sexta-feira, 15 de março de 2013

A caixa e a mesa sensorial - Montessori em casa

O que é para que serve uma caixa ou mesa sensorial?

Os educadores que aplicam os princípios de base da pedagogia Montessori sabem que o desenvolvimento sensorial é extremamente importante para a criança. As crianças aprendem por meio de seus sentidos e é ai que entram as “caixas” e “mesas” sensoriais.

Dentro dessas mesas são colocados elementos que visam desenvolver e afinar o senso visual, tátil, olfativo e até mesmo gustativo. Para este ultimo, imagine um recipiente com gelatina ou pudim ou espaguete cozido, no qual seu filho pequeno (bebê) possa enfiar a mão com tudo, botar na boca sem medo de ser feliz. Você fica tranquila por ele tomar contato com texturas, cores e temperatura e não corre o risco de ele colocar algo perigoso na boca.

Ali, naquele momento de brincadeira, a criança é envolvida por vários elementos e conceitos que lhe darão noções básicas de cores, formas, tamanhos, texturas, bem como desenvolver a coordenação motora fina, construir conhecimentos de matemática, ciências e promover conexões cerebrais. O vocabulário também é ampliado, uma vez que a criança aprende, na pratica (e com os seus sentidos) o que é opaco, transparente, quente e gelado (atividades com gelo), espesso, fluido, etc. Tudo isso é propiciado por meio de uma brincadeira sensorial.

A outra vantagem da caixa sensorial é de limitar o espaço/área da brincadeira (e da bagunça). Não da para brincar de fazenda, utilizando milho, feijão e serragem e deixar a brincadeira rolar solta no meio da sala. Além do que a criança aprende a ter noção e limitação do espaço, do dentro e fora. Eu recomendo um tapete ou um lençol, algo estendido no chão para limitar a bagunça e caso caia o conteúdo para fora da caixa fica mais fácil recolher, guardar e limpar.
texto retirado do blog de Silvana Lima Psicopedagoga Clinica e Institucional
Fonte: Psicopedagoga Socorro
A caixa e a mesa sensorial - Montessori em casa

O que é para que serve uma caixa ou mesa sensorial?

Os educadores que aplicam os princípios de base da pedagogia Montessori sabem que o desenvolvimento sensorial é extremamente importante para a criança. As crianças aprendem por meio de seus sentidos e é ai que entram as “caixas” e “mesas” sensoriais.

Dentro dessas mesas são colocados elementos que visam desenvolver e afinar o senso visual, tátil, olfativo e até mesmo gustativo. Para este ultimo, imagine um recipiente com gelatina ou pudim ou espaguete cozido, no qual seu filho pequeno (bebê) possa enfiar a mão com tudo, botar na boca sem medo de ser feliz. Você fica tranquila por ele tomar contato com texturas, cores e temperatura e não corre o risco de ele colocar algo perigoso na boca.

Ali, naquele momento de brincadeira, a criança é envolvida por vários elementos e conceitos que lhe darão noções básicas de cores, formas, tamanhos, texturas, bem como desenvolver a coordenação motora fina, construir conhecimentos de matemática, ciências e promover conexões cerebrais. O vocabulário também é ampliado, uma vez que a criança aprende, na pratica (e com os seus sentidos) o que é opaco, transparente, quente e gelado (atividades com gelo), espesso, fluido, etc. Tudo isso é propiciado por meio de uma brincadeira sensorial.

A outra vantagem da caixa sensorial é de limitar o espaço/área da brincadeira (e da bagunça). Não da para brincar de fazenda, utilizando milho, feijão e serragem e deixar a brincadeira rolar solta no meio da sala. Além do que a criança aprende a ter noção e limitação do espaço, do dentro e fora. Eu recomendo um tapete ou um lençol, algo estendido no chão para limitar a bagunça e caso caia o conteúdo para fora da caixa fica mais fácil recolher, guardar e limpar.
texto retirado do blog de Silvana Lima Psicopedagoga Clinica e Institucional

quinta-feira, 14 de março de 2013

Pesquisadores testam droga que pode reverter sintomas do autismo

Os cientistas descobriram que medicamento corrige 17 tipos de anormalidades ligadas ao autismo, incluindo problemas de comportamento social 

No Rio, Instituto Priorit busca desenvolver crianças com autismo
Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo
No Rio, Instituto Priorit busca desenvolver crianças com autismo Fabio Rossi / Agência O Globo
LONDRES - Uma droga que pode reverter o autismo está sendo, pela primeira vez, testada em crianças com a condição, revelaram os cientistas. Os estudos preliminares mostraram que a droga, chamada Suramina, que já é usada para tratar a doença do sono na África, corrige sintomas semelhantes ao autismo em ratos.

O medicamento tem como alvo um sistema de mensagem celular que produz uma resposta metabólica ao estresse. De acordo com a nova teoria, o autismo é fortemente ligado a esta via, conhecida como sinalização purinérgica. Os cientistas descobriram que a droga corrige 17 tipos de anormalidades ligadas ao autismo, em ratos geneticamente modificados, incluindo problemas de comportamento social, publicou o “Daily Mail”.

“Nossa teoria sugere que o autismo se deve ao fato de as células emperrarem em um modo defensivo metabólico e não se comunicam entre si com normalidade, o que pode interferir no desenvolvimento e na função do cérebro”, disse Robert Naviaux, professor de Medicina e codiretor do codiretor do Centro de Doenças Mitocondriais e Metabólica da Universidade da Califórnia.

Naviaux reconhece que a correção das anomalias nos ratos está muito distante de uma cura para os humanas, mas sinaliza que os pesquisadores se sentem encorajados o suficiente para por à prova este método com criança que apresentem aspectos do autismo, no próximo ano.

“Este processo se encontra nas primeiras etapas de desenvolvimento. Acreditamos que este enfoque, chamado terapia anti-purinergic, ou APT, ofereça um caminho novo, fresco e emocionante, que poderia conduzir ao desenvolvimento de uma nova classe de medicamentos para tratar o autismo”, acrescentou.

Para o professor Naviaux, a eficácia impressionante da droga em camundongos pode pavimentar o caminho para uma classe completamente nova de anti-inflamatórios para tratar o autismo e outros transtornos.
fonte: http://oglobo.globo.com/saude/pesquisadores-testam-droga-que-pode-reverter-sintomas-do-autismo-7838769#ixzz2NYpyEW86

terça-feira, 12 de março de 2013

Atraso na linguagem por imaturidade neurológica


Luíza José Nunes de Faria 


Necessidade de mais afeto, dedicação e vigilância

Bubuia passou da hora de nascer e sofreu privação de oxigênio. Foi extraída a fórceps, estando toda enlaçada no cordão umbilical. Pinduca nasceu com síndrome de Down e Guigo, com fator RH positivo sendo a mãe RH negativo.

O que há de comum entre as três crianças é um atraso de linguagem por imaturidade neurológica, que em geral não é um sintoma isolado, mas associado ao atraso do desenvolvimento geral.
Sabe-se que existe estreito paralelismo entre o desenvolvimento das funções motoras com o desenvolvimento da linguagem. Durante a primeira infância, funções motoras e de aprendizado estão interligadas, confundidas, desde o ato motor até a representação mental.

Se tomarmos o exemplo do recém-nascido deitado de barriga para cima entendemos que seu campo de visão é vertical entre os olhos e o teto. Movimenta braços e pernas, quando se inquieta, chora se tem fome, se a fralda incomoda, ou assusta-se com o menor ruído. Em pouco tempo habitua-se com os barulhos ambientais, tem movimentos mais precisos, choro mais significativo, e alguns sons identificados. Quando menos se espera, já saiu do lugar e até virou de bruços, sorriu e procura a mãe quando ouve sua voz.

Nota-se que movimento e conhecimento estão caminhando juntos, desenvolvendo experiências que levam também ao desenvolvimento da linguagem.

Déficit de Atenção e imaturidade neurológica

Segundo estudiosos, a Síndrome do Déficit de Atenção (SDA) é decorrente de um conjunto de sinais e sintomas causados por uma imaturidade neurológica, na formação Reticular, localizada no tronco Cerebral. 

Quando a criança não atinge a maturidade da Formação Reticular, no momento da velocidade ideal, desenvolve-se um quadro caracterizado por atraso de aquisição de linguagem, associado a distúrbios psicomotores ou de comportamento, que compromete as relações familiares e o aprendizado escolar.
O diagnóstico dessa síndrome é considerado complicado por certos neuropediatras e sem o mesmo, cabe ao Fonoaudiólogo lançar mãos de teorias e técnicas que julgar necessárias e úteis, que são, muitas vezes, exaustivas para se obter um resultado positivo no prognóstico do tratamento, ou até mesmo ir em busca de opções de pesquisas que visam a elucidação de tais casos.

 Além das crianças serem desatentas, devido à incapacidade de selecionarem estímulos importantes, apresentam outras disfunções neurológicas:

• Formação Reticular: desatenção, hiperatividade, atraso na questão da fala e insensibilidade a dor.
• Sistema Piramidal: sincinesias.
• Cerebelo: distúrbios no equilíbrio.
• Região Parietal: deficiente esquema corporal, dispraxias.
• Sistema Circulatório: taquilalia, trocas e supressões de fonemas.
Devido à associação de todas essas imaturidades é compreensível que a criança tenha dificuldades escolares.

O tratamento é medicamentoso e através de exercícios especiais destinados aos distúrbios que podem ser encontrados. A equipe multidisciplinar, como a fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicomotricidade, ludoterapia, psiquiatria e neuropediatria, trabalha em conjunto.

No ambiente escolar é necessário aplicar técnicas pedagógicas especializadas, em classes adaptadas com menor número de alunos e que realizem estímulos em menores quantidades, devido o grau de dificuldade apresentado pelo portador da SDA.

A hiperatividade é o sintoma que mais chama a atenção de todos, porém é importante destacar que nem todos os portadores da síndrome são hiperativos, o que acontece é que pode acontecer de ser mais distraído ou até mesmo mais agitado.

 É importante fazer essa diferenciação para não rotular uma criança que apresente tais comportamentos como portador da SDA. O fonoaudiólogo irá trabalhar, principalmente, as anormalidades motoras e de sensibilidade.
Por Elen Cristine M. Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/a-fonoaudiologia-sindrome-deficit-atencao.htm