serviços são movidos unicamente por diagnóstico de uma pessoa, enquanto que outros serviços podem depender de outros critérios como idade, QI ou história médica.
Na nova análise, o Dr. Volkmar trabalhou juntamente com Brian Reichow e McPartland James, ambos na Universidade de Yale. Eles usaram dados de um estudo de 1993 de grande porte que serviu de base para os critérios atuais. Eles se concentraram em 372 crianças e adultos que estavam entre o mais alto funcionamento e descobriram que, acima de tudo, apenas 45% deles se qualificariam para o diagnóstico do espectro do autismo proposto, agora em análise. O foco em um grupo de alto funcionamento pode ter exagerado um pouco essa porcentagem, isto os autores reconhecem.
A probabilidade de ser deixado de fora sob a nova definição depende do diagnóstico original. Cerca de um quarto das identificadas com autismo clássico em 1993 não seria identificada com base nos novos critérios propostos. Cerca de três quartos das pessoas com Asperger não se qualificariam; e 85% das pessoas com outros distúrbios associados estaria fora da nova classificação.
As conclusões preliminares da revisão foram apresentadas pelo Dr. Volkmar esta semana. Agora, os pesquisadores vão publicar uma análise mais ampla, com base em amostra maior e mais representativa de mil casos. O dr. Volkmar disse que, embora o novo diagnóstico proposto seja para distúrbios de espectro mais amplo, ele incide fortemente sobre "pacientes classicamente definidos como autistas", crianças na extremidade mais grave da escala. Segundo o médico, o maior impacto da revisão recai sobre aqueles que são cognitivamente mais capazes.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/medicos-americanos-revisam-diagnostico-de-autismo-3718273#ixzz1k9YIs2CA
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Revista Autismo - Muotri reverte autismo clássico e discute parceria com Microsoft

Revista Autismo - Muotri reverte autismo clássico e discute parceria com Microsoft

Muotri reverte autismo clássico e discute parceria com Microsoft PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Redação da Revista Autismo   
Sex, 20 de Janeiro de 2012 07:15
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Trabalho foi anunciado no ano passado pela Revista Autismo. Atualmente o neurocientista discute uma parceria com a Microsoft.


neuronio
A revista eletrônica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) "Com Ciência", especializada em jornalismo científico, noticiou ontem (19.jan.2012) a reversão de autismo clássico em neurônios (leia "Experimento consegue reverter autismo clássico em células" pela equipe do neurocientista Alysson Muotri — trabalho que já adiantamos na entrevista exclusiva à Revista Autismo, realizada no final de 2010, publicada na edição de abril de 2011. Porém os dados ainda não foram publicados.

Nesta tarde, em contato com a redação da Revista Autismo, Alysson confirmou os resultados dos experimentos com autismo clássico, que desta vez envolveu pacientes do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista. "Foi encontrado, inclusive um novo gene, o TRPC6, que nunca havia sido associado ao autismo”, disse Alysson, que trabalha na Universidade da Califoria, em San Diego (EUA). O neurocientista brasileiro ainda complementou: "Esse gene interage com o MECP2, o gene da Síndrome de Rett, revelando que tanto o autismo clássico como Rett dividem as mesmas vias moleculares".
Alysson Muotri faz questão de destacar que os dados do experimento ainda não foram publicados e estão sob avaliação: "deve ser publicado esse ano (2012), se os referees não pedirem mais experimentos", explicou.



Microsoft e autismo

O brasileiro ainda contou sobre a aproximação, há alguns meses, da Nasa e da Microsoft interessadas em contribuir com suas pesquisas sobre autismo. Com a Microsoft a parceria tem caminhado com interesse de ambas as partes. Nesse "namoro", estão discutindo atualmente como a empresa de tecnologia pode ajudar — um exemplo seria acelerar a análise visual dos neurônios.
Alysson Muotri no PopTech

"Fiz um curso de uma semana intensiva na National Geographic (NatGeo) e fui exposto ao pessoal da Casa Branca, políticos e pessoal da mídia (NPR, NY times, SciAmerican, RadioLab, etc). Conheci pessoas altamente influentes e que estão extremamente interessadas em fazer com que minha pesquisa avance de forma dramática", explicou Alysson que teve essa opotunidade por ter sido eleito em agosto para um seleto grupo de pesquisadores da iniciativa PopTech,em Maine, nos Estados Unidos. Apesar de não muito divulgada no Brasil, a PopTech tem uma presença marcante nos EUA ao promover encontros anuais com uma série de inovadores e líderes mundiais, incluindo políticos, artistas, cientistas e pessoas comuns que podem, com suas ações e boas intenções, plantar sementes de novas ideias e causar um impacto transformador no mundo — assista aos vídeo do evento (em inglês). Esses transformadores são pessoas que se dedicam integralmente à busca de uma sociedade mais justa e equilibrada. A instituição tem forte apoio de gigantes como Microsoft, National Geographic, Nike e Google. Um dos objetivos é transformar a forma como a ciência é feita, através de colaboracoes inusitadas. "Alem disso, eles despertam o interesse de areas que necessitam urgentemente de apoio, como o autismo", contou. Ate o ano passado o PopTech focava bem na parte social e agora estão entrando de cabeça na área biológica. "Acho que minha pesquisa foi atraente para eles pois une o impacto social (ajudar os pacientes) com o impacto biologico (entender o cerebro)", opinou o brasileiro. (leio a coluna de Alysson Muotri no G1, sobre o PopTech)

O curso na NatGeo foi um treinamento sobre como transmitir os resultados das pesquisas científicas para o público (linguagem, imagens, etc.) e como buscar colaborações mais efetivas, que acelerem o que já se tem. "Essa experiëncia me colocou em contato com grandes associações como Nasa e microsoft, que podem fornecer tecnologias para serem aplicadas na busca de novos medicamentos para o autismo", esclareceu Alysson, que citou o site http://poptech.org/accelerator, onde pode-se ver alguns exemplos desse tipo de "aceleradores" de inovação que eles ajudaram a fertilizar .

O CEO de pesquisa da Microsoft foi um dos convidados e também encontrou Alysson Muotri na NatGeo. Desse encontro surgiu a ideia de contribuir com a pesquisa em autismo. "Poderá haver uma colaboração entre meu grupo e Microsoft, por exemplo, na busca de novas metodologias para acelerar a descoberta de uma droga eficaz", explicou o neurocientista.

Os demais integrandes do grupo PopTech 2011 podem ser vistos neste link.