quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Muito além dos neurônios - Autismo e Espiritismo

Carlos Eduardo Sobreira Maciel
Muito além dos neurônios foi o título do segundo painel ocorrido no primeiro dia do Medinesp, o congresso internacional da Associação Médico-Espírita do Brasil, realizado de 7 a 9 de junho, no Maksoud Plaza, na capital paulista. Nele, um dos palestrantes, Carlos Eduardo Sobreira Maciel, especialista em Psiquiatria, do corpo clínico do Hospital Espírita André Luiz, de Belo Horizonte (MG), membro do Grupo de Estudo de Espiritismo e Psiquiatria da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (AME-MG) e vice-presidente da entidade, abordou o tema Neurônios-espelho, autismo e marcas espirituais, tratado na entrevista abaixo: Neurônios-espelho, autismo e marcas espirituais Ismael Gobbo Folha Espírita


- A mídia científica está dizendo que as recentes descobertas sobre os neurônios-espelho são um dos achados mais importantes das neurociências nos últimos tempos. Isso é verdade? Carlos Eduardo Sobreira Maciel - De fato, a descoberta dos neurônios-espelho constitui um avanço muito importante no sentido de termos agora alguma resposta mais profunda no tocante à causalidade do autismo. Todavia, como a descoberta diz respeito apenas à causalidade biológica, para a visão médico-espírita ainda é algo muito restrito.

FE - Alguns cientistas até ousam dizer que essas células irão fazer pela Psicologia o que o DNA fez pela Biologia. Por quê?

Maciel - Eu reafirmo o que disse anteriormente, que a descoberta é importante. Acho que ela esclarece muito, em nível celular, sobre a relação entre os indivíduos, porque nos possibilita identificar as emoções, os atos e as intenções alheias, colocando-nos numa relação empática com o outro. Eu acredito que isso pode servir de subsídio para a Psicologia e para muitos estudos, mas considero ainda muito cedo para compará-la com o que hoje se sabe do DNA.

Chico Xavier fala de Autismo


O que iremos narrar, tão fielmente quanto possível, ouvimos num sábado à noite “Grupo Espírita da Prece”, logo após o contato fraterno com os irmãos que residem nas imediações da Mata do Carrinho, o novo local onde as nossas reuniões vespertinas estão sendo realizadas.
Um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto medico espírita de Uberaba.

A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante.
O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico: a criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.

- Para mim, trata-se de um caso de autismo – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.
- Vamos orar- concluiu.

Uma abordagem espiritual - Nilton Salvador

Autismo: Abordagem espiritual
 Escrito por: Nilton Salvador
 Ignoram apenas um aspecto, “o de que o ser humano, como espírito imortal, preexiste à atual existência, a qual é conseqüência de atos e pensamentos de muitas encarnações anteriores, nos mistérios dos séculos. Nada mais plausível do que recorrer a conceitos espirituais para a compreensão e a terapia do autismo ou de qualquer outro problema de comportamento”, como ensina Herminio C. Miranda.
O que dizer depois disso, quando ele vê o autista sob a ótica da psicologia espírita e o conflito de uma alma fugindo de si mesma? Afinal, como começam a dizer alguns estudiosos mais arrojados, há vida antes da vida, vida depois da vida e vida entre as vidas.
E alertamos para “que tratem com o devido respeito as minorias. Sem racismo, sem machismo, sexismo ou preconceitos de qualquer natureza. Mesmo porque o preconceito é coisa burra, que se torna ainda mais evidentemente tola quando posta no contexto da realidade espiritual. Somos espíritos imortais, sobreviventes e reencarnantes. Sexo, raça, cor, nacionalidade, posição social não passam de posições transitórias, por mais que durem nossas vidas na carne”.
Conflitos entre mundos diferentes
Descobre-se em pesquisas de diversos autores de notável saber sobre o tema que uma autista vivia numa zona fronteiriça, terra de ninguém entre um território que ela consideraria mais tarde, com melhor nível de lucidez, “meu mundo” e o outro lado, onde ficava “o mundo”, pois eles não se mostram nada interessados em vir ao nosso encontro, já que há na mente do autista nítida distinção – ainda que inconsciente – entre o “meu” mundo e o “dos outros”. Quanto menos contatos com a vida no mundo, melhor. A pessoa que está naquele corpo físico recusa-se a executar qualquer programação que a leve a ser aprisionada pelas rotinas da vida material.
Não se considera na atualidade (há uma polêmica constante) que o autismo é uma desordem biológica. A ciência continua a discutir sua origem. Os especialistas tratam de cada caso dentro de seu ponto de vista cético/científico para expressar suas teorias, pois desde Leo Kanner, o descritor da síndrome em 1943, quase nada mudou para definir o conceito da síndrome.

Como relacionar autismo e espiritualidade?

Como relacionar os dois? O autismo se caracteriza por um grave transtorno do desenvolvimento da personalidade, revelando uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e comportamento. De uma maneira geral, a pessoa tem tendência ao isolamento, olhando de forma dispersa, sem responder satisfatoriamente aos chamados e demonstrando desinteresse pelas pessoas. O indivíduo, sem apresentar nenhum sinal físico especial, ostenta prejuízo severo de várias áreas da performance humana, acometendo principalmente as interações interpessoais, da comunicação e do comportamento global. O paciente apresenta um sistema nervoso alterado, sem condições psico-neurológicas apropriadas para um adequado recebimento dos estímulos necessários, afetando seriamente seu desenvolvimento, exibindo incapacidade inata para o relacionamento comum com outras pessoas, como também desordens intensas no desenvolvimento da linguagem.

O comportamento do portador do transtorno autista é caracterizado por atos repetitivos (rotinas e rituais não funcionais, repertório restrito de atividades e interesses) e movimentos estereotipados, bem elaborados e intensos (saltos, balanceio da cabeça ou dos dedos, rodopios e outros). Podem, igualmente, ser observados alguns sintomas comportamentais como a hiperatividade, agressividade, inclusive contra si próprio, impulsividade e agitação psicomotora. Até hoje esse distúrbio, permanente e severamente incapacitante, associado a algum grau de deficiência mental e acometendo mais o sexo masculino, é enigmático para a ciência, sem explicação convincente de sua causa e ausência de tratamento específico. Enquanto os pensadores se debatem em mil argumentos e justificativas, completamente envolvidos nas teias compactas da problemática síndrome, qual a contribuição que pode ser concedida pela ciência do espírito? Einstein, certa feita, disse que "a ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega".

O espiritismo se apresenta como uma religião natural, desprovida da presença do absolutismo sacerdotal, sem submissão a rituais e dogmas, apta a dar apoio e controle à ciência, completamente presa às leis da matéria e impossibilitada sozinha de explicar os mais misteriosos fenômenos. Em verdade, a doutrina dos espíritos e a ciência humana se complementam uma pela outra. O excelso codificador do espiritismo, Allan Kardec, enfatizou que as descobertas da ciência glorificam Deus em lugar de diminuí-Lo e elas não destroem senão o que os homens estabeleceram sobre idéias falsas que fizeram Dele ("A Gênese'', pág. 40, FEB). Sabemos, por exemplo, que a ciência dos homens se mantém estática diante do fenômeno da morte, completamente inerte e impotente, enquanto a ciência espírita transcende ao acontecimento, indo mais além, explicando tudo o que ocorre nos domínios do extrafísico, encarando o fenecimento do corpo físico como um acontecimento natural, sabendo que a individualidade espiritual ressurge na verdadeira pátria como um pássaro liberto da prisão.

Relation Play - jogo de relação







Na tradução ao pé da letra do nome RELATION PLAY, temos: " Jogo de Relação", e levando o nome à prática temos um jogo onde os indivíduos que o praticam se relacionam corporalmente, realizando movimentos simples, sempre auxiliando um ao outro, a fim de desenvolver autoconfiança, comunicação e alegria ou prazer em realiza-los.
O Relation Play foi desenvolvido por Verônica Sherborne para atender indivíduos de qualquer idade, que fundamentou o método na filosofia de Rudolf Laban e na análise dos movimentos humanos. O Relation Play traz na sua filosofia alguns pontos básicos: a alegria e a motivação , bem como a oportunidade de aprender a realizar os movimentos corporais ou auxiliar o outro à realiza-los; sendo toda a proposta realizada em forma de brincadeira.
No Centro Conviver utilizamos o Relation Play nos momentos de Educação Física, beneficiando-se de todos os estímulos da proposta , mais a exploração espacial, a lateralidade, a psicomotricidade e a percepção. Um estímulo que potencializamos durante esta atividade é a comunicação, fazendo com que as crianças falem qual é o movimento a ser realizado, que possam contar para iniciar o movimento ou cantar canções durante a atividade. Comum presenciarmos as crianças conseguindo se concentrar ou controlar sua agitação motora para realizar o movimento ou para auxiliar o colega.

Fernando Gembarowski
Educador Físico
 

Exercícios do Raltion Play

O Relation Play tem sido aplicado em individuos com PEA, Síndrome de Down e deficiência mental. Este método tem como objectivos gerais desenvolver auto-confiança, auto-conhecimento, consciencialização corporal e espacial, promover interacção social e a comunicação entre os participantes. Pode ser aplicado individualmente ou em grupo, em todas as idades (embora seja mais direccionado para crianças).
Nas PEA existem três grandes áreas comprometidas: comunicação/linguagem, interacção social e comportamento. Estudos provam a eficácia da aplicação do Relation Play nas crianças com esta perturbação. Ocorrem melhorias significativas, por exemplo, ao nível da interacção social e na capacidade de manter contacto ocular (Konaka, 2006). Contudo, nem todas crianças alcançam os objectivos pretendidos (Mello,2001). No Relation Play é particularmente importante estimular a comunicação não-verbal. Devem estar sempre presentes a linguagem corporal, mímica, expressões faciais, contacto ocular e o toque nas actividades. Este método também permite trabalhar a defesa táctil (reacção exagerada e aversiva ao toque), muito caracteristica nas crianças com esta perturbação.
Existem dois objectivos fundamentais a atingir neste tipo de abordagem: consciência do “eu” (ao experenciar os diferentes movimentos que realiza) e consciência do outro (ao promover a interacção, através das experiências de movimento encoraja-se o desenvolvimento do indívíduo, construindo relações baseadas na confiança e segurança). Através do ensino do movimento consciente, as crianças conseguem criar uma relação consigo mesmas e com os outros (Klinta, 2002). Os movimentos utilizados nestas actividades são simples e a criança movimenta-se naturalmente.
As actividades têm como objectivos: desenvolver a consciência corporal e do espaço; desenvolver sentimento de segurança e estabelecer uma relação com o(s) outro(s).



A importância do envolvimento da família

ENVOLVIMENTO DA FAMÍLIA

Tanto não Perturbação do Espectro Autista como noutras perturbações, o envolvimento da família é muito importante. Os pais não são apenas aconselhados pelos terapeutas, são co-terapeutas na medida em que participam no processo de delineação dos objectivos da intervenção únicos e específicos para aquela criança.
Estes têm direito de possuir a informação sobre as melhores formas de auxiliarem os seus filhos e de, em conjunto com o terapeuta, perceberem quais são os objectivos mais importantes para a criança. Como tal, devem estar consciencializados que a sua relação com os terapeutas deve ser harmoniosa e de confiança de modo a obterem o melhor para o seu filho.




Estratégias para os pais:

  • Brincar com a criança sem comandar a brincadeira(Jelínková)


  • Os pais devem explicar aos filhos que só as pessoas ignorantes fazem troça dos deficientes(Jelínková)


  • Os pais devem recompensar o filho autista quando faz algo positivo(Jelínková)


  • Os pais não devem forçar o filho a realizar actividades/brincadeiras que ele não gosta ou não consegue fazer, para que este não se sinta um falhado(Jelínková)


  • Os pais devem interagir e incentivar a criança á realização de actividades da vida diária, como ir levar o lixo, colocar a mesa, tomar banho, vestir-se sozinho etc(Jelínková)
  • Os pais devem ser informados de que é normal o seu filho autista não corresponder aos seus sentimentos (Jelínková)

Relation Paly

O Relation Play ou Sherborne Developmental Movement é também chamado de “jogo de relações” e é baseado na teoria do movimento humano criada por Rudolf Laban e trabalhada durante mais de 30 anos por Veronica Sherborne, inicialmente no seu trabalho com crianças com dificuldades severas de aprendizagem, mas que tem sido expandida a todas as idades e a todos os tipos de necessidades especiais.
A experiência de movimento é fundamental para o desenvolvimento de qualquer ser humano, sendo ainda mais importante nas pessoas com necessidades especiais. Este método é muito importante pois a linguagem corporal, a mímica e o contacto ocular, estão presentes em todos os movimentos, além do toque, que permite trabalhar a defesa táctil. (ISCO 2008)
Há dois objectivos básicos neste método, a consciência do self (consciência de si próprio) e a consciência dos outros.
· Consciência do self é conseguida através de experiencias de movimento que ajudam a pessoa a concentrar-se e assim ter consciência do que está a acontecer no seu corpo. Isto leva a um auto-conhecimento do seu corpo e uma maior auto-confiança a nível físico e emocional.
· Consciência dos outros é feita aos poucos, interagindo e movendo-se à volta dos outros de modo a encorajar quer o desenvolvimento da confiança quer a formação de relações positivas com os outros. Isto vai promover a capacidade de relacionamento com o meio ambiente e com outras pessoas. (ISCO, 2008)
Há três tipos de jogos de relacionamento:


Jogos de relacionamento “com”
Há um elemento passivo
que recebe os cuidados
do parceiro activo.




Jogos de relacionamento “partilhado”
Os parceiros dão um suporte mútuo e têm de sentir o seu corpo e o corpo do outro.




Jogos de relacionamento “contra”
A criança testa a sua
força dirigindo-a
para uma acção e
ajustando-se à
força do parceiro.






Alguns exercícios de Relation Play demonstrados pelo nosso grupo:


Referências bibliográficas:
- Apontamentos policopiados da aula da Terapeuta Filipa Campos de dia 6 de Janeiro de 2009
- International Sherborne Co-Operation – ISCO (2008). Basic Principles. Acedido a 28 de Dezembro de 2008 em http://www.sherbornemovement.org/Basics.html

Fonte: http://conheceroautismo.blogspot.com.br/2009/01/relation-play.html 

Investigadores identificam novo biomarcador para o autismo

Um estudo conduzido por pesquisadores do Touro College de Medicina Osteopática, Nova York, revela dados interessantes sobre o autismo. De acordo com estudos recentes, parece haver uma ligação entre a doença e uma proteína específica envolvida no crescimento e desenvolvimento normais, chamado insulin-like growth factor (IGF). Esta proteína pode servir como um marcador da doença no futuro, uma vez que foi descoberto que níveis baixos predizer aparecimento autismo em crianças.
O autismo é um transtorno neuropsiquiátrico que aparece no início da vida e é caracterizada pelo isolamento e comprometimento social. O autismo faz parte de transtornos do espectro autista (ASD), juntamente com a síndrome de Asperger, caracterizado por déficit cognitivo e linguagem, e transtorno invasivo do desenvolvimento, não especificado de outra forma (comumente abreviado como PDD-NOS). As crianças autistas começam a falar mais tarde e ter um comportamento particular, isto é, evitar o contato social, fazer movimentos repetitivos, adoptar rituais específicos etc autismo podem ser associados com retardo mental, mas há crianças que têm QI acima da média e ter habilidades especiais em outras áreas como desenho, música, matemática.
Nos Estados Unidos, estima-se que o autismo afeta 1 em cada 88 crianças, ea doença é quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. Não está claro o que causa autismo, mas, aparentemente, é o resultado da interação entre fatores genéticos e ambientais (infecção da mãe durante a gravidez, estresse, etc.) Recuperando uma criança com autismo requer uma equipe multidisciplinar e os custos são enormes.

Coordenação deficiente da atividade cerebral no autismo

Traduzido desse link

14 de janeiro de 2013 - Um estudo baseado no Centro Martinos para Biomedical Imaging no Massachusetts General Hospital (MGH) descobriu que a conectividade funcional local do cérebro - a medida em que a atividade dentro de uma região do cérebro pequeno parece ser adaptada - - é reduzida em indivíduos com transtornos do espectro autista (ASD). Embora tenha sido reconhecido por vários anos que a conectividade funcional entre áreas distintas do cérebro foi reduzida em ASD, que tinha sido assumido que a conectividade funcional local era realmente maior nos cérebros de autistas."A conectividade funcional reflete as conexões que realmente desempenham um papel no processamento de informação no córtex", diz Tal Kenet, PhD, do Centro de Martinos, autor do estudo publicado na PNAS edição adiantada em linha. . "Imagine o cérebro é como uma orquestra Quando os violinos são coordenados com os sopros e as trombetas com as violas, a orquestra tocará em harmonia - que é uma versão de longo alcance conectividade conectividade funcional local é como focando a violinos. e se eles estão todos jogando juntos.
"O que tem sido comumente acreditavam sobre o autismo é de que a 'orquestra' não está muito bem coordenado entre as seções, mas que os" instrumentos "dentro de seções foram altamente coordenada com o outro, como se estivessem fazendo a sua própria música independente do resto do a orquestra. Descobrimos que o oposto é verdadeiro e que até o momento dentro de seções está desligado. É como se cada violino está jogando de forma independente, não apenas o resto da orquestra, mas de todos os outros violinos ".
Uma vez que as distâncias envolvidas na comunicação entre os neurónios nas proximidades ou grupos de neurónios estão em uma escala de milímetros a centímetros, tem sido muito difícil de estudar a conectividade local por meio de métodos de imagem não invasivos. O atual estudo se aproveitou de uma atividade cerebral mostrado por estudos anteriores invasivos para refletir comunicação local - medição do que é chamado oscilações aninhados, que ocorrem quando um aspecto de um ritmo particular do cérebro afeta um aspecto diferente de um outro ritmo cérebro. Neste exemplo, eles se concentraram na fase de amplitude de acoplamento, em que a fase de um ritmo de baixa frequência muda a amplitude de um ritmo maior frequência, medida por magnetoencefalografia (MEG), uma técnica de imagem que detecta a localização, assim como o momento da atividade do cérebro com alta precisão.

Apostila de dieta do autismo (em inglês)

Lista de atividades montessorianas

Intervenção precoce muda curso do autismo

 Esse texto foi traduzido do original no Google Tradutor. Algumas partes parecem "truncadas", mas dá para entender.

Jane Holmes se senta no chão e as mãos de 2 anos de idade, Jimmy Harrison um bloco, eo menino adiciona ao topo de uma torre gigante que ele está fazendo, antes de tudo derrubar no chão com um estrondo. Ele grita em aprovação, antes de Holmes lhe entrega mais blocos, um de cada vez, para ele começar em uma torre de novo do zero.
A cena que se desenrolava na casa de Marlborough Rachael Harrison, mãe de Jimmy, parece que o tempo qualquer criança do jogo.
Apenas Jimmy tem autismo, e Holmes é o seu fonoaudiólogo.
Rachael Harrison percebeu que seu filho era diferente quando ele se virou cerca de um ano de idade.
"Ele não estava andando ainda ou fazer sons que você esperaria de 1 ano de idade para fazer", disse ela.
Ela o levou para ver seu pediatra, e depois de uma referência, Jimmy foi diagnosticado com autismo.
Ele foi então encaminhado para serviços de intervenção precoce em ascensão ... para o bebê e família em Keene, a organização para a qual trabalha Holmes. Quando uma criança é identificada como tendo autismo, Rise fornece até 10 horas por semana de um-em-uma intervenção em casa e no cuidado da criança na unidade de Keene. Ascensão é uma das 10 agências estaduais que tem um contrato com o Departamento de Serviços de Desenvolvimento NH para prestar serviços de apoio precoce (até 3 anos) para aqueles com crianças que têm deficiências de desenvolvimento sob os indivíduos federais com Deficiência Lei da Educação.
Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças relatou no ano passado que uma em cada 88 crianças vão receber um diagnóstico de transtorno do espectro do autismo, um aumento de 78 por cento nos últimos 10 anos. Eles incluem - mas não estão limitados a - transtorno autista, transtorno invasivo do desenvolvimento e síndrome de Asperger, considerada a forma mais branda de autismo. Perturbações do espectro do autismo são condições neurobiológicas caracterizadas, em graus variados, por dificuldades de interação social, coordenação motora, atenção e comunicação verbal e não-verbal. Eles também são muitas vezes marcadas por problemas comportamentais. Segundo a Autism Speaks, uma organização de defesa, cerca de 40 por cento têm média ou acima da média habilidades intelectuais e cerca de 25 por cento dos indivíduos do espectro são não-verbal, mas pode aprender a se comunicar através de outros meios.

Sintoma de autismo pode desaparecer quando crianças crescem

Pesquisa constatou que jovens diagnosticados com autismo na infância tinham vida normal e não apresentavam mais problemas que caracterizam a doença

Adam Berry/Getty Images
Médico segura estetoscópio

Medicina: o estudo norte-americano não chegou a conclusões, no entanto, sobre qual proporção de crianças autistas podem ver sintomas da doença desaparecerem
Algumas crianças com diagnóstico de autismo quando pequenas veem desaparecer completamente seus sintomas quando crescem, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos.

"Embora o autismo geralmente persista durante toda a vida, esta descoberta permite pensar que esta síndrome poderia experimentar evoluções muito diversas", afirmou Thomas Insel, diretor do Instituto Americano de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), que financiou os trabalhos.
A pesquisa foi realizada pela doutora Deborah Fein, da Universidade de Connecticut (nordeste), com 34 jovens de 18 a 21 anos, que tinham sido diagnosticados com autismo em idades muito retomas e que, com o passar do tempo, tinham uma vida completamente normal.
Estes jovens não apresentavam mais problemas de expressão, comunicação, reconhecimento de rostos ou socialização, sintomas característicos do autismo.

A pesquisa, publicada na revista "Child Psychology and Psychiatry", se concentrou em saber se o primeiro diagnóstico de autismo era suficientemente exato e se os sintomas efetivamente tinham desaparecido.
A resposta foi afirmativa nos dois casos, destacou o doutor Insel.

Fonte: http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/sintomas-de-autismo-desaparecem-em-algumas-criancas-quando-elas-crescem

Lista de livros sobre Autismo para baixar

http://www.institutoinclusaobrasil.com.br/informacoes_artigos_integra.asp?artigo=202

Matéria da Folha de S. Paulo sobre a nova lei

Dois milhões de brasileiros afetados pelo autismo ganham proteção da lei
IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO

Uma lei instituindo a política nacional para proteção aos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista acabou de ser promulgada.


'Escola especial não é o ideal, mas às vezes é necessária', diz advogada

Mas a data, 27/12, espremida no meio do feriadão entre Natal e Ano-Novo, passou despercebida, assim como o problema, que atinge estimados 2 milhões de brasileiros -uma população três vezes maior do que a portadora de síndrome de Down.

A nova lei 12.764/12 assegura aos autistas os benefícios legais de todos os portadores de deficiência, que incluem desde a reserva de vagas em empresas com mais de cem funcionários, até o atendimento preferencial em bancos e repartições públicas.

"Os autistas no Brasil são invisíveis. A população não sabe o que é, a maioria dos profissionais não sabe do que se trata", diz o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do programa de transtornos do espectro autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

É quase um quebra-cabeça compreender e reconhecer o autismo, que pode se apresentar tanto numa pessoa com alguma habilidade extraordinária e boa cognição quanto em alguém com séria deficiência intelectual e que não consegue se comunicar verbalmente.

Por isso, hoje, é chamado de espectro autista, um guarda-chuva que abriga os diversos graus de severidade do distúrbio.

Os diferentes tipos têm três características em comum: comprometimento na área de comunicação e linguagem; transtornos de socialização; interesses restritos e comportamentos repetitivos.

Editoria de Arte/Folhapress

São alterações que podem ser chamadas de comportamentais, mas a teoria mais aceita atualmente é a de que as causas são genéticas.

"Existem mais de mil genes possivelmente comprometidos que podem levar ao autismo. Uns poucos são herdados, mas, na maior parte, são mutações espontâneas e imprevisíveis, ocorrem por acidente ", afirma Vadasz.

Os neurônios dos autistas são mais curtos e com menos ramificações, o que dificulta a condução, a transmissão e o processamento de informações. As alterações vão se manifestar até por volta de um ano e meio de vida.

INVISIBILIDADE

Isso aumenta a invisibilidade dessas pessoas. "Não dá para reconhecer pela aparência, é igual a de um bebê típico. E há casos em que o desenvolvimento no primeiro ano é normal e, depois, a criança deixa de falar e interagir. Imagine a angústia dos pais", diz Joana Portolese, neuropsicóloga e coordenadora da ONG Autismo e Realidade, de São Paulo.

Os casos em que o bebê começa a se desenvolver normalmente e depois volta para trás, chamados de autismo regressivo, correspondem a 10% dos autistas. Os outros 90% manifestam sintomas a partir do oitavo ou nono mês de vida, mas, na maioria das vezes, os sinais não são compreendidos pelos pais.

Embora não exista cura para o autismo, essas pessoas terão um prognóstico melhor se receberem tratamento -preferencialmente, o mais cedo possível.

As terapias incluem técnicas para desenvolver a comunicação por meio de cartões com figuras, criação de rotinas rígidas e sensibilização e orientação das pessoas que convivem com o autista.

"É lugar-comum dizer que o autista não faz contato, mas não é bem assim. Eles entendem o que se passa ao redor. A questão é como as informações são colocadas por nós para eles", diz Portolese.

Crianças podem crescer fora de autismo

Do mural da Dra. Simone Pires no Facebook

Por Michelle Roberts
Saúde editor, BBC News on-line


Autismo é um rótulo de autismo ao longo da vida?

Algumas crianças diagnosticadas com precisão, como autistas perdem seus sintomas e seu diagnóstico à medida que envelhecem, dizem pesquisadores americanos.

As conclusões do Instituto Nacional de Saúde do estudo 112 crianças parece desafiar a crença generalizada de que o autismo é uma condição ao longo da vida.

Apesar de não ser conclusivo, o estudo, no Jornal de Psicologia e Psiquiatria Infantil , sugere algumas crianças possivelmente superar o autismo.

Mas os especialistas pedem cautela.

Muito mais trabalho é necessário para descobrir o que pode explicar os resultados.

Dr. Deborah Fein e sua equipe da Universidade de Connecticut estudou 34 crianças que tinham sido diagnosticadas com autismo em primeira infância , mas passou a funcionar tão bem como 34 outras crianças em suas aulas na escola.

Embora o diagnóstico de autismo geralmente não é perdido ao longo do tempo, os resultados sugerem que existe uma gama muito ampla de possíveis resultados "

Resuminho para um rápido diagnóstico


Pais e responsáveis por autistas podem ter jornada reduzida

Um projeto de autoria da deputada estadual Rejane Dias, já aprovado na Assembleia Legislativa, poderá assegurar direitos específicos às pessoas com autismo do Piauí. Entre eles, a redução em 50% da jornada de trabalho para pais ou responsáveis funcionários públicos estaduais e municipais.
O projeto também garante matrícula em escolas regulares, preferência de atendimento, amplo acesso à saúde e assistência social. Todas as propostas estão compiladas no projeto de lei que institui a Política Estadual de Proteção da Pessoa com Espectro do Autismo, aprovada em plenário em 2012 e que aguarda a sanção do governador Wilson Martins.

A pessoa com autismo, principalmente nos casos mais graves, necessita de uma maior assistência para realizar coisas simples, como banhar ou trocar de roupa. Mas também precisamos garantir que estas pessoas tenham acesso a um diagnóstico mais preciso, um tratamento mais específico e à educação em escola regular, se sua deficiência permitir.
O Governo do Estado precisa contribuir com esta política, da mesma forma que o Governo Federal já está fazendo, ao implantar uma política federal para este segmento, justifica Rejane Dias, que foi a idealizadora do Centro de Diagnóstico do CEIR, que realiza exames de média e alta complexidade específicos para pessoas com deficiência.

Ela explica que seu projeto traz para o âmbito estadual grande parte da lei federal às pessoas com autismo, sancionada no final de 2012, que teve como relator o senador Wellington Dias. Faz também uma complementação de dispositivos da legislação federal. Por exemplo, o Governo Federal já garante a redução em 50% da jornada de trabalho aos pais de autistas. O projeto de Rejane Dias estende o benefício aos responsáveis pelos autistas órfãos ou que não convivem com os pais.
A política local também determina que o Estado crie condições para que os diagnósticos sejam feitos de forma mais precoce e garanta os tratamentos e os acompanhamentos necessários para possibilitar saúde, educação e assistência. Assim, possibilitaremos que estas pessoas possam conquistar a melhor qualidade de vida que seja possível com a sua deficiência, finaliza.

Estimativas indicam que há no Brasil cerca de 2 milhões de pessoas com a síndrome. No mundo, o número total de autistas, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), é de aproximadamente 70 milhões. No Piauí, atualmente existem cerca de 130 autistas inscritos na Associação dos Amigos dos Autistas. Entre eles, 105 participam das atividades realizadas pela entidade para melhorar a qualidade de vida e promover a inclusão social dos mesmos. Porém, o número em todo o Estado é bem maior.
Autor: Ascom Parlamentar / Editor: Pires de Sabóia

Flúor reduz QI infantil

Do mural da Dra. Simone Pires no Facebook
 
A recém-publicada Universidade de Harvard meta-análise financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), concluiu que as crianças que vivem em áreas com alta água fluoretada têm "significativamente mais baixos" QI do que aqueles que vivem em áreas baixas de flúor.

Em um de 32 páginas de relatório que pode ser baixado gratuitamente da Environmental Health Perspectives, os pesquisadores disseram:

Um recente relatório do Conselho de Pesquisa Nacional dos EUA (NRC 2006) concluiu que os efeitos adversos das altas concentrações de flúor na água potável pode ser motivo de preocupação e que a investigação adicional é necessária. O flúor pode provocar neurotoxicidade em animais de laboratório, incluindo os efeitos na aprendizagem e na memória ...

Para resumir a literatura disponível, foi realizada uma revisão sistemática e meta-análise de estudos publicados sobre a exposição ao fluoreto aumento em beber água e atrasos no desenvolvimento neurológico. Nós especificamente estudos específicos realizados na China rural que não tenham sido amplamente divulgados, complementando os estudos que foram incluídos em comentários anteriores e relatórios de avaliação de risco ...

Exame de sangue vai detectar autismo antes do aparecimento dos sintomas

Pesquisa melhora a compreensão da ligação entre as bactérias presentes no estômago e o desenvolvimento da doença

Dr. Derrick MacFabe, líder do estudo
Dr. Derrick MacFabe, líder do estudo
Cientistas da Western University, no Canadá e da University of Arkansas, nos EUA, descobriram a presença de um marcador sanguíneo único que pode levar a um exame de sangue para identificar e potencialmente tratar o autismo, antes do aparecimento dos sintomas.
A descoberta favorece ainda a compreensão da possível ligação entre as bactérias presentes no estômago e o desenvolvimento de autismo. 

A equipe, liderada por Derrick MacFabe e Richard Frye, encontrou evidências de um metabolismo energético anormal em um grande subgrupo de crianças autistas, que foi coerente com descobertas biológicas anteriores feitas por MacFabe e sua equipe durante a última década, o que prova que essas anormalidades metabólicas podem surgir, não só de fatores genéticos, mas a partir de compostos produzidos por certos tipos de espécies bacterianas encontradas frequentemente no intestino de pessoas com autismo.

Evidências recentes sugerem que anormalidades biológicas em muitas pessoas com transtornos do espectro autista (ASD) não estão restritas ao cérebro, mas podem envolver outros sistemas do corpo, incluindo os sistemas imune, de geração de energia, de desintoxicação e o digestivo. Estas alterações podem aparecer devido a alteração da função das mitocôndrias, produtores de energia das células.
"Perturbações do espectro do autismo afetam até uma em 88 pessoas. E o número parece estar aumentando. Muitos têm problemas digestivos e metabólicos, mas como esses problemas se relacionavam com o comportamento autista não estava claro", afirma MacFabe.

Estudando 213 crianças, os pesquisadores descobriram que 17% das crianças com autismo tinham um padrão único de marcadores sanguíneos do metabolismo da gordura, chamado acil-carnitina, bem como outras provas de funcionamento anormal da energia celular, como redução na glutationa.
"Este estudo sugere que o autismo em alguns pacientes pode surgir a partir de alterações na função mitocondrial e no metabolismo da gordura após a exposição ambiental ao ácido propiônico produzido por bactérias no intestino", explica MacFabe.