quinta-feira, 12 de julho de 2012
Por que o TDAH sustenta polêmicas?
A especialista Marilene Proença fala sobre o
diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e a
questão da medicalização.
O Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH) sustenta polêmicas das mais diversas.
Primeiro: como se pode afirmar que indivíduos, essencialmente crianças,
com comportamento agitado ou displicente são acometidas por um
transtorno, sem considerar uma análise mais profunda que leve em conta a
faixa etária, o contexto social e mesmo o grau de desenvolvimento
condizente à infância?
O NET Educação convidou a especialista
Marilene Proença, professora da área de Psicologia Escolar, coordenadora
do Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia
Escolar (LIEPPE) e do programa de Pós Graduação em Psicologia Escolar e
do Desenvolvimento Humano da Universidade de São Paulo (USP) para
esclarecer as questões que giram em torno do Transtorno.
A especialista aponta que há muita
imprecisão nos diagnósticos, uma vez que os critérios de avaliação são
subjetivos e, por conta disso, condena a medicação prescrita em grande
parte dos casos: “a medicalização cria uma falsa facilitação de conduta
nessas crianças”. Confira a entrevista na íntegra.
Caça-palavras
Quando o menino topa brincar de montar palavras, caçar palavras, desenhar, escrever, massinhas, ou qualquer outra atividade que estimule a coordenação motora fina e a alfabetização, não tem tempo ruim.
Vamos correndo, na hora, atendendo a todas as exigências (os profissionais que me perdoem, mas nessa hora vale mesmo o desejo do menino). Nem trocamos de roupa, só deu tempo de tomar café e escovar os dentes.
Boas práticas de educação inclusiva
Gaspar está entre os dez melhores municípios do país em inclusão na área da educação
Uma boa notícia para a educação de Gaspar. Ela ganhou
destaque nacional ao se classificar entre as dez melhores do Brasil no
II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com
as diferenças.
A avaliação é do Ministério da Educação, na categoria Secretaria de
Educação. “Estar entre os dez de maior destaque é um grande
reconhecimento para toda a sociedade gasparense. Foi um grande avanço no
curto período da nova política de inclusão. Divido esta alegria com a
administração, comunidade como um todo e parceiros educacionais do
município - seja em conselhos ou Associações de Pais e Professores,
sociedade civil e quadro do magistério”, agradeceu Neivaldo da Silva,
secretário de Educação de Gaspar. No último dia 6, quarta-feira, a
avaliadora do ministério, Gabriela Martos Rodrigues veio conferir de
perto se as experiências relatadas pela Secretaria de Educação conferem
com a realidade. A nova etapa do prêmio escolherá os três melhores
municípios na questão da inclusão.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Autismo ganha contornos de epidemia nos EUA
Diagnóstico do problema aumentou 23% de 2006 para 2008
Distúrbio que afeta a capacidade de comunicação e de estabelecer relações sociais. O autista comporta-se de maneira compulsiva e ritual. O distúrbio, que pode afetar o desenvolvimento normal da inteligência, atinge cinco em cada 10.000 crianças e é de duas a quatro vezes mais frequente no sexo masculino.
Este estudo se baseia em uma observação feita em 2008 que indica não só um aumento de 23% com relação às estimativas de 2006, mas também de 75% desde que os CDC começaram a registrar a incidência da doença, em 2001. Segundo os dados, o autismo é duas vezes mais comum do que se acreditava sete anos antes e, provavelmente, afeta um milhão de meninos, meninas e adolescentes nos Estados Unidos.
Este aumento se explica em parte por uma detecção mais eficaz da síndrome, sobretudo em menores de três anos, explicou Coleen Boyle, especialista dos CDC. "Uma parte deste aumento se deve a um diagnóstico melhor, mas não sabemos até que ponto", afirmou, durante teleconferência. "Graças a estas estatísticas sabemos mais sobre como a idade mais avançada dos pais e o nascimento prematuro aumenta o risco de que uma criança sofrer de autismo", disse a médica.
EUA: autismo afeta quase cinco vezes mais meninos do que meninas (ThinkStock)
Os casos de autismo em crianças estão em clara ascensão nos Estados Unidos desde a década passada, demonstraram dados oficiais divulgados nesta quinta-feira, um fenômeno que se explica, em parte, por uma detecção mais eficiente deste transtorno do desenvolvimento. O número de casos de autismo diagnosticados em crianças aumentou 23% entre 2006 e 2008, com um em 88 crianças afetadas contra um em 110 anteriormente, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), instâncias federais do Departamento de Saúde.Saiba mais
AUTISMODistúrbio que afeta a capacidade de comunicação e de estabelecer relações sociais. O autista comporta-se de maneira compulsiva e ritual. O distúrbio, que pode afetar o desenvolvimento normal da inteligência, atinge cinco em cada 10.000 crianças e é de duas a quatro vezes mais frequente no sexo masculino.
Este aumento se explica em parte por uma detecção mais eficaz da síndrome, sobretudo em menores de três anos, explicou Coleen Boyle, especialista dos CDC. "Uma parte deste aumento se deve a um diagnóstico melhor, mas não sabemos até que ponto", afirmou, durante teleconferência. "Graças a estas estatísticas sabemos mais sobre como a idade mais avançada dos pais e o nascimento prematuro aumenta o risco de que uma criança sofrer de autismo", disse a médica.
Pais usam a droga da obediência para 'domar' os filhos
Uso sem critério de medicamentos para déficit de atenção causa até convulsões. Vendas aumentaram 70,44%
Rio - O castigo e a conversa entre pais e filhos estão sendo substituídos por uma pílula: a droga da obediência. Aprovado pela Anvisa para tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o metilfenidato (Ritalina e Concerte) está sendo usado de forma indiscriminada para ‘domar’ crianças levadas, alertam médicos. Em quatro anos, o uso da droga cresceu 70,44% no País. Entre abril de 2011 e maio, esse mercado faturou R$ 101,7 milhões.
“É inadmissível. A criança que não se concentra e não se comporta como o adulto gostaria está sendo diagnosticada como se tivesse um transtorno e acaba tomando um remédio que a deixa quieta, calada”, alerta a médica Maria Aparecida Moyses, professora de Pediatria da Unicamp.
POR Pamela Oliveira
fonte: http://odia.ig.com.br/portal/rio/pais-usam-a-droga-da-obedi%C3%AAncia-para-domar-os-filhos-1.460310
Arte: O Dia
Ter alguém na família com esquizofrenia ou transtorno bipolar aumenta risco de autismo
Estudo sugere que crianças cujo pai, mãe ou irmão sofre de esquizofrenia têm até três vezes mais chance de ser autistas
O estudo se baseou em bancos de dados de famílias da Suécia e de Israel que, ao todo, registraram 30.000 jovens diagnosticados com autismo. Os pesquisadores concluíram que crianças cujo pai, mãe ou irmão apresentavam esquizofrenia eram até três vezes mais prováveis de serem autistas do que aquelas que não possuíam nenhum familiar com o problema. Essa chance foi até duas vezes mais elevada entre jovens com algum familiar que sofria de transtorno bipolar.
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ter-alguem-na-familia-com-esquizofrenia-ou-transtorno-bipolar-aumenta-risco-de-autismo
Autismo: ter familiar com transtorno bipolar ou esquizofrenia é fator de risco para problema, diz estudo (Getty Images)
Crianças que têm algum familiar — especificamente pai, mãe ou irmão — com esquizofrenia ou transtorno bipolar podem apresentar um risco até três vezes maior de serem diagnosticadas com autismo, sugere um novo estudo publicado no periódico Archives of General Psychiatry. Segundo os pesquisadores, que são da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, esse estudo não estabelece se as causas desses três problemas são ambientais ou genéticas — embora eles acreditem que as duas opções estejam associadas —, mas sim indica a existência de algum tipo de relação entre elas.O estudo se baseou em bancos de dados de famílias da Suécia e de Israel que, ao todo, registraram 30.000 jovens diagnosticados com autismo. Os pesquisadores concluíram que crianças cujo pai, mãe ou irmão apresentavam esquizofrenia eram até três vezes mais prováveis de serem autistas do que aquelas que não possuíam nenhum familiar com o problema. Essa chance foi até duas vezes mais elevada entre jovens com algum familiar que sofria de transtorno bipolar.
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ter-alguem-na-familia-com-esquizofrenia-ou-transtorno-bipolar-aumenta-risco-de-autismo
Oxitocina, a molécula da moral
No livro 'A Molécula da Moralidade', o neuroeconomista americano Paul Zak eleva o papel do hormônio oxitocina a novos patamares — mais do que ajudar mulheres no parto e na amamentação, ele é, em última instância, o responsável pelas relações de confiança na sociedade e na economia
Aretha Yarak
Oxitocina: o hormônio, diretamente relacionado com a amamentação e o parto, é o responsável pelo vínculo entre mãe e filho (Thinkstock)
Na segunda metade do século XVIII, Adam Smith publicou um livro que se transformaria em um dos pilares intelectuais do capitalismo. Em A Riqueza das Nações, o economista escocês defendia a tese de que o crescimento econômico provinha da busca do interesse próprio. Smith, no entanto, também defendia que "o homem é, por natureza, um ser com compaixão." Paul Zak, economista e diretor do Centro de Neuroeconomia da Universidade Claremont, na Califórnia, tem outro nome para a compaixão descrita por Smith: oxitocina. Em seu mais recente livro A Molécula da Moralidade (Editora Elsevier, R$ 65,90), que será publicado em julho no Brasil, Zak defende que esse hormônio, ao promover a confiança entre indivíduos, é a 'cola' que une famílias e sociedades.segunda-feira, 9 de julho de 2012
Desencontro, com Fátima Bernardes
Na última quinta-feira (07/07), foi ao ar uma matéria sobre inclusão no
programa Encontro, da Fátima Bernardes. A expectativa era grande. Falar
sobre inclusão em uma TV aberta, com o prestígio de uma jornalista
competente como ela, que atinge milhões de pessoas de todas as classes
sociais, é uma chance de ouro para expor os nossos problemas, tocar na
ferida da vergonha que é a inclusão nesse país, e chamar a atenção para o fato de que todos só têm a ganhar ao conviver com as diferenças.
Bom, é com imenso pesar que digo que fiquei muito decepcionada com o programa. Como jornalista, achei que foi superficial. Faltou, no mínimo, ouvir todos os lados. E como mãe de criança especial, fiquei triste.
Em primeiro lugar, o tema é sério e foi tratado em meio às comemorações e entradas ao vivo de torcedores ainda eufóricos com a conquista da Libertadores do Corinthians na noite anterior. Nada contra os corintianos. Sou casada com um e meus dois filhos fazem parte do "bando de loucos". Mas, as entrevistas e as matérias gravadas sobre o título eram interrompidas toda hora com piadinhas e depoimento das pessoas nas ruas de São Paulo sobre o Timão. Totalmente fora de contexto.
Bom, é com imenso pesar que digo que fiquei muito decepcionada com o programa. Como jornalista, achei que foi superficial. Faltou, no mínimo, ouvir todos os lados. E como mãe de criança especial, fiquei triste.
Em primeiro lugar, o tema é sério e foi tratado em meio às comemorações e entradas ao vivo de torcedores ainda eufóricos com a conquista da Libertadores do Corinthians na noite anterior. Nada contra os corintianos. Sou casada com um e meus dois filhos fazem parte do "bando de loucos". Mas, as entrevistas e as matérias gravadas sobre o título eram interrompidas toda hora com piadinhas e depoimento das pessoas nas ruas de São Paulo sobre o Timão. Totalmente fora de contexto.
Medicamento oral reverte sintomas de desordem relacionada ao autismo
Cientistas dos EUA descobriram que um fármaco oral originalmente aplicado no tratamento do cancro é capaz de reverter um transtorno do espectro autista caracterizado por comprometimento cognitivo grave, avança o portal ISaúde.
Os resultados, divulgados no Journal of Clinical Investigation <http://www.jci.org/articles/view/59373> , revelam que ratinhos tratados com o medicamento Cyclocreatina apresentaram melhoria nas funções cognitivas, incluindo o reconhecimento de
objectos novos, aprendizagem espacial e memória.
A desordem, a deficiência de transportador de creatina (DTC) é causada por uma mutação na proteína transportadora de creatina que resulta no metabolismo deficiente de energia no cérebro. Ligada ao cromossoma X, ela afecta os rapazes mais severamente, as mulheres são portadoras e passam os genes aos filhos.
Os cérebros de rapazes com CTD não funcionam normalmente, resultando em deficits graves de fala, atraso no desenvolvimento, convulsões e atraso mental profundo. Estima-se que actualmente a condição afecte cerca de 50 mil homens nos EUA. A equipa, liderada por Joe Clark da Universidade de Cincinnati descobriu um método para trata a condição com Cyclocreatina, também conhecida como Cincy, um análogo da creatina originalmente desenvolvido como um complemento ao
tratamento do cancro.
Eles então trataram ratos geneticamente modificados com a doença humana.
"Cincy entrou com sucesso no cérebro e inverteu os sintomas de retardo mental nos ratinhos, com benefícios observados após nove semanas de tratamento. Ratos tratados apresentaram uma melhoria profunda nas habilidades cognitivas, incluindo o reconhecimento de objectos novos, a aprendizagem espacial e a memória sem nenhum efeito secundário", afirma Clark.
Como um medicamento reutilizado (originalmente desenvolvido para outra terapia), Cincy já passou pelo processo de aprovação. Ele é tomada por via oral, em comprimido ou em pó.
Os resultados, divulgados no Journal of Clinical Investigation <http://www.jci.org/articles/view/59373> , revelam que ratinhos tratados com o medicamento Cyclocreatina apresentaram melhoria nas funções cognitivas, incluindo o reconhecimento de
objectos novos, aprendizagem espacial e memória.
A desordem, a deficiência de transportador de creatina (DTC) é causada por uma mutação na proteína transportadora de creatina que resulta no metabolismo deficiente de energia no cérebro. Ligada ao cromossoma X, ela afecta os rapazes mais severamente, as mulheres são portadoras e passam os genes aos filhos.
Os cérebros de rapazes com CTD não funcionam normalmente, resultando em deficits graves de fala, atraso no desenvolvimento, convulsões e atraso mental profundo. Estima-se que actualmente a condição afecte cerca de 50 mil homens nos EUA. A equipa, liderada por Joe Clark da Universidade de Cincinnati descobriu um método para trata a condição com Cyclocreatina, também conhecida como Cincy, um análogo da creatina originalmente desenvolvido como um complemento ao
tratamento do cancro.
Eles então trataram ratos geneticamente modificados com a doença humana.
"Cincy entrou com sucesso no cérebro e inverteu os sintomas de retardo mental nos ratinhos, com benefícios observados após nove semanas de tratamento. Ratos tratados apresentaram uma melhoria profunda nas habilidades cognitivas, incluindo o reconhecimento de objectos novos, a aprendizagem espacial e a memória sem nenhum efeito secundário", afirma Clark.
Como um medicamento reutilizado (originalmente desenvolvido para outra terapia), Cincy já passou pelo processo de aprovação. Ele é tomada por via oral, em comprimido ou em pó.
Sherborne therapy
son rise , floortime. Tem no
blog da johanaterapeua
ocupacionall e no floortimebrasil da ariela . E veja tambepm
relation play , sherborne therapy
ocupacionall e no floortimebrasil da ariela . E veja tambepm
relation play , sherborne therapy
Filmes/livros indicados
- O estranho caso do cachorro morto
- Olhe nos meus olhos
- Nascido em um dia azul
- Uma menina estranha
- Um antropólogo em Marte
- Olhe nos meus olhos
- Nascido em um dia azul
- Uma menina estranha
- Um antropólogo em Marte
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