sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ENFRENTANDO O AUTSIMO

domingo, 11 de dezembro de 2011

Autismo pode ter a ver com substância branca desorganizada no cérebro

fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/prnewswire/2011/12/06/autismo-pode-envolver-substancia-branca-desorganizada-no-cerebro.jhtm

Ainda não está claro o que é diferente nos cérebros das pessoas com
transtornos do espectro autista, mas evidências de estudos celulares e
genéticos apontam para anormalidades em como as células cerebrais
(neurônios) se conectam. Estudo do Children's Hospital Boston oferece,
agora, evidências visuais que associam o autismo a estrutura
desorganizada das conexões do cérebro, bem como defeitos na mielina, o
revestimento de gordura, isolante que ajuda as fibras nervosas a
conduzirem os sinais e que constitui a substância branca.Pesquisadore
s
liderados pelo Dr. Mustafa Sahin, PhD, do Departamento de Neurologia,
Simon Warfield, PhD, diretor do Laboratório de Radiologia Computacional e
o primeiro autor, Dr. Jurriaan Peters, dos dois departamentos do
Children's, usaram imagem por ressonância magnética (IRM) avançada para
processar imagens dos cérebros de 40 pacientes (bebês a 25 anos de
idade) com complexo de esclerose tuberosa e 29 controles saudáveis, com
idades combinadas. A esclerose tuberosa é uma doença genética rara,
frequentemente associada com déficits cognitivos e comportamentais,
inclusive transtornos do espectro autista cerca de 50% do tempo. Para ver o release completo, acesse: http://www.prnewswire.com/news-releases/autism-may-involve-disordered-white-matter-in-the-brain-135030988.html
FONTE Children's Hospital Boston

Auto-imunidade cerebral

Do blog do Dr. Bradstreet. Pensei na Maria Tendulini com sua Angélica. Os
resultados surpreendentemente comum de Autoimunidade Folate cerebral no
autismo ©

22 de fevereiro de 2011
Temos vindo a avaliar a auto-imunidade cerebral receptores folato e
mecanismos de transporte relacionados em crianças com autismo. Enquanto os
resultados são iniciais e não totalmente tabulados - somos surpreendidos
pela freqüência de casos positivos. Certamente é mais de 50% dos casos
enviamos ao laboratório Professor Jânio na SUNY-Downstate.

Tradicionalmente, a deficiência de folato cerebral é pensado para
apresentar-se com: retardo mental, motora e alterações da marcha,
movimentos anormais, o tom do motor baixa, atrasos de desenvolvimento,
problemas de fala, convulsões e muitas vezes uma cabeça pequena
(microcefalia)
. Estes sintomas se cruzam muitos dos sintomas observados com
casos de distúrbios do espectro do autismo (ASD), e particularmente em
casos de Síndrome de Rett (RS é um tipo de ASD) são quase o mesmo e ele
poderia facilmente ser confundido.

Nós não usamos é como um biomarcador de rotina ainda, mas nos casos
refratários ou complicado, é uma pista importante que é largamente ignorado
no autismo.

Ao contrário da tradicional descrição da deficiência de folato cerebral,
esses casos de auto-imunidade aos receptores de folato presente com uma
variabilidade significativa desde profundamente efetuado a apenas ligeiras
alterações.

O tratamento consiste no uso de 1-2mg/Kg/day de peso corporal de ácido
folínico - geralmente como o medicamento de prescrição: Leucovorin ®. No
entanto, isso nem sempre resulta em melhora por si só, e especula-se que
alguma forma de tratamento imunológico pode necessários também. Em apoio a
este conceito, os pesquisadores descobriram uma dieta livre de leite
diminui a expressão da auto-imunidade (faz menos de um problema). Isto pode
explicar parcialmente porque lácteos dietas livres são úteis para algumas
crianças com ASD.

Certamente, esta é uma importante área de pesquisa emergentes que requerem
mais investigação para compreender plenamente. Nesse meio tempo, continuo a
achar que um biomarcador útil em um importante subconjunto de crianças com
ASD.

Aqui estão alguns links para saber mais sobre auto-imunidade folato
cerebral.

http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa043160

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-8749.2008.02053.x/pdf

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-8749.2008.03185.x/pdf

http://repositorio.chporto.pt/bitstream/10400.16/433/1/Doc.5.pdf Surprisingly
Common Findings of Cerebral Folate Autoimmunity in Autism©

February 22, 2011 9
Comments<http://drbradstreet.org/2011/02/22/surprisingly-common-findings-of-cerebral-folate-autoimmunity-in-autism/#respond>

We have been evaluating autoimmunity to cerebral folate receptors and
related transport mechanisms in children with autism. While the results
are early and not fully tabulated – we are surprised by frequency of
positive cases. Certainly it is more than 50% of the cases we send to
Professor Quadros’ laboratory at SUNY- Downstate.

Traditionally, cerebral folate deficiency is thought to present with:
mental retardation, motor and gait abnormalities, abnormal movements, low
motor tone, developmental delays, speech problems, seizures and often times
a small head (microcephaly). These symptoms intersect many of the symptoms
observed with cases of autism spectrum disorders (ASD), and particularly in
cases of Rett Syndrome (RS is a type of ASD) they are nearly the same and
it could easily be confused.

We don’t use is it as a routine biomarker yet, but in the refractory or
complicated cases it is an important clue that is largely overlooked in
autism.

Unlike the traditional description of cerebral folate deficiency, these
cases of autoimmunity to the folate receptors present with significant
variability ranging from profoundly effected to only mild changes.

Treatment consists of using 1-2mg/Kg/day of body weight of folinic acid –
usually as the prescription medicine: Leucovorin®. However, this does not
always result in improvement by itself, and we speculate that some form of
immune treatment may needed as well. In support of this concept,
researchers have found a milk-free diet downregulates the autoimmunity
(makes it less of a problem). This may partially explain why dairy-free
diets are helpful for some children with ASD.

Certainly, this is an important area of emerging research which will
require more investigation to fully understand. In the meantime we still
find it a useful biomarker in an important subset of children with ASD.

Here are some links to learn more about cerebral folate autoimmunity.

http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa043160

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-8749.2008.02053.x/pdf

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-8749.2008.03185.x/pdf

http://repositorio.chporto.pt/bitstream/10400.16/433/1/Doc.5.pdf

--
Autismo: - Aceitação sim, CONFORMISMO não!!!!!!!!

http://dietasgsc.blogspot.com

http://claumarcelino.blogspot.com

http://twitter.com/Clau_Marcelino

http://sites.google.com/site/desvendandooautismo

Claudia Marcelino, moderadora dos Grupos Autismo Esperança, Autismo
Tratamento, Diário de um Autista, Autismo é Tratável e mãe de Maurício, 20
anos - RJ.
Autora do livro: Autismo Esperança pela Nutrição.

Leite de Camelo - cláudia marcelino

1. O leite de camelo começou a ser usado com autistas por um médico
israelita.
Tem que ser o leite cru e não pasteurizado, congelado logo depois da
ordenha.
Ele publicou um trabalho bem resumidinho nada científico, tá mais só com os
resultados que ele obteve:
1 criança novinha fora do espectro, 1 menino de 15 anos que saiu do
espectro e ficou com diagnóstico de mudo, outro de 21 anos que melhorou
bastante no quadro geral.

2. Quanto mais novos os pacientes, mais promissores os resultados.

3. *No Brasil não tem leite de camelo. *Nem pensar em beber leite de camelo
de Natal no RN. Isso é loucura.
Tem que ter mt higiene e controle rigoroso sobre o leite. *DEIXEM DE SER
DOIDOS!*
**
4.* Para vir leite da fazenda da Holanda, custaria mais do que 350 euros de
frete e ainda tem o problema da ANVISA.*
Se alguém mesmo assim quiser, resolver a burocracia de importação primeiro.

5. *Leite de camelo em pó não está dando resultados com pacientes.*

6. Quem quiser fazer tratamento com leite de camelo, provavelmente a
solução seria passar uma temporada em outro país com leite disponível,
assim como tem gente fazendo com tratamento de célula tronco.

7. Existe uma médica nos EUA só com compromisso de provar cientificamente
os benefícios do leite de camelo.
O site dela é: http://www.camelmilkusa.com/index.html

Foi a própria Dra. Hinkle que me disse que o leite em pó não está mostrando
resultado.
E ainda: a criança tem que estar em dieta seríssima sem glúten, leite e
tudo o que a gente fala aqui.

8. Todas as pesquisas com leite de camelo estão neste site:
http://www.miraclemilk.com.au/Research-Publications.html

VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS: As conquistas de uma criança autista

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pesquisa aponta: crianças que estudam música ficam mais inteligentes!

Pesquisa aponta: crianças que estudam música ficam mais inteligentes!



musica1 300x157 Pesquisa aponta: crianças que estudam música ficam mais inteligentes!
Vejam só, mamães! Uma pesquisa realizada pela York University e pelo Royal Conservatory of Musica de Toronto mostra que 90% das crianças que mantêm treinamento musical apresentam melhora na inteligência, com melhor conhecimento de vocabulário, tempo de reação e precisão. Esse estudo foi realizado com 49 crianças com faixa etária de 4 a 6 anos previamente estudadas, divididas em dois grupos, tendo lições duas vezes por dia, em sessões de uma hora, ao longo de 20 dias.

“Há muito tempo já sabemos da relação da música clássica e a inteligência, mas atualmente sabe-se que outros tipos de música e principalmente seu aprendizado poderá melhorar muito esse desenvolvimento, principalmente entre 4 e 6 anos. Também sabemos que a música pode auxiliar em quadros depressivos infantis e até sintomas de dores físicas”, diz o pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Marcelo Reibscheid. “As crianças que ouvem música com frequência, e principalmente aquelas que estudam música, podem e normalmente têm um raciocínio mais rápido e maior facilidade de ganho verbal”.
Saiba mais:
- A partir de que idade as crianças podem ingressar para o aprendizado musical e se beneficiar com este aprendizado em diversas outras áreas do saber?
Dr. Marcelo Reibscheid – Este benefício pode acontecer em qualquer idade. Porém, pensando-se em aprendizado, concentração e estímulos o ideal é que as crianças comecem as aulas simples com 18 meses e aulas para aprendizado de algum instrumento musical entre 3 e 4 anos.
- Que tipos de resultados práticos podem ser citados como benefícios do aprendizado musical para as crianças? Aprendem, por exemplo, a falar mais cedo e mais corretamente? Saem-se melhor nas aulas de matemática? Relacionam-se melhor com os amiguinhos?
Dr. Marcelo Reibscheid – Todos os benefícios citados acontecem. Além disso apresentam melhora na inteligência, com melhor conhecimento de vocabulário, tempo de reação e precisão. Também sabemos que a música pode auxiliar em quadros depressivos infantis e até sintomas de dores físicas.
- Música clássica é o tipo mais recomendado?
Dr. Marcelo Reibscheid – Na verdade falava-se muito que a música clássica era a única que conseguia este estímulo. Hoje em dia sabemos que qualquer música pode estimular as crianças. O que ocorre com a música clássica é que por esta não ser a rotina da grande maioria das pessoas, ela poderá estimular outras áreas que até então não foram estimuladas. O ideal na verdade é que a criança escute a maior variedade possível de estilos musicais, para que assim várias regiões e áreas cerebrais sejam estimuladas.
- A música também ajuda a acalmar a crianças? Fazê-la dormir melhor, por exemplo?
Dr. Marcelo Reibscheid – Sim. Quando colocamos a música ao dormir, a criança se acalma, não se sente só no ambiente, muitas vezes “viaja” ao som e simplesmente dorme, sem precisar ser ninada.
- Se a criança não demonstra interesse pelo aprendizado musical, os pais devem insistir?
Dr. Marcelo Reibscheid – Com certeza. É muito difícil uma criança não gostar de músicas. Somos muito musicais ao nascer, já que sempre que conversamos com as crianças cantamos ou falamos cantado. É importante esta insistência, mas sinceramente, nunca vi uma criança que não gostasse de música.

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domingo, 20 de novembro de 2011

Desespero pela cura do autismo

Os diagnósticos evoluíram, mas são poucos os tratamentos eficazes. Pais recorrem a terapias
alternativas suspeitas e, com frequência, arriscadas

por Nancy Shute

QUANDO SE DIAGNOSTICOU AUTISMO em Benjamin, seu primogênito, Jim Laidler e sua esposa
começaram a buscar ajuda. “Os neurologistas diziam: 'Não sabemos as razões para o autismo
nem quais serão as consequências para seu filho'”, relata Laidler. “Ninguém dizia: 'Essas
são as causas; esses, os tratamentos'.”

Mas, ao pesquisarem na internet, os Laidlers, moradores de Portland, no estado americano de
Oregon, encontraram dúzias de tratamentos “biomédicos” que prometiam amenizar ou mesmo
curar a incapacidade de Benjamin de falar, interagir socialmente ou controlar seus
movimentos. E, assim, os Laidlers testaram essas terapias em seus fi lhos; começaram com
vitamina B6 e magnésio, dimetilglicina e trimetilglicina – suplementos nutricionais –,
vitamina A, dietas livres de glúten e caseína, secretina – hormônio envolvido na digestão –
e quelação, terapia medicamentosa destinada a eliminar chumbo e mercúrio presentes no
organismo. Aplicaram esses supostos tratamentos a David, irmão caçula de Benjamim, também
diagnosticado com autismo. A quelação não pareceu ser de muita ajuda. Foi difícil perceber
qualquer efeito decorrente da secretina. As dietas trouxeram esperança; para onde fossem,
os Laidlers carregavam a própria comida. E Papai e Mamãe continuaram a alimentar os garotos
com inúmeros suplementos, modifi cando as doses de acordo com cada alteração
comportamental.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sou mãe de autista - Aceitação e Amor para a cura!: Hipotonia resultante de Disfunção do Processamento...

Sou mãe de autista - Aceitação e Amor para a cura!: Hipotonia resultante de Disfunção do Processamento...: Há muitas origens e causas da hipotonia, algumas congênitas outras adquiridas. Nem sempre é fácil de diagnosticar, e principalmente quando ...

Sou mãe de autista - Aceitação e Amor para a cura!: Tônus muscular

Sou mãe de autista - Aceitação e Amor para a cura!: Tônus muscular: O sistema neurológico determina o nosso nível de tônus ​​muscular. Tônus muscular permite-nos manter nosso corpo em posição e no...

Sou mãe de autista - Aceitação e Amor para a cura!: Autistas podem ser recuperados

Sou mãe de autista - Aceitação e Amor para a cura!: Autistas podem ser recuperados: Autismo é uma denominação dada a um conjunto de comportamentos derivados de um desenvolvimento. CASOS NO MUNDO - No Brasil, país com uma ...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

Sinos de Vento: Estratégias para pais e cuidadores de crianças com...

Sinos de Vento: Estratégias para pais e cuidadores de crianças com...: Em dezembro de 2008 a fonoaudióloga Claudia Pietrobon, de São José do Rio Preto - SP, especialista em linguagem e autismo, passou estas di...

Como ensinar uma criança autista a falar

Esta pode ser uma das perguntas mais assustadoras para pais de crianças com autismo tentar responder.
Como sabemos, cada criança autista apresenta-se com sua mistura particular de habilidades e desafios. Portanto, não há uma única solução para todos quando se trata de ajudar as crianças afetadas pelo autismo na aprendizagem de línguas. É por isso que na tentativa de responder a esta pergunta, eu não estou confiando unicamente na minha fala e formação linguística, mas também em outras abordagens que acredito serem benéficas e adequadas para uso com indivíduos autistas. Todas elas foram pessoalmente empregadas durante os últimos 12 anos na minha viagem de descoberta e investigação neste campo para o desenvolvimento do meu próprio filho autista.

Eu comecei esta viagem como mãe de uma criança autista não-verbal, que conhece o “sumiço de amigos” após o diagnóstico. Tendo o meu próprio trabalho e sendo uma profissional reconhecidamente bem sucedida da área, eu já implementava a intervenção dietética durante vários anos e também a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) antes de iniciar a Fonoaudiologia. Trabalhar com profissionais que utilizam novas abordagens comportamentais e neurológicas ajudou a desenvolver o meu entendimento de como um indivíduo autista pode aprender e progredir.



Considerações para a Criança Não-Verbal



Quando se perguntar:

"Como posso ajudar a minha criança autista aprender a falar?"

Considere as coisas do ponto de vista da criança:

"Por que eu iria querer aprender a falar?"


Se você der um passo para trás e observar o seu filho de forma imparcial, você verá uma pessoa ativa empregando uma variedade de estratégias para evitar a interação com os outros, enquanto, ao mesmo tempo controlar o ambiente para satisfazer suas necessidades. Isto acontece muitas vezes através do uso de métodos simples, mas eficazes, tais como atirar-se ao chão e gritar em voz alta até que o item desejado apareça.



Alguns diriam que esse comportamento ocorre porque:



- O indivíduo tem autismo

- O indivíduo não pode falar

- O indivíduo sente dores

- Os sentidos sensoriais do indivíduo estão sobrecarregados

- O indivíduo não gosta de mudanças

- O desenvolvimento neurológico não é avançado o suficiente para o indivíduo agir de outra maneira

- Este é um comportamento aprendido e empregado para obter o resultado desejado



A verdade é que não sabemos. Poderia ser todos, alguns ou nenhum dos ítens acima, mas é importante considerar todos os ítens acima, enquanto tenha em mente que mudar ainda é possível.

Inicialmente, eu recomendo que os pais considerem uma abordagem comportamental para desenvolver a interação com os seus filhos para ajudar na tomada de sentido do mundo ao seu redor. Como as pessoas com autismo muitas vezes tem interesses limitados, o enfoque deve ser baseado nas necessidades e desejos do indivíduo.

Sabemos que interagir com os outros pode ser um enorme problema para o indivíduo autista, e, portanto, deve haver um envolvimento gratificante para haver um retorno. Além disso, sabemos que quanto mais repetirmos as tentativas, mais fácil o processo se torna. Assim, embora o início do processo possa ser um tremendo esforço, quanto mais freqüente a ação ocorre, mais prazeroso e menos penoso será.



Por isso, considere o que realmente motiva o seu filho. Algumas possibilidades incluem:



- Um brinquedo específico que é particularmente desejado

- Bolhas de sabão

- Elogios / abraço forte

- Controle remoto de televisão

- Vídeo específico ou DVD

- Alimentos

- Bebidas

- Jogos musicais (por exemplo, "Serra, serra, serrador")



Precisamos assumir o controle de qualquer dispositivo motivador selecionado de modo que o indivíduo terá que interagir conosco para obtê-lo! Obviamente, esta será inicialmente uma situação bastante estressante para todos, pois estamos mudando as regras de como as coisas normalmente funcionam. A comunicação precisa ser muito específica sobre esse processo de modo que o indivíduo vai entender o mais rápido possível o que está sendo solicitado dele, e o que precisa ser feito para obter o item desejado ou ação.



Sons atuais



Se a criança é não-verbal, isto significa que nenhum som é produzido certo? Ou há vocalizações que poderiam ser tentativas de discurso? Tome nota de todos os sons produzidos. Existem sons emitidos? E em caso afirmativo, quais?

Os sons são produzidos por articuladores diferentes e podem ser sonoros ou não. Durante sons sonoros, as cordas vocais vibram durante a emissão do som. Se um som dos pares listados abaixo pode ser produzido, é possível que o outro correspondente ao par possa vir a ser produzido também. É importante observar se existem pares de sons que seu filho não usa para poderem ser ensinados.



p b

t d

k g

f v

s z

sh zh

ch j



Suporte Visual



Muitas crianças com dificuldades de aprendizagem são aprendizes visuais e este é frequentemente o caso com crianças autistas. Dificuldades com o sistema de processamento auditivo pode fazer a atribuição de significado aos sons um negócio complicado. É por isso que uma aproximação visual para a aprendizagem pode ser muito eficaz para crianças com autismo.

Pode ser muito benéfico usar mecanismos de suporte visual para o seu filho com qualquer novo processo. Escrita e imagens são suportes úteis para qualquer criança aprendendo a falar e não deve ser visto como uma barreira para o desenvolvimento da fala.

Você é quem melhor conhece seu filho e qual a abordagem que deseja adotar precisa ser baseada em preferências individuais, habilidades e capacidades motoras.

Eu pessoalmente prefiro usar imagem personalizadas, pois estas permitem a precisão em assegurar que as imagens utilizadas correspondem as dos itens reais para os quais a criança está sendo solicitada. Não haverá motivação se uma imagem de um carro vermelho está a ser utilizado quando a criança realmente quer o seu velho conhecido carro amarelo.

Estas imagens são fáceis de fazer usando uma câmera digital. Certifique-se de lembrar-se de encapar a sua imagem com contact transparente antes de usar, para estender sua vida útil. Você precisa ser muito específico em criar as imagens. Por exemplo, se o pedido verbal é para "crisps", sua imagem só precisa incluir esse item, já que itens adicionais poderiam confundir a mensagem. Sempre que possível, certifique-se que as imagens sejam feitas em ambientes naturais. Por exemplo, se o carro é normalmente no chão, a imagem deve ser do carro no chão para aumentar a clareza do pedido.



A Abordagem Comportamental



Se você identificou que um pacote de batatas fritas (item alimentação) será o melhor motivador para o seu filho, então você precisa montar o cenário esvaziando o armário de onde, normalmente, ele faria tudo sozinho. Um pacote vazio ou imagem deve ser colocado lá para que a criança traga até você para lhe mostrar o que ele quer. A única coisa que você deve dizer quando ele traz o pacote (foto) é sobre o nome do item. Neste caso, o processo seria:



- Você diz a palavra "crisps"

- Deixar uma pausa

- Repita a palavra "crisps"

- Deixar uma pausa

- Qualquer vocalização (exceto gritos) deve ser recompensada com o item desejado.



Fonologicamente, "crisps" é uma palavra mais difícil, pois é composto por dois conjuntos de combinações de discurso: c / ri / sp / s ou c / ri / sps dependendo de como se escolhe para pronunciar a palavra. Eu estou usando isso como um exemplo, porque na minha experiência a maioria das famílias tendem a ter um armário como esse, com fácil acesso a itens como batatas fritas.

Idealmente, seria melhor manter-se com esta abordagem até receber uma vocalização. No entanto, você pode decidir que vai fazer isso por um determinado período de tempo inicialmente e construir a quantidade de tempo que espera por uma resposta. Você provavelmente vai ser recompensado com um grito ou ataque inicial, isso é típico do processo. Precisamos trabalhar com isso e mostrar à criança que ao gritar, esperniar, atacar, ou até mesmo te ignorar, ela não será recompensada com o item desejado, enquanto que com uma vocalização sim. O elemento mais importante dessa abordagem é a consistência. A firmeza e concistência deve estar em tudo que você faz para que um padrão começe a emergir para guiar o seu filho e ajudá-lo a entender como obter o item desejado rapidamente com uma simples vocalização.



Considerações neurológicas



Em crianças com autismo, a fiação, a ligação/comunicação do sistema neurológico tende a ser atípica, muitas vezes resultando em dificuldades para acessar ou desenvolver as habilidades de fala e linguagem.

1, 2,3,4 As crianças podem apresentar respostas involuntárias e reflexos que normalmente teriam sido liquidados ou inibidos durante os três primeiros anos de vida durante o desenvolvimento de uma criança típica.

5 Vocabulário e compreensão são habilidades de alto nível neurológico. A eficiência dessas habilidades depende da maturação bem sucedida dos centros cerebrais inferiores.

6 Se o desenvolvimento foi comprometido nos níveis mais baixos, ele está bloqueando o acesso às ferramentas mais acima. Desenvolvimento neurológico em crianças pequenas é dependente da integração de respostas reflexas involuntárias, chamado de reflexos primitivos e posturais. A Integração dessas respostas permite o acesso mais eficiente à fala e outras habilidades cognitivas que estão associadas com os centros de córtex cerebrais.

7 Eu descobri que a intervenção de um Terapeuta Ocupacional Especialista usando uma abordagem cinestésica pode ser extremamente benéfica para crianças com autismo. Os programas que envolvem 15 minutos de exercícios cinestésicos personalizados em uma base diária produziram mudanças dramáticas, mesmo em crianças mais velhas. As áreas de progresso foram:



- Melhora das habilidades motoras

- A capacidade de recordar e relatar memórias de anos anteriores

- Aumento do nível de habilidades para resolver problemas
- Maior consciência dos outros e suas necessidades

- Aumento da capacidade de acesso a funções superiores da linguagem.



Dirigindo ecolalia



Ecolalia é a repetição de vocalizações feitas por outra pessoa. Quando uma criança repete o que foi dito em vez de oferecer uma resposta, a resposta apropriada pode ser solicitado para a criança como se segue:



- Você diz: "Você quer batatas fritas?"

- A criança repete: "Você quer batatas fritas?"

- Você modela: "Sim, eu quero batata frita"



Se você puder mais uma vez apoiar esta ação com material visual, ela vai ajudar a criança autista a dar significado às palavras. Forneça uma escolha de itens utilizando apoio visual em que um pode ser selecionado, preferencialmente, em detrimento de outro. Isto irá ajudar a criança a aprender que "Você quer chips?" Realmente significa algo mais do que apenas um conjunto de sons agradáveis.

Para ilustrar esta prática usando o exemplo de "Você quer batatas fritas?" Você pode mostrar uma imagem de fichas e, em seguida perguntar: "Você quer um sorvete?" Enquanto mostra uma imagem de sorvete. Em seguida, reduza o uso de palavras a somente chips e sorvete mostrando as imagens:



"Chips" / "sorvete"



Você precisa estar ciente de que chips e sorvete são itens de alimentos e, portanto, isso torna a escolha um pouco mais difícil. Você pode reduzir o nível de dificuldade, oferecendo algo completamente diferente, tal como livro e batata frita desde que você use algo que não seja mais motivador do que o alvo!



Expansão da linguagem



A expansão da linguagem deve ser abordada com um esforço para incluir sistematicamente as coisas que você sabe que estão motivando para a criança. Se, por exemplo, ela é particularmente motivada pelo Thomas o trem, use-o. Você pode usá-lo para as preposições como em "Coloque o Thomas na cadeira", ou "Coloque o Thomas embaixo da cadeira." A dificuldade da tarefa é reduzida, pois a criança já sabe quem é Thomas. Você pode torná-la mais desafiadora, adicionando um outro trem, como em "Coloque o Thomas na cadeira e o Henry sob a cadeira." Você também pode incorporar o conceito de cores, referindo-se aos trens como o trem vermelho, azul ou verde.

Use brinquedos favoritos para ilustrar os verbos da seguinte maneira: "Buzz está dormindo", ou "Buzz está comendo", etc

Sempre usar o suporte visual, construções de linguagem reduzida e informações repetidas, lembrando-se de permitir que seu filho tenha o tempo necessário para o processamento do comando.



Formatos de questões que podem ser útil neste processo são ilustrados abaixo:



1. Buzz foi ao parque.

2. Quem foi ao parque?

3. Buzz foi ao parque.



1. Hoje é segunda-feira.

2. Que dia é hoje?

3. É segunda-feira.



Seguir estas dicas no desenvolvimento da fala pode render um progresso significativo para o seu filho. Lembre-se: seguir essas estratégias simples irá manter as coisas se movendo na direção certa => Faça visualmente, mantenha simples e torne divertido!



Matéria postada pela Edna Coimbra

Vovó do Nathan Naum, nove anos, Autista, no blog:

aasf---autismo---ajuda-sem-fim


(Tradução de Claudia Marcelino de um artigo do site da Revista Autism File.)

Claudia Marcelino é autora do livro:

Clique na imagem para ver melhor.


















Graus de autismo e inclusão

sábado, 29 de outubro de 2011

O Mundo de Peu: Musicoterapia 1

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Alergia alimentar

ALERGIA ALIMENTAR
Histórico-Conceito | Sintomas e Doenças | Mecanismo de Ação | Testes | Tratamento

Histórico - Conceito  
A partir de 1935, Theron Randolph iniciou exaustiva pesquisa clínica, procurando descobrir se existia algum alimento ou substância química responsável pelos sintomas físicos e psíquicos dos seus pacientes. Após estudar mais de 5000 casos durante 25 anos, com muita paciência e utilizando a técnica da dieta rotatória de restrição e adição do alimento suspeito, chegou à importante e crucial conclusão de que havia relação de causa e efeito entre o alimento ingerido e as queixas físicas e psíquicas dos pacientes . O que dificultou a descoberta era que tais sintomas somente apareciam alguns dias após a ingestão do alimento , porem o que mais alegrou o pesquisador foi constatar que os sintomas ou a doença desaparecia com a retirada do agente causal.
Nas palavras de Randolph " Milhões de pessoas estavam doentes sem causa aparente. Eram doentes crônicos que não apareciam nas estatísticas, que iam de médico em médico à procura de soluções e no final eram rotulados como psiquiátricos. Estas pessoas estavam simplesmente apresentando : MÁ ADAPTAÇÃO AO MEIO AMBIENTE " .
Theron Randolph é considerado o pai da Ecologia Clínica , porque foi o primeiro a correlacionar a ingestão ou a inalação de substâncias exógenas ( alimentos, químicos, inalantes ) com as doenças degenerativas e os distúrbios emocionais. Foi o primeiro a descobrir que existe a chamada Alergia Cerebral e já naquela época dava valor aos testes provocativos.
Em 1970, Marshall Mandell e David King , publicam o primeiro estudo duplo cego com os testes provocativos nas doenças emocionais, iniciando o suporte científico da Alergia Cerebral e
da Ecologia Clínica .
Ficou assim estabelecido que certo número de pacientes com doenças de difícil tratamento apresentam na verdade intolerância ou alergia a um ou mais dos alimentos comuns, ou a substância químicas ou a inalantes, os quais provocam mal funcionamento de células, tecidos e orgãos. Os sintomas não se manifestam como vermelhidão ou prurido e também não aparecem logo após a ingestão do alimento prejudicial. Os sintomas aparecem horas ou dias após o contato e se manifestam como : fadiga, cansaço, depressão, irritabilidade, alucinações, gastrite, colite, dores de cabeça, etc. dependendo da individualidade bioquímica de cada um.
Randolph relata o caso de Prof. Universitário que começou a apresentar alucinações auditivas e visuais terríveis, sendo necessário a sua internação em hospital psiquiátrico . Em 30 dias de internação não apresentou nenhuma crise e obteve alta ,com o diagnóstico de esquisofrenia. No terceiro dia em sua casa, iniciaram novamente as alucinações. Nova internação e no hospital nada acontecia. Após 6 meses foi descoberto que era o leite o agente causal. Após a retirada do leite e derivados, nunca mais apresentou qualquer tipo de distúrbio psiquiátrico.
Recentemente, recebemos um paciente com gastrite de difícil resolução, que havia sido examinado por vários gastroenterologistas e que apresentava endoscopia e biopsia confirmando o diagnóstico. O arsenal farmacêutico, fitoterápico e nutricional já havia se esgotado sem sucesso. Foi o próprio paciente que descobriu a sua cura. Verificou que a gastrite aparecia nos fins de semana em Ilhabela , onde era preciso usar dispositivo anti inseto ligado à corrente elétrica. Notou que a gastrite se manifestava, somente quando ele permanecia no ambiente com o dispositivo anti inseto em funcionamento. Livrou-se do dispositivo e nunca mais apresentou gastrite.
William Philpott exulta os clínicos que nadam contra a corrente do conceito convencional de doença, onde se prescreve os medicamentos sintomáticos e que procuram a verdadeira causa da doenças ,que muitas vezes pode ser uma reação ao meio ambiente ou a fatores nutricionais.
Classificação dos sintomas e das doenças  
A seguir vamos enumerar os sintomas de Má Adaptação ao Meio Ambiente , elaborado por Randolph. A- NÍVEIS DE ADIÇÃO ( estimulação)
Mais 1 : Raramente visto pelo médico: são pessoas alegres e de alto astral e medianamente excitados
São saudáveis ao extremo.

Mais 2 : Frequentemente visto pelo médico .
- Hiperatividade : criança e adulto
- Obesidade
- Alcoolismo

Mais 3 : Egocentrismo
Ansiedade
Nervosismo ao extremo
Tremores
Comportamento de alcoolizado com incoordenação motora

Mais 4 : Mania , com ou sem convulsões
Crise epiléptica
Reações catatônicas
Agitação psicomotora
Pânico
Pensamentos, movimentos e fala repetitivos( obsessivo- compulsivo)

B- NÍVEIS DE SUBTRAÇÃO ( abstinência )
Menos 1 : Sintomas físicos localizados
É o campo do alergista ortodoxo
- Sinusite, rinite, asma, urticária, eczema e dermatite de contato

Menos 2 : Sintomas físicos sistêmicos
Raramente diagnosticado pelos médicos
- fadiga, dor de cabeça, dores musculares, dores articulares, gastrite, colite

Menos 3 : Sintomas mentais e alterações do comportamento
- depressão leve
- confusão mental
- diminuição da memória
- indecisão
- "brain fag"
- mudanças do humor

Menos 4 : Sintomas mentais mais severos
- depressão grave
- psicoses
- reações mentais com alterações da percepção e da consciência

José Arnaldo Gaertner e Jorge Cavalcanti Boucinhas em experiência clínica de longos anos no estudo da alergia alimentar, relatam os principais sinais e sintomas da alergia alimentar no Brasil.

I - Gastrointestinais
-náuseas, vômitos, diarréia, constipação, flatulência, eructação, gastrite, cólicas intestinais, cólon irritável, Doença de Crohn, prurido anal, língua saburrosa, sintomas aparentes de problemas da vesícula.

II- Dermatológicos
- erupções, assaduras, eczemas, dermatites herpetiformes, pele seca, caspa, unhas e cabelos quebradiços

III- Otorrinolaringológicos
- coriza e congestão nasal, lacrimejamento, visão turva, estalos, zumbidos e dor de ouvido, sensação de descer a serra, surdez, infecções de ouvido recorrentes, prurido e corrimento auditivos, dores de garganta, rouquidão, tosse crônica, prurido no céu da boca, sinusite recorrente.

IV- Cardiopulmonares
- palpitações, arritmias , taquicardia, asma, congestão no peito e bronquite

V- Outros sinais e sintomas
- fadiga crônica, artrites, dores musculares e articulares, edema de mãos, pés e tornozelos, sintomas urinários como polaciuria, ardência e urgência miccional, prurido e corrimento vaginal, variação rápida de pêso ( de 1 a 1.5 Kg ou mais, correspondendo a inchaço), bulemia e anorexia nervosa, dores de cabeça , enxaqueca, inchaço e rugas sob os olhos ("olheira"), tontura , vertigem , zonzeira.
Mecanismo de Ação  
Alimentos e bebidas ingeridos diariamente constituem-se na maior carga exógena de antígenos imposta aos seres humanos, estimando-se que exceda a várias toneladas no transcorrer da vida. O trato gastrointestinal dispõe de vários tipos de mecanismos, imunológicos e não imunológicas para diminuir a entrada de proteinas estranhas no organismo.
A barreira não imunológica inclue a secreção de ácido clorídrico pelo estômago, a digestão das proteinas pelas enzimas intestinais e do pâncreas, o peristaltismo, a camada de muco e as microvilosidade da mucosa intestinal. È por esta razão que as alergias alimentares podem se iniciar na infância por deficit enzimático ou se manifestarem bem mais tarde quando o sistema digestivo vai diminuindo a produção das enzimas digestivas e de ácido clorídrico.
A principal barreira imunológica a proteinas estranhas é a secreção de moleculas IgA - secretora no interior do intestino, a qual se complexa com o as proteinas estranhas e bloqueia a sua absorção. As proteinas estranhas que conseguem chegar à circulação são recebidas por anticorpos da classe IgA e IgG os quais são eliminados do organismo pelo sistema retículo endotelial.
Pessoas normais geram anticorpos da classe IgA, IgM e IgG em minúsculas quantidades em reação a antigenos alimentares.
Reações mediadas por IgE: Liberam histamina, prostaglandinas e leucotrienos ,produzindo uma reação alérgica típica imediata, com sintomas aparecendo em minutos .
Reações não mediadas por IgE: Envolve a classe dos anticorpos IgA, IgM e IgG produzindo os sintomas em horas ou dias.
Reações não mediadas por IgE e de mecanismo desconhecido: è um aumento da reatividade a um determinado alimento sem o envolvimento do sistema imune, às quais chamamos de intolerância alimentar.
Testes Diagnósticos para a alergia alimentar  
Segundo Gaertner e Boucinhas , um alérgeno alimentar quando pesquisado por intradermo reação pode dar falsas reações positivas pois a sua via de inoculação não é a mesma, sendo também dispendioso e muito doloroso
O RAST no sangue é um método acurado para a identificação de alérgenos alimentares, principalmente porque a maioria das alergias alimentares se manifestam em um tempo não inferior a 1 dia após a ingestão, geralmente 2-3 dias podendo chegar até 30 dias após a ingestão. O RAST do sangue, é especifico, tem boa reprodutibilidade, porém é dispendioso.
O FICA ( Food Imune Complex Assay ) , dosa a presença de anticorpos no sangue, é fidedigno, porem é muito caro.
Para Gaertner e Boucinhas o melhor método é o VEGA - RAST que dosa os alérgenos por bioressonância eletromagnética. Mede a presença dos alérgenos alimentares através da interação entre os alimentos alergênicos e os não alergênicos à passagem de uma corrente elétrica de amperagem e voltagem pré conhecidas e aplicada sobre um ponto de acupuntura ( TING - polpa do polegar ). É prático e de um modo rápido podemos testar mais de 130 alérgenos no próprio consultório.
O VEGA - RAST se correlaciona estatisticamente com o RAST no sangue.
Tratamento
 
Consiste no afastamento do alimento prejudicial.
 
Fonte:www.medicinabiomolecular.com.br
Jose de Felippe Junior

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dra. Jaqueline - tratamento biom[edico

A Carla Gikovate é excelente porém é neurologista. Eu conheço ótimas
psicólogas porém me pareceu que vc esteja procurando uma mediadora escolar.
Estou enganada? Se for, eu te aconselho procurar uma psicopedagoga pois elas
tem um know how para orientarem melhor nos trabalhinhos... os demais
profissionais na minha opinião, por mais capacitados e competentes que
possam ser, acabam ficando um pouco limitados quando se trata de
criatividade pedagógica.. acho que cada um no seu quadrado!
Bem, essa é a minha opinião!
Porém se vc precisar de uma neuro, a Gikovate é excelente! Ela é tbm a neuro
da minha filha e de vários pacientes meus. porém creio que ela não atenda
plano de saúde. A consulta dela é 400 reais e vc pode pedir recibo para
reembolso. Tbm posso indicar outros profissionais de minha confiança caso
necessite.
Beijos, Jaqueline


DrªJaqueline Araujo
Nutricionista CRN4 11101020

Tratamento Biomédico do Autismo

Consultório:
Av das Américas, 500 Bl 21 sl. 247
Barra da Tijuca - RJ
(21)3153-7561
(21)8031-9993
jaqueline@nutricao.inf.br
www.jaqueline.nutricao.inf.br

Grupo de genes está ausente em crianças autistas

Grupo de genes está ausente em crianças autistas
Um grupo de genes está ausente em crianças com autismo, os cientistas do Laboratório Cold New York Primavera Harbour ter descoberto, uma descoberta que dizem os moveu um passo importante para desmascarar a base genética da condição.
O tema do autismo genes relacionados permanece controversa em alguns setores, onde grupos de pais ainda insistem fatores, tais como vacinas e toxinas estão no cerne do distúrbio de desenvolvimento.
Mas os cientistas no laboratório foram no encalço de um cluster gene suspeito desde 2007, quando o geneticista Dr. Michael Wigler proposto pela primeira vez, pode desempenhar um papel importante. Wigler sugeriu o cluster em falta é um agrupamento de 27 gene no cromossomo 16.
A maioria das pessoas têm dois conjuntos do cluster; indivíduos com autismo têm apenas um, ou apenas fragmentos do segundo, dizem os pesquisadores.
Agora, colega Wigler, o Dr. Mills Alea, provou o cluster gene excluídos não apenas desempenha um papel na doença, mas também pode afetar o tamanho da cabeça, certos comportamentos ea forma das estruturas dentro do próprio cérebro.
Mills disse que ela escolheu para caçar papel do cluster, pois "a idéia de que essa exclusão pode estar causando autismo foi emocionante".
Ela ainda tem de provar definitivamente a seqüência de falta tem uma mão em causar a doença.
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças estima um em cada 110 crianças tem autismo, a maioria deles meninos.
Mills revelou o cluster em falta está envolvido no autismo pela engenharia um mouse de autismo chamada.
"Primeiro tivemos que perguntar se o autismo é uma coisa tão humana que pode ser incapaz de modelo em camundongos", disse Mills.
Quando ela cortada do cluster correspondente de genes do genoma do camundongo, Mills descobriu os animais desenvolveram hiperatividade e comportamentos repetitivos, dois traços compartilhados com os seres humanos que têm autismo.
"Os ratos com a exclusão agiu completamente diferente de camundongos normais", disse Guy Horev, um investigador no laboratório de Mills.
Eles descobriram que a supressão causou mudanças na forma de estruturas arquitetônicas cerebral dos animais. Mills teoriza o cluster suspeito também pode estar relacionada a inúmeros recursos associados ao autismo em humanos.
"O perímetro cefálico foi ligado ao autismo no passado", disse Mills.
"As crianças com autismo tendem a ter cabeças maiores. Tamanho da cabeça Então maiores não é apenas um indicador de autismo, circunferência da cabeça parece estar associado com a exclusão."
Pesquisa Mills "foi financiado pela Fundação de Pesquisa do Autismo Simons Initiative, um esforço filantrópico Manhattan começou pelo bilionário James Simons e sua mulher, Marylin. Sua filha tem a síndrome de Asperger, um transtorno do espectro do autismo.
A fundação é impulsionado pelo desenvolvimento Mills "de um mouse autismo.
"A habilidade técnica é extraordinário na criação de modelos de ratos portadores de uma variante genética humana ... associados ao autismo", disse o Dr. Gerald Fischbach, diretor de ciências da vida pesquisa Simons 'autismo iniciativa.

Experiência com ratos

Modelos de rato com autismo desenvolvidos
Por ELLE PFEFFER
Publicado em: quinta-feira, 13 de outubro, 2011
Actualização: quinta-feira, 13 de outubro, 2011 19:10

    
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Cientistas da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) desenvolveram uma modelo de camundongo para o autismo que tem apontado para uma nova compreensão da doença e as possíveis formas para avaliar novos tratamentos.
Os pesquisadores desenvolveram um modelo para testar como uma variante do gene, especificamente a falta de uma proteína conhecida como autismo vinculado contactin associados proteína-like 2 (CNTNAP2), expressa-se nos ratos.
O gene CNTNAP2 é um fator importante nos circuitos do cérebro para o controle da linguagem e da fala. Experimentação prévia mostra que CNTNAP2 em suas variantes comuns podem aumentar o risco para o autismo na população em geral, enquanto as variantes mais raras são responsáveis ​​por uma forma de autismo chamada de síndrome de epilepsia hereditária displasia cortical focal (CDFE).
Os camundongos que não tinham CNTNAP2 foram encontrados para mostrar características de autismo muitos humanos, tais como anormais interações sociais, comportamentos repetitivos, hiperatividade e crises epilépticas semelhantes aos de pacientes com CDFE.
O fato de que a ausência deste gene faz com que comportamentos estereotipados de autismo sugere que CNTNAP2 é biologicamente instrumental em certas conexões cerebrais que os pacientes autistas falta.
Aprofundar essa hipótese, os pesquisadores descobriram que, imediatamente antes da apreensão observado, os ratos não apresentavam desenvolvimento normal do cérebro de células-circuitos. Neurônios viajou e comunicada de forma irregular dentro do cérebro, apoiando teorias anteriores de que o autismo faz com que as conexões de curto alcance cérebro para ser melhorada e conexões de longo alcance para ser reduzida.
Sob essa hipótese, a desconexão da parte frontal do cérebro por trás faz com que uma interrupção na comunicação que pode causar alguns comportamentos do autismo-específicos, tais como diminuição da interação social e aumento de comportamentos repetitivos.
Autismo em geral é um transtorno neurobiológico que tem sido chamado de "crise de saúde pública nacional" pelo Centers for Disease Control and Prevention. Seu espectro de distúrbios ocorrem em um em cada 110 crianças nos Estados Unidos. Não há atualmente nenhuma cura para o autismo, embora certos genes têm sido associados ao autismo, os cientistas não tem certeza exatamente o que desencadeia suscetibilidade de alguém.
Uma implicação importante destes resultados é que os tratamentos de drogas futuro para o autismo poderiam ser testadas e desenvolvidas usando este modelo do rato de engenharia. Testes com a risperidona drogas FDA-approved antipsicóticas produziu resultados positivos em camundongos, assim como os seres humanos - hiperatividade e atividades repetitivas foram diminuídas. No entanto, os comportamentos de interação social não foi afectada pela risperidona.
Os cientistas planejam usar seus resultados atuais eo modelo de mouse para tentar desenvolver novos tratamentos e terapias destinadas a melhorar os comportamentos sociais.
Pesquisadores da Escola de Medicina Hopkins realizou uma pesquisa semelhante divulgada em junho, com um modelo do rato de autismo que estudaram um gene chamado SHANK3. Mutações no gene desta causa autismo como comportamentos, porque a comunicação entre neurônios nas sinapses foram afetados. Este estudo pode prestar-se de forma semelhante ao teste de drogas que poderiam identificar e melhorar os comportamentos sociais dos pacientes que vivem com autismo.

Cientistas descobrem ligação genética ao autismo

Cientistas descobrem ligação genética ao autismoDelthia Ricks12 de outubro de 2011
Um grupo de genes está ausente em crianças com autismo, cientistas dos EUA descobriram, dizendo que levou-os um passo importante para desmascarar as bases genéticas da doença.
Autism genes relacionados permanecem controversos em alguns setores, como alguns grupos de pais ainda insistem fatores, tais como vacinas e toxinas estão no cerne do distúrbio de desenvolvimento.
Mas os cientistas do Laboratório Fria de Nova York Primavera Harbour foram no encalço de um cluster gene suspeito desde 2007, quando o geneticista Michael Wigler proposto pela primeira vez, pode desempenhar um papel importante. Dr Wigler sugeriu o cluster em falta é um agrupamento de 27 gene no cromossomo 16.Anúncio: A história continua abaixo
A maioria das pessoas têm dois conjuntos do cluster - indivíduos com autismo têm apenas um, ou apenas fragmentos do segundo, dizem os pesquisadores.
Agora colega Dr Wigler, a Alea Mills, encontrou o grupo de genes excluídos não apenas desempenha um papel na condição, mas também pode afetar a cabeça de tamanho, certos comportamentos ea forma das estruturas dentro do próprio cérebro.
Ela ainda tem de provar definitivamente a seqüência de falta tem uma mão em causar a doença.
Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças estima um em cada 110 crianças tem autismo, a maioria deles meninos.
Dr. Mills mostrou o cluster em falta está envolvido no autismo pela engenharia da chamada''''do mouse autismo. Quando ela cortada do cluster correspondente de genes do genoma do rato, o Dr. Mills descobriu os animais desenvolveram hiperatividade e comportamentos repetitivos - duas características que são compartilhadas com os seres humanos que têm autismo.
''Os ratos com a exclusão agiu completamente diferente de ratos normais'', disse Guy Horev, um investigador no laboratório do Dr. Mills.
Eles descobriram que a supressão causou mudanças na forma de estruturas arquitetônicas cerebral dos animais. Dr. Mills teoriza o cluster suspeito pode estar relacionado com várias características associadas ao autismo em humanos.
''O perímetro cefálico foi ligado ao autismo no passado'', disse o Dr. Mills. ''As crianças com autismo tendem a ter cabeças maiores. Tamanho da cabeça tão grande não é apenas um indicador de autismo, circunferência da cabeça parece estar associada com a supressão.''
A pesquisa do Dr. Mills foi financiado pela Iniciativa de Pesquisa Simons Fundação Autismo, iniciados pelo bilionário James Simons e sua esposa, Marilyn.
Sua filha tem a síndrome de Asperger, um transtorno do espectro do autismo. Foi publicado online em Proceedings of the National Academy of Sciences.
Newsday

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O poder arrebatador do açúcar

O poder arrebatador do açúcar


Sempre nos perguntamos o porquê da esmagadora preferência das pessoas por alimentos doces. Sabemos, por exemplo, que os bebês demonstram instintivamente reações de prazer ao serem alimentados com alimentos adocicados e que se provermos uma gestante com grande quantidade de doces, seu bebê será mais predisposto a gostar das guloseimas do açúcar. Na Europa, há uma prática de se oferecer água adocicada aos bebês, quando eles vão tomar injeções, pois parece que o açúcar pode alterar o humor deles, além de conferir-lhes certa ação anestésica.
A nossa percepção do sabor doce começa nas papilas da língua e são levados até receptores cerebrais que codificam o sabor prazeroso. Esses receptores são os mesmos que respondem aos efeitos prazerosos  do álcool, tabaco e cocaína. Isso poderia explicar a preferência das pessoas que comem doces compulsivamente, ou seja, que comem apenas pelo prazer de saborear determinados alimentos.
No cérebro, os alimentos doces aumentam os nossos níveis de serotonina, um neurotransmissor que desempenha um importante papel na regulação do humor, do sono, da sexualidade e do apetite.  Assim, alimentos doces, agindo direta ou indiretamente, através da serotonina, parecem  melhorar o humor das pessoas.
As estatísticas revelam que 60% das pessoas tem preferência pelos doces e a indústria dos alimentos intuitivamente, ou talvez mais sistematicamente,  entendeu isso muito bem, tanto é que milhares de alimentos nos supermercados são enriquecidos com sacarose, para atender à demanda dos paladares.
Apesar de muitas pessoas declararem que são dependentes de doces e chocolates, não há  nenhuma evidência conclusiva a cerca desse poder aditivo do açúcar. O que sabemos é que dentre os três macronutrientes de que dispomos no cardápio - carboidratos, gorduras e proteínas - os carboidratos, que englobam também os doces, são os alimentos de mais rápida saciedade, ou seja, voltamos a sentir fome muito mais rapidamente quando nossa refeição é constituída basicamente deles.