Notícia divulgada no Brasil por mim e traduzida pela minha amiga, Ana Muniz, no dia 10/12/08.
Autismo é considerado como medicamente tratável
Em abril de 2008, a Escola Americana de Medicina Genética (ACMG), reconhecida pelo conselho médico AMA, estabeleceu procedimentos de práticas clínicas a serem seguidos por geneticistas clínicos, tanto para determinar a etiologia dos casos de desordens do espectro autista (ASD) como para tratar pacientes com este diagnóstico. Este estudo, “ Desordem do Espectro Autista – associados a biomarcadores para a avaliação do caso do paciente e gestão por geneticistas clínicos “, confirma que atualmente existe uma rotina bem estabelecida, clinicamente disponível, com biomarcadores identificados que auxiliam os geneticistas clínicos a avaliar e tratar indivíduos clinicamente diagnosticado com ASD, e descreve sucintamente alguns biomarcadores reconhecidos. Dependendo da causa da ASD, estes pesquisadores descobriram que “os riscos médicos associados, podem ser identificados, o que pode levar a uma triagem e prevenção em pacientes com potencial morbidade e de outros membros da família.” A COMED Inc., associação sem fins lucrativos e, através de subsídio da Fundação Brenen Hornstein Autismo Research & Education (BHARE), sem fins lucrativos do Instituto de doenças crônicas, Inc. financiou esta pesquisa.NOTA PESSOAL: Autismo além de já ser tratável, pode ser prevenível e reversível. Com os procedimentos adotados a partir deste estudo, reconhece-se também, sem nenhum alarde, que mercúrio é sim um agente causador de autismo.
As importantes ferramentas clínicas identificadas para avaliação médica e resposta ao tratamento monitorizado incluiu:
1. Biomarcadores de Pofirinas – ajuda a determinar se o mercúrio tóxico está presente e, quando ele for encontrado, monitora as alterações das quantidades de mercúrio, durante as terapias de desintoxicação (leia-se: quelação).
2. Biomarcadores de Transulfatação – ajuda a determinar se a suscetibilidade bioquímica ao mercúrio está presente e, quando ela for encontrada, monitora as respostas do paciente durante a suplementação com terapias nutricionais, tais como: metilcobalamina (a forma metil de vitamina B12), ácido folínico, e piroxidina (vitamina B6).
3. O estresse oxidativo/ biomarcadores de Inflamação - ajuda a determinar se há excesso de subprodutos de vias metabólicas e, quando forem encontrados, monitora os progressos dos pacientes durante a suplementação com anti-inflamatórios, como Aldactone ® (espironolactona).
4. Biomarcadores Hormonais – ajuda a determinar se alterações hormonais estão presentes e, quando forem encontrados, monitora os progressos dos pacientes durante o tratamento indicado com drogas de regulação hormonal tais como Lupron ® (acetato de leuprolide) e Yaz ® (drospirenone / ethynyl estradiol).
5. Biomarcadores de disfunção mitocondrial – ajuda a determinar se houver perturbações nos percursos de produção de energia celular e, quando forem encontrados, monitora os progressos dos pacientes durante a suplementação com drogas como a Carnitor ® (L-carnitina).
6. Biomarcadores Genéticos - ajuda a determinar se há susceptibilidade genética ou fatores causais presentes e, quando forem encontrados, fornece dicas sobre as modificações comportamentais que reduzem o impacto desses fatores genéticos.
Hoje em dia, qualquer pai, médico, ou provedor de saúde pode facilmente contratar os serviços de um geneticista clínico, que segue as orientações praticas da ACMG para avaliar e tratar pacientes diagnosticados com ASD.