sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Brincar em Família como Parte do Processo Terapêutico


Enquanto que algumas famílias desenvolvem naturalmente uma forma que permita a integração da criança portadora de condições comprometedoras em sua brincadeira coletiva, outras podem precisar de ajuda para conseguir fazer isso. Os terapeutas ocupacionais podem ajudar as famílias a desenvolverem suas próprias estratégias para integrar a brincadeira na sua vida como um todo, de forma que a necessidades de todos os membros possam ser sanadas. Ao invés de propiciar um tratamento direto, o terapeuta pode sugerir mudanças na atividade da família, a fim de promover a diversão por sua própria finalidade dentro do grupo familiar. Este tipo de intervenção não é direcionada a atingir objetivos específicos para a criança, mas pretende promover o brincar ou o lazer para a criança e a família. As intervenções que os terapeutas ocupacionais podem sugerir encaixam-se em seis principais categorias de interesse: (1) o processo da Brincadeira; (2) as pessoas engajadas na Brincadeira; (3) o ambiente em que a Brincadeira ocorre; (4) os materiais usados na Brincadeira; (5) a natureza imaginária e simbólica da Brincadeira e (6) os aspectos físicos e cognitivos da Brincadeira.

A importância das brincadeiras


Hoje as crianças passam horas a fio em frente da televisão, do computador ou até mesmo dos jogos eletrónicos de mão. Será isso brincar? O sentido das palavras transforma-se ao longo dos anos, e hoje se questionarmos a Joana de 8 anos ela falará dos desenhos animados, daquela boneca específica que é também uma personagem de um filme de animação que viu no cinema. Os avós questionam-se se as crianças de hoje saberão encontrar numa escova de fatos uma boneca que poderão embrulhar num pedaço de tecido e com ela viajar ao seu próprio mundo de fantasia, em que tudo é enriquecido com um pó de magia, em que a realidade é transformada de forma criativa num mundo encantado. Hoje, os espaços encantados são oferecidos e pré-fabricados… apostar num brincar criativo e de qualidade torna-se uma tarefa difícil para os pais que na maratona dos seus dias encontram na prateleira do hipermercado o brinquedo que sabe ‘calar’ por breves momentos o filho. Esse brinquedo pode até ser rotulado de ‘educacional’ mas haverá evidência que o comprove? Muitos deles transformam a criança num jogador passivo a quem se exige apenas o clicar constante de um botão.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Recuprando os marcos do desenvolvimento


Floortime, que é uma maneira sistemática de trabalhar com uma criança e ajudá-la a subir os degraus do desenvolvimento, é o coração da abordagem desenvolvimentista da terapia. Ela leva a criança de volta ao primeiro marco que ela perdeu e começa um novo processo de desenvolvimento. Ao se trabalhar intensivamente com pais e terapeutas, a criança pode subir os degraus dos marcos, um por vez, para começar a adquirir as habilidades que lhe faltava.

A maioria das crianças com necessidades especiais está envolvida com terapeutas e educadores que as estão ajudando a dominar as dificuldades de desenvolvimento. Mas, para subir os degraus do desenvolvimento, uma criança precisa de um trabalho intensivo individual. Mesmo a terapia da fala ou ocupacional não oferece uma prática suficiente. Afinal, uma criança passa 12 ou mais horas acordada e durante esse tempo ela está aprendendo alguma coisa. A questão é: o quê? Ela está aprendendo sobre TV (comunicação unidirecional)? Ela está aprendendo como olhar pela janela ou abrir e fechar repetidamente a porta ou alinhar os brinquedos? Ela está aprendendo o prazer de se envolver com os outros e a satisfação de tomar a iniciativa, fazendo entender os seus desejos e as suas necessidades e obtendo respostas? Ela está aprendendo a ter longos diálogos, primeiro sem palavras e depois com palavras e, por fim, a imaginar e pensar? Floortime cria oportunidades para uma criança aprender esses níveis de desenvolvimento críticos. Ele pode ser implementado tanto como um procedimento e como uma filosofia em casa, na escola, quanto fazer parte das diferentes terapias da criança.

Modelo DIR / Floortime

As perturbações do espectro autista enquadram-se no grupo de perturbações mais severas com que os profissionais de saúde mental infantil têm de lidar.
A gravidade das repercussões no desenvolvimento das crianças, em áreas como a socialização, a comunicação e a aprendizagem, bem como as incertezas relativamente à etiopatogenia, diagnóstico e prognóstico, fazem deste tipo de perturbação uma área de grande estudo, debate e preocupação tanto para os clínicos como para os investigadores (Volkmar & Lord, 1998).

O modelo D.I.R (Modelo baseado no Desenvolvimento, nas Diferenças Individuais e na Relação) é um modelo de intervenção que tem vindo a ser desenvolvido pelo Interdisciplinary Council on Developmental and Learning Disorders, dirigido por Stanley Greenspan e Serena Wieder, nos EUA. É um modelo de avaliação e intervenção que associa a abordagem Floortime com o envolvimento e participação da família, com diferentes especialidades terapêuticas (terapia ocupacional, fonoaudiologia) e a articulação e integração nas estruturas educacionais.

Defensividade Sensorial




Todos nós temos a habilidade de sentir um perigo em potencial. Nossos sentidos nos
dizem se um inseto está andando em nossas costas, quando vamos cair, ou quando há fumaça no ar. Somos capazes de responder a esses acontecimentos com uma defesa apropriada ao estímulo. Algumas pessoas têm a tendência a reagir a algumas sensações inofensivas como se fossem perigosas ou dolorosas. Isso é chamado de defensividade sensorial.


Defensividade sensorial é simplesmente a super ativação de nossos sentidos protetores. É uma má percepção que faz com que nossas roupas pareçam aranhas em nossa pele e escadas pareçam rochedos. Indivíduos com defensividade sensorial podem ser descritos como às vezes procurando, às vezes evitando, algumas vezes hiperativos , emotivos, instáveis emocionalmente e/ou procurando sensorialmente. Cada indivíduo tem seu próprio estilo de resposta. Pode haver defensividade para um tipo de sensação (ex. sensibilidade ao toque é defensividade tátil) ou a muitos tipos de sensações.
Quando defensividade sensorial domina o comportamento de um indivíduo, outros sintomas sociais/emocionais podem aparecer. Esses efeitos secundários tornam-se um outro problema que é separado mas relacionado. Hábitos e medos aprendidos podem persistir se não tratados separadamente.

O BRINCAR COMO ATIVIDADE TERAPÊUTICA

Brincar é o principal instrumento de trabalho da terapia ocupacional infantil (TOI). É preciso então entender como ele funciona para que possamos entender melhor seu potencial terapêutico assim como as indicações que ele oferece sobre o desenvolvimento infantil. Definir brincar é um pouco como definir amor: todo o mundo sabe o que é mas não consegue definir. É uma área estudada dentro de diversas disciplinas, tal a sua importância. Existem alguns critérios que definem quais as características que devem estar presentes para que uma atividade seja definida como brincar:


• Auto escolhido

• Motivação intrínsica

• Habilidade para suspender a realidade

• Alto gráu de liberdade associado a ele.

• Envolve mais atenção ao processo que ao produto

• Não existe um modo certo de brincar

• Importa menos o que você faz ao brincar que como o faz

O que os pais podem fazer para promover a Integração Sensorial em seu filho

Provavelmente o modo mais importante de facilitar I.S. é reconhecer que o problema existe e desempenha um papel importante no desenvolvimento. Um pai pode prover uma variedade de ambientes enriquecidos que favorecerão crescimento saudável e maturação apenas entendendo os modos pelos quais a criança recebe várias informações sensoriais.

Uma segunda diretriz importante em facilitar I.S. é reconhecer que cada criança é um indivíduo com interesses, respostas e necessidades únicos. Nenhuma “receita” pode dizer todas as atividades certas para o desenvolvimento. Os pais podem analisar melhor, as necessidades individuais de sua criança observando a resposta que ela dá nas diversas situações. Considere por exemplo os diversos modos pelo qual ela é afetada por toque, movimento, estímulos visuais, sons, cheiros ou altura. Algumas vezes movimentos rápidos podem tornar a criança mais alerta e levar a aumento de verbalizações. Outra hora, ou para outra criança, o mesmo movimento pode excitar de modo a desorganizá-la ou despertar medo. É importante que os pais observem as respostas da criança a uma atividade e estejam prontos para alterar a atividade com base na resposta.

A Terapia de Integração Sensorial




Após criteriosa avaliação através de ferramentas padronizadas como as Observações Clinicas, Perfil Sensorial (Dunn, 1999; 2000) acrescida da observação do brincar livre e eventualmente outros testes conduzidos por terapeuta treinada na área são traçadas as hipoteses diagnosticas e se necessário os objetivos de tratamento.


A terapia de Integração Sensorial é conduzida por terapeutas familiarizada com a teoria e metodologia de tratamento e é realizada em sala equipada com colchões, almofadas, diversos balanços, rede, balanço de câmara de ar, o trapézio, materiais como a caixa com grãos e bolas de texturas variadas carrinhos de rolimã e rampa entre outros equipamentos que propiciam a vivencia de brincadeiras com intenso input sensorial, sobretudo tátil, vestibular e proprioceptivo.

Seis princípios básicos para a aplicação pratica da integração sensorial


1. Os estímulos sensoriais controlados podem ser usados para eliciar uma resposta adaptativa

Ayres define uma resposta adaptativa como “uma ação apropriada na qual o indivíduo responde com sucesso a alguma demanda ambiental“. Por exemplo, quando uma criança balança num cavalinho de pau constitui uma resposta adaptativa para uma criança que está aprendendo a andar. Respostas adaptativas exigem que a criança experimente um tipo e uma quantidade de estimulação sensorial que desafia mas não sobrecarrega o sistema nervoso central, a manifestação de uma resposta adaptativa é potencializada.

2. Uma resposta adaptativa contribui para o desenvolvimento da integração sensoria


Cada vez que a criança se superar com sucesso um desafio do ambiente, a capacidade de organizar o estímulo sensorial para responder à demanda ambiental se aprimora. Ayres acredita que a atividade motora seja um potente organizador de estímulos sensoriais. Quando respostas adaptativas são emitidas, o sistema nervoso usa o conhecimento dos resultados de ações anteriores para guiar a orientação de informações sensoriais para utilização futura

Dispraxia

É a dificuldade para planejar e executar um ato motor novo ou séries de ações motoras. Ela pode ter várias causas, inclusive lesão cerebral, mas o tipo de dispraxia identiicado por Ayres se deve a falhas no processamento sensorial relacionado ao planejamento motor. Para identificar esse tipo específico de dispraxia Ayres usou dois termos, inicialmente dispraxia do desenvolvimento e, posteriormente, procurando enfatizar a base na discriminação tátil, somatodispraxia, que é pouco utilizado. É importante enfatizar que dispraxia não é apenas um transtorno de coordenação ou execução motora, o traço característico é a dificuldade em conceituar ou formular um plano de ação. Crianças com dispraxia são descritas como desajeitadas, pois fazem tarefas comuns de maneira pouco usual, com muito esforço, lenti dão ou movimentos pouco econômicos. Muitas vezes, ela parece não ter idéias ou não sabe o que azer com um brinquedo novo e suas brincadeiras tendem a ser pobres e repetitivas e, requentemente, quebram os brinquedos, na tentativa de descobrir como funcionam.

A criança geralmente:

E se os Sistemas Sensoriais não estiverem funcionando de maneira integrada ?


É nítido o quanto o nosso sistema sensorial é crucial para a nossa capacidade de nos mover, sentir e processar as informações. Com a integração sensorial (IS), todas as partes do nosso sistema nervoso trabalham juntas para que possamos passar por experiências e interagir de maneira eficiente com o ambiente em que vivemos. O que geralmente não fica claro são as mudanças sutis de comportamento e de habilidade que podem ocorrer quando uma parte do sistema não esta funcionando corretamente. Uma disfunção do sistema sensorial pode se manifestar por diversas formas: pode se apresentar como um distúrbio motor, de aprendizagem, social/emocional, de fala/linguagem ou de atenção. É claro que, quanto maior a disfunção, mais óbvios serão os problemas subsequentes.

Propriocepção – Sentidos e Significados

Como terapeuta ocupacional e atuando na área de Integração Sensorial a propriocepção é algo naturalmente incluso na minha prática. E, de fato, penso que é no nosso corpo. Na nossa vida.



Como seria formatado nosso comportamento sem este sentido? De onde vem quando sinto o meu corpo, aquela sensação que só eu tenho, própria, única, mas continuamente mutável? Uma fotografia interna que só eu tiro. E aquela que eu tiro a partir do que o outro me fornece elementos para eu montá-la? São instantâneos que colaboram entre si com elementos internos, do próprio corpo, e com elementos externos do ambiente que irão constituir a percepção da unidade corporal.

A Importância de como Percebemos o Mundo


Diferentes áreas de funcionamento do sistema nervoso central determinam como nós sentimos, entendemos e reagimos ao mundo.
Como um primeiro esboço para entender estas particularidades biológicas do sistema nervoso central que fazem com que cada indivíduo perceba de forma única o mundo vale caracterizá-las por áreas de funcionalidade.

Do livro “The Child with Special Needs”, Stanley Greenspan e Serena Wieder classificam essas áreas de funcionalidade como:

- Reatividade sensorial: a maneira que nós percebemos as informações através dos sentidos;

- Processamento sensorial: como e quais sentidos nós damos às informações que percebemos no meio através dos nossos sentidos;

- Tônus muscular, planejamento motor e seqüenciamento: a maneira como usamos o nosso corpo e, mais tarde, os nossos pensamentos para planejar e executar uma resposta para as informações que entram em nosso corpo através dos sentidos.

Como tratar o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação

Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) (APA, 2000) ocorre quando há atraso no desenvolvimento de habilidades motoras ou dificuldades para coordenar os movimentos, que resultam em incapacidade da criança para desempenhar as atividades diárias. O diagnóstico pode ser feito pelo médico, que vai se certificar de que:
1) os problemas de movimento não são devidos a qualquer transtorno físico,
neurológico ou comportamental conhecidos;
2) se mais de um transtorno está presente. As características das crianças com
TDC geralmente são notadas primeiro por aqueles mais chegados a elas, pois as dificuldades motoras interferem no desempenho acadêmico ou nas atividades de vida diária (ex.: vestir, habilidade para brincar no parquinho, escrita, atividades de educação física).

EXEMPLO DE CASO: ESTIMULANDO A IDEAÇÃO

Willian é um menino de quatro anos que tem tendência a mudar casualmente de um equipamento para outro. Apesar dele às vezes parar para empurrar um balanço ou chutar uma almofada, não parece saber “o que fazer”. Na pré-escola, ele costuma empurrar as outras crianças e seu comportamento está começando a ser considerado problemático. A Terapeuta Ocupacional (TO) de Willian descobriu que precisa ajudá-lo a envolver-se em interações bem simples com os equipamentos. Quando ele se aproxima de um balanço de pneu e parece preparar-se  para chutar, a TO gentilmente coloca um de seus pés dentro do pneu e pressiona-o para cima e para baixo, dizendo “pule, pule, pule”. 
 

Atividades e Brincadeiras Coordenação Motora

Fonte: site da Johanna Terapeuta





Brincadeiras: Brincar com recortes de revista

Separe algumas revistas velhas e deixe seu filho recortar a figura de que mais gosta. Depois, pegue a tesoura e corte uma parte da imagem. Cole esse recorte em um papel branco para seu filho completar a figura, fazendo o desenho do que falta. Isso vale para paisagens, objetos. Outra forma de brincar com revistas velhas é separar os olhos, bocas e narizes de várias fotos para depois montar rostos bem malucos em um papel. Vocês podem desenhar o contorno do rosto e preenchê-lo com os recortes.

Brincadeiras: Passa anel

Todos juntam as mãos, palma com palma. O passador da vez vai 'cortando' as mãos dos outros até deixar, discretamente, o anel em uma delas. Então, pergunta a um dos jogadores com quem está o anel. Se o jogador acertar, é o próximo passador.



Brincadeiras: Pescaria

Num tanque de areia ou em uma caixa, coloque peixinhos de papel (ou madeira, o material que for possível, mas que seja simples de 'pescar') – que devem estar numerados de 1 a 5. Cada peixe tem uma argola na boca, que deve ser enganchada por um anzol da vara do pescador.

Como ensinar amarrar o sapato

fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/search/label/Como%20ensinar%20amarrar%20o%20sapato

Amarrar os sapatos-5 para 6 anos
A criança já desenvolveu habilidade motora fina e coordenação. Deixar o laço malfeito não significa nenhum problema de coordenação.
Algumas crianças apresentam bastante dificuldade em aprender a amarrar os sapatos. Esta atividade de vida diária exige boa habilidade bimanual,percepção visual,noção espacial e sequênciação.

Dicas para ensinar amarrar o sapato
-treinar o manuseio com os cadarços(alinhavo)
-treinar com sapato fora do pé
-uso de cadarços de cores diferentes
-ensinar através de desenhos
-Repetição.Repetição.Repetição.
Tentativas e erros estão no processo aprendizagem.
- Conheça também o Yan’s Shoelace Site, especializado em cadarços: todo tipo de amarrações.

 fonte: 

Falta de brincadeira favorece distúrbios de aprendizagem e transtornos de comportamento



As crianças precisam brincar mais.
As brincadeiras e toda riqueza de aprendizado que essas experiências possibilitam, tanto para os filhos quanto para os pais, estão ficando em segundo plano.
A ausência desse potencial lúdico tem relação direta com a avalanche de crianças com distúrbios de aprendizagem ou com transtornos comportamentais.
Uma infância estimulante exige passatempos apropriados (eles variam de acordo com a faixa etária).

De 1 ano a 1 ano e meio
A criança imita sons e reconhece objetos.
Adora brincar de espalhar e guardar tudo. Claro que do jeito dele.
Sugestões de brinquedos:
Caixote com objetos de formas geométricas.
Cubos, círculos e triângulos de plástico ou feltro
Potes e tampas Panelinhas

De 1 ano e meio a 2 anos
A criança já reconhece algumas cores e formas.
Sabe procurar e encontrar objetos que guardou.
Gosta de brinquedos que possa empurrar, puxar, encaixar e explorar com os dedos.
Adora descobrir como as coisas funcionam.
Sugestões de brinquedos:
Brinquedos de montar Bichinhos de plástico Cubos com formas vazadas para encaixar peças similares Carrinhos e caminhões Chaves

Brincadeirasi sensoriais são alimento para o cérebro



PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES :

Através dos nossos sistemas sensoriais percebemos o nosso corpo e todo o ambiente à nossa volta. Aprendemos a usar a visão, a audição, o paladar, o tato, o olfato, as sensações proprioceptivas (dão informações sobre o que os músculos estão fazendo, e como eles devem se movimentar) e vestibulares ( dão informações sobre o equilíbrio, postura, controle do estado de alerta, atenção e regulação emocional) para realizarmos nossas tarefas e atividades de vida diária.

UM SENTIDO POUCO CONHECIDO - PROPRIOCEPÇÃO

fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/search/label/UM%20SENTIDO%20POUCO%20CONHECIDO%20-%20PROPRIOCEP%C3%87%C3%83O
A maioria das crianças aprende que temos cinco sentidos:
visão, audição, olfato, tato e gustação. Há entretanto outros sentidos muito importantes que não estão incluidos nesta lista.
Consciência da posição do corpo, ou “propriocepção” é um desses sentidos.

A Evolução do Desenho Infantil

fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/search/label/A%20Evolu%C3%A7%C3%A3o%20do%20Desenho%20Infantil

O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que, no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos Essa passagem é possível graças às interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas. Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. No decorrer do tempo, as garatujas, que refletiam sobretudo o prolongamento de movimentos rítmicos de ir e vir, transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação, e podem estar se referindo a objetos naturais, objetos imaginários ou mesmo a outros desenhos.
O desenho como possibilidade de brincar, o desenho como possibilidade de falar de registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio.


• De 1 a 3 anos
-É a idade das famosas garatujas: simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexa todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão.
-As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes.
-figuras humanas com cabeça e olhos.

Mais integração sensorial

Integração Sensorial é uma teoria sobre as relações do cérebro com o comportamento, proposta por A. Jean Ayres, em 1970.
 
O cérebro é a parte mais complexa do corpo humano. A ele estão incumbidas tarefas como a recepção e percepção dos estímulos exteriores, recebidos dos meios físico e social. É através dos estímulos que a criança aprende a movimentar-se, equilibrar-se e relacionar-se com o mundo envolvente. 

O cérebro organiza, portanto, toda a informação recebida de modo a poder possibilitar uma resposta o mais adaptativa possível. Ele depende da informação que recebe do ambiente através dos sistemas sensoriais: visão, audição, tacto, olfacto e paladar. Além disso, precisa ainda de informação sobre a gravidade e movimento. Todas estas informações são reunidas e organizadas segundo um plano de acção. A este plano de acção que o cérebro dá à informação sensorial dá-se o nome de Integração Sensorial. 

Perfil Sensorial

Existem inúmeros relatos de clínicos, pais e pessoas com autismo que referem a manifestação de comportamentos atípicos por parte das crianças autistas quando contactam com estímulos visuais, sons, cheiros ou texturas aparentemente inócuos, seja uma atenção invulgarmente intensa a determinadas sensações, ou uma ansiedade desconcertante que despoleta uma birra, como um alheamento completo ao que as rodeia. Estudos realizados concluíram que as crianças com autismo costumam funcionar em limiares neurológicos extremos, ou seja, são hipo e/ou hiper-reactivas aos estímulos.

Quando a criança precisa do atendimento de Terapia Ocupacional?




Se seu filho está tendo dificuldade com o funcionamento do dia-a-dia em casa (Alimentação, Higiene, Vestuário, Brincar ou na escola). A criança deve ser avaliada por uma Terapeuta Ocupacional Infantil. O tratamento é concebido para apoiar a criança e sua família quando encontram dificuldades em qualquer uma das seguintes áreas: Motricidade grossa, Motricidade fina, Lateralidade, Brincar, Comportamento, Sensorial ,Escola e Atividades de vida Diária -Alimentação/Higiene e Vestuário.

Pode apresentar as seguintes dificuldades:

Sugestões de Atividades Coordenação

fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/ 

Pinned Image 
Alinhavo com tela talagarça, lã e agulha sem ponta
 Desenhar ou escrever no papel aluminio com caneta hidrocor

terça-feira, 22 de maio de 2012

Macofagos

estou falando em tratamento PARA vermes - desparazitação.
Participo de um grupo de pais que o foco principal é desintoxicar e retirar parasitas do intestino.
As fotos do que sai nas fezes é impressionante e nos exames não mostra nada.
Eu não sabia por ex que podemos ter lesmas intestinais.
Ascaridis está aparecendo aos montes.
Até um parasita parecendo mt com umas baratas molengas estão saindo.
Tênia tb.
Por que tem tanto bicho estranho nas nossas crianças?
Será que se fzermos um tratamento igual nos típicos vai sair tanta coisa nojenta?
Tenho minhas dúvidas.
Estes pais tem relatados ganhos, alguns suaves, outros surpreendentes.

Vermes e parasitas

Acho que devemos dar mais atenção aos vermes e parasitas.
Muitas crianças que estavam estacionadas, estão tendo um novo boom de
desenvolvimento.

Mas um médico amigo por exemplo achou um absurdo fazer um protocolo desses
um ano inteiro.
Achou mt agressivo e que pode haver limpeza demais, trazendo consequências
para o sistema imunológico depois.
As crianças que estão fazendo por mais tempo, estão a 6 meses.

Vários tipos de autismo

 Dieta x autismo

Na minha opinião, o fato de não ter sido encontrada nenhuma evidência em trabalhos científicos não é motivo para afirmar que não as haveria, se fossem investigadas por outros métodos.

Há um artigo escrito por um dos maiores especialistas em doença celíaca e que já circulou nesta lista, publicado na Scientific American, em que se afirma haver relação entre a doença celíaca e o autismoNo entanto, haveria outros sintomas, característicos da doença celíaca. A própria Geórgia Fonseca, uma vez, me admitiu que a dieta não dá certo com todos os autistas

Autismo" é uma classe de síndromes. Síndromes são conjunto de sintomas. Assim, pode haver os mesmos sintomas com causas diferentes. "Febre" é um sintoma. Pode ter várias causas, desde estresse até uma infecção viral ou bacteriana.

Exposição a produtos tóxicos causa autismo

Mães em contato com componentes como inseticidas e revestimentos de panela podem ter filhos portadores da síndrome
fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2012/05/21/interna_tecnologia,295473/exposicao-a-produtos-toxicos-causa-autismo.shtml


Paloma Oliveto - Correio Braziliense



O perigo pode estar na prateleira da despensa, e muita gente nem sequer desconfia disso. Inseticidas e outros produtos usados ou consumidos no dia a dia foram listados na publicação científica Environmental Health Perspectives como possíveis agentes ambientais por trás de um distúrbio que afeta 60 crianças em cada 10 mil nascimentos: o autismo. Apesar de fatores externos, sozinhos, serem apontados pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos como responsáveis por 3% dos casos, ainda não se conheciam as substâncias tóxicas envolvidas com um problema que traz graves implicações para portadores e familiares.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Comemorando as pequenas conquistas


Há alguns anos, participei de um workshop sobre gestão de empresa, para o jornal em que eu trabalhava na época, e o palestrante insistia que um dos segredos das mentes vencedoras é comemorar as pequenas vitórias e daí planejar as próximas. Porque a grande, imensa vitória, pode não vir da maneira como esperamos. Normalmente ela é a junção das pequenas. Mas, acabamos não percebendo, porque queremos que algo nos arrebate, nos surpreenda, nos jogue no chão!

Essa frase só fez sentido para mim tempos depois e longe do contexto empresarial. Fez sentido depois do Luca. Diagnosticado com TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento) aos 2 anos e meio, dentro do espectro autístico, Luca nos fez passar por todas as fases que uma família passa quando descobre que tem em mãos uma criança especial (em outro post quero falar sobre isso). Agora, estou na fase descrita no workshop: comemorando as pequenas vitórias.

TDAH – Algumas dicas para os pais

 
Programas de treinamento para pais de crianças com TDAH frequentemente começam com ampla divulgação de informação.
Existe uma grande quantidade de livros, vídeos e fitas disponíveis, com dados a respeito do transtorno em si e de estratégias efetivas, que podem ser usadas por familiares.
A lista que segue revê alguns pontos, de uma série de estratégias, que podem ajudar os pais de crianças portadoras de TDAH:

  • Mandamentos

  1. Reforçar o que há de melhor na criança.
     
  2. Não estabelecer comparações entre os filhos. Cada criança apresenta um comportamento diante da mesma situação.
     
  3. Procurar conversar sempre com a criança sobre como está se sentindo.
     
  4. Aprender a controlar a própria impaciência.
     
  5. Estabeleça regras e limites dentro de casa, mas tenha atenção para obedecer-lhes também.