quinta-feira, 28 de março de 2013

1 a cada 50 criança tem TEA, diz estudo

As novas estatísticas do Centro Nacional de Saúde e Estatística mostram que o número de crianças norte-americanas afetadas pela DEA – desordem do espectro autista aumentou consideravelmente no último ano. Na última medição, uma em cada 88 crianças tinha o transtorno, agora, esse número aumentou para uma em cada 50.

Para o estudo, foram entrevistadas mil famílias em diferentes regiões dos Estados Unidos que tiveram que responder perguntas sobre saúde, incluindo se o filho sofria com o transtorno autista e quando ele havia sido diagnosticado. As crianças analisadas estavam na faixa dos seis aos 17 anos. Para o estudo anterior, foram consideradas crianças na faixa dos 8 anos que haviam sido diagnosticadas em centros médicos e registros oficiais.

Essa elevação das taxas do transtorno indica, segundo o autor da pesquisa Stephen Blumberg, que provavelmente haverá mais demanda por serviços e tratamentos e que os profissionais de saúde precisam estar preparados.

A ciência não descobriu até hoje a causa da doença. O que os especialistas concordam é a forte influência da genética na alteração do funcionamento do cérebro do autista. Alimentação, infecções na gravidez e até intercorrências no parto ou nos primeiros anos de vida integram essa lista. As pesquisas relacionam até fertilização in vitro e prematuridade.

Segundo Antonio Carlos de Farias, neuropediatra do Hospital Pequeno Príncipe (PR), o diagnóstico de autismo não é simples, e deve ser feito por um especialista, mas os pais devem estar atentos desde cedo com o comportamento dos bebês. “Em especial aqueles que não oscilam reação de fome ou frio, ficam muito quietos no berço, demonstram uma fixação maior pelo objeto que pelas pessoas e não têm costume de olhar nos olhos”, diz.

Fonte: http://novohamburgo.org/site/noticias/saude/2013/03/21/autismo-1-a-cada-50-criancas-e-afetada-diz-estudo/

quarta-feira, 27 de março de 2013

Curso de Floortime, Teacch e ABA na Tijuca-RJ

CURSO: Authism Therapy

Dia: 29, 30 e 31/08/2013

Local: Colégio Pedro II - Rua São Francisco Xavier, 204 / 208 – Tijuca - Rio de Janeiro (exibir mapa)

E-mail: contato@creativeideias.com.br

Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3246 2904 | (21) 8832 6047

PÚBLICO ALVO:
Professores, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Pedagogos, Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Estudantes de Graduação e/ou Pós, Familiares e demais interessados no assunto.

CRONOGRAMA:

29 e 30 de agosto
14h às 15h - Credenciamento
15h às 17h - Palestra
17h às 17h10 - Intervalo
17h10 às 19h - Palestra

31 de agosto
08h às 09h - Credenciamento
9h às 10h30 - Palestra
10h30 às 10h40 - Intervalo
10h40 às 12h10 - Palestra
12h10 às 13h40 - Almoço Livre
13h40 às 15h50 - Palestra
15h50 às 16h - Intervalo
16h às 18h - Palestra
18h - Encerramento com sorteio de brindes

PROGRAMAÇÃO:

 29 de agosto - Floortime

Ementa:
- Reconhecendo o desenvolvimento e as diferenças individuais;
- Reconhecer em que níveis de desenvolvimento a criança tem habilidades;

O que observar?

- Observar qual o nível precisa expandir inicialmente, base para os demais.
- Reconhecer as diferenças individuais:

Capacidades regulatórias;
Linguagem receptiva;
Linguagem expressiva;
Resposta ao ambiente visual;
Práxis;
Distúrbio postural;
Discriminação.


- Programa individualizado de resolução de problemas para família.

PALESTRANTE: Helena Gueiros - Terapeuta DIR/Floortime ICDL USA DIR C2. Fisioterapeuta, Pós-Graduada em Psicomotricidade - Certificada em Integração Sensorial - Mentorship 1 pela SPD Foundation.

terça-feira, 26 de março de 2013

Textos do Dr. Salomão Schwartzman

Página do Dr. Salomão para downloads de textos

http://www.schwartzman.com.br/php/index.php?option=com_phocadownload&view=category&id=6%3Atranstornos-globais-do-desenvolvimento&Itemid=20

segunda-feira, 25 de março de 2013

Post do Na Pracinha recpercutindo em outros blogs. Legal, isso!

Hoje, esse blog super legal reproduziu um post escrito para o Na Pracinha e para o Superando o Autismo. Foi sobre a importância do brincar. Já foi publicado aqui, mas é sempre bom a gente lembrar como é proveitoso para as nossas crianças aprender brincando. bjos

Mães especiais: a importância do brincar

Por Patrícia Trindade
Blog: Na pracinha
Feriado chuvoso é sinônimo de desespero para os pais. Principalmente quando se tem duas crianças, uma de 5 e outra de 3 anos e quando a mais nova é autista, com quadro de hiperatividade e déficit de atenção. Ficar preso num apartamento de 80 metros quadrados com chuva batendo na janela teria sido um pesadelo muito maior se eu já não tivesse aprendido a importância do brincar. Não falo em jogar uns brinquedinhos no chão para a criança brincar com carrinhos, bonecas, panelinhas, legos, canetinhas e quebra-cabeças. Falo de deixar a TV desligada e o computador fechado e sentar no chão com a criança para brincar, se entregar, fazer papel de bobo mesmo. Fazer cabaninha na varanda, pedir ajuda dela para fazer um bolo, montar um supermercado de mentirinha, brincar de esconde-esconde, cortar papel, fazer trabalhinhos escolares, farrear com tinta, fazer teatrinhos com fantoche, imitar os personagens preferidos deles e por aí afora, botando a criatividade para funcionar!

Há pouco mais de seis meses, ainda digerindo o diagnóstico de Transtorno Global do Desenvolvimento do Luca, eu e meu marido líamos sobre todo e qualquer tratamento ou terapia que tivesse dado certo para alguém. Vocês não têm noção do universo de coisas que aparece quando você escreve a palavra "autism" no google e no youtube (mais de 87 milhões). No auge do desespero, saía imprimindo tudo que via na internet, de artigos em revistas científicas, a textos em português, inglês e espanhol sobre as mais diversas terapias, até conversas de pais em grupos específicos. Quem me conhece sabe que sou neurótica (rs).

Como se pode educar a uma criança teimosa

Alguns pais se perguntam porque os seus filhos são tão teimosos, e o que eles podem fazer para controlar este comportamento. Se pode mudar este tipo de conduta? Se consideramos o que diz a ciência de que as crianças não nascem ‘cabeça dura’, e sim que esta conduta pode aparecer em algum momento ou fase da infância da maioria, chegamos à conclusão de que este comportamento pode ser uma conseqüência da educação que as crianças recebem em casa, na escola, etc. Todas as crianças passam pela teimosia. Cabe aos pais não permitir que esta teimosia perdure por muito tempo e acabe sendo um hábito ou um costume.


Teimosia infantil. Crianças teimosas

Todos sabemos que não é fácil dizer NÃO para uma criança. Mas o NÃO é necessário, é a forma que têm os pais de dar limites aos seus filhos e fazer-lhes entender que nem tudo o que se quer, é possível ou recomendável. Só assim eles amadurecem. E o que acontece quando se diz NÃO a uma criança teimosa? Prá uma criança teimosa o NÃO, não existe, tem que ter algo mais para convencê-la. Ela vai armar uma cena nada agradável, porque vai chorar, gritar, fazer birra, espernear…

E é neste momento que os pais devem atuar com firmeza. Dizer NAO e não voltar atrás. O importante não é nem o NÃO que se diz, mas a forma como se diz. Os pais devem mostrar uma atitude de convencimento, de segurança, de autoridade (sem autoritarismo). Não devem levantar a voz, nem mostrar-se nervoso. A criança percebe tudo, até mesmo a insegurança dos pais.

Uma criança obstinada, teimosa e caprichosa não aceita ordens, nem sugestões, pedidos, nem conselhos. As crianças teimosas são reácias à obediência e ao cumprimento de regras. A sua resposta será sempre negativa para os pais. Normalmente, se mostram impulsivos, resistentes e ‘emburrados’. O que fazer?

Ideias para lidar com a teimosia infantil

1- Os pais não devem mostrar-se exaltados nem nervosos quando se dirijam aos filhos teimosos.
2- Os pais devem exercitar a autoridade mas com paciência, segurança, claridade e firmeza.
3- Diante do NAO de uma criança, os pais devem buscar o diálogo com ela.
4- A educação requer paciência e perseverança, até que se transforme em rotina.
5- A criança é mais feliz quando sabe o que os pais esperam dela. E isso se diz com limites.
6- A teimosia ou a birra é uma reação desesperada à frustração ou insatisfação, e portanto não represente um trauma para a criança. Deve ser corrigida com o apoio dos pais.
7- Os pais devem saber o por que da teimosia do filho. Algumas vezes, a teimosa vem por rebeldias ou negação de alguma situação que esteja vivendo a criança: divórcio dos pais, mudança de casa, ansiedade, etc.
8- A obediência é uma aprendizagem que deve ser aplicada desde que as crianças são bem pequenas.
9- Teimosia é uma coisa e enfado é outra. A criança pode se enfadar, mas não pode faltar ao respeito com os pais.
10- Se a teimosia persiste, seria bom que os pais fizessem uma auto-avaliação dos seus próprios comportamentos. Muitas vezes, as crianças imitam os defeitos dos pais.
11- Não use a força nem o castigo físico para corrigir a teimosia das crianças. Não educa.

Fonte consultada:- ‘A teimosia’, de Teodoro Hernández Moya
- ‘A criança feliz’, de Dorothy Corkille Briggs

fonte: http://br.guiainfantil.com/materias/educacao/comportamento/criancas-teimosas-teimosia-infantil/