A palavra autismo foi cunhada pelo legendário psiquiatra Eugen Bleuler, para se referir a um dos sintomas da esquizofrenia. Apenas em 1943, com o trabalho de Leo Kanner, psiquiatra austríaco radicado nos EUA, passou a designar um transtorno diferenciado.
Desde então, o autismo tem desafiado gerações de cientistas e terapeutas, devido ao comportamento estranho e frequentemente paradoxal das pessoas que têm seu desenvolvimento marcado desse modo.
Autistas com frequência rejeitam o toque físico, não gostam de manter contato olho-a-olho, e optam muitas vezes por uma existência isolada, focada mais em sensações físicas e no interesse por objetos que na vida social, diferentes da maioria das pessoas que não apresentam o transtorno.