sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Tratamento usa estimulação cerebral por corrente para autismo e vício

Tratamento usa estimulação cerebral por corrente para autismo e vício Indolor e não invasiva, a técnica é cada vez mais utilizada em pesquisas que tentam desvendar o funcionamento da mente humana
Silvia Pacheco
Publicação: 21/09/2010 08:00 Atualização: 21/09/2010 09:33

O botão gira e a corrente elétrica corre, atravessando o cérebro. Na cabeça do paciente, porém, apenas cócegas, nada mais. Diferentemente dos temíveis eletrochoques utilizados décadas atrás pela psiquiatria, a estimulação cerebral por corrente elétrica contínua (tDCS, na sigla em inglês) é indolor e nada invasiva, e torna-se cada vez mais comum em laboratórios do mundo que pesquisam o funcionamento do cérebro. E estudos conduzidos por brasileiros apontam que a técnica é capaz de ajudar na elaboração de tratamentos de vícios e na melhor compreensão do autismo (1).


Entre outras consequências, o autismo faz com que o indivíduo tenha dificuldade de julgar o estado emocional das pessoas. “Alguém saudável consegue saber, pela análise das expressões faciais, se o outro está triste, alegre etc. Com o autismo, isso é alterado”, explica o neurocientista Paulo Boggio, chefe do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em um estudo feito em parceria com o neurocientista da Escola de Medicina de Harvard Felipe Fregni, Boggio achou fortes indícios de que essa incapacidade dos autistas está relacionada a uma região do cérebro chamada lobo temporal.

Para chegar a essa conclusão, a dupla utilizou a tDCS em voluntários sem qualquer patologia neurológica ou psicossocial. Os participantes do estudo tinham o lobo temporal estimulado eletricamente enquanto precisavam fazer um reconhecimento de expressões faciais mostradas na tela de um computador. “Observamos que homens estimulados nessa região diminuíram o desempenho, ficaram piores no julgamento das expressões. E as mulheres melhoraram”, conta Boggio. “É como se tivéssemos simulado um comportamento autista”, complementa Fregni. O autismo, é preciso lembrar, afeta com muito mais frequência homens que mulheres.

A descoberta animou os dois pesquisadores, que estudam formas de, por meio do estímulo por corrente contínua, ajudar pessoas que sofrem com o transtorno. “Uma vez que conseguimos interferir no desempenho de voluntários saudáveis, será que conseguimos interferir em pessoas autistas? Essa é uma meta bem ambiciosa que estamos investigando”, diz Boggio.

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As primeiras descrições sobre a TDCS datam de 1831. Porém sua utilização foi deixada de lado porque os pesquisadores não conseguiam saber se ela surtia o efeito desejado. No fim dos anos 1990, com o desenvolvimento da tecnologia de neuroimagem, que permite aos cientistas observarem a reação do cérebro sob os mais variados estímulos, as investigações sobre a técnica foram retomadas.

Boggio explica que a tDCS pode ser usada para aumentar ou inibir a atividade cerebral. “Posso estimular uma determinada região para o desempenho de uma tarefa de memória ou modular essa estrutura, facilitando ou piorando seu desempenho”, diz. “Com isso, aumentamos a possibilidade de entender o efeito no comportamento da pessoa e no sistema nervoso”, completa.

Paulo Boggio fala sobre a estimulação cerebral por corrente contínua, usada em estudos sobre autismo e outros distúrbios


O especialista explica que a técnica é utilizada de duas maneiras: em pesquisas de ciência básica e aplicada. Na primeira, o neurocientista busca entender a relação de uma estrutura do cérebro com determinada função. Estudos podem, por exemplo, avaliar que efeitos surgem na capacidade visual das pessoas quando elas têm o córtex occipital estimulado. Na ciência aplicada, por sua vez, a tDCS é usada como ferramenta de reabilitação. Por exemplo, para ajudar pacientes que tenham sofrido alguma lesão e perdido uma função motora.

“A discussão hoje é como reorganizar a atividade cerebral, de maneira que seja duradoura. Isso no caso das patologias neurológicas. No caso da parte cognitiva, a ideia e conhecer a relação entre cérebro e comportamento. Por isso, a tDCS pode ser utilizada tanto para diagnosticar patologias neurológicas como neuropsiquiátricas”, diz Boggio.

Decisão
Uma linha de pesquisa muito promissora diz respeito ao processo de tomada de decisão. Em testes de laboratório, voluntários participam de um exercício no qual recebem uma oferta e precisam escolher que tipo de investimento gostariam de fazer em cada proposta que recebem. As ofertas incluem maiores ou menores riscos.

Nesse exame, os pesquisadores conseguiram identificar que, dependendo das estruturas estimuladas no cérebro, consegue-se aumentar ou diminuir o grau de risco assumido pelas pessoas. Os cientistas também demonstraram que a tomada de decisão é diferente em função da idade. Dependendo da idade do participante, a estimulação pode aumentar o grau de risco ou de cautela.

Ao terem o córtex pré-frontal direito estimulado, os voluntários jovens se mostraram mais conservadores, enquanto os participantes acima de 60 anos pareciam dispostos a se arriscarem mais. “Levando isso para a vida prática, vemos aí a quantidade de idosos que frequentam bingos ou de indivíduos que acabam caindo em golpes”, exemplifica Boggio.

Nesse sentido, as pesquisas podem ajudar no combate a diferentes tipos de vício. De acordo com o cientista, por trás do uso de drogas, da compulsão alimentar e de patologias relacionadas a algum vício existe o mecanismo decisório, que coloca uma série de variáveis subjetivas em julgamento. Boggio relata que ao estimular o córtex pré-frontal direito em pessoas que sofrem de alcoolismo, os resultados foram muito positivos. “Conseguimos diminuir a fissura (vontade de consumir álcool) com a tDCS. Porém vale ressaltar que foi usada apenas uma sessão”, atesta.

Boggio destaca que o uso da tDCS demonstrou a importância dessa estrutura cerebral no controle de busca para uma determinada substância. “O que fizemos foi abrir uma porta para novos estudos, que vão investigar os efeitos a longo prazo. Por enquanto, a técnica se mostra apenas uma promessa”, lembra.

1 - Dificuldade de interação
O autismo é uma alteração que afeta a capacidade de comunicação, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela não tem interesse nas brincadeiras ou simplesmente “vive em seu mundo”, mas porque ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa. O autismo é de duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas e não permite o desenvolvimento das relações sociais normais. Os sinais da desordem normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos 3 anos. Sua causa ainda não é conhecida.

A dieta amiga do autista

Por ser a mãe que está presente em vários grupos e a que mais se manifesta em relação a dietas, estudando, cavando, procurando, relacionando. .. recebo mts e-mails de pais hora com dúvidas, hora pedindo ajudas várias, hora cheios de esperanças, outras horas desiludidos, cada um com uma questão.
Mas o que tenho percebido em comum a todos é que vão com mt sede ao pote rsrs
Mts tem pouco tempo de diagnóstico, não tem noção do que é o autismo, como seu filho pode ficar daqui a 10 anos e vêem falar deste ou daquele tratamento e produzem fantasias e se atiram aos tratamentos, mais precisamente a dieta, como se fosse a tábua de salvação que irá livrá-los do inferno do autismo e esperando coisas absurdas, grandiosas, milagrosas. Esperando que os seus anseios, não os de seus filhos, sejam resolvidos num passe de mágica.
 
Com relação a dieta o que posso dizer com tudo o que estudo, vejo e presencio, é que ela não faz nenhum milagre. Não vá pensando que seu filho ou qualquer outra criança deixará de ser autista ou mudará da água pro vinho. O que a gente faz ao introduzir a dieta é facilitar a vida do indivíduo afastando coisas que lhe fazem mal e, acrescentando alimentos e nutrientes que ajudam o organismo e o cérebro a desempenhar o seu papel. Todos estão aqui para crescer e se desenvolver, não é mesmo?
Quando a gente tira o que não presta e aumenta a oferta de nutrientes, a gente dá oportunidade do corpo trabalhar adequadamente e dos outros tratamentos serem melhor aproveitados.

Sempre faço uma analogia entre um menino mt pobre e faminto, mas louco de vontade de ser Doutor. Não adianta vc dar-lhe escola integral e deixá-lo passando fome, tendo dores de desnutrição, sem sapato, sem roupa, ou materiais adequados, adianta?
É isso o que acontece com nossos filhos.
Eles podem ter a terapia mais cara do mundo, 12 horas por dia, o amor infinito de seus pais 24 hs por dia, mas se suas necessidades básicas não são solucionadas, essa terapia renderá mt pouco.

A dieta adequada pára de agredir, bombardear a criança com comidas inadequadas para ela todos os dias e fornece nutrientes puros, não químicos. O mais adequado seria se ela fosse talhada pra cada criança e suas necessidades.
Glúten, caseína, corantes, glutamato, aspartame e mt açúcar é comprovado ser um problema em comum de todos. Mas a partir deste ponto, tem crianças que reagem forte com outros alimentos como: milho, soja, adoçantes, mandioca, fenóis, batata... as vzs essas intolerâncias são tão ou mais importantes que glúten, caseína e os outros.
No geral o que se nota é uma diminuição (não extinção) de sintomas e um aumento de atenção, disposição e participação que facilita o trabalho em geral e a convivência.

É isso o que deve-se esperar com uma dieta.
Há um tempo atrás escrevi sobre a doeta amiga do autista. Como sempre tem gente nova nos grupos, as vzs é melhor relembrar:
 

Dieta Amiga do Autista

Praticamente o material existente para dieta com autistas é todo de fora.
Essa história começou na década de 70. No início dos anos 90 caiu na rede mundial de computadores que estava começando a se formar e se popularizou. Hj com a globalização, está tudo correndo mt rápido.

O que é largamente conhecido para autistas é a dieta SGSC.
Quando na década de 70 descobriu-se os peptídeos opiáceos, que o corpo pode produzir estes peptídeos através da digestão incompleta e estes se ligarem a receptores no cérebro provocando reação igual a droga e a influência desses peptídeos no comportamento do autista, achava-se que bastava tirar glúten e caseína que todo o restante era permitido. Então rolava açúcar a balde, glutamato, corantes e um monte de porcaria e estava todo mundo feliz da vida porque tirou glúten e caseína.
Muitas crianças com problemas de opiáceos no cérebro e comprovado por exames de opiáceos na urina melhoravam, outras sem detecção de opiáceos em exames tb, algumas outras não melhoravam. Muitos profissionais não conseguiam saber o porquê dessa variação.
Com o desenvolvimento da dieta, conhecimentos e reações das crianças, assim como novas implicações na etiologia do autismo, foi-se vendo que não era bem assim.
Hj, todo texto bem escrito de profissionais que militam só na área de nutrição para crianças autistas, faz mais uma dieta que podemos considerar como DIETA AMIGA DO AUTISTA.

Nisso sai: corantes e todos aditivos químicos, glutamato, aspartame e outros adoçantes artificiais, agrotóxicos, nitritos e nitratos, açúcar pelo menos o refinado.

Deve-se tb acrescentar as boas gorduras: gordura animal, de coco, de abacate, de linhaça.

Óleos de soja, milho, girassol, canola é divergência. Alguns não aceitam porque é mt refinado, passa por mt processo químico e são armazenados em tonéis enormes de alumínio, além de hidrogenar quando aquecidos.
Deve-se diminuir bruscamente o consumo de gorduras trans, se possível, eliminá-las.

Deve-se substituir o máximo possível por orgânicos, alimentos integrais, não processados, alimentos fermentados, ovos e carnes de animal caipira ( que pastam ou são criados ao sol, natureza).

QUANTO AOS CARBOIDRATOS, ACONSELHA-SE: ADICIONAR CARBOIDRATOS COMPLEXOS EM FORMA DE GRÃOS INTEGRAIS, VEGETAIS, FRUTAS E VEGETAIS.

REDUZA O CONSUMO DE CARBOIDRATOS REFINADOS: PÃES, MASSAS, BOLOS E BISCOITOS.

LIMITE O CONSUMO DE AÇÚCAR A 4 PORÇÕES/DIA.
1 PORÇÃO DE ACÚCAR EQUIVALE A 1 COLHER DE CHÁ.
ISSO É O MESMO QUE:
60 ML DE SUCO,
2 COLHERES DE SOPA DE FRUTAS SECAS,
que vc pode multiplicar por quatro.

É um consenso da maioria dos profissionais que a dieta deve começar daí e manter-se firme por pelo menos um ano, antes de se avaliar os resultados.

O que deve-se esperar com uma dieta dessa?

- aumento da concentração e habilidade de focar em algum interesse;
- Melhor contato de olho;
- Aumento da afetividade;
- Diminuição da agressão;
- Diminuição de estereotipias;
- Aumento de linguagem;
- Resolução de problemas gastro intestinais;
- Melhoras com dificuldades com o sono;
- No geral um comportamento melhor.
Cerca de 70% das crianças conseguem melhorar com a adoção de uma dieta assim.

Logicamente existem as excessões, mas isso não quer dizer absolutamente que a dieta não é benéfica, apenas que ela precisa MAIS DO QUE ISSO.

Talvez vc vá perceber que mesmo um alimento sendo liberado e sugerido em livros de receitas específicas para autistas, faz mal ou agita a sua criança, então retire-o.

Então...
Começe com essa dieta.


Se a sua criança não apresentar resultados significativos ou vc acha que ela pode ir além do que passou a apresentar, vc deve escolher outra opção de acordo com os problemas que ela apresenta.

SCD - dieta dos carboidratos específicos - para inflamação intestinal, disbiose, diarréia ou constipação que não melhoraram com a dieta SGSC.

BED - Body Ecology Diet - para problemas graves de fungos fora do controle.

FEINGOLD - para problemas com fenóis. Bochechas e orelhas vermelhas, hiperatividade, fadiga, irritabilidade, agressividade.

OXALATOS - Para os que sofrem com dores no corpo ou abdomem, incontinência urinária, pouco desenvolvimento/ crescimento, constipação ou diarréia que não foram resolvidas com SCD.


Abçs,
Claudia Marcelino.

A dieta dos inteligentes

O bom funcionamento do cérebro está na base de um quociente de inteligência (QI) elevado, um comportamento escolar exemplar ou uma memória afinada. Esta é uma afirmação consensual. Mas o que é preciso para que o cérebro funcione bem? A resposta passa por uma alimentação correcta, capaz de potenciar as capacidades da criança ou do adolescente.
É pelo menos essa a convicção de vários nutricionistas, entre os quais o britânico Patrick Holford, autor de "Alimentação Ideal para Crianças Inteligentes", nas livrarias nacionais desde Maio. Holford reconhece que a estrutura do cérebro é determinada geneticamente e que, nesse aspecto, é inalterável. Contudo, salienta que o que lhe é fornecido como alimento, em conjunto com o que aprende, contribui para o seu desenvolvimento. E é neste capítulo que o autor defende que a nutrição ideal depende de cinco alimentos. Em primeiro lugar, o equilíbrio de açúcar no sangue, o "supercombustível do cérebro".
Deve evitar-se a ingestão de hidratos de carbono refinados, ou de absorção rápida (como bebidas gasosas, bolachas ou até pão branco com compota), já que fazem disparar os níveis de açúcar no sangue, daí resultando, mais tarde, uma grande quebra de energia. Os bons substitutos são, segundo o especialista, os hidratos de carbono complexos, ou de absorção lenta, como os cereais integrais, os vegetais e os feijões. O pequeno-almoço é uma refeição essencial. Como diz a nutricionista Paula Veloso, "sabe-se há muito tempo que a omissão do pequeno-almoço origina uma falta de atenção e concentração que se reflecte não só no rendimento escolar e na produtividade como no estado de cansaço e no humor". Acrescenta ainda que a glicose no sangue de uma criança que não faça esta refeição origina irritabilidade, o que pode "criar um mau clima na sala de aula".
Também os ácidos gordos essenciais (como a própria designação indica) são fundamentais para o cérebro e Holford atribui-lhes grande importância quando o que se pretende é tirar todo o partido das capacidades cognitivas. Segundo o nutricionista, os ómega 3 e ómega 6 promovem a saúde mental, já que a carência pode resultar em depressão, dislexia, hiperactividade com défice de atenção, fadiga, problemas de memória e mesmo autismo. O autor lamenta a actual "fobia às gorduras", que classifica de boas e más, e garante que as primeiras, ou seja, os ómega, devem ser consumidas sem receio. Para Holford, são boas fontes de ómega 3, entre outras, as sementes de linhaça, de cânhamo e de abóbora, assim como o salmão, o arenque e a sardinha. Quanto aos ómega 6, destaca as nozes, milho, sésamo, óleo de onagra e sementes de groselha preta.
Rui Costa, neurocientista do National Institutes of Health (NIH, Instituto Nacional de Saúde) dos Estados Unidos, assegura que a alimentação é muito importante para o cérebro. Este especialista em memória refere que alguns dos alimentos defendidos por Holdorf "têm realmente efeitos benéficos comprovados, como os suplementos de óleo de peixe para crianças com autismo (e outras crianças)", mas ressalva que "para outros alimentos há menos evidência científica".
Peixe e fruta aumentam a inteligência


O uso de fosfolípidos é outra regra de ouro para potenciar as capacidades das crianças ou adolescentes. Diz Holford que estas gorduras "inteligentes" do cérebro - presentes no peixe, ovos, carne de órgãos (como fígado) e lecitina derivada de soja - melhoram o humor e o desempenho mental.
Os aminoácidos, fornecidos pelas proteínas, são considerados "os pilares da vida". Têm grande importância na criação de novos neurotransmissores e estão presentes em alimentos como carne, lacticínios e lentilhas. Na opinião do especialista em nutrição, devem ser consumidos em todas as refeições. Por último, Holford defende a ingestão de vitaminas e minerais, que têm um papel-chave na construção e reconstrução do cérebro e do sistema nervoso. Considera que os nutrientes mais importantes para o cérebro são as vitaminas B1, B3, B5, B6, ácido fólico e B12, e o magnésio, o manganês e o zinco.
E o nutricionista britânico diz mesmo que ingerir mais do que os níveis básicos da dose diária recomendada (DDR), através de suplementos, irá estimular a inteligência. Para a presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, Alexandra Bento, a suplementação de algumas vitaminas "não traz riscos para a saúde, como é o caso da vitamina C, mas é preciso cautela com outras, como a E, que, embora tenha um papel importante para o cérebro, não é hidrossolúvel". O director do Instituto Macrobiótico de Portugal, Francisco Varatojo, defende que, não havendo carências, os suplementos são dispensáveis, já que "a Natureza disponibiliza tudo o que precisamos". Além disso, refere, "os órgãos excretórios têm sempre que eliminar o que está em excesso, com consequente sobrecarga" dos mesmos. "Nada é 100% inócuo", conclui.

Comer bem e barato
Patrick Holford dá dicas sobre como dar bons alimentos sem gastar muito dinheiro e criar bons hábitos alimentares nas crianças.
É difícil para alguns pais conseguirem que as crianças comam alguns alimentos saudáveis, como vegetais. O que devem fazer?
Depende muito do que se lhes dá quando são pequenas. Os vegetais devem ser introduzidos na alimentação da criança quando a mãe começa a deixar de amamentar. Além disso, se os pais e pessoas à sua volta comerem alimentos saudáveis é provável que a criança adopte esses hábitos.
Em Portugal, como noutros países, muitas crianças não comem o pequeno-almoço ou comem uma refeição desadequada. Que impacto tem isso no seu desenvolvimento cognitivo?
É a refeição mais importante. Se uma criança não a come ou come um pequeno-almoço com uma dose elevada de açúcar, como tostas com doce ou cereais muito açucarados, concentra-se menos na escola.
Que conselhos daria para uma nutrição adequada sem gastar muito dinheiro?
Os alimentos saudáveis e naturais não são caros. Podemos comer feijões, lentilhas, cereais integrais, vegetais, frutos e, ocasionalmente, peixe e carne. Muitas famílias de baixos rendimentos gastam uma quantidade exagerada de dinheiro em tabaco, álcool, doces, comidas processadas. O suplemento de gordura essencial e de multivitaminas que uma criança precisa custa o mesmo que um cigarro.

Tabela de vitaminais e minerais (clique na imagem para ver o documento em formato PDF)

Texto publicado na edição do Expresso de 18 de Julho de 2009

Entrevista com Dr. Campbell

Tradução do google e revisão de Claudia Marcelino
 
Estou emocionado (Dr. Mercola) de partilhar esta entrevista com você, como Dr. Natasha Campbell-McBride apresenta uma descrição verdadeiramente fascinante e elegante das condições fundamentais que contribuem para o autismo, junto com uma abordagem pragmática para ajudar a contornar e conter a epidemia de autismo, que tem sido um enigma intrigante para a maioria de nós.
Dr. Campbell é uma médica com pós-graduaà §Ã£o em neurologia. Ela trabalhou como neurologista e neurocirurgiã durante vários anos antes de começar uma família. Quando seu primeiro filho foi diagnosticado com autismo na idade de três anos, ficou surpresa ao perceber que sua própria profissão não tinha respostas ...
Em 1984, quando ela se formou na escola de medicina, o autismo era uma desordem extremamente rara, com uma prevalência de cerca de 1 em 10.000.
"No momento em que me formei na escola de medicina eu nunca tinha visto um indivíduo autista", diz ela. "... Para ser honesta, o primeiro filho autista que encontrei foi a minha própria ... Cinco anos atrás, estávamos diagnosticar uma criança em cada 150, que é quase um aumento de 40 vezes na incidência. Agora na Grã-Bretanha e em alguns países, estamos diagnosticando uma criança em 66. "
As taxas são semelhantes nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia também. Ela rapidamente mergulhou em pe squisas, procurando uma resposta para seu filho, e acabou ficando um segundo grau de pós-graduação em nutrição humana. Como resultado de seu trabalho, seu filho completamente recuperado e já não é autista.
Embora originalmente da Rússia, onde recebeu a sua formação médica, ela se mudou para o Reino Unido cerca de 20 anos atrás, e agora tem uma clínica em Cambridge, Inglaterra, onde ela trata de crianças e adultos com autismo, dificuldades de aprendizagem, distúrbios neurológicos, transtornos psiqu iátricos, distúrbios imunológicos, e problemas digestivos.
O tratamento precoce é a chave
O tratamento, ela desenvolveu é simplesmente chamado de Programa de lacunas nutricionais, e, como explica Dr. Campbell, o mais jovem a criança é quando você começa o tratamento, melhores serão os resultados.
"Quando começamos o tratamento GAPS na idade de 2, 3, 4, até 5, você dar ao seu filho uma chance real de se recuperar completamente de autismo, de ADHD, ADD, dislexia e dispraxia e que um grupo maior de crianças que não se encaixam em qualquer caixa de diagnóstico ... Estas são as crianças com as quais os médicos costumam procrastinar. Eles pedem aos pais para trazer a criança de seis meses e novamente em seis meses para observar a criança, a fim de apenas dar a criança um diagnóstico e um muito tempo precioso, muito valiosa fica perdido dessa maneira quando a criança poderia ter sido ajudado ", diz ela.
Tudo começa no Intestino Dr. Campbell está convencida de que as crianças autistas são, na verdade nasceram com cérebros perfeitamente normal e  órgãos sensoriais perfeitamente normais.
"O que acontece nessas crianças [é que] eles não desenvolvem a flora intestinal normal desde o nascimento ...", diz ela. "A flora intestinal é uma parte muito importante da nossa fisiologia humana. Recentemente pesquisas na Escandinávia tem demonstrado que 90 por cento de todas as células e todo o material genético em um corpo humano é a nossa própria flora intestinal. Nós somos apenas uma casca ... um habitat para essa massa de micróbios dentro de nós. ig norá-los representa um grande perigo.
... Como resultado, seu sistema digestivo em vez de ser uma fonte de alimento para estas crianças torna-se uma importante fonte de toxicidade. Estes micróbios patogênicos dentro de seus tratos digestivos danificam a integridade da parede do intestino. Assim, ocorre todo o tipo de toxinas e inundações de micróbios na corrente sanguínea da criança, e entrar no cérebro da criança. Que geralmente acontece no segundo ano de vida em crianças que foram amamentadas porque a amamentação é uma proteção contra essa flora intestinal anormal. Em crianças que não foram amamentadas, vejo os sintomas do autismo em desenvolvimento no primeiro ano de vida.
Assim, a amamentação é fundamental para proteger estas crianças. "
Toxicidade cerebral leva a sintomas de autismo As crianças usam todos os seus órgãos sensoriais para coletar informações de seu ambiente, que é então transmitido para o cérebro para processamento. Esta é uma parte fundamental da aprendizagem.
No entanto, em crianças com Gut e Síndrome de Psicologia (GAPS), a toxici dade decorrente dos seus intestinos flui por todo seu corpo e em seus cérebros, travando o cérebro com toxicidade, impedindo-o de executar sua função normal e processar informações sensoriais ...
"A informação sensorial se transforma numa bagunça;. Em um ruído no cérebro da criança, e deste ruído que a criança não pode aprender Eles não podem decifrar nada de útil", explica ela.
"É por isso que eles não aprendem como se comunicar. Eles não aprendem a entender a linguagem, como uso da língua, como desenvolver todos os comportamentos naturais instintivos e comportamentos de enfrentamento que crianças normais desenvolvem. O segundo ano de vida é crucial na maturação do cérebro do bebê. É quando as habilidades de comunicação se desenvolvem, comportamentos instintivos se desenvolvem, as competências sociais se desenvolvem e a habilidade de lidar com comportamentos.
Se o cérebro da criança está entupido com a toxicidade, a criança perde essa janela de oportunidade de aprendizagem e começa a desenvolver autismo, dependendo da mistura de toxinas, dependendo de quão grave o estado inteiro é, e quão severamente anormal a flora intestinal está na criança. "
GAPS pode se manifestar como um conglomerado de sintomas que podem se ajustar ao diagnóstico quer de autismo ou déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno de déficit de atenção (ADD), sem hiperatividade, dislexia, dispraxia, ou transtorno obsessivo-compulsivo, apenas para citar alguns possibilidades ...
Como a Flora Intestinal infantil torne-se tão drasticamente alteradas? Se a epidemia de autismo e outros distúrbios de aprendizagem originam no intestino, o que mudou nos últimos 25 anos para alterar a flora intestinal das crianças em um estado tão anormal?
Dra. Campbell explica:
"Tanto quanto a ciência sabe, o bebê dentro do útero da mãe durante nove meses de gestação é estéril. O Intestino do feto é estéril. O bebê adquire flora intestinal no momento do nascimento, quando o bebê passa pelo canal de parto . Então o que vive no canal de nascimento da mãe, na vagina da mãe, torna-se a flora intestinal do bebê.
Então, o que vive na vagina da mãe? É uma área muito rica e povoada do corpo de uma mulher. A flora vaginal vem do intestino. Então, se a mãe tem flora intestinal anormal, ela terá flora anormal em seu canal de parto. Pais não estão isentos porque os pais também têm flora intestinal, e que preenche sua flora intestinal virilha e eles compartilham flora sua virilha com a mãe em uma base regular.
... Eu sempre coleto o histórico de saúde da mãe, do pai, e de preferência até dos avós da criança. Acho que temos um crescimento e uma epidemia de aprofundamento de anormalidades na flora intestinal, que começou desde a Segunda Guerra Mundial, quando os antibióticos foram descobertos. Cada curso de antibióticos de largo espectro apaga as espécies de micróbios benéficos no intestino, o que deixa os patógenos lá descontrolados. "
A Importância maciça de alimentos fermentados e probióticos
 É por isso que é tão importante repopular seu intestino com alimentos fermentados e probióticos, quando você está tomando um antibiótico. Se você não está comendo alimentos fermentados, você provavelmente precisará completar com um probiótico em uma base regular, especialmente se você está comendo um monte de alimentos processados.
"Em paralelo com micró bios benéficos no intestino saudável, os cientistas encontraram milhares de diferentes espécies de agentes patogênicos micróbios causadores de doenças;. Bactérias, vírus, fungos e outros micróbios Mas enquanto os bons predominam em seu intestino, eles controlam todos os os patógenos ... Eles os mantém em pequenas colônias e não permitem que eles se proliferem.
Cada curso de antibióticos tende a acabar com as bactérias benéficas e que dá uma janela de oportunidade para os patógenos a proliferar, a crescer sem controle, e para ocupar novos nichos em seu intestino. A flora benéfica recupera, mas diferentes espécies demoram entre duas semanas a dois meses para se recuperar no intestino e isso é uma janela de oportunidade para vários patógenos se proliferarem.
O que eu vejo nas famílias de crianças autistas é que 100 por cento da mãe das crianças autistas têm flora intestinal anormal e problemas de saúde relacionados a isso. Mas então eu olho para as avós do lado materno, e eu acho que as avós também têm flora intestinal anormal, mas muito mais suave. "
Em essência, o que temos é uma geração crescente da flora intestinal anormal, com cada geração cada vez mais propensa a ser ainda mais prejudicada com o uso de antibióticos e vacinas, bem como, que eu vou discutir em um momento.
Mamadeiras e antibióticos pioram a situação
 Adicionando insulto a injúria é a diminuição significativa no aleitamento materno. Agora sabemos que os bebês amamentados desenvolvem flora intestinal completamente diferente em comparação com os bebês alimentados com mamadeira. Fórmula infantil nunca foi e nunca será um substituto saudável de leite materno, por uma série de razões; flora intestinal alterada sendo um deles.

Dra. Campbell descobriu que uma grande porcentagem de mães de crianças autistas foram alimentados com mamadeira. Então, como eles receberam muitos cursos de antibióticos durante toda a sua infância, as anormalidades na flora intestinal ainda são mais aprofundadas.
"Desde que os antibióticos foram prescritos, em especial dos anos 50 e 60, eles foram prescritos para cada tosse e espirro. Eles realmente passaram a prescrever cada vez mais antibióticos. E a cada curso de antibióticos, as anormalidades na flora intestinal iria ficar cada v ez mais fundo nestas meninas.
E então, com a idade de 15, 16, estas jovens foram colocadas em uma pílula anticoncepcional ... [que] tem um efeito devastador sobre a flora intestinal. Hoje em dia senhoras estão levando isso por muito anos antes de estarem prontas para começar a sua família. "
Então, para recapitular, mamadeiras, juntamente com o uso excessivo de a ntibióticos e uso da pílula anticoncepcional definiu o cenário para flora intestinal anormal com cada vez mais a cada geração que passa. Então, acrescentar a isso uma dieta de junk food, processados ​​e consumo excessivo de alta frutose xarope de milho e você tem uma receita para o desastre em termos de saúde intestinal.
É importante perceber que os alimentos processados ​​e açúcar quase exclusivamente alimentam patógenos em seu sistema digestivo, permitindo que eles se proliferem.
"Muitos desses fatores modernos criaram toda uma infinidade de jovens senhoras em nosso mundo moderno que têm a flora intestinal completamente profundamente anormal no momento em que está pronto para ter seu primeiro filho. Esta é a flora intestinal anormal que eles estão passando por seus filhos, ", explica.
"Então, esses bebês desenvolvem uma flora intestinal anormal desde o início e quando o bebê é amamentado o bebê está recebendo proteção porque o que está no sangue da mãe estará em seu leite. As mulheres que têm a flora intestinal anormal teriam fatores imunológicos no sangue, o que eles desenvolveram contra a sua própria flora intestinal para protegê-los. Estes fatores imunes estarà £o em seu leite.
Enquanto o bebê é amamentado, apesar do fato de que o bebê adquiriu flora intestinal anormal da mãe, haverá alguma proteção. Mas assim quando o aleitamento materno cessa, pára a proteção também. Esse é o momento em que as anormalidades na flora intestinal realmente florescem e que a criança começa a des lizar para baixo em autismo ou TDAH ou DDA, ou qualquer outra dificuldade de aprendizagem ou problemas físicos, tais como diabetes tipo 1, por exemplo, e doença celíaca ou outras condições auto-imunes, ... ou eczema, asma e outros problemas físicos. Que é onde esta epidemia vem. "
Mudanças são urgentes
Infelizmente, todos os fatores que criam uma flora intestinal anormal estão ficando cada vez mais prevalente, em todo o globo. Isto significa que a próxima geração de mulheres jovens com filhos terão flora intestinal ainda pior do que suas mães, por isso a proporção de crianças que estão nascendo GAPS predispostas a desenvolver o autismo será ainda maior!
"Nossas autoridades precisam entender que, e eles precisam estar prontos para isso", adverte Dra. Campbell.
O Papel das Vacinas Como a Dra. Campbell explica, os bebês nascem não apenas com um intestino estéril, mas também com sistemas imunológicos imaturos. E o estabelecimento da flora intestinal normal nos primeiros 20 dias ou mais da vida desempenha um papel crucial no amadurecimento apropriado do sistema imunológico do seu bebê. Por isso, os bebês que desenvolvem flora intestinal anormal são deixados com sistemas imunológicos comprometidos.
"As vacinas foram desenvolvidas, originalmente, para as crianças ​​com sistemas imunológicos perfeitamente saudáveis", diz ela. "As crianças lacunas não estão aptas para serem vacinadas com o protocolo de vacinação padrão."
Seu livro Gut e Síndrome de Psicologia contém todo um capítulo descrevendo o que os profissionais de saúde precisam fazer para melhorar a estratégia de vacinação, porque o protocolo de vacinação padrão é obrigado a bebês GAPS danificados.
"É a questão da última palha que quebra a espinha do camelo", explica ela. "Então, se a criança está danificada o suficiente, a vacina pode ser a última palha. Mas se ele não prevê que a última palha pode atingir uma criança especial, então ele vai ter a criança perto do ponto de ruptura."
Ela também aponta outro fator de risco de vacinas:
"O que nós também temos que entender é que a indústria farmacêutica não pode patentear vírus natural, bact érias naturais ou de qualquer micróbio que a natureza criou. Eles têm que modificá-las geneticamente para que possam patenteá-las", diz ela. "Então, essas vacinas contêm vírus geneticamente modificados, os micróbios geneticamente modificados. Nós ainda não temos dados suficientes para saber o que exatamente eles estão fazendo ao corpo humano, e o que exatamente esses genes estão fazendo para nossa flora intestinal dessas crianças."
Como identificar lacunas Felizmente, é possível identificar as lacunas nas primeiras semanas de vida do seu bebê, que pode ajudá-lo a tomar decisões mais bem informadas sobre as vacinas, e sobre como proceder para definir o seu filho no caminho para uma vida saudável.
Uma das questões chave é uma varredura metabólica de todas as crianças antes que elas sejam imunizadas, e se eles têm as características metabólicas de GAPS, eles não devem ser imunizados até que seja revertido. Esta medida simples pode evitar traumas desnecessários e a tragédia de cen tenas de milhares de famílias. Em toda a probabilidade há crianças muito mais a serem prejudicadas pelas vacinas do que serem ajudadas neste momento. Simplesmente modificando o processo pode-se reduzir radicalmente o risco de a criança desenvolver uma doença do espectro do autismo.
Dr. Campbell descreve todo o processo em seu livro.
Em sua prática, ela começa através da recolha de uma história completa de saúde dos pais, e sua saúde intestinal é avaliada. Então, dentro dos primeiros dias de vida, as fezes da criança pode ser analisada para determinar o estado da flora de suas vísceras, seguido por um teste de urina para verificar se há metabólitos, que pode lhe dar um retrato do estado do sistema imunológico do seu filho.
"Agora já temos testes excelentes capazes de encontrar substâncias químicas produzidas por várias espécies de mi cróbios no intestino", diz ela. "... Assim, por meio da análise de urina, de forma indireta, podemos dizer que tipo de espécies de micróbios estão populando o intestino da criança, ou que tipo de produtos químicos que estão produzindo."
"... Se a criança tem flora intestinal anormal, podemos supor que a criança tem uma imunidade comprometida, e essas crianças não devem ser vacinadas com o protocolo de vacinação padrão porque simplesmente ficarão danificadas por ele. Eles não devem ser vacinados." Os testes não-invasivos descritos em seu livro estão agora disponíveis na maioria dos laboratórios ao redor do mundo, e normalmente são executados cerca de US $ 80-100 cada um nos EUA. Isso é uma ninharia em comparação com a despesa incrível de tratamento de uma criança autista uma vez que o dano está feito.
"Nossas crianças estão sendo usadas ​​como um mercado para a venda de vacinas", diz o Dra. Campbell. "As crianças são vacinadas em nosso mundo ocidental, estou com medo, não por causa de salvar a criança, mas por uma questão de fazer dinheiro ... É uma situação extremamente triste e preocupante".
Irmãos também estão em alto risco de Danos Vaccinai s Outro grupo de crianças que também podem sobre-reagir à vacinação são irmãos de crianças com autismo, hiperatividade, transtorno obsessivo compulsivo, condições mentais, ou diabetes tipo 1.
"Irmãos mais novos de crianças autistas e irmãos mais novos de crianças com todas essas deficiências não devem ser vacinados com o protocolo de vacinação padrão", avisa.
"Os testes do sistema imunológico que eu estava falando pode ser repetido a cada seis meses ou a cada ano para estas crianças.  Quando a criança for considerada perfeitamente saudável e o sistema imunológico se mostrar perfeitamente funcionando, só então pode ser considerado uma vacinação para essas crianças, porque nós simplesmente não podemos correr o risco. "
Estratégias para restaurar a saúde das crianças com autismo e GAPS Dra. Campbell desenvolveu um tratamento muito eficaz para as crianças GAP, chamado Protocolo de GAPS Nut ricional. Ele é descrito em detalhes em seu livro Gut Syndrome, e Psicologia, que é projetado para ser um livro de auto-ajuda.
"Provavelmente dezenas de milhares de pessoas agora, em todo o mundo, estão salvando seus filhos com este programa", diz ela. "... A maioria destas pessoas apenas compraram o livro, o leram, seguiram o programa, e tem resultados fantásticos."
Em resumo, o protocolo consiste em três elementos: 1.Dieta - A dieta GAPS consiste em alimentos facilmente digeríveis que são densos em nutrição, incluindo alimentos fermentados.
Segundo o Dr. Campbell: "Em média, as pessoas aderem à dieta por dois anos necessários para expulsar a flora patogênica, para restabelecer a flora normal no intestino, para curar e selar o revestimento do intestino danificado nessas pessoas e ver o intestino voltar a ser uma importante fonte de alimento para a pessoa ao invés de ser uma fonte de toxicidade ".
 2.Suplementos nutricionais, incluindo: probióticos e vitaminas D e A, na forma de óleo de fígado de bacalhau, embora a exposição ao sol também é uma parte importante para GAPS pacientes, para produção de vitamina D adequada.
3.Detoxificação - O GAPS protocolo nutricional naturalmente limpa mais toxinas. Dra. Campbell não usa qualquer tipo de drogas ou produtos químicos para eliminar toxinas, pois eles podem ser muito drásticos para alguns, e podem produzir efeitos colaterais prejudiciais. Em vez disso, ela recomenda sucos como uma forma suave, mas eficaz de remoção de tóxicos crescentes, bem como banhos com sal Epsom, sal do mar, algas em pó, vinagre de maçã, e bicarbonato de sódio.

Eu sempre achei que a melhor estratégia de saúde é a prevenção, e tenho certeza que muitos concordam. Uma onça de prevenção vale um quilo de cura.
Agora que nós identificamos uma forma de ajudar a prevenir o autismo e danos neurológicos e físicos relacionados de se manifestar, devemos informar, e prestar muita at enção à sua saúde intestinal bem antes de planejar sua gravidez, e tomar as precauções simples e relativamente baratas descritas pela Dra. Campbell, que podem reduzir significativamente as chances de seu filho ser prejudicado.
A avalanche de autismo deve ser controlada e rapidamente! E por enquanto o peso recai sobre você, o pai, para assumir o controle de sua saúde e a de seu filho, e armar-se com informações que pod em ter a vida que alteram ramificações.
Se você estiver grávida, ou está a planejar uma gravidez, ou conhece alguém que é, eu não posso recomendar o livro do Dr. Campbell é o suficiente. Comprá-lo por si mesmo, ou como um presente.
Você também pode encontrar mais informações no site do Dr. Campbell: www.GAPS.me, e no seu blog em www.doctor-natasha.com.
"Temos u ma epidemia absoluta de GAPS - Gut e Síndrome de Psicologia e Gut e Síndrome de Fisiologia, e o número de vítimas está crescendo", diz ela. "Eu estou completamente sobrecarregada por demandas de consultas, e pessoas de todo o mundo precisam de profissionais GAPS ...
Então, eu estou preparando um curso de formação para médicos e profissionais de saúde. A primeira onda de capacitação será feita em setembro-outubro, em Seattle, Chicago, Nova York e Dallas.
Nós cobriremos os EUA com um bo m número de GAPS profissionais treinados. Estas serão as pessoas que poderão levá-los através da dieta, através do protocolo todo, e eles serão executados grupos locais GAPS onde todos os pacientes e outras pessoas GAPS serão capazes de chegar semanal ou quinzenalmente para trocar receitas, trocar notícias, ajudar uns aos outros, dar a cada outro apoio moral e aprender mais sobre GAPS ".
 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Estímulo


"Contato visual superestimula autista".



Olhar nos olhos de outra pessoa não é fácil para a criança autista. Evitar contato visual é uma das características mais marcante dessa desordem do desenvolvimento, e os pesquisadores tem buscado sua causa na região cerebral do giro fusiforme, ativo no reconhecimento facial. Em vez de ter um giro fusiforme subativo, talvez o problema das crianças autistas seja a amígdala superativa, afirma Kim Dalton, cientista- assistente da Universidade de Wisconsin- Madison, nos EUA.
O autismo diminui a capacidade de um indivíduo se comunicar e se relacionar socialmente. Evitar o contato visual contribui para isso, pois o olhar é fonte de "pistas sutis cruciais para o desenvolvimento social e emocional", afirma Dalton. Com Richard Davidson, professor de psiquiatria e psicologia da Universidade, Dalton comparou adolescentes autistas e adolescentes normais. Ele examinou sua atividade cerebral por meio de ressonância magnética enquanto eles olhavam para retratos de rostos familiares e outros rostos, expressando emoções diversas. Os adolescentes autistas demoravam mais para reconhecer os rostos familiares e cometeram mais erros na identificação das emoções dos outros.
Acompanhando os movimentos oculares dos indivíduos, Dalton e Davidson descobriram que as crianças autistas passam menos tempo com o olhar fixo nos olhos das fotografias, mesmo assim, o grupo autista, "Mostrou uma maior ativação da amígdala e do giro orbitofrontal", área associadas a respostas emocionais, segundo Dalton. Esses resultados sugerem que, em autistas, olhar para rostos causa super estimulação de centros emocionais, ocasionando comportamento esquivo. A baixa resposta fusiforme é, assim, o efeito, não a causa.
A compreensão dessa ligação pode ajudar cientistas a desenvolver maneiras de treinar crianças autistas a olhar para rostos, ajudando-as a formar laços sociais mais fortes.
fonte:cerebro.com

Genoma - no caminho para tratar o autismo

Cientistas identificam novas regiões no genoma implicadas no distúrbio
2011-06-09

O autismo é causado por muitas pequenas variações no genoma, dizem investigadores
Centenas de pequenas variações genéticas estão associadas a perturbações do espectro do autismo, incluindo uma área de ADN que pode ser a chave para entender por que razão os seres humanos são animais sociais, afirmam investigadores da Universidade de Yale.

O estudo destes cientistas, publicado na revista Neuron, reforça a teoria de que o autismo, um distúrbio que se desenvolve na primeira infância, envolvendo deficiências na interacção social, deficits de linguagem e comportamentos distintos, não é causado por um ou dois grandes defeitos genéticos, mas por muitas pequenas variações, cada uma associada a uma pequena percentagem dos casos.
Matthew State, investigador que conduziu o estudo, analisou mais de mil famílias onde havia uma única criança com um transtorno do espectro do autismo, um irmão não afectado e pais não afectados. A equipa, incluindo o autor principal Stephan Sanders, da Universidade de Yale, comparou os indivíduos com autismo aos seus irmãos para determinar que tipos de mudanças genéticas distinguiam a criança afectada da criança não afectada.

Síndrome de Williams

Um dos aspectos mais intrigantes dos resultados aponta para a mesma pequena secção do genoma que causa a síndrome de Williams, um distúrbio do desenvolvimento marcado por alta sociabilidade e uma aptidão invulgar para a música.

“No autismo, há um aumento no material cromossómico, uma cópia extra desta região, e na síndrome de Williams, há uma perda desse mesmo material”, explica Matthew State. “O que torna esta observação interessante é que a síndrome de Williams é conhecida por um tipo de personalidade que é altamente empática, social e sensível ao estado emocional dos outros. Os indivíduos com autismo têm frequentemente dificuldades neste aspecto. Isto sugere que há um ponto importante nessa região para compreender a natureza do cérebro social”.

Matthew State e equipa também encontraram outras 30 regiões no genoma que são muito prováveis de contribuir para o autismo. “Agora estamos a avançar para uma segunda fase do estudo, em que analisámos mais mil e seiscentas famílias para podermos ser capazes de identificar várias regiões novas que estão fortemente implicadas no autismo”, refere o cientista.

Stephan Sanders e Matthew State estão optimistas com as novas descobertas, sugerindo que a genética é o primeiro passo para entender o que realmente acontece no cérebro a nível molecular e celular. “Podemos usar estes resultados genéticos para começar a desvendar a biologia subjacente do autismo”, revela Stephan Sanders. “Isso vai ajudar muito nos esforços para identificar novas e melhores abordagens para o tratamento”.
fonte:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49536&op=all

A histeria das vacinas

Estudo publicado na revista Neuron Autismo, uma doença de muitas mutações


O autismo não é uma doença única - são muitas doenças. E pode surgir devido a uma panóplia de mutações raras, que não são herdadas do pai ou da mãe, surgem espontaneamente, num mínimo de 250 a 300 pontos do genoma, e afectam o desenvolvimento do sistema nervoso da criança, adiantam três artigos científicos publicados hoje na revista Neuron. Estes tentam avançar também com uma explicação para a desigualdade da doença relativamente aos sexos, ao afectar quatro vezes mais rapazes do que raparigas.
Foram estudadas mil famílias que têm um filho saudável e outro com uma das desordens do espectro do autismo - designação onde cabem muitas doenças diferentes. Esta base de dados foi uma das novidades metodológicas, sublinha um comunicado da Fundação Simons, a instituição americana que a coligiu: a maioria dos estudos feitos até agora concentrou-se em famílias onde mais do que um filho é autista, o que implica uma forte componente hereditária. Se só um dos filhos é autista, a explicação genética é, provavelmente, diferente.

Os cientistas concentraram-se assim na busca das mutações genéticas que surgem espontaneamente nas crianças afectadas. Michael Wigler, do Laboratório de Cold Spring Harbor, em Nova Iorque, um dos líderes da equipa de investigadores, tinha desenvolvido a hipótese de que estas mutações podiam estar na origem de pelo menos metade dos casos de desordens do espectro autista. Algo de semelhante acontece com outra doença mental, a esquizofrenia.

Estas mutações de novo, ou espontâneas duplicam, ou então apagam, segmentos de ADN do genoma (pense num romance em que são apagadas aleatoriamente algumas linhas de texto, ou então repetidas outras linhas, um certo número de vezes). Toda a gente tem alguns fragmentos de ADN apagados ou repetidos; mas na maioria dos casos não afecta genes essenciais, nem causa doenças.

Elas e as sinapses

Nestes estudos publicados na Neuron, os cientistas descobriram muitas destas mutações em oito por cento dos irmãos com autismo. Isto quer dizer que as mutações são quatro vezes mais frequentes nos irmãos afectados do que nos saudáveis. Pelo menos 75 das mutações descobertas pareciam prometedoras para a investigação e em seis delas é provável que se façam descobertas interessantes.

Um dos estudos concentrou-se em tentar perceber se estas zonas do genoma sugeriam alguma espécie de coerência, uma rede funcional ou molecular. E, curiosamente, os resultados foram positivos, diz o trabalho coordenado por Dennis Vitkup, da Universidade Columbia, em Nova Iorque. "Esta análise dá uma boa base de sustentação à hipótese de que na origem do autismo esteja a perturbação da formação de sinapses", escreve a equipa na Neuron.

As sinapses são os pontos de junção que permitem aos neurónios comunicar entre si, trocando sinais químicos ou eléctricos, transmitidos através das suas extensões, axónios e dendrites.

Será que as raparigas são mais resistentes às desordens do espectro do autismo porque "atingem um certo número de marcos de desenvolvimento cognitivo" mais cedo do que os rapazes?, lança a equipa de Wigler na Neuron como hipótese. "Por exemplo, em geral, as meninas dizem as suas primeiras palavras numa idade mais precoce. Um ritmo de desenvolvimento mais rápido poderia reflectir uma robustez que protegesse o sexo feminino", escrevem.

O autismo é diagnosticado a partir dos três anos de idade e o estudo revelou que, para que as meninas sejam afectadas pelas mutações genéticas espontâneas, estas têm que ser muito maiores e têm que atingir muito mais genes do que no caso dos rapazes (15 genes por mutação em média para elas, dois para eles).

Além disso, quando as mulheres são autistas, é mais provável que tenham uma forma severa da doença. Entre os homens, há mais casos de pessoas que conseguem funcionar relativamente bem em sociedade, apesar de sofrerem de uma desordem que afecta, precisamente, as suas capacidades de relacionamento social.

Williams, no ponto oposto

Uma outra descoberta tem implicações curiosas para o estudo da base genética do nosso cérebro social: algures no braço mais curto do nosso cromossoma 7 fica uma região denominada "7q11.23" que está associada a uma doença chamada síndrome de Williams, que é o oposto do autismo: faz com que as pessoas se tornem altamente empáticas e sociáveis, extremamente sensíveis ao estado emocional dos outros. Isto, porque naquela região surgiram mutações que fizeram surgir cópias extra do genoma.No caso das mutações detectadas agora, associadas ao síndrome do espectro autista - em que há dificuldade em comunicar com os outros e manter relações sociais, em termos gerais -, faltam segmentos de ADN.

"Esta região do genoma pode tornar-se a Pedra de Roseta para estudar o desenvolvimento do cérebro social", tal como a célebre pedra serviu para decifrar os hieróglifos egípcios, comentou Matthew State, da Universidade de Yale, outro membro da equipa, citado num comunicado da Fundação Simons.

Mas não é de esperar que deste estudo saia uma "bala mágica", um medicamento contra o autismo - porque não existe uma doença única, ou um gene único que cause a cause. "A diversidade é tal que um único tratamento visando uma forma específica do autismo pode não ter efeito sobre a maioria dos casos", explica Michael Wigler, citado pela agência AFP.

"Mas quando os genes com mutações relacionadas com o autismo forem identificados", disse ainda, pensando numa próxima geração de tecnologia, "poderemos começar a pensar nos problemas específicos de cada criança, e não em tratar vários problemas em conjunto."

O autismo, que parece estar em crescimento - ou é cada vez mais detectado, provavelmente -, afectando pelo menos um por cento da população, está a assemelhar-se a outra doença da modernidade. "Uma complexidade genética semelhante é aparente em muitos cancros", sublinha a equipa de Vitkup, que verificou se as mutações ligadas ao autismo teriam alguma coerência funcional.
FONTE:http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/autismo-uma-doenca-de-muitas-mutacoes_1498223?all=1

Genético e ambiental

Autismo: o que mostra um grande estudo de gêmeos

O autismo é uma doença neurológica complexa que se caracteriza pelo comprometimento na linguagem – atraso do início da fala, comunicação, interação social e estereotipia ou movimentos motores repetitivos, como agitar as mãos – e que tem sido objeto de muitas pesquisas. No início acreditava-se que tinha causas ambientais. Culpavam a mãe por não saber estimular suficientemente ou rejeitar os filhos (classificadas em inglês como “refrigerator mothers”). Um estudo publicado em 1988 na Inglaterra associou a aplicação de vacinas com o desenvolvimento do autismo. Recentemente foi demonstrado que a pesquisa era uma fraude, mas que teve um impacto negativo gigantesco porque muitos pais deixaram de vacinar seus filhos com medo que pudessem desenvolver autismo.
Hoje sabe-se que há um componente genético importante e acredita-se que há vários genes que interagindo com o ambiente podem levar ao desenvolvimento do autismo. Mas a grande questão é saber quais são esses genes e qual é a importância do ambiente no desenvolvimento do autismo? Para tentar tirar isso a limpo um grupo de pesquisadores americanos acaba de publicar um trabalho na revista Archives of General Psychiatry comparando a incidência de autismo em gêmeos idênticos e gêmeos fraternos. Para falar mais sobre isso entrevistei a Dra. Maria Rita Passos-Bueno, que desenvolve uma pesquisa importante no Centro do genoma Humano em genética de autismo.
Segundo a pesquisa realizada, que acaba de ser publicada, os autores concluem que embora a parte genética tenha um papel importante, o ambiente teria mais peso no desenvolvimento da doença. Você pode explicar como foi feito esse estudo?


A comparação da coincidência (ou concordância) do autismo nos pares de gêmeos idênticos (ou monozigóticos) em relação a coincidência do autismo nos pares de gêmeos fraternos (também chamados de dizigóticos) pode nos dar uma pista sobre a relevância dos fatores genéticos e ambientais na expressão da doença. Este estudo publicado na revista Archives of General Psychiatry fez exatamente isto. Os autores mostraram que o componente genético explica aproximadamente 40% da doença enquanto que 60% da expressão da doença depende de fatores ambientais.
Este trabalho difere dos anteriores pelo critério rigoroso quanto a classificação clínica do autismo e o número maior de pacientes analisados (192 pares de gêmeos) de forma que os dados podem ser mais representativos. De qualquer forma, o principal recado deste artigo, é que não só fatores genéticos, mas também fatores ambientais contribuem para a expressão do autismo.
Os pesquisadores que buscam a etiologia do autismo precisam ter isso sempre em mente. É importante ressaltarmos aqui que quando falamos de fatores ambientais, que ainda são pouco conhecidos, não estamos voltando a culpar a mãe. Poderia ser, por exemplo, uma deficiência de oxigenação na hora do parto ou algum outro fator durante a gestação. Os fatores ambientais são fisiológicos e não emocionais.
A pesquisa que você está realizando no CEGH aponta para um mesmo resultado?
A pesquisa na área de genética de autismo que desenvolvemos no CEGH não deve ser comparada diretamente com este estudo epidemiológico, pois estamos estudando pacientes que já têm alguma alteração cromossômica, mesma que pequena, para entender melhor o autismo principalmente na sua parte genética.
Você acredita que a partir desses estudos será possível encontrar um tratamento para o autismo?
Acreditamos, sim, que entender melhor a causa do autismo abre perspectivas de tratamento, pois permitirá identificar drogas que possam amenizar o efeito da alteração genética responsável pelo autismo naquele determinado caso. Um dos fatores importantes para o sucesso destas intervenções será certamente o tratamento precoce e, consequentemente, estes pacientes precisam ser diagnosticados o quanto antes. O diagnóstico precoce é ainda um problema importante no nosso meio, apesar de que há alguns grupos, como o liderado pelo Dr. Estevão Vadaz, do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Um outro aspecto importante, é que parece haver um grande número de possíveis causas para o autismo, de forma que entendendo um caso, não sabemos quanto poderemos ajudar os outros. Ao desvendar os aspectos genéticos do autismo, no entanto, poderemos contribuir não só na busca de tratamento como também na realização de diagnóstico mais precoce com maior precisão.
fonte:http://genoma.ib.usp.br/?p=1719
http://veja.abril.com.br/blog/genetica/sem-categoria/autismo-o-que-mostra-um-grande-estudo-de-gemeos/#more-183951

"Estudo demonstra que a preferência por formas geométricas é um sinal do autismo."


 
figuras_geometricas2


Em um estudo publicado pela revista Archives of General Psychiatry, mostrou que as crianças com risco de sofrer algum distúrbio do espectro do autismo preferem observar formas geométricas a imagens sociais.
Os cientistas utilizaram a tecnologia de rastreamento do olhar para monitorar os olhos das crianças em uma tela com imagens em movimento, de crianças dançando ou praticando ioga(imagens dinâmicas sociais), e uma outra tela mostrando formas geométricas em movimento (formas geométricas dinâmicas).
Quando as crianças gastavam mais de 69% do tempo olhando os padrões geométricos, podia-se prever com 100% de realidade que a criança sofria algum distúrbio de espectro autista.
As crianças com distúrbios do espectro do autismo, mostraram uma clara preferência por imagens geométricas e um padrão único de saltos ou movimentos bruscos dos olhos enquanto assistia o filme.
 

Temple Grandin: The world needs all kinds of minds | Video on TED.com

Claudia Marcelino - Programa Hoje em Dia


Matéria no Mais Você


Transtornos do Espectro Autista e a Importância de Estrutura

fonte:
www.ama.org.br/site/images/stories/.../100415estruturaeautismoart.pd...


Estudos no campo da neuropsicologia cognitiva têm demonstrado que indivíduos com Transtornos do Espectro Autista (TEA) aparentam ter dificuldades significativas com funcionamento executivo. A função executiva é um conjunto complexo e dinâmico de processos neurológicos que permitem que a pessoa planeje efetivamente com antecedência e que resolva problemas. Ela inclui regulação comportamental como inibição de resposta, deslocamento de atenção e controle emocional. Também inclui processos metacognitivos, ou “saber sobre saber”. Esses processos incluem, o ato de iniciar uma tarefa, memória operacional, planejamento, organização, organização de materiais e automonitoramento[1].
 
Na vida real, crianças com dificuldades na função executiva podem ser resistentes à mudança de rotinas, se apoiam muito em memorização, fazem um grande esforço para resolver problemas do dia a dia, orientam-se por fatos, exaltam-se quando apresentadas a muitas opções, não conseguem generalizar regras ou informações e demonstram uma aderência excessiva a regras. Frequentemente elas ficam paralisadas ou sofrem muito para iniciar uma ação. Muitas crianças se mostram ansiosas frente às mudanças e têm grandes problemas com transições. Muitas das vezes também se sentem sobrecarregadas e se isolam ou têm consideráveis crises de birra.