quinta-feira, 25 de julho de 2013

Estimulação magnética transcraniana no tratamento do autismo




Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no Autismo

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), do inglês pervasive developmental disorder (PDD). 

Mais recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação.

Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente exibem pelo menos metade das características listadas a seguir:

1.    Dificuldade de relacionamento com outras pessoas
2.    Riso inapropriado
3.    Pouco ou nenhum contato visual
4.    Aparente insensibilidade à dor
5.    Preferência pela solidão; modos arredios
6.    Rotação de objetos
7.    Inapropriada fixação em objetos
8.    Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade
9.    Ausência de resposta aos métodos normais de ensino
10.   Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina
11.   Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo)
12.   Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determinada maneira os alisares)
13.   Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)
14.   Recusa colo ou afagos
15.   Age como se estivesse surdo
16.   Dificuldade em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de palavras
17.   Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente
18.   Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos


 É relevante salientar que nem todos os indivíduos com autismo apresentam todos estes sintomas, porém a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança. Estes variam de leve a grave e em intensidade de sintoma para sintoma. Adicionalmente, as alterações dos sintomas ocorrem em diferentes situações e são inapropriadas para sua idade. Vale salientar também que a ocorrência desses sintomas não é determinista no diagnóstico do autismo, para tal, se faz necessário acompanhamento com médico neurologista. E a criança precisa ter sua vida afetada em 3 áreas antes dos 3 anos de idade:
a) comprometimento na interação social;

b) comprometimento na comunicação verbal e não-verbal, e no brinquedo imaginativo;

c) comportamento e interesses restritos e repetitivos.

Na Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, há diversos estudos sobre cérebro autista. Um destes estudos, realizado por Dr. Casanova, em 2006, demonstra que a Estimulação Magnética Transcraniana tem a capacidade de diminuir os sintomas do autismo como hipersensibilidade, sem comprometer a criatividade e habilidades que fazem as pessoas autistas tão extraordinário.

O Tratamento de Estimulação Magnética Transcraniana se baseia na estimulação ou inibição da parte mais externa do cérebro chamada neocórtex. Dentro do neocórtex existem grupos de células chamadas minicolunas. Estas minicolunas são a menor unidade de células capazes de processar informação. As  minicolunas incluem células relativamente grandes, os neurônios, o que permite a comunicação não só dentro de uma minicoluna mas também entre diferentes partes do cérebro.

EMT e autismo 2.jpg

Em pessoas com autismo as minicolunas são menores e mais numerosos do que o normal. Além disso, os neurônios dentro de cada minicoluna são reduzidos em tamanho. Isso pode ser bom e ruim, pois desde que a eficiência das conexões entre os neurônios seja mantida. No entanto, a presença de menores neurônios no cérebro de pacientes autistas tem um efeito dramático sobre a maneira que diferentes partes do cérebro interagem uns com os outros. As atividades que exigem projeções mais longas (por exemplo, linguagem) pode ser prejudicada enquanto aqueles que dependem de conexões mais curtas (por exemplo, manipulações matemáticas), podem ser conservados ou reforçado. "

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) pode "inverter o campo magnético no córtex", reforçando assim o isolamento ao redor do minicolunas. Mais importante, o tratamento não tem efeito colateral de mudar os processos de personalidade ou pensamento da pessoa a ser tratada.

Um estudos publicado, em 2008, no Journal of Autism and Developmental Disorders  foca na neuropatologia do autismo que é caracterizado por uma perturbação de modulação cortical. Neste estudo, se propôs o uso de baixa freqüência da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT), como forma de aumentar a inibição de contato das minicolunas no autismo. Treze pacientes (ADOS e ADI-R diagnized) e igual número de controles participaram do estudo. A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) foi feita em 0,5 Hz, 2 vezes por semana durante três semanas na área suplementar motora do córtex pré-frontal dorsolateral direito. Resultado de medidas baseadas em potenciais relacionados a eventos (ERP), a atividade gama induzida, e medidas comportamentais mostraram melhora significativa pós-Estimulação Magnética Transcraniana (EMT).

Os resultados sugerem que a EMT oferece uma intervenção potencial terapêutico para o autismo com ótimos resultados. 

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) demonstrou ser efetiva no tratamento de doenças mentais, como esquizofrenia e depressão, agora também vários outros estudos com a Estimulação Magnéica Transcraniana têm demonstrado resultados positivos no autismo.

Para maiores informações entre em contato com a Clínica Neurológica Higashi (Neurologia e Neuroestimulação) pelo telefone (21) 3439-8999 (Rio de Janeiro).

Acesse também para mais informações na nossa página sobre Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva.


Leitura complementar:
  1. Casanova MF, Kooten IAJ van, Switala AE, Engeland H van, Heinsen H, Steinbusch HWM, Hof PR, Schmitz C. Abnormalities of cortical minicolumnar organization in the prefrontal lobes of autistic patients. Clinical Neuroscience Research 2006; 6(3–4), 127–133.
  2. Chae, J. H., Nahas, Z., Wassermann, E., Li, X., Sethuraman, G., Gilbert, D., et al. (2004). A pilot safety study of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) in Tourette's syndrome. Cognitive and Behavioural Neurology, 17(2), 109-117
  3.  Mantovani, A., Lisanby, S. H., Pieraccini, F., Ulivelli, M., Castrogiovanni, P., & Rossi, S. (2006). Repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) in the treatment of obsessive-compulsive disorder (OCD) and Tourette's syndrome (TS). International Journal of Neuropsychopharmacology, 9(1), 95-100.
  4.  Estate M. Sokhadze, Ayman El-Baz, Joshua Baruth, Grace Mathai, Lonnie Sears and Manuel F. Casanova. Effects of Low Frequency Repetitive Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS) on Gamma Frequency Oscillations and Event-Related Potentials During Processing of Illusory Figures in Autism. Journal of Autism and Developmental Disorders. Volume 39, Number 4, 619-634, DOI: 10.1007/s10803-008-0662-7. 2008.

Produzido por:Andrea Nunes Higashi
Coordenadora de Educação e Pesquisa da Clínica Higashi – Neuroestimulação e Neurologia Rio de Janeiro e Londrina

Estudo revela conexões cerebrais fracas em crianças com autismo

Algumas crianças com autismo têm conexões cerebrais fracas nas regiões que relacionam o discurso com o sistema de recompensa emocional, revelou uma pesquisa nesta segunda-feira, abrindo caminho para novos tratamentos.

O estudo publicado na revista "Actas" da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (PNAS) sugere, pela primeira vez, que a razão pela qual as crianças com autismo mostram uma falta de sensibilidade à voz humana pode se vincular a circuitos defeituosos nos centros de recompensa do cérebro.

"Uma conexão cerebral fraca pode impedir as crianças com autismo de experimentar o discurso como algo agradável", disse Vinod Menon, um dos autores do estudo e professor de Psiquiatria e Ciência do Comportamento na Universidade de Stanford, Califórnia (oeste).

Os pesquisadores fizeram imagens cerebrais por ressonância magnética de 20 crianças com um tipo alto de autismo. Elas têm um coeficiente intelectual normal, podem falar e ler, mas mostram dificuldades na conversa e na compreensão de sinais emocionais.

Ao comparar as imagens com as de 19 crianças sem autismo, os cientistas descobriram que os cérebros dos menores com autismo mostravam baixas conexões com regiões do cérebro que liberam dopamina em resposta a recompensas.

No lado esquerdo do cérebro, as crianças autistas mostraram conexões fracas com o núcleo accumbens e a área tegmental ventral. Já no lado direito, no córtex de voz seletiva, onde são detectados os sinais vocais e de tom, havia um conexão fraca com a amígdala cerebral, que processa os sinais emocionais.

Os pesquisadores também determinaram que uma conexão mais baixa supõe uma pior capacidade de comunicação.

"A voz humana é um som muito importante. Não apenas dá significado, mas proporciona informação emocional fundamental para uma criança", afirmou outro autor, Daniel Abrams, um pesquisador de Pós-Doutorado em Psiquiatria em Stanford.
"Somos os primeiros a mostrar que essa falta de sensibilidade pode ser resultado de problemas de sistemas de recompensa no cérebro", completou.

Cientistas conseguem estudar autismo em ratos

Ao infectar ratas grávidas com uma parte da bactéria Escherichia coli, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram induzir na prole um quadro semelhante ao autismo, criando um modelo animal da doença que poderá ser útil em diversas pesquisas.

"Nossa maior contribuição foi mostrar que, além dos já bem estabelecidos fatores genéticos, infecções durante a gestação também são importantes na etiologia das doenças mentais. Nossos achados indicam que uma infecção bacteriana aproximadamente no meio da gestação induziria alterações comportamentais similares às do autismo, com prejuízos na comunicação, socialização e inflexibilidade cognitiva", disse Thiago Berti Kirsten, responsável pela pesquisa.

O experimento consistiu em injetar uma toxina extraída da membrana da bactéria E. coli, chamada lipopolissacarídeo (LPS), em ratas no nono dia e meio de gestação.

Segundo a pesquisadora Martha Bernardi, isso seria o equivalente a uma mulher contrair uma intoxicação alimentar pela bactéria por volta do quarto mês de gravidez.

As ratas apresentaram um discreto e passageiro quadro de comportamento doentio após a contaminação, mas logo voltaram ao estado normal e cuidaram de forma adequada dos filhotes. Na prole, por outro lado, os efeitos foram maiores e duradouros.

Capítulo de Caillou explica como se sente un menino com autismo


Menina autista de 3 anos pinta quadros no estilo Monet

A inglesa Iris Halmshaw, de 3 anos, está chamando atenção de artistas e admiradores de artes plásticas de todo mundo. Autista, a criança usa uma mesa no jardim de casa, em Leicestershire, para pintar quadros no mesmo estilo do francês Oscar-Claude Monet e já está ganhando dinheiro com suas obras. Com ajuda dos pais, ela deve montar, ainda este ano, uma exposição solo.
Iris Grace Halmshaw foi diagnosticada autista em 2011. A criança é incapaz de falar devido a um problema de desenvolvimento neural, mas descobriu uma maneira de se expressar através de suas pintura. Apesar de não interagir com outras pessoas ou mesmo manter contato visual, Iris sempre gostou de ficar em contato com a natureza. Sua afeição por árvores, água e vento é manifestada em suas obras.

“Quando Iris foi diagnosticada com autismo, eu comecei a buscar algo que ela gostasse de fazer. Eu a tinha matriculado em uma creche, mas foi desastroso”, contou a mãe da criança, Arabella Carter-Johnson, ao jornal Daily Mail. “Minha mãe comprou um cavalete e demos tinta para ela. Depois de fazer um traço com pincel e ver a tinta escorrer, ela ficou furiosa e começou a chorar. Mas, eu descobri o problema. Não era a pintura, era que ela não podia controlar o pincel”.
A mãe decidiu, então, por de lado o cavalete e deixar a folha de papel livre para Iris trabalhar. “Ela pareceu saber intuitivamente o que fazer”, disse Arabella.
Foto: Reprodução / Facebook
Após descobrir a arte, esta se tornou parte da terapia da criança. Agora, Iris passa até duas horas trabalhando em suas obras detalhadas. “O autismo criou um estilo de pintura que eu nunca vi em uma criança da idade dela. Ela tem compreensão de cores e como elas interagem entre si. Ela sorri com emoção e alegria conforme pinta, fica mais feliz”, revelou a mãe.
Fama veio com exposição em redes sociais
Arabella decidiu partilhar uma imagem das pinturas de sua filha no Facebook. Um cliente fascinado com a pintura ligou para ela e se mostrou interessado em comprar a obra de arte da criança. Em seguida, a notícia sobre o trabalho de Iris começou a se espalhar na internet a tal ponto que um site foi criado para exibir pinturas da criança.
Quadros já pintados por Iris Grace
Quadros já pintados por Iris Grace Foto: Reprodução / Facebook
Foto: Reprodução / Facebook
O pais ficaram chocados com a resposta do público. “Eu sempre achei os quadros dela incríveis. Mas nós somos pais dela, sempre acharemos isso. Quando outras pessoas começaram a dizer que o trabalho dela era ótimo, eu achei demais”, disse o pai de Iris, Peter-Jon Halmshaw, ao Daily Mail.
Obras custam caro
Até o momento, oito pinturas da criança já foram vendidos, duas dessas custando mais de R$ 8 mil. As pinturas listadas no site da família variam de R$ 130 a R$ 1 mil.
Os pais de Iris estão agora à procura de um patrocinador para montarem uma exposição individual de Iris. Também está sendo organizado para novembro um leilão de obras da criança. Segundo Arabella e Peter-Jon, todo o dinheiro arrecadado será usado para pagar sessões de terapia de Iris.
Estúdio da jovem fica no quintal de casa

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/mundo/garota-autista-de-3-anos-ganha-dinheiro-pintando-quadros-semelhantes-aos-de-monet-9166170.html#ixzz2a6QFi3V5

Crianças autistas têm menos tipos de bactérias intestinais

Crianças com autismo têm um número significativamente menor de tipos de bactérias intestinais, o que provavelmente os torna mais vulneráveis ​​a bactérias patogênicas, conclui um estudo publicado na revista Plos One '.
A nova pesquisa, realizada por uma equipa liderada por Rosa Krajmalnik-Brown, do Instituto de Biodesign da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, é uma análise abrangente focada em bactérias comensais ou benéfica bacterianas em crianças com transtornos do espectro distúrbios (ASD).
"Uma das razões pelas quais eu comecei a abordar esta questão é o fato de que as crianças autistas têm um monte de problemas gastrointestinais que podem durar para a vida adulta - diz Krajmalnik-Brown -. Estudos têm mostrado que, quando gerimos esses problemas, o seu comportamento melhora dramaticamente. "

   
A flora bacteriana que vivem no intestino humano tornou-se um dos tópicos mais quentes na pesquisa biológica. Envolvido em uma série de atividades importantes, incluindo a digestão, ajustando o peso corporal, a regulação da resposta imune e produção de neurotransmissores que afetam o cérebro eo comportamento, esses jovens trabalhadores são diversas comunidades com centenas de espécies que habitam o intestino, mais benéfico, mas alguns podem ser muito perigoso.

Brincadeiras e jogos para melhorar a concentração

Em tempos de férias escolares, o desafio dos pais e familiares é entreter as crianças dentro ou fora de casa para que o período de descanso dos pequenos seja prazeroso e inesquecível.

Mas como distrair uma criança que sofre de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), doença neurobiológica genética que tem entre as principais características a falta de atenção e concentração?

Esse grupo, em geral, torna-se extremamente inquieto levantando-se quando tem que ficar sentado, age com impulsividade, não se atenta a detalhes e se distrai com muita facilidade, sintomas que afetam o rendimento escolar. Hoje, estima-se que 3 a 10% de crianças sofram de TDAH.
Para ganhar a atenção dos pequenos, especialistas indicam jogos de competição em grupo, que são altamente motivadores e socializadores. Já o videogame deve ser limitado, pois os hiperativos podem passar mais tempo jogando e não se dedicando às outras atividades.

Saber diferenciar as causas do TDAH pode ser bem mais complicado do que os envolvidos imaginam. Caso não descoberta e tratada o quanto antes, a patologia se estende na fase da adolescência e os jovens podem se tornar adultos hiperativos e desorganizados. Daí a importância da ação com uma equipe multidisciplinar com orientadores pedagógicos e psicólogos.
Se você tem um filho ou alguém próximo com TDAH, aproveite as dicas que listamos abaixo. São atividades simples que certamente serão bem-vindas às crianças.

Quebra-cabeça
O quebra-cabeça desafia a inteligência da criança, estimula o pensamento lógico, a composição e decomposição de figuras, discriminação visual, atenção e concentração. O interesse varia conforme o grau de dificuldade da brincadeira. Uma vez difícil, pode-se montar em cima de uma prancha, riscar as suas formas e numerá-las para facilitar a utilização.

Jogo de memória
O jogo da memória estimula o pensamento, memorização, identificação de figuras, estabelecimento do conceito de igual e diferente, além de orientação espacial.

Documentário sobre os vários tipos de autismo















O "monstro" da Ritalina

Ritalina: o monstro da infância

ritalinaSoa como uma horrível estória de um filme de terror: um psiquiatra norte-americano, internacionalmente famoso, testa em seus pacientes, nos anos 60, diferentes remédios psicotrópicos com a intenção de acalmar as crianças. Quando encontra a pílula adequada com a qual consegue acalmá-las, ele levanta em nome da Organização Mundial da Saúde a agitação das crianças como uma nova doença. Uma nova fonte de renda da rede mundial da indústria médica e farmacêutica. Milhões de jovens em todo o mundo tomam a ritalina há décadas, porque eles teriam a suposta TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).

Como a indústria farmacêutica destrói premeditadamente as nossas crianças…
A doença chama-se TDAH. O gigante farmacêutico e outros faturaram bilhões nas últimas décadas com o uso da ritalina. O citado neurologista norte-americano leva o nome de Leon Eisenberg. Todavia a verdade sempre vem à tona, mesmo se às vezes demore um pouco mais. Pouco antes de sua morte em 2009, o médico de 89 anos revelou o embuste: nunca ele havia imaginado que sua descoberta tornar-se-ia tão popular, declarou ele em um artigo.“TDAH é um exemplo marcante para uma doença fabricada!”

Uma doença fabricada. Isso também foi comprovado por uma recente notícia da semana passada: Diante do dramático aumento dos casos de diagnóstico de TDAH (um aumento de cerca de 400 vezes entre 1989 e 2001), os pesquisadores são agora unânimes: TDAH é estampada – precipitadamente – como espada de Dâmocles para a vivacidade das crianças. Os meninos caem com mais frequência na armadilha. Tudo deve estar em ordem para o cartel farmacêutico. Entrementes, esta “doença fabricada” manifestou-se mundialmente como transtorno psíquico. Uma injustiça, como cada vez mais vem à luz do dia: aquilo, que é conhecido como TDAH ou TODA (síndrome de déficit de atenção) e supostamente condicionada à herança genética, baseia-se, de fato, frequentemente em diversos motivos e tem pouco a ver com um verdadeiro quadro de doença psíquica, como me explicou há alguns anos o antigo chefe da psiquiatria para crianças e jovens da Uniklinik Eppendorf, o falecido Prof. Dr. Peter Riedesser: frequentemente problemas familiares têm um papel importante, que devem ser investigados, além disso, a maioria dos atingidos são garotos, o que também está relacionado com o fato destes não raramente terem um temperamento mais desenfreado do que as garotas. Mas em relação às meninas, a maioria das afirmações tendem para o códex comportamental, assim como para as instituições de acolhimento dos jovens, como também nas escolas. Basta os garotos brincarem como selvagens para que eles mereçam rapidamente a atenção. Na realidade, a TDAH é um problema dos incompreendidos jovens da atualidade.