sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
2 de ABRIL - No Dia Mundial do Autismo, Brasil espera aprovação de lei pelos deputados
Todo
2 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo,
data decretada pela ONU (Organização das Nações Unidas), desde 2008,
pedindo mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome "oficial"
do autismo), cuja incidência em crianças é mais comum e maior do que a
soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes juntos. No Brasil estima-se
que tenhamos 2 milhões de autistas, mais da metada ainda sem
diagnóstico.
O Brasil fez o
maior evento de sua história para a data no ano passado (2011) em todos
os Estados. E agora, em 2012, repete-se com ainda mais força, monumentos
serão iluminados de azul na data, como o Cristo Redentor (no Rio de
Janeiro), a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá, o Monumento à Bandeira, a
Fiesp e a Assembleia Legislativa (em São Paulo), a torre da Unisa do
Gasômetro (em Porto Alegre) e muitos outros locais. No mundo estarão
iluminados também vários cartões-postais, como o Empire State Building
(nos Estados Unidos), a CN Tower (no Canadá) entre outros — é o
movimento mundial chamado "Light It Up Blue", iniciado pelos
estadunidenses. O azul foi definido como a cor símbolo do autismo,
porque a síndrome é mais comum nos meninos — na proporção de quatro
meninos para cada menina. A ideia é iluminar pontos importantes do
planeta na cor azul para chamar a atenção da sociedade, poder falar
sobre autismo e levantar a discussão a respeito dessa complexa síndrome.
O logo brasileiro do "Dia A", adaptado pelo publicitário Martim
Fanucchi sobre a arte do logo oficial, assim como o cartaz e o vídeo da
campanha estão disponíveis no site RevistaAutismo.com.br/DiaMundial,
página oficial do evento no Brasil. Martim é editor de Arte da única
revista a respeito dessa síndrome na América Latina, a Revista Autismo,
uma publicação gratuita, sem fins lucrativos, feita por pais de
autistas, que pode ser acessada íntegralmente no site citado, sem
restrições
À espera dos deputados federais
Muitos podem pensar que autismo é algo raro, porém, os números aceitos
pela comunidade internacional são de um autista para cada 110,
estatística do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão do
governo dos Estados Unidos. Números alarmantes, que deveriam colocar o
autismo entre as prioridades nas políticas de saúde pública.
Em junho de 2011, o Senado aprovou um projeto de lei que garantirá
direitos e atendimento aos autistas do Brasil — que atualmente não
contam com tratamento pela rede pública de saúde. Para ir à sanção da
presidente Dilma e virar lei, o projeto precisa ainda ser aprovado pela
Câmara Federal, mas está parado sem entrar na pauta dos deputados há
mais de oito meses. Muitos pais perguntam: "Até quando?" — o andamento
do projeto pode ser acompanhado online em
http://LeiFederal.RevistaAutismo.com.br com informações do site da
Câmara. O autismo não é considerado uma deficiência física nem mental,
portanto não se encaixa na maioria dos direitos já conquistados pelas
pessoas com deficiências no país. No início deste ano, no Rio de Janeiro
(RJ) e em Belo Horizonte (MG) pais se mobilizaram para derrubar vetos
do Executivo a leis que beneficiam os autistas.
Outro episódio de destaque em 2011, foi o lançamento no Brasil do
primeiro videoclipe a respeito de autismo, com a música "Até o Fim", da
cantora Fantine Thó (ex-integrante do grupo Rouge), dirigido pelo
cineasta Marco Rodrigues — o clipe pode ser visto online no Youtube e na
MTV Brasil.
Vários níveis no espectro
Um dos únicos consensos entre a comunidade médica em todo o mundo é de
que quanto antes o diagnóstico for feito e o tratamento iniciado, melhor
será a qualidade de vida da pessoa com autismo. A fim de auxiliar a
descoberta precoce e para que a sociedade comece a conhecer os sutis
sinais do autismo em bebês e crianças cada vez mais cedo, a editora
M.Books está lançando o livro "Autismo — Não espere, aja logo!" (132
páginas, R$ 39), sem linguagem técnica, de leigo para leigo, do
jornalista Paiva Junior, pai de um garoto que está no espectro do
autismo e editor-chefe da Revista Autismo. O livro, que tem prefácio do
neuropediatra José Salomão Schwartzman e contra-capa com texto do
neurocientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia (EUA),
poderá ser encontrado no site do autor (PaivaJunior.com.br) a partir de
abril, o mês do autismo.
Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, porém há
vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há
desde casos com sérios comprometimentos do cérebro, até raros casos com
diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve
de autismo) – atribuída inclusive aos gênios Leonardo Da Vinci,
Michelângelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que
todo autista tem “superpoderes”. Os casos de genialidade são raríssimos.
A medicina e a ciência, de um modo geral, sabem muito pouco sobre o
autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na
Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial
de Saúde como um Transtorno do Desenvolvimento, que afeta a comunicação,
a socialização e o comportamento.
Outro mito é o de que o autista vive em seu próprio mundo. Não. Ele
vive em nosso mundo. Muitos autistas, porém, têm dificuldade em
interagir e se comunicar, por isso não estabelecem uma conversa, ou
mantêm uma brincadeira, e tendem a isolar-se — não porque querem, mas
por não conseguirem. Ao pensar que o autista não tem um mundo próprio,
teremos mais chances de incluí-lo em "nosso mundo" com o respeito que
merecem, pois preconceito se combate com informação. Para contribuir,
procure saber mais sobre o autismo e ajude a divulgar o 2 de abril.
Fonte:
Brasileiro é escolhido melhor professor do ano de todo condado de Miami-Dade
Um brasileiro está fazendo história nos EUA com um projeto de inclusão em escolas: Alexadre Lopes recebeu o prêmio de Melhor Professor do Ano de Miami-Dade.
Ele foi escolhido entre 24 mil professores de todas as escolas públicas do condado. O processo de seleção é longo e incorpora diversos aspectos do professor, fora e dentro da sala de aula, desde o seu método de ensino à filosofia e politica educacional.
“É um orgulho, uma honra muito, muito grande deles terem escolhido neste país um brasileiro nascido e criado no Brasil”, diz ele. “Foi um processo intenso de seleção. “Não foi só pré-escola, não foi só no departamento de crianças especiais, não foi só entre os latinos. Eu competi em termos de igualdade com todos os professores daqui”.
Lopes ganhou um Toyota novinho, US$5.500 e uma bolsa de estudos na Nova University – que ele abriu mão pois já está cursando o doutorado na Florida International University.
Mas para ele, o mais importante foi receber o troféu, que simboliza o reconhecimento do seu trabalho. E as homenagens não param. Hoje, Alexandre vai receber uma homenagem de Bárbara J. Jordan, representante
de um dos condados de Miami-Dade.
“Levou um bom tempo para conseguir o respeito pelo que eu faço, e acho
que foi muito importante ganhar esse titulo, não só por mim mas, por
todos os outros professores que trabalham na pré-escola”, diz Lopes
emocionado.
Hoje
aos 43 anos, o carioca é, agora, o porta-voz de educação de todo o
condado de Miami-Dade. O próximo passo é o prêmio estadual com mais 71
concorrentes. Se ganhar, entra como finalista ao prêmio nacional, que
será anunciado no inicio de 2013.
Seu
programa de inclusão é composto de dois grupos diários de 12 crianças,
de 3 a 5 anos – um de manhã e outro no inicio da tarde. Em cada grupo,
há oito que exibem desenvolvimento regular da idade e quatro com algum
tipo de desordem que compromete o desenvolvimento, como, por exemplo, o
autismo.
Numa rotina extremamente bem estruturada, Lopes, apaixonado pela música – e um estudioso de piano desde cedo, usa a sonoridade e a melodia como técnicas de ensino – na comunicação, compreensão e aprendizado de palavras e respeito mútuo.
Na hora que entram na sala de aula, as crianças dão as mãos e formam uma roda, cantando, “we are glad you are here. Hello to you and me” (“estamos felizes por estarem aqui. Olá para você e para mim”), fazendo com que todos se sintam bem-vindos e unidos. Lopes usa tambores e canções para ensinar conceitos, como tolerância e o controle emocional: “When you are mad, take a deep breath and relax” (“quando está bravo, respira fundo e relaxa”).
“Eu acho que faço com que cada um se sinta especial, e isso é importante”, diz ele. “Eu acho que o brasileiro tem isso, quando quer, de realmente mostrar ao mundo do que ele é capaz”.
Lopes nunca se imaginou trabalhando na área de educação. Nascido e criado em Petrópolis, o carioca se formou em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e trabalhava em companhias aéreas. Sempre gostou muito de viajar, e em 1995, se mudou para Miami. Aqui, como comissário de bordo, na época pela United Airlines, fazia rotas para a América Latina e servia como intérprete de português e espanhol. Com os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, as companhias aéreas tiveram muitos problemas financeiros, e a United ofereceu um pacote de benefícios para quem se afastasse. Lopes aceitou imediatamente, e retomou os estudos. Validou em Miami seu diploma do Brasil e começou mestrado em “Educação Especial” na Universidade de Miami, com foco em crianças autistas, rumo a um trabalho sério que, está rendendo frutos.
Terça-feira 20 de março de 2012
Cris Delboni
Direto de Miami
Fonte: http://autismovivenciasautisticas.blogspot.com.br/quarta-feira, 28 de março de 2012
Como os pais estão mudando o curso da pesquisa do autismo
PAT ESTUFA / GLOBE PESSOAL Walt (direita), com seu irmão Malcolm, faziam os biscoitos sem glúten, um domingo. '' Eu fiz tão incrível'', disse Walt, que foi diagnosticado com autismo como um pré-escolar.
Em um domingo recente, enquanto Walt estava biscoitos sem glúten cozimento, sua mãe teve que lembrá-lo para verificar a receita, coloque os ovos, e fechar a porta do frigorífico. Mas ele navegou no forno e timer muito bem, e com cuidado uma espátula usada para transferir os biscoitos quentes da assadeira para o rack de arrefecimento.Poucos minutos depois, após um abraço rápido e reconfortante, a 16-year-old retomou a página de recados que tinha começado naquela manhã, a impressão das fotos de seus favoritos Rebocadores Theodore, enfeites para caber, e rotular cada um."Fiz tão impressionante,'' disse ele animadamente, quando ele foi feito. Ele empilhou cinco dos cookies agora-cool em um prato, correu para outra sala, e cantava canções de Natal para acalmar.
Paiva Jr. lança livro "Autismo, não espere. Aja logo!"
Queridos,
reproduzo aqui o texto do Paiva Jr. editor da Revista Autismo, que está lançando este mês o livro Autismo, não espere, aja logo!
O Paiva é um companheiro de luta, engajado. O dinheiro arrecadado com o livro vai para a publicação das futuras edições da Revista Autismo. Divulguem!
Amigos,
Em meio ao fechamento final de mais uma edição da Revista Autismo (que sai
dia 2/abril), com alegria venho informar que lanço meu livro, cuja minha
parte da renda será 100% revertida à Revista Autismo.
Coloquei em uma espécie de "pré-venda" (eu mesmo estou organizando isso)
para quem quiser comprar o livro autografado e recebê-lo pelo correio.
O lançamento "oficial" será em Atibaia, dia 30/março, sexta, 19h45, no
auditório do Hospital Novo Atibaia quem puder vir, me deixará muito
honrado.
Digo "oficial", pois devemos ter outros lançamentos, onde farei palestras:
em Manaus-AM (26/mar) e em Volta Redonda-RJ (28/mar).
Abaixo segue um texto, a respeito do livro,que pode ser publicado nos sites
e blogs.
Me ajudem a divulgar, por favor,
Paiva Junior
PS: A revista está ficando muito legal também! Teremos 10 mil exemplares
(todos gratuitos, lógico!).
-
<http://paivajunior. web102.f1. k8.com.br/ blog/livro- explica-os- sinais-do- auti
smo-em-bebes- e-criancas/ >
Livro explica os sinais do autismo em bebês e
crianças
<http://paivajunior. web102.f1. k8.com.br/ wp-content/ uploads/2012/ 03/Autismo_ c
apa.jpg> Capa do Livro: Autismo - Não espere, aja logo!
Incentivar o diagnóstico ou ao menos a suspeita de autismo. Essa é a
intenção do livro <http://LivroAutismo .com.br/>
Autismo Não espere, aja
logo! Depoimento de um pai sobre os sinais de autismo, lançado neste mês
(março) pela editora M.Books (132 páginas, R$ 39). O livro, de autoria do
jornalista Paiva Junior, editor-chefe da <http://RevistaAutis mo.com.br/>
Revista Autismo e pai de um garoto com autismo, busca explicar sem nenhuma
linguagem técnica os sintomas do autismo e destacar a importância de um dos
únicos consensos a respeito do transtorno em todo o planeta: quanto antes se
inicia o tratamento, melhores são as chances de se ter mais qualidade de
vida e desenvolvimento de habilidades. O livro tem prefácio do neuropediatra
<http://pt.wikipedia .org/wiki/ Jos%C3%A9_ Salom%C3% A3o_Schwartzman>
José
Salomão Schwartzman e contra-capa com texto do neurocientista
<http://pt.wikipedia .org/wiki/ Alysson_Muotri>
Alysson Muotri, da
Universidade da Califórnia (EUA).
Mesmo que os pais não aceitem bem o diagnóstico ou ainda não tenham uma
confirmação definitiva, fechada (até porque essa confirmação comumente vem
depois dos 3, 5 ou até 6 anos de idade), o autor procura incentivar que
iniciem o tratamento logo: não esperem, ajam!. É preciso aproveitar essa
grande janela de desenvolvimento dos primeiros anos de vida, explica o
autor, com a autoridade de quem tem um filho de quase 5 anos, que está no
espectro do autismo. Paiva é também pai de uma menina de quase 3 anos,
porém, com desenvolvimento típico (normal).
O jornalista escreve como pai, por isso não há o uso excessivo de termos
técnicos e jargões: Não escrevo em linguagem técnica de médico, escrevo
de forma que profissionais de educação e saúde, além de pais e parentes de
autistas possam entender o autismo e, ao suspeitar de comportamentos
autísticos em alguma criança possam sugerir que encaminhem-na para a
avaliação de um especialista. É um texto de leigo para leigo, de pai para
pais, explicou Paiva Junior, que faz questão de destacar que o livro não
habilita ninguém a diagnosticar autismo, papel que é dos médicos
neurologistas, neuropediatras e psiquiatras da infância.
Conteúdo extra
<http://paivajunior. web102.f1. k8.com.br/ wp-content/ uploads/2012/ 03/QR-LivroA
utismo-200px. png>
QR Code para o site
http://LivroAutismo .PaivaJunior. com.brOutro
diferencial do livro são os
links para conteúdo extra, com
<http://paivajunior. web102.f1. k8.com.br/ publicacoes/ qr-code/>
QR Codes
(códigos de barras de duas dimensões que podem ser fotografados por
telefones celulares para acessar conteúdo online) levando a extensões de
capítulos, relatos de famílias, vídeos e material que será permanentemente
atualizado.
Nesta primeira edição do livro, toda a arrecadação do autor será revertida
para a Revista Autismo, um projeto sem fins lucrativos. Portanto, comprar o
livro não apenas ajuda no diagnóstico precoce, mas também contribui para que
a revista permaneça existindo.
No site <http://LivroAutismo .PaivaJunior. com.br/>
http://LivroAutismo .PaivaJunior. com.br
há mais informações e um conteúdo
extra relacionado a vários capítulos, inclusive link para comprar o livro.
Livro: Autismo Não espere, aja logo!, 132 páginas, R$ 39,00, editora
M.Books, 2012.
Site: <http://LivroAutismo .PaivaJunior. com.br/>
http://LivroAutismo .PaivaJunior. com.br
Pré-venda:
<http://paivajunior. web102.f1. k8.com.br/ livros/autismo- nao-espere- aja-logo/>
clique aqui para encomendar o seu
reproduzo aqui o texto do Paiva Jr. editor da Revista Autismo, que está lançando este mês o livro Autismo, não espere, aja logo!
O Paiva é um companheiro de luta, engajado. O dinheiro arrecadado com o livro vai para a publicação das futuras edições da Revista Autismo. Divulguem!
Amigos,
Em meio ao fechamento final de mais uma edição da Revista Autismo (que sai
dia 2/abril), com alegria venho informar que lanço meu livro, cuja minha
parte da renda será 100% revertida à Revista Autismo.
Coloquei em uma espécie de "pré-venda" (eu mesmo estou organizando isso)
para quem quiser comprar o livro autografado e recebê-lo pelo correio.
O lançamento "oficial" será em Atibaia, dia 30/março, sexta, 19h45, no
auditório do Hospital Novo Atibaia quem puder vir, me deixará muito
honrado.
Digo "oficial", pois devemos ter outros lançamentos, onde farei palestras:
em Manaus-AM (26/mar) e em Volta Redonda-RJ (28/mar).
Abaixo segue um texto, a respeito do livro,que pode ser publicado nos sites
e blogs.
Me ajudem a divulgar, por favor,
Paiva Junior
PS: A revista está ficando muito legal também! Teremos 10 mil exemplares
(todos gratuitos, lógico!).
-
<http://paivajunior.
smo-em-bebes-
crianças
<http://paivajunior.
apa.jpg> Capa do Livro: Autismo - Não espere, aja logo!
Incentivar o diagnóstico ou ao menos a suspeita de autismo. Essa é a
intenção do livro <http://LivroAutismo
logo! Depoimento de um pai sobre os sinais de autismo, lançado neste mês
(março) pela editora M.Books (132 páginas, R$ 39). O livro, de autoria do
jornalista Paiva Junior, editor-chefe da <http://RevistaAutis
Revista Autismo e pai de um garoto com autismo, busca explicar sem nenhuma
linguagem técnica os sintomas do autismo e destacar a importância de um dos
únicos consensos a respeito do transtorno em todo o planeta: quanto antes se
inicia o tratamento, melhores são as chances de se ter mais qualidade de
vida e desenvolvimento de habilidades. O livro tem prefácio do neuropediatra
<http://pt.wikipedia
Salomão Schwartzman e contra-capa com texto do neurocientista
<http://pt.wikipedia
Universidade da Califórnia (EUA).
Mesmo que os pais não aceitem bem o diagnóstico ou ainda não tenham uma
confirmação definitiva, fechada (até porque essa confirmação comumente vem
depois dos 3, 5 ou até 6 anos de idade), o autor procura incentivar que
iniciem o tratamento logo: não esperem, ajam!. É preciso aproveitar essa
grande janela de desenvolvimento dos primeiros anos de vida, explica o
autor, com a autoridade de quem tem um filho de quase 5 anos, que está no
espectro do autismo. Paiva é também pai de uma menina de quase 3 anos,
porém, com desenvolvimento típico (normal).
O jornalista escreve como pai, por isso não há o uso excessivo de termos
técnicos e jargões: Não escrevo em linguagem técnica de médico, escrevo
de forma que profissionais de educação e saúde, além de pais e parentes de
autistas possam entender o autismo e, ao suspeitar de comportamentos
autísticos em alguma criança possam sugerir que encaminhem-na para a
avaliação de um especialista. É um texto de leigo para leigo, de pai para
pais, explicou Paiva Junior, que faz questão de destacar que o livro não
habilita ninguém a diagnosticar autismo, papel que é dos médicos
neurologistas, neuropediatras e psiquiatras da infância.
Conteúdo extra
<http://paivajunior.
utismo-200px.
http://LivroAutismo
links para conteúdo extra, com
<http://paivajunior.
(códigos de barras de duas dimensões que podem ser fotografados por
telefones celulares para acessar conteúdo online) levando a extensões de
capítulos, relatos de famílias, vídeos e material que será permanentemente
atualizado.
Nesta primeira edição do livro, toda a arrecadação do autor será revertida
para a Revista Autismo, um projeto sem fins lucrativos. Portanto, comprar o
livro não apenas ajuda no diagnóstico precoce, mas também contribui para que
a revista permaneça existindo.
No site <http://LivroAutismo
http://LivroAutismo
extra relacionado a vários capítulos, inclusive link para comprar o livro.
Livro: Autismo Não espere, aja logo!, 132 páginas, R$ 39,00, editora
M.Books, 2012.
Site: <http://LivroAutismo
http://LivroAutismo
Pré-venda:
<http://paivajunior.
clique aqui para encomendar o seu
terça-feira, 27 de março de 2012
Curso na PUC de maio a junho - Transtornos do Espectro do Autismo
Transtornos do Espectro do Autismo
Departamento de PsicologiaCurso Livre
Local
Unidade GáveaPeríodo de Aulas
05/05/2012 a 28/07/2012Sábados, das 8h30 às 12h30
Introdução
O autismo é um transtorno que ocorre na infância e seus prejuízos acompanham o indivíduo por toda a vida. Desde 1943, quando Kanner publicou o primeiro artigo descrevendo uma sintomatologia que configurava o que ele chamou de “distúrbios autísticos de contato afetivo”, a definição do autismo passou por muitas mudanças com implicações nas práticas clínicas e educacionais.Inicialmente, defendeu-se a hipótese de psicogênese do autismo segundo a qual a privação das mães causaria autismo. Assim, o autismo foi inicialmente considerado uma psicose e, até os anos 70, associado com esquizofrenia infantil. Nos anos 80, o autismo deixou de ser visto como um transtorno mental passando a ser classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento, de base inata, tanto no DSM quanto na CID. Os transtornos invasivos do desenvolvimento passaram então a ser definidos a partir de uma tríade de prejuízos envolvendo a interação social, a comunicação e interesses restritos e repetitivos. Dada a ampla gama de perfis clínicos ou graus de severidade, o autismo passou a ser visto como envolvendo um espectro sendo assim também denominado Transtornos do Espectro do Autismo.
As diversas abordagens teóricas para o entendimento do autismo variam entre modelos neurológicos, teorias cognitivas e desenvolvimentistas passando mais recentemente por questões sensoriais envolvidas nos transtornos do espectro. Essa diversidade tem tido impacto nas práticas clínica e educacional dos indivíduos com autismo que variam desde a identificação dos sinais precoces de risco de autismo, enfoque clínico que possa minimizar o comprometimento e severidade do quadro clínico, práticas educacionais que favoreçam a adaptação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias, e capacitação de profissionais especializados para atendem esta comunidade.
Iniciativa pioneira no Rio de Janeiro, o curso de extensão em Transtornos do Espectro do Autismo pretende oferecer subsídios teóricos, diagnósticos, clínicos e educacionais, oriundos de pesquisa e práticas nacionais e internacionais que permitam um aprofundamento das questões envolvidas no autismo.
Objetivo
Aprimorar a formação de profissionais e estudantes das áreas de psicologia, educação, fonoaudiologia e medicina, envolvidos no atendimento de indivíduos com diagnóstico do espectro do autismo.Divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que contribuem com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com diagnóstico de TEA.
Contribuir com a formação dos profissionais para que possam avaliar suas práticas clínicas e educacionais e sejam capazes de aprimorá-las e adequá-las às necessidades individuais de seus pacientes/estudantes.
Público Alvo
Graduados e graduandos das áreas de psicologia, educação, fonoaudiologia e medicina interessados nos transtornos do espectro do autismo.Carga Horária
Este curso tem carga horária de 48 horas.Metodologia
Aulas expositivas com a utilização de materiais audiovisuais variados.Revisão de bibliografia específica e atualizada sobre os temas.
Debates sobre as experiências e práticas clínica e educacional.
Programa
MÓDULO I – O ESPECTRO DO AUTISMO:DEFINIÇÕES CONCEITUAIS, DIAGNÓSTICO E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
ABERTURA DO CURSO - Apresentação do curso e Introdução ao conceito de autismo. Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: Introdução ao conceito de autismo abrangendo: o conceito de autismo (antes de Kanner, em Kanner e em Asperger); as classificações oficiais – DSM, CID, CFTMEA (incluindo o histórico das classificações, a mudança de conceito, as classificações atuais); as discussões sobre o prejuízo primário no autismo; os consensos e divergências atuais; os diferentes enfoques teóricos (teorias biológicas; Teoria da Mente e suas revisões; Abordagem Desenvolvimentista; Psicanálise); os diferentes usos atuais da palavra autismo (transtorno autista; transtorno global do desenvolvimento; transtorno do espectro autista; fenótipo autista ampliado).
PROGRAMA:1. Conceito do Autismo: - Antes de Kanner
- Kanner (1943) e Eisenberg e Kanner (1956)
- Asperger (1944)
- Comparação Kanner e Asperger
2. Classificações Oficiais: - Histórico da classificação em DSMs e CIDs
- Autismo como transtorno mental x transtorno do desenvolvimento
- Razões para mudança de conceito
- DSM-IV; CID 10; CFTMEA-R
3. Prejuízo primário no autismo nas décadas 1970/80 a 1990: - De distúrbio cognitivo a prejuízo social/afetivo
4. Consensos hoje
5. Divergências – diferentes enfoques teóricos: - Teorias biológicas
- Teoria da Mente e suas revisões (Déficit das Funções Executivas)
- Teoria da Fraca Coerência Central)
- Abordagem Desenvolvimentista
- Psicanálise
6. Diferentes usos da palavra autismo: - Transtorno Autista
- Transtorno Global do Desenvolvimento
- Transtorno do Espectro Autista
- Fenótipo Autista Ampliado
Bibliografia: American Psychiatric Association (2002). DSM-IV-TR : Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. (tradução: Cláudia Dornelles). 4ed.rev. Porto Alegre: Artmed.
Araújo, C.A. (1997) Síndrome de Asperger – Aspectos Psicológicos. Em F.B. Assumpção Jr. (org.), Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Infantil. São Paulo: Lemos Editorial.
Berquez, G. (1991) O Autismo Infantil e Kanner. Estudo Histórico e Conseqüências Teóricas. Em P. Mazet e S. Lebovici, Autismo e Psicoses da Criança. Porto Alegre: Artes Médicas.
Bosa, C. e Callias, M. (2000) Autismo: Breve Revisão de Diferentes Abordagens. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13, 1, 167–177.
Grandin, T. & Scariano, M. (2002) Uma menina estranha: autobiografia de uma autista. São Paulo: Companhia das Letras.
Kanner, L. (1997) Os Distúrbios Autísticos de Contato Afetivo. Em P.S. Rocha (org.), Autismos. São Paulo: Ed. Escuta; Recife: Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem.
Organização Mundial da Saúde (1998) Critérios diagnósticos para pesquisa: classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. (tradução: Maria Lúcia Domingues ; consultoria, supervisão e revisão técnica: Dorgival Caetano). Porto Alegre: Artes Médicas.
Sacks, O. (1995) Um Antropólogo em Marte. Em O. Sacks, Um Antropólogo em Marte. São Paulo: Companhia das Letras.
DIAGNÓSTICO DOS TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Dra. Carla Gikovate
EMENTA: Nas últimas décadas, o conceito de autismo foi ampliado e hoje não é mais considerado uma desordem rara. Serão abordados os conceitos atuais envolvidos no diagnóstico de autismo (ou espectro autístico), os critérios oficiais de diagnóstico destes transtornos e as características clínicas que auxiliam os profissionais de diferentes áreas a fazer o diagnóstico diferencial dos TEA.
PROGRAMA:
Bibliografia:Assumpção Jr., F. B. (2002) Diagnóstico diferencial dos transtornos abrangentes de desenvolvimento. In: Camargos Jr., W. (coord.) Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3º Milênio. (pp. 16-19). Brasília: CORDE.
Bosa, C. (2002) Autismo: Atuais Interpretações para Antigas Observações. Em C. Baptista & C. Bosa (orgs.), Autismo e Educação: Reflexões e Propostas de Intervenção. Porto Alegre: Artmed.
Camargos Jr., W. & Colaboradores. (2002) Transtornos Invasivos Do Desenvolvimento: 3º Milênio. Brasília: CORDE.
Cohen, S.A. (2000) A Evolução do Conceito e do Diagnóstico de Autismo. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia: PUC–Rio.
Gikovate, C.G. (1999) Problemas Sensoriais e de Atenção no Autismo: Uma Linha de Investigação. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia: PUC–Rio.
Mintz, M., Alessandri, M. & Curatolo, P. (2009) Aboradgens terapêuticas para os transtornos do espectro autista. Em R.Tuchman & I. Rapin (Orgs.), Autismo: Abordagem neurobiológica. (Denise Regina de Sales, trad.). (pp. 301-327). Porto Alegre: Artmed.
Peeters, T. (1998) Autismo: Entendimento Teórico e Intervenção Educacional. Rio de Janeiro: Ed. Cultura Médica.
Schwartzman, J.S. (2003) Autismo Infantil. São Paulo: Memnon.
Wing, L. (1996) Que é Autismo ? Em K. Ellis (org.), Autismo. Rio de Janeiro: Revinter.
INSTRUMENTOS DE DIAGNÓSTICO: ADI-R, ADOS E CARS Profa. Ana Maria Camelo Campos
EMENTA: Apresentar os principais instrumentos diagnósticos para autismo: ADI-R, ADOS e CARS. Promover uma visão geral do ADI- R, instrumento de entrevista direta com os pais, para coleta de dados de aspectos sociais, de comunicação, jogo e outras formas de funcionamento comportamental da criança. Apresentação do ADOS, instrumento de observação diagnóstica do autismo, que permite avaliar comportamentos espontâneos, identificando crianças com autismo típico, transtorno do espectro autista ou fora destas condições. Apresentar o CARS, escala de pontuação para autismo na infância, que permite distinguir crianças com autismo daquelas com atraso do desenvolvimento sem autismo e também utilizado para avaliar o grau de severidade do autismo.
Discutir a importância da utilização de instrumentos padronizados para diagnosticar o autismo de forma precoce e acurada e suas implicações para promover programas de intervenção sistematizados e direcionados às necessidades específicas de cada indivíduo.
PROGRAMA: - ADI-R – Autism Diagnostic Interview – Revised
- Aspectos gerais
- Perguntas introdutórias
- ADOS – Autism Diagnostic Observation Schedule
- Objetivos
- Procedimento
- Classificação
- Cena
- CARS – Childhood Autism Rating Scale
- 15 domínios avaliados
- Pontuação
- Cena
Bibliografia: DiLavore, P., Lord, C., Rutter, M., Risi, S.(1999) WPS Edition of The Autism Diagnostic Observation Schedule (ADOS). Los Angeles: Western Pssychological Services.
Klin, A., Chawarska, K., Rubin, E., Volkmar, F. (2006) Avaliação clínica de crianças com risco de autismo. Revista Educação, 1(58):255-97
Lord, C., Rutter, M. & Le Couteur, A. (1994) Autism Diagnostic Interview-Revised: A revised version of a diagnostic interview for caregivers of individuals with possible Pervasive Developmental Disorders. Journal of Autism and Developmental Disorders, 24, 5, 659-685.
Pereira, A. M., Riesgo, R., Wagner M.B . Autismo infantil: tradução e validação da Childhood Autism Rating Scale. Jornal de Pediatria, v. 84, p. 487-494, 2008.
Rutter, M., LeCouteur, A.& Lord, C. Autism Diagnostic Interview, Revised (ADI-R). ‘Western Psychological Services’. http://portal.wpspublish.com/portal/page?_pageid=53,69707&_dad=portal&_schema=PORTAL
MÓDULO II – PERSPECTIVAS TEÓRICAS
NEUROBIOLOGIA DO AUTISMO: Modelos neurológicos e terapia medicamentosaDra. Carla GikovaeEMENTA: No momento atual ainda não existe uma compreensão completa sobre a causa (as causas) do autismo. Porém, nas últimas décadas pesquisas científicas apontam para evidências importantes no sentido de esclarecer a neurobiologia desta desordem. O objetivo da presente aula é apresentar os dados mais recentes da literatura sobre a biologia do autismo, as diretrizes gerais das intervenções utilizadas em autismo discutindo o papel do tratamento farmacológico e quais os rumos para pesquisas futuras.
Bibliografia:Caminha, R.C. (2006) O Autismo e a Teoria dos Neurônios-espelhos. Trabalho de Conclusão de Curso. Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Rapin, I. & Tuchman, R. (2009). Autismo. Abordagem neurológica. (Trad. Denise Regina de Sales). Porto Alegre: Artmed.
QUESTÕES SENSORIAIS Profa. Roberta Caminha
EMENTA: Descrição dos diferentes sistemas sensoriais, descrição do conceito de integração sensorial e discussão da importância do aparato sensorial para o desenvolvimento das relações interpessoais. Apresentação dos problemas sensoriais no autismo incluindo: hipóteses sensoriais sobre o autismo, instrumentos de avaliação sensorial, evidências de problemas sensoriais no autismo (pesquisas científicas e relatos autobiográficos) e padrões sensoriais. Perspectiva de pesquisas na área. Intervenção de base sensorial.
PROGRAMA:
1. Desenvolvimento sensorial - Sistemas Sensoriais
- Integração Sensorial
- Importância do aparato sensorial para relações interpessoais.
2. Problemas sensoriais no autismo - Hipóteses sensoriais
- Instrumentos de avaliação sensorial
- Evidências de problemas sensoriais no autismo – pesquisas científicas e relatos autobiográficos
- Padrões sensoriais
3. Perspectiva de pesquisas na área - Inclusão de categorias sensoriais em estudos de Identificação precoce
- Possível relação de problemas sensoriais primários com a sintomatologia do autismo
4. Intervenção de base sensorial
Bibliografia:Caminha, R.C. (2008) Autismo: Um Transtorno de Natureza Sensorial ? Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
ABORDAGEM COGNITIVA - Profa. Mariana Garcia
EMENTA: Introdução ao conceito de Teoria da Mente que captura a capacidade humana de atribuir estados mentais a si próprio e ao outro e suas implicações para o entendimento do autismo. Segundo esta abordagem uma falha no mecanismo inato (mente ou cérebro) responsável por esta capacidade de “ler” a mente acarretaria a tríade do autismo.
PROGRAMA:
1. Conceito de Teoria da Mente - A hipótese da teoria da Mente
- Testando a hipótese
2. Autismo e Teoria da Mente - O mecanismo da Teoria da Mente
- Prejuízo da Teoria da Mente e Tríade do Autismo
- Dúvidas que permanecem
- Implicações práticas do prejuízo da Teoria da Mente
Bibliografia:Bosa, C. e Callias, M. (2000) Autismo: Breve Revisão de Diferentes Abordagens. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13, 1, 167–177.
Lampreia, C. (2004). Os enfoques cognitivista e desenvolvimentista no autismo: uma análise preliminar. Psicologia Reflexão e Crítica, 7, 111-120.
Scheuer. C. (1997). Teoria da Mente. Em F. B. Assumpção Jr. (org.) Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Infantil. São Paulo: Lemos Editorial.
ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA - Profa. Carolina Lampreia
EMENTA: A abordagem desenvolvimentista versus a Teoria da Mente, a perspectiva construtivista e a importância do engajamento afetivo. O desenvolvimento inicial típico abrangendo as capacidades inatas do bebê para a interação social, a comunicação afetiva e a intersubjetividade primária; a comunicação intencional, a intersubjetividade secundária e a atenção compartilhada; a linguagem/fala. O caso do autismo abrangendo os prejuízos na comunicação afetiva, os prejuízos na comunicação intencional e os aspectos secundários do prejuízo primário para a comunicação.
PROGRAMA:
1. A abordagem desenvolvimentista versus a Teoria da Mente - Perspectiva construtivista
- A importância do engajamento afetivo
2. O desenvolvimento inicial típico - Capacidades inatas do bebê para a interação social
- A comunicação afetiva e a intersubjetividade primária
- A comunicação intencional, a intersubjetividade secundária e a atenção compartilhada
- A linguagem/fala
3. O caso do autismo - Prejuízos na comunicação afetiva
- Prejuízos na comunicação intencional
- Aspectos secundários do prejuízo primário para a comunicação
Bibliografia:Fiore-Correia, O.B. (2005) A aplicabilidade de um programa de intervenção precoce em crianças com possível risco autístico. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
Lampreia, C. (2004) Os enfoques cognitivista e desenvolvimentista no autismo: Uma análise preliminar. Psicologia Reflexão e Crítica, 17, p.111-120.
Lampreia, C. (2007) A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo. Estudos de Psicologia (PUCCamp), 24, 1, 105-114.
Lampreia, C. (2008) O processo de desenvolvimento rumo ao símbolo: uma perspectiva pragmática. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 60, 2, 117-128.
Oliveira, S.M. (2009) A clínica do autismo sob uma perspectiva desenvolvimentista: O papel do engajamento afetivo no desenvolvimento da comunicação e da linguagem. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
MÓDULO III – AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NO ESPECTRO DO AUTISMO
A IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE RISCO DOS TEAProfa. Carolina Lampreia
EMENTA: Discussão do diagnóstico aos 3 anos de idade e importância de uma identificação precoce de sinais de risco. Estudos retrospectivos sobre a identificação precoce de sinais de risco no segundo ano de vida incluindo: estudos de vídeos familiares, de atenção compartilhada, instrumentos de identificação e categorias discriminativas. Estudos prospectivos com bebês de alto-risco antes dos 12 meses de idade e instrumentos de identificação. Recomendações para a vigilância precoce do autismo.
PROGRAMA:- DSM-IV e CID 10 como instrumentos de diagnóstico
- Categorias muito genéricas e novos instrumentos de diagnóstico – ADI-R, ADOS, CARS
- Importância da identificação precoce para a intervenção precoc
- Estudos retrospectivos no segundo ano de vida
- Vídeos familiares e categorias discriminativas
- Comportamentos de atenção compartilhada
- Instrumentos – CHAT, M-CHAT, STAT, SORF – e categorias discriminativas
- Estudos prospectivos antes dos 12 meses de idade:
- Argumentos para a identificação de sinais de risco antes dos 12 meses
- Estudos prospectivos com bebês de alto-risco
- Instrumentos para a identificação desde o primeiro ano – FYI, AOSI, ITC,
- Questões para a identificação antes dos 12 meses
- Categorias relacionais/qualitativas
- Pesquisa Carolina Lampreia
- Recomendações para a vigilância precoce do autismo
Bibliografia: Bosa, C. (2002). Atenção compartilhada e identificação precoce do autismo. Psicologia Reflexão e Crítica, 15(1), 77-88.
Bosa, C. (2002). Sinais precoces de comprometimento social no autismo infantil. In: Walter Camargos Jr e Colaboradores. (Org.). Transtornos invasivos do desenvolvimento. Corde, 2002, p. 42-47.
Braido, M.L.G. (2006) Identificação precoce dos transtornos do espectro autista : um estudo de vídeos familiares. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia. PUC-Rio.
Lampreia, C. (2008) Algumas considerações sobre a identificação precoce no autismo. Em E.G. Mendes, M.A. Almeida e M.C.P.I. Hayashi (orgs.), Temas em Educação Especial: Conhecimentos para fundamentar a prática". (pp. 397-421). Araraquara, S.P.:Junqueira&Marin Editores. Junqueira&Marin Editores J Juditore
Lampreia, C. (2009) Perspectivas da pesquisa prospectiva com bebês irmãos de autistas. Psicologia: Ciência e Profissão, 29(1), 160-171.
Lampreia, C. & Lima, M.M.R. (2008) Instrumento de vigilância precoce do autismo: Manual e Vídeo. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola.
TERAPIA DESENVOLVIMENTISTA E INTERVENÇÃO FAMILIARProfa. Olívia Fiore-Correia
EMENTA: Conhecimento do histórico da terapia desenvolvimentista, através do reconhecimento de como e em quais contextos sociais outras terapias atuavam sobre o autismo e entendimento do contexto social da época que possibilitou o fomento da terapia desenvolvimentista. Identificação dos objetivos almejados pela terapia desenvolvimentista ao se intervir na criança autista. Conhecimento dos princípios que fundamentam a terapia desenvolvimentista, enfatizando a importância da comunicação, contextos naturais de interações e papel da família para a intervenção. Identificação dos principais programas que seguem a abordagem desenvolvimentista.
PROGRAMA:1- Histórico da terapia desenvolvimentista
- Terapia de base psicanalítica
- Terapia comportamental
- Aparecimento da terapia desenvolvimentista
2- Objetivos da terapia desenvolvimentista - A diminuição do desvio no desenvolvimento da criança autista
- O foco nos prejuízos primários do transtorno e a amenização e supressão dos prejuízos secundários do mesmo
3- Princípios fundamentais da terapia desenvolvimentista
- O foco no aparecimento da comunicação
- Os contextos naturais de intervenção
- O papel ativo da criança para as estratégias da terapia
- As deixas e necessidades da criança
- O planejamento individual para cada caso
- A importância da família e o suporte adequado a ela
4 - Os programas de intervenção de base desenvolvimentista - O programa de Klinger & Dawson (1992)
- O programa SCERTS (1998)
- O programa de Greenspan & Wieder (2006)
- O programa de Fiore-Correia (2005; 2007);
Bibliografia: Fiore-Correia, O. B. (2005) A aplicabilidade de um programa de intervenção precoce em crianças com possível risco autístico. Dissertação de Mestrado Não-Publicada, Curso de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ.
Fiore-Correia, O. B. (2007). A construção de um programa de intervenção precoce para crianças com risco autístico ou recém-diagnosticadas autistas. Exame de qualificação de Doutorado Não-Publicada, Curso de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ.
Greenspan, S. (1999). Filhos emocionalmente saudáveis, íntegros e felizzes- As seis experiências que criam inteligência e crescimento emocional em bebês e jovens (S. Teixeira, Trad.). Rio de Janeiro: Campos.
Greenspan, S. & Benderley, B. (1999). A evolução da mente-As origens da inteligência e as novas ameaças a seu desenvolvimento. (M. Monte, Trad.). Rio de Janeiro: Record.
Oliveira, S. M. (2008). A clínica do autismo sob uma perspectiva desenvolvimentista: O papel do engajamento afetivo no desenvolvimento da comunicação e da linguagem. Dissertação de Mestrado Não-Publicada, Curso de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ.
AVALIAÇÃO E TERAPIA FONOAUDIOLÓGICAProfa. Renata Mousinho
EMENTA: Linguagem e comunicação nos TEA incluindo alterações estruturais (jargão, ecolalia, agramatismo) e alterações discursivas (Análise da conversação/prosódia, turno, tópico; Linguística Sociointeracional/fatores de contextualização, footing, enquadre; Linguística Cognitiva/projeção - dificuldades com metonímias,
mesclagem - dificuldades com metáforas, mudança de enquadre - dificuldades com humor). Correlação com as hipóteses cognitivas (Atenção compartilhada, Teoria da Mente, Teoria da Coerência Central). Propostas de atuação (Clínica, Educação, Família)
PROGRAMA:
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
1. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS - jargão
- ecolalia
- agramatismo
2. ALTERAÇÕES DISCURSIVAS
2.1 Análise da conversação - prosódia
- turno
- tópico
2.2 Linguística Sociointeracional - fatores de contextualização
- footing
- enquadre
2.3 Linguística Cognitiva - projeção - dificuldades com metonímias
- mesclagem - dificuldades com metáforas
- mudança de enquadre - dificuldades com humor
3. CORRELAÇÃO COM AS HIPÓTESES COGNITIVAS - Atenção compartilhada
- Teoria da Mente
- Teoria da Coerência Central
4. PROPOSTAS DE ATUAÇÃO - Clínica
- Educação
- Família
Bibliografia:Fernandes, F. D. M., Scheuer, C. I. & Pastorello, L. (1996). Fonoaudiologia nos Distúrbios Psiquiátricos da Infância. 1a. ed. São Paulo: Lovise. (Antigo)
Mousinho, R. (2002). Linguagem/Corpo na Síndrome de Asperger. In: Renata Mousinho; Carlos de A. Mattos Ferreira; Rita Thompson. (Org.). Psicomotricidade Clínica. (p. 119-126). 1 ed. São Paulo: Lovise.
Mousinho, R. (2003) Aspectos lingüístico-cognitivos da Síndrome de Asperger: projeção, mesclagem e mudança de enquadre. 225 f. Tese (Doutorado em lingüística) Departamento de Lingüística - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
AVALIAÇÃO E TERAPIA COMPORTAMENTAL (ABA/PECS)Profa. Mariana Garcia
EMENTA: Breve introdução aos princípios da análise comportamental aplicada e suas contribuições para a intervenção no espectro do autismo. Serão apresentadas as aplicações dos princípios do comportamento na avaliação de repertório comportamental e programação de condições de ensino que visam minimizar os déficits comportamentais decorrentes do autismo e promover o repertório de habilidades comunicativas, sociais e redução de comportamentos inadequados.
PROGRAMA:
1. Análise do comportamento e autismo
2. Introdução aos princípios básicos do comportamento - Contingência de três termos (SD - R? SR)
- Reforçamento positivo e negativo
- Extinção
3. Avaliação comportamental - Avaliação do repertório
- Avaliação das condições ambientais
- Avaliação dos reforçadores
4. Currículos de ensino
5. Programação de condições de ensino - Tentativas discretas
- Ensino incidental
- Modelagem: reforçamento por aproximações sucessivas
- Cadeia de trás-para-frente
- Técnicas de esvanecimento
- Generalização
6. Avaliação da intervenção
7. PECS – sistema de comunicação por troca de figuras
Bibliografia:Goulart, P. & Assis, Grauben, J. A. (2002). Estudos sobre autismo em análise do comportamento: aspectos metodológicos. Revista Brasileira de terapias comportamental e cognitiva, 4(2), p.151-165.
Ribes-Iñesta, E. (1972). Técnicas de Modificação do Comportamento. São Paulo: E.P.U.
Whaley, D. L. & Malott, R. W. (1980). Principios elementares do comportamento. Sao Paulo: E.P.U.
Windholz, M. H. (1988). Passo A Passo, Seu Caminho. Guia Curricular Para O Ensino de Habilidades Basicas. São Paulo: Edicon.
Windholz, M. H. (1995). Autismo Infantil: Terapia Comportamental. Em: J. S. Schwartzman & F. B. Assumpção JR. (Orgs.) Autismo Infantil. São Paulo: Mennon. p. 179-210.
MÓDULO IV – CONSIDERAÇÕES SOBRE PRÁTICAS EDUCACIONAIS
INCLUSÃO ESCOLAR E POLÍTICAS PÚBLICAS - Profa Maryse SuplinoEMENTA: A definição conceitual de educação inclusiva a partir da análise histórica da construção desse paradigma. A aplicação desse conceito na prática escolar: adaptações curriculares. Ações governamentais dirigidas à formação de profissionais da educação com o fim de aumentar a qualidade no atendimento aos alunos com autismo.
PROGRAMA: - Apresentação da definição conceitual de educação inclusiva a partir da análise histórica da construção desse paradigma: do atendimento em espaços segregados à Escola Inclusiva.
- Os aspectos legais
- Apresentação dos entraves descritos por professores e gestores escolares
- A questão da formação dos professores
- O conceito de acessibilidade ao currículo: adaptações curriculares
- Principais documentos federais que discutem a apresentam idéias relativas às Adaptações Curriculares.
Bibliografia:Brasil. Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. (1997) Declaração de Salamanca. 2 ed. Brasília: UNESCO.
Glat, R. (1995) Questões Atuais em Educação Especial: A Integração Social dos Portadores de Deficiências: Uma Reflexão. Rio de Janeiro: Livraria Sette Letras. v. 1.
Mittler, P. (2003) Educação Inclusiva: contextos sociais. Trad. Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed.
Perrenoud, P. (2002) A prática reflexiva no ofício do professor: profissionalização e razão pedagógica. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed.
Pletsch, M. D. (2005) O professor itinerante como suporte para a educação inclusa em escolas da Rede Municipal de educação do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Suplino, M. (2009) Vivências inclusivas de alunos com autismo. Rio de Janeiro: Kirios Editora.
Corpo Docente
Veja a relação do corpo docente (sujeito a alteração)Matrícula
Até 27/04/2012A matrícula poderá ser feita por outra pessoa por meio de instrumento particular de procuração.
O aluno, cujo curso for custeado por uma empresa deverá, depois de efetuar a matrícula, enviar a carta de compromisso da empresa para o email financeirocce@puc-rio.br, no prazo de 24 horas. Posteriormente enviaremos, à empresa, a nota fiscal e a ficha de compensação.
Investimento
Para matrículas realizadas até 20/04/2012, desconto de 5% no primeiro pagamento. Após esta data o curso poderá ser pago em 3 parcelas de R$ 340,00, sendo a primeira no ato da matricula e a(s) restante(s) no(s) mes(es) subsequente(s).Aceita-se pagamento com cartões de crédito American Express, Mastercard e Visa.
Desconto de 5% para os alunos que realizarem o pagamento do valor integral do curso à vista. Desconto não cumulativo.
Certificado
O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos frequência e/ou aproveitamento terá direito a certificado.Observações
Vagas limitadas.A realização do curso está sujeita à quantidade mínima de matrículas.
Bolsas de Estudos: devido à natureza autofinanciada dos cursos oferecidos pela CCE, não há viabilidade financeira para a concessão de bolsas de estudo.
Brasileiro é escolhido melhor professor do ano de todo condado de Miami-Dade
Carla Guarilha |
Um brasileiro está fazendo história nos EUA com um projeto de inclusão em escolas: Alexadre Lopes recebeu o prêmio de Melhor Professor do Ano de Miami-Dade.
Ele foi escolhido entre 24 mil professores de todas as escolas públicas do condado. O processo de seleção é longo e incorpora diversos aspectos do professor, fora e dentro da sala de aula, desde o seu método de ensino à filosofia e politica educacional.
“É um orgulho, uma honra muito, muito grande deles terem escolhido neste país um brasileiro nascido e criado no Brasil”, diz ele. “Foi um processo intenso de seleção. “Não foi só pré-escola, não foi só no departamento de crianças especiais, não foi só entre os latinos. Eu competi em termos de igualdade com todos os professores daqui”.
Lopes ganhou um Toyota novinho, US$5.500 e uma bolsa de estudos na Nova University – que ele abriu mão pois já está cursando o doutorado na Florida International University.
Mais cérebro e intestino
Departamento de Medicina da Universidade de Glasgow, Glasgow, Reino Unido.
JUSTIFICATIVA Resumo:
As crianças com perturbações do espectro autista (TEA) têm longa
sido conhecida a sofrer de sintomas do trato gastrintestinal. Nós planejamos para quantificar
a contribuição deste grupo para nossa clínica constipação
carga de trabalho, e descobrir que define as características do grupo.
MÉTODOS:
As características do hábito intestinal das crianças
com autismo ± neuro-desenvolvimento ps ychiatric (NDP)
diagnósticos foram comparados com crianças 'normais' por
revisão de prontuários. Os dados foram digitados em um Excel
planilha eletrônica (Microsoft Office 2007), e comparados entre os grupos.
JUSTIFICATIVA Resumo:
As crianças com perturbações do espectro autista (TEA) têm longa
sido conhecida a sofrer de sintomas do trato gastrintestinal. Nós planejamos para quantificar
a contribuição deste grupo para nossa clínica constipação
carga de trabalho, e descobrir que define as características do grupo.
MÉTODOS:
As características do hábito intestinal das crianças
com autismo ± neuro-desenvolvimento ps ychiatric (NDP)
diagnósticos foram comparados com crianças 'normais' por
revisão de prontuários. Os dados foram digitados em um Excel
planilha eletrônica (Microsoft Office 2007), e comparados entre os grupos.
Cérebro e intestino
A
prevalência de problemas gastrointestinais em crianças nos Estados
Unidos com transtornos do espectro autista de famílias com vários
membros afetados.Wang LW, Tancredi DJ, Thomas DW.FonteInvestigação
Médica de transtornos de neurodesenvolvimento (MIND) Institute,
Universidade da Califórnia em Davis Medical Center, Sacramento, CA. lulu.wang @ ucdmc.ucdavis.eduAbstrato
OBJETIVO:
: Para realizar um estudo com base no Registro grande para determinar a prevalência relativa de lesões gastrointestinais (GI) problemas em crianças com transtornos do espectro autista (ASD) de famílias com vários membros afetados em comparação com o seu irmão não afetado (s).
MÉTODOS:: Em casa-estruturadas retrospectivos entrevistas histórico médico pelo relato dos pais foram conduzidos por um neurologista pediátrico. Nossa amostra análise incluiu informações sobre GI saúde de 589 indivíduos com idiopática, ASD familiar e 163 de seu irmão afetado controla registrado com autismo Resource Exchange genética. Os indivíduos com ASD foram subdivididos em 3 grupos de gravidade do autismo (autismo total, quase autismo, e Spectrum) com base em suas Autismo Diagnóstico Entrevista revistos e Autismo pontuações na escala de diagnóstico de observação.
RESULTADOS:: Os pais relataram problemas significativamente mais IG em crianças com ASD (249/589; 42%) em comparação com seus irmãos não afetados (20/163; 12%) (p <.001). Os 2 problemas Gl mais comuns em crianças com ASD foram constipação (116/589; 20%) e diarréia crônica (111/589; 19%). A análise de regressão logística condicional mostrou que ter autismo total (odds ratio ajustada [AOR] = 14,28, intervalo de confiança de 95% [CI]: 6,22-32,77) ou Quase Autismo (AOR = 5,16, IC 95% 2,02-13,21) foi a mais fortemente associada com problemas gastrointestinais. O aumento da gravidade dos sintomas do autismo foi associada com maior chance de problemas gastrointestinais (AOR para tendência = 2,63, IC 95%: 1,56-4,45).
CONCLUSÕES:: Os pais relatam problemas significativamente mais IG em crianças com ASD familiar, especialmente aqueles com autismo completo, que em seus filhos não afetados. O aumento da gravidade dos sintomas do autismo está associado à maior chance de ter problemas gastrointestinais.
OBJETIVO:
: Para realizar um estudo com base no Registro grande para determinar a prevalência relativa de lesões gastrointestinais (GI) problemas em crianças com transtornos do espectro autista (ASD) de famílias com vários membros afetados em comparação com o seu irmão não afetado (s).
MÉTODOS:: Em casa-estruturadas retrospectivos entrevistas histórico médico pelo relato dos pais foram conduzidos por um neurologista pediátrico. Nossa amostra análise incluiu informações sobre GI saúde de 589 indivíduos com idiopática, ASD familiar e 163 de seu irmão afetado controla registrado com autismo Resource Exchange genética. Os indivíduos com ASD foram subdivididos em 3 grupos de gravidade do autismo (autismo total, quase autismo, e Spectrum) com base em suas Autismo Diagnóstico Entrevista revistos e Autismo pontuações na escala de diagnóstico de observação.
RESULTADOS:: Os pais relataram problemas significativamente mais IG em crianças com ASD (249/589; 42%) em comparação com seus irmãos não afetados (20/163; 12%) (p <.001). Os 2 problemas Gl mais comuns em crianças com ASD foram constipação (116/589; 20%) e diarréia crônica (111/589; 19%). A análise de regressão logística condicional mostrou que ter autismo total (odds ratio ajustada [AOR] = 14,28, intervalo de confiança de 95% [CI]: 6,22-32,77) ou Quase Autismo (AOR = 5,16, IC 95% 2,02-13,21) foi a mais fortemente associada com problemas gastrointestinais. O aumento da gravidade dos sintomas do autismo foi associada com maior chance de problemas gastrointestinais (AOR para tendência = 2,63, IC 95%: 1,56-4,45).
CONCLUSÕES:: Os pais relatam problemas significativamente mais IG em crianças com ASD familiar, especialmente aqueles com autismo completo, que em seus filhos não afetados. O aumento da gravidade dos sintomas do autismo está associado à maior chance de ter problemas gastrointestinais.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Dieta SGSC x não dieta SGSC
Essa foi mais uma boa discussão sobre a eficácia ou não da dieta e do tratatamento biomédico/ortomolecular
Amigos sou mãe do xxxx(4 anos),gostaria de saber mais informaççoes a
> respeito da dieta (glutem e caseina) e das medicações passada pelo médico
> ortomolecular.
>
>
> Querida,
>
> Vou dar minha opinião, sendo bem direto e sincero (não agressivo - não
> interprete assim). Não é um ataque pessoal a ninguém.
>
> As duas coisas são terapias ALTERNATIVAS. Evidência científica concreta,
> obtida com estudos sérios, sobre a utilidade delas é quase inexistente.
> Instituições em que confio, como a Associação Americana de Pediatria, por
> exemplo, não recomendam nada disso.
>
Amigos sou mãe do xxxx(4 anos),gostaria de saber mais informaççoes a
> respeito da dieta (glutem e caseina) e das medicações passada pelo médico
> ortomolecular.
>
>
> Querida,
>
> Vou dar minha opinião, sendo bem direto e sincero (não agressivo - não
> interprete assim). Não é um ataque pessoal a ninguém.
>
> As duas coisas são terapias ALTERNATIVAS. Evidência científica concreta,
> obtida com estudos sérios, sobre a utilidade delas é quase inexistente.
> Instituições em que confio, como a Associação Americana de Pediatria, por
> exemplo, não recomendam nada disso.
>
4 dicas para o dia a dia da criança autista
fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/2012/03/dicas-de-material-estruturado.html
A criança autista tem uma tendência muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-fixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preferência.
Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.
4. Frequente locais públicos com seu filho.
4 dicas para o dia a dia da criança autista
1. Trabalhe para a independência de seu filho.
Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.
Incentive-o também, da mesma forma, a se servir,
comer, beber e assim por diante.
Ao fazer isto, fique calma e elogie
tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite
irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um
pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito
importante para seu filho.
2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização
de seu filho.
A criança autista tem uma tendência muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-fixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preferência.
Nada melhor para enfrentar um dia duro de
trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona
bem para a maioria das pessoas.
Mas tente fazer isto de uma forma natural para
encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da
família.
3. Ensine seu filho a quebrar
rotinas.
Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.
Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em
que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar
mudanças.
4. Frequente locais públicos com seu filho.
Se seu filho é pequeno, dê preferência a parques
públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança
- principalmente para ele - como escorregar, balançar-se, pendurar-se,
etc.
Se ele for maior, faça caminhadas em parques,
será muito bom tanto para você quanto para ele. É importante frequentar locais
públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável. Se você
tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai
perceber que realmente valeu a pena.
Fonte: Autismo - Guia Prático (Ana Maria S. Ros
de Mello)
Blog
http://www.soumaedeautista.blogspot.com
A melhor idade para seu filho fazer cada coisa, dos 2 aos 6 anos
fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/search/label/A%20melhor%20idade%20para%20seu%20filho%20fazer%20cada%20coisa%20dos%202%20aos%206%20anos
As idades são só uma referência. E nunca é demais lembrar:a demora nem sempre quer dizer problema.
Falar no telefone-2 anos e meio
Nessa fase, ela gosta de imitar os adultos e já fala com segurança. Visto como algo mágico que os pais sempre usam, o telefone vira atração. A atividade ajuda no desenvolvimento social. As conversas preferidas são com conhecidos, principalmente os avós.
Empilhar cubos, lidar com brinquedos de encaixar, pintar com os dedos
entre- 1 e meio e 3 anos
Com cerca de 1 ano e meio, a criança já tem habilidade para empilhar e encaixar brinquedos -- e deve ser estimulada, pois esse treino vai ajudar em movimentos futuros, como segurar corretamente um lápis. Nessa época, ela também consegue enfiar os dedos na lata de tinta. Mas levá-los ao papel, e não à boca, exige uma coordenação motora que só virá depois dos 2 anos.
Nadar-3 anos
Antes dos 3 anos, a atividade é apenas lúdica, porque a criança ainda não tem coordenação para fazer os movimentos. Os problema da natação para bebês são as bactérias e o cloro, que podem irritar a pele e provocar alergias.
Noção de tempo-3 anos
O conceito de tempo está vinculado à duração de uma atividade repetitiva: papai chega em casa quando acaba o desenho. A criança começa a compreender um pouco do significado de "hoje", "amanhã", "manhã", "tarde" e "noite" aos 3 anos, mas só terá noção mais exata do tempo por volta dos 5 ou 6 anos.
Ir ao teatro-3 anos
Ao vivo e cheio de ações, o teatro prende mais a atenção do que o cinema. Com essa idade, ela entende o faz-de-conta e se diverte com as histórias.
Andar de bicicleta (com rodas de apoio)-3 anos
Ela já tem coordenação motora para mover os pedais e direcionar a bicicleta, principalmente se teve uma experiência inicial com triciclos. Ainda não dá para exigir que pedale sem rodinhas. Isso acontece, em média, aos 6 anos.
Dormir fora de casa-3 para 4 anos
Nessa época, ela se sente segura para dormir na casa de parentes, como avós ou uma tia próxima, mas ainda pode chorar na casa de amiguinhos. Com 5 anos, será mais fácil, pois toda criança fica mais sociável.
Escovar os dentes sozinho-4 anos
Já se desenvolveu a habilidade para manusear a escova, ainda mais se houve estímulo. Mesmo assim, um adulto deve supervisionar a escovação, pelo menos a noturna -- a principal, segundo os odontopediatras.
Ir pela primeira vez ao cinema-4 anos
Ela consegue ficar sentada por períodos mais longos. Prefira desenhos animados. Filmes devem ser deixados para dois anos depois, quando a criança terá capacidade de entender roteiros mais elaborados. O passeio será mais tranqüilo se ela estiver acostumada às sessões de vídeo em casa.
Amarrar os sapatos-5 para 6 anos
A criança já desenvolveu habilidade motora fina e coordenação. Deixar o laço malfeito não significa nenhum problema de coordenação.
Escolher as próprias roupas-5 para 6 anos
A partir de 3 anos, a criança demonstra suas preferências. Mas é a partir dos 5 que consegue adequar sua escolha ao clima ou ao contexto em que as roupas são usadas. Antes dessa idade, é comum que ela escolha um casaco para ir à praia, por exemplo.
Praticar esportes-6 anos
O desenvolvimento permite movimentos mais elaborados, como os exigidos no futebol, no tênis e no vôlei, por exemplo. A criança também tem maturidade para assimilar as regras dos jogos.
Arrumar a cama-6 anos
Ela já desenvolveu a noção de que deve cuidar daquilo que usa e é seu. Principalmente se foi bem orientada pelos pais. E também já tem altura e coordenação motora suficientes para realizar a tarefa.
Aprender a ler-6 para 7 anos
Nessa idade, a criança consegue simbolizar a imagem das letras e discriminar os sons. Nada impede, porém, que aprenda a ler mais cedo, se o seu desenvolvimento o permitir. Uma boa estimulação é ler para os filhos e ter em casa uma biblioteca só para eles.
Atravessar a rua sozinho-10 anos
Ela tem mais capacidade de perceber perigos e coordenar várias ações ao mesmo tempo, como olhar os carros, procurar a faixa de segurança, checar o farol, não se distrair e até correr se algum carro avançar. Observe seu filho quando estiver com ele na rua e só libere os passeios solitários se ele se sentir seguro.
Ficar em casa sozinho-13 anos
A criança já pode ficar sozinha por alguns períodos. tem autonomia para tomar decisões básicas e executá-las, como preparar um lanche ou pedir ajuda pelo telefone. Deixe algumas orientações antes de sair.
Andar de ônibus sozinho-14 para 15 anos
O adolescente tem mais responsabilidade e consciência de perigos. Sabe como evitá-los e como enfrentar situações não planejadas. Se entra no ônibus errado, por exemplo, sabe como parar em outro ponto e pegar a condução certa. Essa capacidade varia conforme os aspectos culturais e sociais da vida de cada um.
A melhor idade para seu filho fazer cada coisa dos 2 aos 6 anos
As idades são só uma referência. E nunca é demais lembrar:a demora nem sempre quer dizer problema.
Falar no telefone-2 anos e meio
Nessa fase, ela gosta de imitar os adultos e já fala com segurança. Visto como algo mágico que os pais sempre usam, o telefone vira atração. A atividade ajuda no desenvolvimento social. As conversas preferidas são com conhecidos, principalmente os avós.
Empilhar cubos, lidar com brinquedos de encaixar, pintar com os dedos
entre- 1 e meio e 3 anos
Com cerca de 1 ano e meio, a criança já tem habilidade para empilhar e encaixar brinquedos -- e deve ser estimulada, pois esse treino vai ajudar em movimentos futuros, como segurar corretamente um lápis. Nessa época, ela também consegue enfiar os dedos na lata de tinta. Mas levá-los ao papel, e não à boca, exige uma coordenação motora que só virá depois dos 2 anos.
Nadar-3 anos
Antes dos 3 anos, a atividade é apenas lúdica, porque a criança ainda não tem coordenação para fazer os movimentos. Os problema da natação para bebês são as bactérias e o cloro, que podem irritar a pele e provocar alergias.
Noção de tempo-3 anos
O conceito de tempo está vinculado à duração de uma atividade repetitiva: papai chega em casa quando acaba o desenho. A criança começa a compreender um pouco do significado de "hoje", "amanhã", "manhã", "tarde" e "noite" aos 3 anos, mas só terá noção mais exata do tempo por volta dos 5 ou 6 anos.
Ir ao teatro-3 anos
Ao vivo e cheio de ações, o teatro prende mais a atenção do que o cinema. Com essa idade, ela entende o faz-de-conta e se diverte com as histórias.
Andar de bicicleta (com rodas de apoio)-3 anos
Ela já tem coordenação motora para mover os pedais e direcionar a bicicleta, principalmente se teve uma experiência inicial com triciclos. Ainda não dá para exigir que pedale sem rodinhas. Isso acontece, em média, aos 6 anos.
Dormir fora de casa-3 para 4 anos
Nessa época, ela se sente segura para dormir na casa de parentes, como avós ou uma tia próxima, mas ainda pode chorar na casa de amiguinhos. Com 5 anos, será mais fácil, pois toda criança fica mais sociável.
Escovar os dentes sozinho-4 anos
Já se desenvolveu a habilidade para manusear a escova, ainda mais se houve estímulo. Mesmo assim, um adulto deve supervisionar a escovação, pelo menos a noturna -- a principal, segundo os odontopediatras.
Ir pela primeira vez ao cinema-4 anos
Ela consegue ficar sentada por períodos mais longos. Prefira desenhos animados. Filmes devem ser deixados para dois anos depois, quando a criança terá capacidade de entender roteiros mais elaborados. O passeio será mais tranqüilo se ela estiver acostumada às sessões de vídeo em casa.
Amarrar os sapatos-5 para 6 anos
A criança já desenvolveu habilidade motora fina e coordenação. Deixar o laço malfeito não significa nenhum problema de coordenação.
Escolher as próprias roupas-5 para 6 anos
A partir de 3 anos, a criança demonstra suas preferências. Mas é a partir dos 5 que consegue adequar sua escolha ao clima ou ao contexto em que as roupas são usadas. Antes dessa idade, é comum que ela escolha um casaco para ir à praia, por exemplo.
Praticar esportes-6 anos
O desenvolvimento permite movimentos mais elaborados, como os exigidos no futebol, no tênis e no vôlei, por exemplo. A criança também tem maturidade para assimilar as regras dos jogos.
Arrumar a cama-6 anos
Ela já desenvolveu a noção de que deve cuidar daquilo que usa e é seu. Principalmente se foi bem orientada pelos pais. E também já tem altura e coordenação motora suficientes para realizar a tarefa.
Aprender a ler-6 para 7 anos
Nessa idade, a criança consegue simbolizar a imagem das letras e discriminar os sons. Nada impede, porém, que aprenda a ler mais cedo, se o seu desenvolvimento o permitir. Uma boa estimulação é ler para os filhos e ter em casa uma biblioteca só para eles.
Atravessar a rua sozinho-10 anos
Ela tem mais capacidade de perceber perigos e coordenar várias ações ao mesmo tempo, como olhar os carros, procurar a faixa de segurança, checar o farol, não se distrair e até correr se algum carro avançar. Observe seu filho quando estiver com ele na rua e só libere os passeios solitários se ele se sentir seguro.
Ficar em casa sozinho-13 anos
A criança já pode ficar sozinha por alguns períodos. tem autonomia para tomar decisões básicas e executá-las, como preparar um lanche ou pedir ajuda pelo telefone. Deixe algumas orientações antes de sair.
Andar de ônibus sozinho-14 para 15 anos
O adolescente tem mais responsabilidade e consciência de perigos. Sabe como evitá-los e como enfrentar situações não planejadas. Se entra no ônibus errado, por exemplo, sabe como parar em outro ponto e pegar a condução certa. Essa capacidade varia conforme os aspectos culturais e sociais da vida de cada um.
A importância de estilmular seu filho
fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/search/label/A%20import%C3%A2ncia%20de%20estimular%20o%20seu%20filho
O QUE alguém aprende ou deixa de aprender na infância pode afetar suas habilidades no futuro?
A função das sinapses
Avanços na tecnologia do mapeamento cerebral permitem aos cientistas, como nunca, estudar o desenvolvimento do cérebro em mais detalhes. Tais estudos indicam que os primeiros anos de uma criança são essenciais para o desenvolvimento das funções cerebrais necessárias para lidar com informações, expressar emoções de forma adequada e tornar-se eficiente na linguagem.As conexões neurais são formadas muito rapidamente nos primeiros anos de vida.
O cérebro aumenta sensivelmente em tamanho, estrutura e função durante os primeiros anos de vida. Num ambiente rico em estímulos e incentivos ao aprendizado, as sinapses se multiplicam, criando uma ampla rede de conexões neurais, que dão origem ao pensamento, ao aprendizado e ao raciocínio.
O que pode acontecer é que, quanto mais estímulo o cérebro infantil recebe, mais células nervosas são ativadas e mais conexões são criadas entre elas. O interessante é que esse estímulo não é simplesmente de origem intelectual, adquirido quando se está presenciando acontecimentos, quando se obtêm informações ou quando se exercita a linguagem. Os cientistas constataram que o estímulo emocional também é necessário. Pesquisas indicam que se criam menos conexões neurais em bebês que não são abraçados, acalentados, emocionalmente estimulados ou com os quais não se fazem brincadeiras.
Bebês sem o estímulo adequado talvez não se desenvolvam tanto quanto outros
A importância de estimular o seu filho
O QUE alguém aprende ou deixa de aprender na infância pode afetar suas habilidades no futuro?
A função das sinapses
Avanços na tecnologia do mapeamento cerebral permitem aos cientistas, como nunca, estudar o desenvolvimento do cérebro em mais detalhes. Tais estudos indicam que os primeiros anos de uma criança são essenciais para o desenvolvimento das funções cerebrais necessárias para lidar com informações, expressar emoções de forma adequada e tornar-se eficiente na linguagem.As conexões neurais são formadas muito rapidamente nos primeiros anos de vida.
O cérebro aumenta sensivelmente em tamanho, estrutura e função durante os primeiros anos de vida. Num ambiente rico em estímulos e incentivos ao aprendizado, as sinapses se multiplicam, criando uma ampla rede de conexões neurais, que dão origem ao pensamento, ao aprendizado e ao raciocínio.
O que pode acontecer é que, quanto mais estímulo o cérebro infantil recebe, mais células nervosas são ativadas e mais conexões são criadas entre elas. O interessante é que esse estímulo não é simplesmente de origem intelectual, adquirido quando se está presenciando acontecimentos, quando se obtêm informações ou quando se exercita a linguagem. Os cientistas constataram que o estímulo emocional também é necessário. Pesquisas indicam que se criam menos conexões neurais em bebês que não são abraçados, acalentados, emocionalmente estimulados ou com os quais não se fazem brincadeiras.
Bebês sem o estímulo adequado talvez não se desenvolvam tanto quanto outros
A importância das brincadeiras sensoriais
fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/2012/03/dicas-de-material-estruturado.html
PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES :
Através dos nossos sistemas sensoriais percebemos o nosso corpo e todo o ambiente à nossa volta. Aprendemos a usar a visão, a audição, o paladar, o tato, o olfato, as sensações proprioceptivas (dão informações sobre o que os músculos estão fazendo, e como eles devem se movimentar) e vestibulares ( dão informações sobre o equilíbrio, postura, controle do estado de alerta, atenção e regulação emocional) para realizarmos nossas tarefas e atividades de vida diária.
As experiências e vivências sensoriais são “alimento” para o cérebro, que tem a função de “organizar as sensações do próprio corpo e do mundo, de forma a ser possível o uso eficiente do corpo no ambiente” (AYRES, 1972).
Por serem de fundamental importância, as experiências e vivências sensoriais devem fazer parte da rotina infantil e podem acontecer nos mais diversos ambientes: casa, escola, parques, clubes, etc.
Aí vão alguns exemplos de brincadeiras sensoriais :
Táteis: brincar com areia, água, terra, grama, argila, massinha,, brinquedos de consistências e texturas diferentes.
Visuais: brinquedos coloridos e com contrastes (ex: preto, branco; amarelo / preto).
Auditivos: brincar com instrumentos musicais, ouvir músicas de diferentes estilos, cantar.
Olfativos / gustativos: cheirar, provar e preparar alimentos com consistências e sabores variados ( líquido, pastoso ,sólido e doce, salgado, amargo ).
Proprioceptivos: brincadeiras que envolvem o uso de força ( puxar, carregar, amassar, lavar, esfregar ) . Ex de brincadeiras: cabo de guerra, carrinho de mão.
Vestibulares: brinquedos e atividades relacionadas com movimento: rodar, balançar, pular, correr. Os brinquedos de parque são uma boa oportunidade para vivenciar estes estímulos.
Estas e tantas outras brincadeiras sensoriais são base para os pensamentos e atos mais complexos que emergem através do brincar cotidiano, tornando-se fundamentais para o desenvolvimento infantil.
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS SENSORIAIS
PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES :
Através dos nossos sistemas sensoriais percebemos o nosso corpo e todo o ambiente à nossa volta. Aprendemos a usar a visão, a audição, o paladar, o tato, o olfato, as sensações proprioceptivas (dão informações sobre o que os músculos estão fazendo, e como eles devem se movimentar) e vestibulares ( dão informações sobre o equilíbrio, postura, controle do estado de alerta, atenção e regulação emocional) para realizarmos nossas tarefas e atividades de vida diária.
As experiências e vivências sensoriais são “alimento” para o cérebro, que tem a função de “organizar as sensações do próprio corpo e do mundo, de forma a ser possível o uso eficiente do corpo no ambiente” (AYRES, 1972).
Por serem de fundamental importância, as experiências e vivências sensoriais devem fazer parte da rotina infantil e podem acontecer nos mais diversos ambientes: casa, escola, parques, clubes, etc.
Aí vão alguns exemplos de brincadeiras sensoriais :
Táteis: brincar com areia, água, terra, grama, argila, massinha,, brinquedos de consistências e texturas diferentes.
Visuais: brinquedos coloridos e com contrastes (ex: preto, branco; amarelo / preto).
Auditivos: brincar com instrumentos musicais, ouvir músicas de diferentes estilos, cantar.
Olfativos / gustativos: cheirar, provar e preparar alimentos com consistências e sabores variados ( líquido, pastoso ,sólido e doce, salgado, amargo ).
Proprioceptivos: brincadeiras que envolvem o uso de força ( puxar, carregar, amassar, lavar, esfregar ) . Ex de brincadeiras: cabo de guerra, carrinho de mão.
Vestibulares: brinquedos e atividades relacionadas com movimento: rodar, balançar, pular, correr. Os brinquedos de parque são uma boa oportunidade para vivenciar estes estímulos.
Estas e tantas outras brincadeiras sensoriais são base para os pensamentos e atos mais complexos que emergem através do brincar cotidiano, tornando-se fundamentais para o desenvolvimento infantil.
Marcadores: A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS SENSORIAIS
Assinar:
Postagens (Atom)
irennereis@hotmail.com ou
tel. 69.32240448 trabalho.
Achei este blog super por acaso e o estou devorando... lendo tudo e adorando!
Sou estudante de Pedagogia e gostaria de fazer meu TCC sobre a importância do brincar na educação infantil.
Na sua opinião, quanto tempo (horas) por dia a escola teria que ter, em sua grade curricular, dedicada às brincadeiras sensoriais, na educação infantil?
Agradeço desde já pela atenção dispensada!
Janaina Fragoso
Sta Bárbara d´Oeste, SP
janaina72@yahoo.com.br
Beijos Cris
http://ensinareaprender-crisreis.blogspot.com