quinta-feira, 20 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Dra. Jaqueline - tratamento biom[edico
A Carla Gikovate é excelente porém é neurologista. Eu conheço ótimas
psicólogas porém me pareceu que vc esteja procurando uma mediadora escolar.
Estou enganada? Se for, eu te aconselho procurar uma psicopedagoga pois elas
tem um know how para orientarem melhor nos trabalhinhos... os demais
profissionais na minha opinião, por mais capacitados e competentes que
possam ser, acabam ficando um pouco limitados quando se trata de
criatividade pedagógica.. acho que cada um no seu quadrado!
Bem, essa é a minha opinião!
Porém se vc precisar de uma neuro, a Gikovate é excelente! Ela é tbm a neuro
da minha filha e de vários pacientes meus. porém creio que ela não atenda
plano de saúde. A consulta dela é 400 reais e vc pode pedir recibo para
reembolso. Tbm posso indicar outros profissionais de minha confiança caso
necessite.
Beijos, Jaqueline
DrªJaqueline Araujo
Nutricionista CRN4 11101020
Tratamento Biomédico do Autismo
Consultório:
Av das Américas, 500 Bl 21 sl. 247
Barra da Tijuca - RJ
(21)3153-7561
(21)8031-9993
jaqueline@nutricao.inf.br
www.jaqueline.nutricao.inf.br
psicólogas porém me pareceu que vc esteja procurando uma mediadora escolar.
Estou enganada? Se for, eu te aconselho procurar uma psicopedagoga pois elas
tem um know how para orientarem melhor nos trabalhinhos... os demais
profissionais na minha opinião, por mais capacitados e competentes que
possam ser, acabam ficando um pouco limitados quando se trata de
criatividade pedagógica.. acho que cada um no seu quadrado!
Bem, essa é a minha opinião!
Porém se vc precisar de uma neuro, a Gikovate é excelente! Ela é tbm a neuro
da minha filha e de vários pacientes meus. porém creio que ela não atenda
plano de saúde. A consulta dela é 400 reais e vc pode pedir recibo para
reembolso. Tbm posso indicar outros profissionais de minha confiança caso
necessite.
Beijos, Jaqueline
DrªJaqueline Araujo
Nutricionista CRN4 11101020
Tratamento Biomédico do Autismo
Consultório:
Av das Américas, 500 Bl 21 sl. 247
Barra da Tijuca - RJ
(21)3153-7561
(21)8031-9993
jaqueline@nutricao.inf.br
www.jaqueline.nutricao.inf.br
Grupo de genes está ausente em crianças autistas
Grupo de genes está ausente em crianças autistas
Um grupo de genes está ausente em crianças com autismo, os cientistas do Laboratório Cold New York Primavera Harbour ter descoberto, uma descoberta que dizem os moveu um passo importante para desmascarar a base genética da condição.
O tema do autismo genes relacionados permanece controversa em alguns setores, onde grupos de pais ainda insistem fatores, tais como vacinas e toxinas estão no cerne do distúrbio de desenvolvimento.
Mas os cientistas no laboratório foram no encalço de um cluster gene suspeito desde 2007, quando o geneticista Dr. Michael Wigler proposto pela primeira vez, pode desempenhar um papel importante. Wigler sugeriu o cluster em falta é um agrupamento de 27 gene no cromossomo 16.
A maioria das pessoas têm dois conjuntos do cluster; indivíduos com autismo têm apenas um, ou apenas fragmentos do segundo, dizem os pesquisadores.
Agora, colega Wigler, o Dr. Mills Alea, provou o cluster gene excluídos não apenas desempenha um papel na doença, mas também pode afetar o tamanho da cabeça, certos comportamentos ea forma das estruturas dentro do próprio cérebro.
Mills disse que ela escolheu para caçar papel do cluster, pois "a idéia de que essa exclusão pode estar causando autismo foi emocionante".
Ela ainda tem de provar definitivamente a seqüência de falta tem uma mão em causar a doença.
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças estima um em cada 110 crianças tem autismo, a maioria deles meninos.
Mills revelou o cluster em falta está envolvido no autismo pela engenharia um mouse de autismo chamada.
"Primeiro tivemos que perguntar se o autismo é uma coisa tão humana que pode ser incapaz de modelo em camundongos", disse Mills.
Quando ela cortada do cluster correspondente de genes do genoma do camundongo, Mills descobriu os animais desenvolveram hiperatividade e comportamentos repetitivos, dois traços compartilhados com os seres humanos que têm autismo.
"Os ratos com a exclusão agiu completamente diferente de camundongos normais", disse Guy Horev, um investigador no laboratório de Mills.
Eles descobriram que a supressão causou mudanças na forma de estruturas arquitetônicas cerebral dos animais. Mills teoriza o cluster suspeito também pode estar relacionada a inúmeros recursos associados ao autismo em humanos.
"O perímetro cefálico foi ligado ao autismo no passado", disse Mills.
"As crianças com autismo tendem a ter cabeças maiores. Tamanho da cabeça Então maiores não é apenas um indicador de autismo, circunferência da cabeça parece estar associado com a exclusão."
Pesquisa Mills "foi financiado pela Fundação de Pesquisa do Autismo Simons Initiative, um esforço filantrópico Manhattan começou pelo bilionário James Simons e sua mulher, Marylin. Sua filha tem a síndrome de Asperger, um transtorno do espectro do autismo.
A fundação é impulsionado pelo desenvolvimento Mills "de um mouse autismo.
"A habilidade técnica é extraordinário na criação de modelos de ratos portadores de uma variante genética humana ... associados ao autismo", disse o Dr. Gerald Fischbach, diretor de ciências da vida pesquisa Simons 'autismo iniciativa.
Um grupo de genes está ausente em crianças com autismo, os cientistas do Laboratório Cold New York Primavera Harbour ter descoberto, uma descoberta que dizem os moveu um passo importante para desmascarar a base genética da condição.
O tema do autismo genes relacionados permanece controversa em alguns setores, onde grupos de pais ainda insistem fatores, tais como vacinas e toxinas estão no cerne do distúrbio de desenvolvimento.
Mas os cientistas no laboratório foram no encalço de um cluster gene suspeito desde 2007, quando o geneticista Dr. Michael Wigler proposto pela primeira vez, pode desempenhar um papel importante. Wigler sugeriu o cluster em falta é um agrupamento de 27 gene no cromossomo 16.
A maioria das pessoas têm dois conjuntos do cluster; indivíduos com autismo têm apenas um, ou apenas fragmentos do segundo, dizem os pesquisadores.
Agora, colega Wigler, o Dr. Mills Alea, provou o cluster gene excluídos não apenas desempenha um papel na doença, mas também pode afetar o tamanho da cabeça, certos comportamentos ea forma das estruturas dentro do próprio cérebro.
Mills disse que ela escolheu para caçar papel do cluster, pois "a idéia de que essa exclusão pode estar causando autismo foi emocionante".
Ela ainda tem de provar definitivamente a seqüência de falta tem uma mão em causar a doença.
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças estima um em cada 110 crianças tem autismo, a maioria deles meninos.
Mills revelou o cluster em falta está envolvido no autismo pela engenharia um mouse de autismo chamada.
"Primeiro tivemos que perguntar se o autismo é uma coisa tão humana que pode ser incapaz de modelo em camundongos", disse Mills.
Quando ela cortada do cluster correspondente de genes do genoma do camundongo, Mills descobriu os animais desenvolveram hiperatividade e comportamentos repetitivos, dois traços compartilhados com os seres humanos que têm autismo.
"Os ratos com a exclusão agiu completamente diferente de camundongos normais", disse Guy Horev, um investigador no laboratório de Mills.
Eles descobriram que a supressão causou mudanças na forma de estruturas arquitetônicas cerebral dos animais. Mills teoriza o cluster suspeito também pode estar relacionada a inúmeros recursos associados ao autismo em humanos.
"O perímetro cefálico foi ligado ao autismo no passado", disse Mills.
"As crianças com autismo tendem a ter cabeças maiores. Tamanho da cabeça Então maiores não é apenas um indicador de autismo, circunferência da cabeça parece estar associado com a exclusão."
Pesquisa Mills "foi financiado pela Fundação de Pesquisa do Autismo Simons Initiative, um esforço filantrópico Manhattan começou pelo bilionário James Simons e sua mulher, Marylin. Sua filha tem a síndrome de Asperger, um transtorno do espectro do autismo.
A fundação é impulsionado pelo desenvolvimento Mills "de um mouse autismo.
"A habilidade técnica é extraordinário na criação de modelos de ratos portadores de uma variante genética humana ... associados ao autismo", disse o Dr. Gerald Fischbach, diretor de ciências da vida pesquisa Simons 'autismo iniciativa.
Experiência com ratos
Modelos de rato com autismo desenvolvidos
Por ELLE PFEFFER
Publicado em: quinta-feira, 13 de outubro, 2011
Actualização: quinta-feira, 13 de outubro, 2011 19:10
*
* 3
Cientistas da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) desenvolveram uma modelo de camundongo para o autismo que tem apontado para uma nova compreensão da doença e as possíveis formas para avaliar novos tratamentos.
Os pesquisadores desenvolveram um modelo para testar como uma variante do gene, especificamente a falta de uma proteína conhecida como autismo vinculado contactin associados proteína-like 2 (CNTNAP2), expressa-se nos ratos.
O gene CNTNAP2 é um fator importante nos circuitos do cérebro para o controle da linguagem e da fala. Experimentação prévia mostra que CNTNAP2 em suas variantes comuns podem aumentar o risco para o autismo na população em geral, enquanto as variantes mais raras são responsáveis por uma forma de autismo chamada de síndrome de epilepsia hereditária displasia cortical focal (CDFE).
Os camundongos que não tinham CNTNAP2 foram encontrados para mostrar características de autismo muitos humanos, tais como anormais interações sociais, comportamentos repetitivos, hiperatividade e crises epilépticas semelhantes aos de pacientes com CDFE.
O fato de que a ausência deste gene faz com que comportamentos estereotipados de autismo sugere que CNTNAP2 é biologicamente instrumental em certas conexões cerebrais que os pacientes autistas falta.
Aprofundar essa hipótese, os pesquisadores descobriram que, imediatamente antes da apreensão observado, os ratos não apresentavam desenvolvimento normal do cérebro de células-circuitos. Neurônios viajou e comunicada de forma irregular dentro do cérebro, apoiando teorias anteriores de que o autismo faz com que as conexões de curto alcance cérebro para ser melhorada e conexões de longo alcance para ser reduzida.
Sob essa hipótese, a desconexão da parte frontal do cérebro por trás faz com que uma interrupção na comunicação que pode causar alguns comportamentos do autismo-específicos, tais como diminuição da interação social e aumento de comportamentos repetitivos.
Autismo em geral é um transtorno neurobiológico que tem sido chamado de "crise de saúde pública nacional" pelo Centers for Disease Control and Prevention. Seu espectro de distúrbios ocorrem em um em cada 110 crianças nos Estados Unidos. Não há atualmente nenhuma cura para o autismo, embora certos genes têm sido associados ao autismo, os cientistas não tem certeza exatamente o que desencadeia suscetibilidade de alguém.
Uma implicação importante destes resultados é que os tratamentos de drogas futuro para o autismo poderiam ser testadas e desenvolvidas usando este modelo do rato de engenharia. Testes com a risperidona drogas FDA-approved antipsicóticas produziu resultados positivos em camundongos, assim como os seres humanos - hiperatividade e atividades repetitivas foram diminuídas. No entanto, os comportamentos de interação social não foi afectada pela risperidona.
Os cientistas planejam usar seus resultados atuais eo modelo de mouse para tentar desenvolver novos tratamentos e terapias destinadas a melhorar os comportamentos sociais.
Pesquisadores da Escola de Medicina Hopkins realizou uma pesquisa semelhante divulgada em junho, com um modelo do rato de autismo que estudaram um gene chamado SHANK3. Mutações no gene desta causa autismo como comportamentos, porque a comunicação entre neurônios nas sinapses foram afetados. Este estudo pode prestar-se de forma semelhante ao teste de drogas que poderiam identificar e melhorar os comportamentos sociais dos pacientes que vivem com autismo.
Por ELLE PFEFFER
Publicado em: quinta-feira, 13 de outubro, 2011
Actualização: quinta-feira, 13 de outubro, 2011 19:10
*
* 3
Cientistas da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) desenvolveram uma modelo de camundongo para o autismo que tem apontado para uma nova compreensão da doença e as possíveis formas para avaliar novos tratamentos.
Os pesquisadores desenvolveram um modelo para testar como uma variante do gene, especificamente a falta de uma proteína conhecida como autismo vinculado contactin associados proteína-like 2 (CNTNAP2), expressa-se nos ratos.
O gene CNTNAP2 é um fator importante nos circuitos do cérebro para o controle da linguagem e da fala. Experimentação prévia mostra que CNTNAP2 em suas variantes comuns podem aumentar o risco para o autismo na população em geral, enquanto as variantes mais raras são responsáveis por uma forma de autismo chamada de síndrome de epilepsia hereditária displasia cortical focal (CDFE).
Os camundongos que não tinham CNTNAP2 foram encontrados para mostrar características de autismo muitos humanos, tais como anormais interações sociais, comportamentos repetitivos, hiperatividade e crises epilépticas semelhantes aos de pacientes com CDFE.
O fato de que a ausência deste gene faz com que comportamentos estereotipados de autismo sugere que CNTNAP2 é biologicamente instrumental em certas conexões cerebrais que os pacientes autistas falta.
Aprofundar essa hipótese, os pesquisadores descobriram que, imediatamente antes da apreensão observado, os ratos não apresentavam desenvolvimento normal do cérebro de células-circuitos. Neurônios viajou e comunicada de forma irregular dentro do cérebro, apoiando teorias anteriores de que o autismo faz com que as conexões de curto alcance cérebro para ser melhorada e conexões de longo alcance para ser reduzida.
Sob essa hipótese, a desconexão da parte frontal do cérebro por trás faz com que uma interrupção na comunicação que pode causar alguns comportamentos do autismo-específicos, tais como diminuição da interação social e aumento de comportamentos repetitivos.
Autismo em geral é um transtorno neurobiológico que tem sido chamado de "crise de saúde pública nacional" pelo Centers for Disease Control and Prevention. Seu espectro de distúrbios ocorrem em um em cada 110 crianças nos Estados Unidos. Não há atualmente nenhuma cura para o autismo, embora certos genes têm sido associados ao autismo, os cientistas não tem certeza exatamente o que desencadeia suscetibilidade de alguém.
Uma implicação importante destes resultados é que os tratamentos de drogas futuro para o autismo poderiam ser testadas e desenvolvidas usando este modelo do rato de engenharia. Testes com a risperidona drogas FDA-approved antipsicóticas produziu resultados positivos em camundongos, assim como os seres humanos - hiperatividade e atividades repetitivas foram diminuídas. No entanto, os comportamentos de interação social não foi afectada pela risperidona.
Os cientistas planejam usar seus resultados atuais eo modelo de mouse para tentar desenvolver novos tratamentos e terapias destinadas a melhorar os comportamentos sociais.
Pesquisadores da Escola de Medicina Hopkins realizou uma pesquisa semelhante divulgada em junho, com um modelo do rato de autismo que estudaram um gene chamado SHANK3. Mutações no gene desta causa autismo como comportamentos, porque a comunicação entre neurônios nas sinapses foram afetados. Este estudo pode prestar-se de forma semelhante ao teste de drogas que poderiam identificar e melhorar os comportamentos sociais dos pacientes que vivem com autismo.
Cientistas descobrem ligação genética ao autismo
Cientistas descobrem ligação genética ao autismoDelthia Ricks12 de outubro de 2011
Um grupo de genes está ausente em crianças com autismo, cientistas dos EUA descobriram, dizendo que levou-os um passo importante para desmascarar as bases genéticas da doença.
Autism genes relacionados permanecem controversos em alguns setores, como alguns grupos de pais ainda insistem fatores, tais como vacinas e toxinas estão no cerne do distúrbio de desenvolvimento.
Mas os cientistas do Laboratório Fria de Nova York Primavera Harbour foram no encalço de um cluster gene suspeito desde 2007, quando o geneticista Michael Wigler proposto pela primeira vez, pode desempenhar um papel importante. Dr Wigler sugeriu o cluster em falta é um agrupamento de 27 gene no cromossomo 16.Anúncio: A história continua abaixo
A maioria das pessoas têm dois conjuntos do cluster - indivíduos com autismo têm apenas um, ou apenas fragmentos do segundo, dizem os pesquisadores.
Agora colega Dr Wigler, a Alea Mills, encontrou o grupo de genes excluídos não apenas desempenha um papel na condição, mas também pode afetar a cabeça de tamanho, certos comportamentos ea forma das estruturas dentro do próprio cérebro.
Ela ainda tem de provar definitivamente a seqüência de falta tem uma mão em causar a doença.
Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças estima um em cada 110 crianças tem autismo, a maioria deles meninos.
Dr. Mills mostrou o cluster em falta está envolvido no autismo pela engenharia da chamada''''do mouse autismo. Quando ela cortada do cluster correspondente de genes do genoma do rato, o Dr. Mills descobriu os animais desenvolveram hiperatividade e comportamentos repetitivos - duas características que são compartilhadas com os seres humanos que têm autismo.
''Os ratos com a exclusão agiu completamente diferente de ratos normais'', disse Guy Horev, um investigador no laboratório do Dr. Mills.
Eles descobriram que a supressão causou mudanças na forma de estruturas arquitetônicas cerebral dos animais. Dr. Mills teoriza o cluster suspeito pode estar relacionado com várias características associadas ao autismo em humanos.
''O perímetro cefálico foi ligado ao autismo no passado'', disse o Dr. Mills. ''As crianças com autismo tendem a ter cabeças maiores. Tamanho da cabeça tão grande não é apenas um indicador de autismo, circunferência da cabeça parece estar associada com a supressão.''
A pesquisa do Dr. Mills foi financiado pela Iniciativa de Pesquisa Simons Fundação Autismo, iniciados pelo bilionário James Simons e sua esposa, Marilyn.
Sua filha tem a síndrome de Asperger, um transtorno do espectro do autismo. Foi publicado online em Proceedings of the National Academy of Sciences.
Newsday
Um grupo de genes está ausente em crianças com autismo, cientistas dos EUA descobriram, dizendo que levou-os um passo importante para desmascarar as bases genéticas da doença.
Autism genes relacionados permanecem controversos em alguns setores, como alguns grupos de pais ainda insistem fatores, tais como vacinas e toxinas estão no cerne do distúrbio de desenvolvimento.
Mas os cientistas do Laboratório Fria de Nova York Primavera Harbour foram no encalço de um cluster gene suspeito desde 2007, quando o geneticista Michael Wigler proposto pela primeira vez, pode desempenhar um papel importante. Dr Wigler sugeriu o cluster em falta é um agrupamento de 27 gene no cromossomo 16.Anúncio: A história continua abaixo
A maioria das pessoas têm dois conjuntos do cluster - indivíduos com autismo têm apenas um, ou apenas fragmentos do segundo, dizem os pesquisadores.
Agora colega Dr Wigler, a Alea Mills, encontrou o grupo de genes excluídos não apenas desempenha um papel na condição, mas também pode afetar a cabeça de tamanho, certos comportamentos ea forma das estruturas dentro do próprio cérebro.
Ela ainda tem de provar definitivamente a seqüência de falta tem uma mão em causar a doença.
Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças estima um em cada 110 crianças tem autismo, a maioria deles meninos.
Dr. Mills mostrou o cluster em falta está envolvido no autismo pela engenharia da chamada''''do mouse autismo. Quando ela cortada do cluster correspondente de genes do genoma do rato, o Dr. Mills descobriu os animais desenvolveram hiperatividade e comportamentos repetitivos - duas características que são compartilhadas com os seres humanos que têm autismo.
''Os ratos com a exclusão agiu completamente diferente de ratos normais'', disse Guy Horev, um investigador no laboratório do Dr. Mills.
Eles descobriram que a supressão causou mudanças na forma de estruturas arquitetônicas cerebral dos animais. Dr. Mills teoriza o cluster suspeito pode estar relacionado com várias características associadas ao autismo em humanos.
''O perímetro cefálico foi ligado ao autismo no passado'', disse o Dr. Mills. ''As crianças com autismo tendem a ter cabeças maiores. Tamanho da cabeça tão grande não é apenas um indicador de autismo, circunferência da cabeça parece estar associada com a supressão.''
A pesquisa do Dr. Mills foi financiado pela Iniciativa de Pesquisa Simons Fundação Autismo, iniciados pelo bilionário James Simons e sua esposa, Marilyn.
Sua filha tem a síndrome de Asperger, um transtorno do espectro do autismo. Foi publicado online em Proceedings of the National Academy of Sciences.
Newsday
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O poder arrebatador do açúcar
O poder arrebatador do açúcar
Sempre nos perguntamos o porquê da esmagadora preferência das pessoas por alimentos doces. Sabemos, por exemplo, que os bebês demonstram instintivamente reações de prazer ao serem alimentados com alimentos adocicados e que se provermos uma gestante com grande quantidade de doces, seu bebê será mais predisposto a gostar das guloseimas do açúcar. Na Europa, há uma prática de se oferecer água adocicada aos bebês, quando eles vão tomar injeções, pois parece que o açúcar pode alterar o humor deles, além de conferir-lhes certa ação anestésica.
A nossa percepção do sabor doce começa nas papilas da língua e são levados até receptores cerebrais que codificam o sabor prazeroso. Esses receptores são os mesmos que respondem aos efeitos prazerosos do álcool, tabaco e cocaína. Isso poderia explicar a preferência das pessoas que comem doces compulsivamente, ou seja, que comem apenas pelo prazer de saborear determinados alimentos.
No cérebro, os alimentos doces aumentam os nossos níveis de serotonina, um neurotransmissor que desempenha um importante papel na regulação do humor, do sono, da sexualidade e do apetite. Assim, alimentos doces, agindo direta ou indiretamente, através da serotonina, parecem melhorar o humor das pessoas.
As estatísticas revelam que 60% das pessoas tem preferência pelos doces e a indústria dos alimentos intuitivamente, ou talvez mais sistematicamente, entendeu isso muito bem, tanto é que milhares de alimentos nos supermercados são enriquecidos com sacarose, para atender à demanda dos paladares.
Apesar de muitas pessoas declararem que são dependentes de doces e chocolates, não há nenhuma evidência conclusiva a cerca desse poder aditivo do açúcar. O que sabemos é que dentre os três macronutrientes de que dispomos no cardápio - carboidratos, gorduras e proteínas - os carboidratos, que englobam também os doces, são os alimentos de mais rápida saciedade, ou seja, voltamos a sentir fome muito mais rapidamente quando nossa refeição é constituída basicamente deles.
Interagir com a criança é muito importante para o seu desenvolviment
Congresso Brasileiro de Pediatria
"Interagir com a criança é muito importante para o seu desenvolvimento", diz pediatra americana
Em entrevista, Mary Young explica que, nos primeiros anos de vida, o cérebro é extremamente suscetível aos estímulos recebidos pelos pais e pelo ambiente
Natalia Cuminale, de Salvador
Os estímulos recebidos pelas crianças nos primeiros anos de vida podem repercutir na vida adulta (ThinkStock)
Preparando nossos filhos para a vida
*Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há
pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que
estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais
despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada
porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as
ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada
porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece
a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque
foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não
foi ensinada a criar a partir da dor. *****
*
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em
outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à
tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo
tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos
– bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade. *****
*
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma
continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe
complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá
o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não
acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se
emburra e desiste. *****
*
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que
ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que
a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar
muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como
seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não
lá muito animadora: viver é para os insistentes. *****
*
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um
questionamento importante para quem está educando uma criança ou um
adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a
felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de
muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem
malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues –
sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. *****
*
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem
devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal.
Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos
compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do
viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um
mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com
os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades
individuais? *****
*
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O
valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é
esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece
já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não
estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina.
Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo,
coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no
país. *****
*
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem
esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem
sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como
percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar
garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é
um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para
compreender a geração do “eu mereço”. *****
*
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de
jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido.
Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem
terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm
o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver
é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que
seja, consegue tudo o que quer. *****
*
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e
estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias
que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece
deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce
ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil
e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade.
Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo
para falar da tristeza e da confusão. *****
*
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a
felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais
supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem
sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir
desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos
espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um
reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da
felicidade e da completude. *****
*
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a
escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos –
o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez
mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual.
Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de
verdade para ninguém dentro de casa. *****
*
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e
aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos
podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o
sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação
está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir. *****
*
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir
cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as
mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de
garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a
sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela
familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que
ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E
por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo
funcionando. *****
*
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida
inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance.
Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem
porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar
que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que
move, mas aquela que paralisa. *****
*
**Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas
imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam
muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa
da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai
ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se
tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso
pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas
e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a
gente vira gente grande.*****
*
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto
uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando:
“Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é
tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu
dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou
“Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está
tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia
nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender
a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o
suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser
dito. *****
*
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece
tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar
ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem
nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a
escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir
mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque
com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a
responsabilidade pela sua desistência. *****
*
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim,
a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se
sentindo injustiçado porque um dia ela acaba. *****
*
(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)
pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que
estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais
despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada
porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as
ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada
porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece
a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque
foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não
foi ensinada a criar a partir da dor. *****
*
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em
outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à
tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo
tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos
– bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade. *****
*
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma
continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe
complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá
o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não
acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se
emburra e desiste. *****
*
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que
ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que
a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar
muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como
seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não
lá muito animadora: viver é para os insistentes. *****
*
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um
questionamento importante para quem está educando uma criança ou um
adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a
felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de
muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem
malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues –
sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. *****
*
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem
devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal.
Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos
compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do
viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um
mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com
os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades
individuais? *****
*
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O
valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é
esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece
já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não
estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina.
Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo,
coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no
país. *****
*
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem
esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem
sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como
percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar
garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é
um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para
compreender a geração do “eu mereço”. *****
*
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de
jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido.
Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem
terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm
o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver
é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que
seja, consegue tudo o que quer. *****
*
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e
estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias
que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece
deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce
ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil
e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade.
Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo
para falar da tristeza e da confusão. *****
*
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a
felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais
supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem
sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir
desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos
espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um
reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da
felicidade e da completude. *****
*
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a
escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos –
o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez
mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual.
Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de
verdade para ninguém dentro de casa. *****
*
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e
aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos
podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o
sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação
está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir. *****
*
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir
cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as
mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de
garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a
sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela
familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que
ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E
por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo
funcionando. *****
*
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida
inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance.
Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem
porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar
que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que
move, mas aquela que paralisa. *****
*
**Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas
imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam
muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa
da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai
ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se
tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso
pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas
e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a
gente vira gente grande.*****
*
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto
uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando:
“Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é
tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu
dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou
“Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está
tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia
nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender
a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o
suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser
dito. *****
*
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece
tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar
ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem
nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a
escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir
mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque
com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a
responsabilidade pela sua desistência. *****
*
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim,
a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se
sentindo injustiçado porque um dia ela acaba. *****
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(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)
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