sexta-feira, 14 de junho de 2013

Boa alimentação interfere na função cerebral e aumenta a concentração

Alimentos ricos em carboidratos (Foto: Getty Images) Tudo aquilo que ingerimos exerce um grande impacto sobre a função cerebral, podendo interferir no humor, no pensamento, no comportamento, na memória, no aprendizado e no envelhecimento celular.

Através de uma alimentação colorida e variada, podemos fornecer os nutrientes necessários para manter o cérebro ativo e saudável.

Alimentos importantes para o bom funcionamento cerebral:
- Carboidratos
Os carboidratos - cereais, pães, massas, hortaliças, frutas - devem constituir, no mínimo, 50% da dieta. A glicose é o combustível energético do cérebro. Por isso, é fundamental alimentar-se em horários regulares - a cada três horas - e fazer de cinco a seis refeições para manter a glicemia estável durante todo o dia.

- Frutas e vegetais verde-escuros
Fontes de vitamina C, eles são um importante antioxidante que protegem os neurônios dos danos oxidativos dos radicais livres.

- Castanha do Pará, nozes e amêndoas
Ricos em vitaminas E e selênio, reduzem o estresse oxidativo e seu dano às células do cérebro, melhoram o sistema imune e protegem contra o envelhecimento celular.

- Peixes
Excelentes fontes de ômega 3, os peixes - salmão, atum, arenque e sardinha - são importantes para a função neurológica, sensibilidade cognitiva, aprendizado e comportamento.

- Farinha de linhaça
A farinha de linhaça tem efeito anticarcinogênico, antiaterogênico - diminuindo a LDL e aumentado a HDL - e também é uma boa fonte vegetal de ômega 3.

- Ovos
A gema do ovo é rica em colina, um nutriente necessário à transmissão nervosa, à regulação biliar e ao funcionamento do fígado. Ela minimiza o excesso de gordura no fígado, ajuda na produção de hormônio e é necessária ao metabolismo de lipídeos e colesterol. Sem colina, o funcionamento do cérebro e a memória ficam prejudicados.

- Leite e derivados, mel, aveia, cereais integrais e leguminosas (feijão, lentilha e soja)
Estes alimentos são fontes de triptofano, aminoácido precursor da serotonina. A serotonina (5-HT) desempenha um importante papel no sistema nervoso, com diversas funções, como a liberação de alguns hormônios, a regulação do sono, a temperatura corporal, o apetite, o humor, a atividade motora e as funções cognitivas.
Frutas e alimentos ricos em carboidratos funcionam como combustível para o cérebro (Foto: Getty Images)
 

Bactérias no intestino influenciam química cerebral e comportamento

Do intestino ao cérebro
Cientistas da Universidade McMaster, no Canadá, afirmam ter encontrado provas conclusivas de que as bactérias que residem no intestino influenciam a química cerebral e o comportamento humano.
Os resultados são importantes porque vários tipos de doença gastrointestinais, incluindo a síndrome do intestino irritável, são frequentemente associados com a ansiedade ou com a depressão.
Além disso, tem havido especulações de que alguns transtornos psiquiátricos, como o autismo de início tardio, pode ser associado com um teor anormal de bactérias no intestino.

Importância das bactérias do intestino
O intestino de cada um de nós é o lar de cerca de 1.000 trilhões de bactérias, com as quais vivemos em harmonia.
Essas bactérias desempenham uma série de funções vitais para a nossa saúde: elas protegem contra infecções, capturam energia da nossa alimentação e fornecem alimento para as células do intestino.
Qualquer interrupção nessa simbiose pode resultar em condições potencialmente fatais, como a colite induzida por antibióticos pela infecção com a "superbactéria" Clostridium difficile.

Vacina controla sintomas do autismo

Cientistas canadenses desenvolveram uma vacina que desenvolve defesas contra bactérias intestinais comuns em crianças autistas, podendo ajudar a controlar alguns dos sintomas do autismo.
O Dr. Mario Monteiro e seus colegas da Universidade de Guelph desenvolveram a vacina à base de carboidratos, para atuar contra a bactéria Clostridium bolteae.
A C. bolteae, que produz distúrbios gastrointestinais, é muito mais prevalente no trato gastrointestinal de crianças autistas do que de crianças saudáveis.
Mais de 90% das crianças com transtornos do espectro do autismo sofrem de sintomas gastrointestinais crônicos graves - destes, cerca de 75% sofrem de diarreia.
"Pouco se sabe sobre os fatores que predispõem as crianças autistas à C. bolteae," disse Monteiro, acrescentando que, embora a maioria das infecções sejam tratadas adequadamente por alguns antibióticos, a vacina é um avanço em relação ao tratamento atual.
"Esta é a primeira vacina desenvolvida para controlar a constipação e diarreia causada por C. bolteae, e talvez controle os sintomas relacionados ao autismo associados a este micróbio", disse ele.

Aumento do autismo
Os casos de autismo aumentaram quase seis vezes ao longo dos últimos 20 anos, e os cientistas não sabem o porquê.
Muitos cientistas apontam para fatores ambientais, como antidepressivos presentes na água potável, mas outros estão dando especial atenção às bactérias no trato gastrointestinal, embora ainda não tenha sido estabelecido nenhuma relação causal entre as bactérias e o autismo.
A vacina está em estágio inicial de desenvolvimento, tendo sido testada em coelhos.
Segundo o pesquisador, pode demorar mais de 10 anos para cumprir todos os ensaios pré-clínicos e humanos antes que a droga esteja pronto para o mercado.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vacina-controla-sintomas-autismo&id=8894

Pesquisa cria células-tronco com dentes de leite de crianças autistas

Pesquisadores de São Paulo estão usando os dentes de leite de crianças em estudos sobre o autismo.  A pesquisa usa engenharia genética. A partir do dente de leite de crianças com autismo, os pesquisadores conseguem desenvolver células-tronco que se transformam em neurônios. Com isso, eles podem entender melhor o que causa o autismo.

Rafael é só carinho com a mãe. O menino foi diagnosticado autista quando ainda era um bebê, aos 15 meses. As dificuldades dele alertaram os pais.

“A gente observou que ele tinha de verdade um desenvolvimento muito diferente da minha filha mais velha. Muito mais atrasado, entre aspas, do ponto de vista de fala, de início da tentativa de comunicação”, conta Alessandra Camargo Ferraz, mãe de Rafael.

Agora, aos dez anos, Rafael é um personagem importante em uma pesquisa inédita no Brasil. Os dentes de leite dele e de outras crianças autistas vão para o laboratório de célula-tronco da USP e ficam sob os cuidados da doutora Patricia e sua equipe.
“Assim que o dente chega aqui no laboratório, a gente pega esse dente, extrai as células do recheio do dente, coloca essas células em uma plaquinha e, a partir daí, a gente começa a nossa brincadeira”, declara Patrícia Beltrão Braga, coordenadora da pesquisa.

Conheça a história de Tom (autismo regressivo)

Até completar dois anos, Tom apresentava um desenvolvimento normal: falava papai e mamãe, arriscava os primeiros passos e interagia normalmente com a família. O garoto, no entanto, passou a apresentar um comportamento estranho. “Ele parou de falar e cantar, evitava contato comigo e com o pai e corria muito”, diz a mãe de Tom, a jornalista Silvia Ruiz. A princípio, o comportamento foi encarado como uma fase “rebelde”. Até que a mãe do menino leu uma reportagem sobre autismo e identificou os sinais que seu filho apresentava. “Quando li, fiquei gelada. Soube naquele momento que o meu filho era autista”, conta. Por sorte, do primeiro sinal ao diagnóstico de autismo, se passaram apenas três meses. Mas a mãe lamenta a falta de informação. “Eu, que sou uma pessoa bem-informada, nunca havia lido que a síndrome podia se manifestar depois de a criança já ter falado, por exemplo, ou que é preciso fazer o diagnóstico precoce”. A história do menino agora é tema de um vídeo publicado na internet, que alerta para os sintomas, informa a frequência com que a síndrome acontece e ainda ressalta a existência de tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida da criança.



Tom apresentou o que se chama de autismo regressivo. “Cerca de 10% das crianças autistas tiveram autismo regressivo. E os sinais se manifestaram depois de ela ter aprendido a falar e já ter apresentado um comportamento social normal”, diz Estevão Vadasz, coordenador do projeto Autismo no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. A criança autista não tem interesse em brincar com outras crianças, não busca se aproximar da família, fala pouco - ou não fala e, principalmente, realiza atividades repetidamente. “Por serem inseguros e se sentirem ameaçados, fazem sempre a mesma coisa. Eles não gostam de novidades”, afirma Vadasz. Algumas podem ser agressivas, se automutilar ou apresentar habilidades como decorar números imensos ou reconhecer notas musicais só de ouvir, por exemplo, como o personagem de Dustin Hoffman no filme Rain Man.

O autismo pode se manifestar até os três anos de idade. O diagnóstico, em geral, demora a ser dado, pois falta informação também para os médicos. “Boa parte dos pediatras e até alguns psicanalistas não conseguem identificar a síndrome. Por isso, procurei um centro de referência”, diz a mãe de Tom. Os sinais do autismo são parecidos com os sintomas de perda de audição, de hiperatividade e, com menos intensidade, até cegueira. Foi o caso do filho de Ana Maria Mello, uma das fundadoras da Associação de Amigos do Autista (AMA). “Os sinais confundem. O meu filho, por exemplo, não me olhava diretamente quando era bebê e nunca fixava o olhar em nada. Levei ao neurologista e ele me mandou ao oculista, que diagnosticou cegueira. Só percebi que ele enxergava quando completou um ano de idade. Mas o diagnóstico de autismo só veio aos quatro anos”, conta.

Fonte: http://caras.uol.com.br/especial/bebe/post/o-que-e-autismo-crianca-autista-video-tratamento-sintomas#image1

Após estudar nove meses para viver autista em 'Amor À Vida', Bruna Linzmeyer diz que não teme críticas

Bruna Linzmeyer levou a sério a preparação para interpretar a autista Linda em "Amor À Vida". A atriz afirmou que estudou durante nove meses para compor a menina especial, que na história é filha de Amadeu (Genézio de Barros) e Neide (Sandra Coverloni) e irmã de Daniel (Rodrigo Andrade) e Leila (Fernanda Machado).

"Visitei instituições, li muitos livros e assisti a muitos filmes, entrevistas, vídeos e palestras. Depois me reuni com o Genézio e a Sandra para os ensaios e houve um jogo de bola com o Maurinho [Mauro Mendonça Filho, diretor geral da trama], porque o tema é muito delicado", contou.
Bruna afirmou que uma de suas maiores inspirações para compor a personagem foi a canadense Carly Fleischmann, que é autista grave.

"Ela não fala. Aos dez anos, ela começou a se comunicar através do computador. É muito inteligente, sarcástica e irônica e ao mesmo tempo muito profunda ao falar sobre a condição dela", elogiou.
Não sou médica, não estudei anos e anos como muitos profissionais que conheci durante a minha pesquisa. Conheço o autismo há nove meses. Acho que eles terão sensibilidade para olhar e ver que apesar de eu ter uma sensibilidade e um engajamento para o tema, meu trabalho é de atriz
Bruna Linzmeyer, sobre críticas 
Ciente de que sua atuação pode ser julgada por associações e grupos especializados em autismo, Bruna garantiu não temer as críticas dos especialistas.

"Não sou médica, não estudei anos e anos como muitos profissionais que conheci durante a minha pesquisa. Conheço o autismo há nove meses. Acho que eles terão sensibilidade para olhar e ver que apesar de eu ter uma sensibilidade e um engajamento para o tema, meu trabalho é de atriz", argumentou.

Embora o autismo seja um tema muito específico, Bruna admitiu que sobrou espaço para improviso em sua interpretação.

"Mas o improviso não existiria sem esse background de pesquisa. Fiz listas e listas de coisas que anotava no papel, no computador, no ipad, no iphone. Reuni tudo isso, coloquei em ordem e levei para os nossos ensaios. Sou uma pessoa organizada. Anotei as características dos olhos, da boca... E a dificuldade que eles têm de olhar nos olhos", lembrou.

Além da pesquisa que antecedeu o início das gravações da novela, Bruna afirmou que conta com um poderoso suporte.

"A gente está sendo apoiado por muitas pessoas, inclusive uma psicóloga. Para as coisas práticas, tenho auxílio de muita gente. Mas não na interpretação", explicou. A atriz também falou sobre a relação de Linda com sua família. E adiantou que a pessoa com quem a menina se dá melhor é a mãe, Neide.

"A relação dela com a mãe é muito forte, profunda e afetuosa. O mesmo acontece com o pai, mas não tão direto. Ela também tem uma relação boa com o irmão. A única relação tensa da Linda é com a irmã, que não é uma pessoa muito paciente. E a Linda é uma menina que exige muita paciência, atenção e cuidado", contou.

Fonte: http://www.paraiba.com.br/2013/05/29/01724-apos-estudar-nove-meses-para-viver-autista-em-amor-a-vida-bruna-linzmeyer-diz-que-nao-teme-criticas-2

Atriz americana, Jenny McCarthy, descobriu que seu filho nunca teve autismo


Jenny McCarthy e seu filho Evan

De modelo da Playboy, comediante a escritora, Jenny McCarthy sofreu muito quando seu filho Evan, aos dois anos de idade, foi diagnosticado como autista. A batalha de Jenny começou desde então.  Os médicos lhe deram pouca esperança o que a deixou desorientada e frustrada. Como Jenny permaneceu firme na busca da recuperação de Evan, ela encontrou consolo na oração e na meditação, muitas vezes perguntando por que ela e Evan foram colocados nesse caminho.
Para ajudar milhares de mães que também enfrentam o mesmo problema, Jenny escreveu o livro “Lourde Than Words”, “Viagem de uma mãe na cura do autismo”. Atualmente ela lançou “Cura e prevenção do Autismo” seu quinto livro, com ajuda de um especialista. É um livro de aconselhamento para famílias com crianças autistas.

Jenny respondeu a um jornal americano que sua maior experiência ao lidar com o autismo foi confiar sempre em seu instinto maternal.

Durante vários anos, Jenny acreditou que vacinas contra sarampo, rubéola e caxumba causaram o autismo em Evan. Entretanto, Jenny enfrenta agora uma nova realidade, pois aos 7 anos, seu filho não apresentou mais nenhum sinal de autismo. Jenny então, mudou sua opinião em relação às vacinas. Durante uma entrevista para a Revista Time, Jenny disse que provavelmente seu filho  sofria da síndrome de Landau- Kleffner, uma desordem neurológica rara na infância que pode resultar em comprometimentos da fala e danos neurológicos a longo prazo.
Ao falar sobre o progresso de seu filho, ela diz: “Evan não podia falar – agora ele fala. Evan não podia fazer contato visual – agora ele faz. Evan era antissocial – agora ele faz amigos. Foi incrível assistir tudo isso… quando alguma coisa não dava certo, eu não desistia e procurava ajuda. Eu não parei… ”
E apesar de seu filho nunca ter tido autismo, Jenny insiste: “Eu vou continuar sendo a voz dessa doença”.
Jenny McCarthy e seu filho Evan
Jenny McCarthy, o filho Evan e  seu ex-namorado Jim Carrey
Jenny McCarthy, o filho Evan e seu ex-namorado Jim Carrey

terça-feira, 11 de junho de 2013

O Autismo na visão espírita


Certa vez, um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto medico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante. O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico:
- A criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.

- Para mim, trata-se de um caso de AUTISMO – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.

- Vamos orar- concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- “o AUTISMO”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos...

E o Chico falou ao médico:
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permaneceram na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa. Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.
O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se (desencarnar)...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem.

OBSERVAÇÃO DE DIVALDO FRANCO: Precisamos considerar que “somos herdeiros dos próprios atos”. Em cada encarnação adicionamos conquistas ou prejuízos a nossa contabilidade evolutiva e, em determinados momentos, ao contrairmos débitos mais sérios, reencarnamos para ressarci-los sob a injunção dolorosa de fenômenos expiatórios, tais os estados esquizóides e suas manifestações várias. Dentre eles, um dos mais cruéis é o AUTISMO. No fenômeno do autismo estamos diante de um ex-suicida a qual, desejando fugir à responsabilidade dos delitos cometidos, envereda pela porta falsa da autodestruição. Posteriormente, reencarna com o drama na consciência por não ter conseguido libertar-se deles. São, também, os criminosos não justiçados pelas leis humanas ou Espíritos que dissimularam muito bem suas tragédias. Assim, retornam à Terra escondendo-se da consciência nas várias patologias dos fenômenos esquizofrênicos. Os pais devem esperar a criança dormir e conversar com ela. Pois a conversa é captada pelo inconsciente (Espírito). Fale devagar, pausadamente: Estamos contentes por você estar entre nós; Você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; Nós te amamos muito...