sábado, 18 de junho de 2011

Uma abordagem espiritual

Autismo: abordagem espiritual PDF Imprimir E-mail
Escrito por Nilton Salvador   
17-Jul-2007

   

 Desinteressado de qualquer espécie de comunicação com seus semelhantes, murado dentro de si mesmo, o autista vive em um mundo de isolamento e alienação. Os cientistas que buscam implodir essa barreira trabalham baseados em hipóteses diversas e conflitantes, utilizando uma gama imensa de abordagens e terapias.
Ignoram apenas um aspecto, “o de que o ser humano, como espírito imortal, preexiste à atual existência, a qual é conseqüência de atos e pensamentos de muitas encarnações anteriores, nos mistérios dos séculos. Nada mais plausível do que recorrer a conceitos espirituais para a compreensão e a terapia do autismo ou de qualquer outro problema de comportamento”, como ensina Herminio C. Miranda.
O que dizer depois disso, quando ele vê o autista sob a ótica da psicologia espírita e o conflito de uma alma fugindo de si mesma? Afinal, como começam a dizer alguns estudiosos mais arrojados, há vida antes da vida, vida depois da vida e vida entre as vidas.
E alertamos para “que tratem com o devido respeito as minorias. Sem racismo, sem machismo, sexismo ou preconceitos de qualquer natureza. Mesmo porque o preconceito é coisa burra, que se torna ainda mais evidentemente tola quando posta no contexto da realidade espiritual. Somos espíritos imortais, sobreviventes e reencarnantes. Sexo, raça, cor, nacionalidade, posição social não passam de posições transitórias, por mais que durem nossas vidas na carne”.

Conflitos entre mundos diferentes
Descobre-se em pesquisas de diversos autores de notável saber sobre o tema que uma autista vivia numa zona fronteiriça, terra de ninguém entre um território que ela consideraria mais tarde, com melhor nível de lucidez, “meu mundo” e o outro lado, onde ficava “o mundo”, pois eles não se mostram nada interessados em vir ao nosso encontro, já que há na mente do autista nítida distinção – ainda que inconsciente – entre o “meu”  mundo e o “dos outros”. Quanto menos contatos com a vida no mundo, melhor. A pessoa que está naquele corpo físico recusa-se a executar qualquer programação que a leve a ser aprisionada pelas rotinas da vida material.
Não se considera na atualidade (há uma polêmica constante) que o autismo é uma desordem biológica. A ciência continua a discutir sua origem. Os especialistas tratam de cada caso dentro de seu ponto de vista cético/científico para expressar suas teorias, pois desde Leo Kanner, o descritor da síndrome em 1943, quase nada mudou para definir o conceito da síndrome.
Cada autor expõe seu ponto de vista de análise de uma forma que, discutida ou comparada, nada altera no status quo da doença. Alguns mais corajosos, digamos assim, afirmam que o autismo é de natureza biológica, enumerando outras doenças que danificam o sistema neurológico. Em seguida, sou obrigado a me decepcionar quando a ciência não considera o autismo como psicose, mas sim como distúrbio global do desenvolvimento.
A meu ver, um contraria o outro. Todos são suscetíveis no cuidado de não querer ferir algum colega que se adiantou ou tem receio que, na frente, a crítica ou a ética médica sejam muito duras com suas opiniões.

Diferentes graus de autismo
Ficamos com o pensamento de que a impressão é que não há propriamente autismo, mas autistas em diferentes estágios, graus e níveis de distúrbios mentais e emocionais. O máximo que se poderia fazer em termos de consenso seria dizer que, dentre os sintomas básicos atribuídos à síndrome, cada autista apresenta diferentes ênfases sobre esta ou aquela característica.
Em outras palavras, a pessoa é autista não porque tem o cérebro danificado, mas tem o cérebro danificado porque não quis ou não conseguiu transmitir a ele, no período crítico da formação, os comandos mentais necessários ao seu correto desenvolvimento.
Pois bem, após esta exposição na qual enveredamos por diversos caminhos, onde quero chegar? Ora, tudo isto faz parte do lado bio-psico-sócio-espiritual, linha mestra enfocada, mas não admitida pela ciência como um todo. Senão, vejamos.
Dispendemos todos os esforços para superar dificuldades que se encontram em nosso caminho. O que não fazemos é porque deixamos de refletir que reveses ou contratempos passageiros foram criados por nós mesmos, com nosso livre arbítrio, pelo mau uso da energia divina durante inúmeras encarnações aqui na Terra.
Devemos acreditar que aquela massa compacta de energia mal qualificada e gerada na nossa consciência por todo um esforço concentrado em prol dos nossos autistas é agora de uma espessura bem mais fina do que foi há algum tempo.
Nosso esforço em afastar coisas rudimentares de nossa consciência humana apenas produz bons frutos em nossa árvore da vida. Perseveramos em nossos propósitos. Dirigimos a atenção aos nossos amigos siderais e, muito mais depressa do que imaginamos, obtemos vitoriosas conclusões.
O indivíduo, quando encarna, traz em suas mãos uma agulha e, através do orifício desta agulha, passa o fio da vida. Cada ser humano deve concluir o seu modelo e ninguém pode tirar a agulha das mãos do próximo, nem dar um ponto sequer no modelo da vida de seu semelhante. Assim como o orifício é condicionado à eficácia da agulha, assim também o espírito é o doador da vida do homem. A personalidade humana, ou o ser externo, representa o exemplo da agulha usada para unir as partes do modelo, que deve se manifestar através das experiências individuais de cada pessoa.
Por misericórdia, a lei divina permite intervenções, selecionando os fios dos pontos errados da costura, afastando-os do modelo enquanto se processa a purificação do espírito. A lei divina também permite à vida, por meio de contemplação, meditação ou outra forma de esforço, oferecer ao indivíduo que se encontra no caminho espiritual o auxílio de seres perfeitos, quando estes revelam de que maneira os pontos devem ser costurados. Também pode ser apresentado ao costureiro, ou seja, o espírito protetor, um molde ou desenho do modelo previsto. No entanto, a verdadeira costura deve ser executada pelo esforço do próprio indivíduo, do princípio até o fim.
E quando falamos de um autista? A única diferença é que, neste caso, existe um interlocutor (médium) experiente e que já atravessou inúmeras etapas com ele, pois muitas vezes uma simples frase proporciona uma forma-pensamento que permite ao autista compreender que um esforço autoconsciente deve preceder o apelo.
Muitas vezes, os amigos siderais transformam modelos errados em perfeitos e, quando eles os vêem, desejam novamente trazer à tona o plano perfeito da vida, da beleza, compreensão e paz.

Usando o auto-controle
Quando um autista aprende que é necessário um autocontrole e começa a transformar todo erro que o uso do fio da sua própria vida proporciona em seu coração, trazer o domínio sobre toda energia e vibração em seu próprio mundo e depois, com maiores possibilidades de aptidão, dar o prêmio da alegria aos seus protetores.
Para os sábios, a vida é uma bondosa professora que distribui as grandes dádivas diretamente do seu silencioso coração. Para as pessoas de compreensão limitada, a vida é uma professora severa, apenas com a intenção de ensinar cada expressão para seu autista.
Se o autista pudesse demonstrar reflexão, falando quando ouve ensinamentos freqüentes mais do que seu próprio silêncio, então seus corpos mental, sentimental, etérico e físico estariam suficientemente preparados para ouvir um hino, a linguagem dos pássaros e compreender o delicado silêncio da noite.
Quando o autista consegue isto é porque está sintonizado com a vida física de tal maneira que pode submergir seu próprio coração pulsante, onde vive seu santo ser crístico.


Artigo publicado na edição 13 da Revista Cristã de Espiritismo.
Ao reproduzir o texto favor citar o autor e a fonte.

Provas e expiações

Provas e Expiações

 

Todos nós buscamos a solução mágica dos nossos problemas, sem darmos conta que são eles que nos fazem progredir.

Deus é infinitamente bondoso e misericordioso, sem essa certeza entenderíamos os problemas e sofrimentos de toda ordem como punição do Pai, enquanto que na verdade a Doutrina dos Espíritos nos ensina que as provações são os instrumentos que Deus se utiliza para o nosso burilamento espiritual.

Não poucas vezes encontramos duas vertentes de conduta diante das provas e das expiações. Alguns consideram que as expiações são castigos, mesmo sem se deter que alguns que receberam esse suposto castigo, não possuem uma vida leviana com deslizes morais nessa reencarnação, pelo contrario, são honestos e trabalhadores.

Infelizmente irmãos desavisados são levados pela emoção e pela sua pouca instrução, à acreditar que sofrem esses “castigos” por não fazerem partes de uma determinada religião ou seita. São vítimas dos chamados aproveitadores de ocasião.

Importante é identificar a diferença entre prova e a expiação, as provas são os desafios da vida que nos fazem crescer espiritualmente, que nos dão à oportunidade da evolução espiritual pelo aprendizado vivenciado.

Bem se vê o retrato do mundo atual e do que o era há 300 anos atrás.
Sem as provas, não buscaríamos o conhecimento e o aprimoramento, simplesmente estagnaríamos sem um objetivo de vida.

Como os cientistas buscariam a vacina para uma gripe se ela não ferisse a vida ? Como existiriam os transportes sem a necessidade da locomoção ?

Assim é o caminhar da vida, as provas nos impulsionam para o progresso. Dessa forma não seria diferente nos sentimentos, qual seria a validade do perdão se não existisse a ofensa ? Muito fácil seria somente amar aquele que nos ama, não haveria vitória nisso.

As provas são portanto, o desafio do aprimoramento dos nossos sentimentos, a depuração espiritual seguindo o caminho da reforma íntima.
Devemos então ter fé, confiar nos desígnios do Pai, entender as Suas Leis e nos submeter a elas com resignação ativa. Dessa maneira compreenderemos todas as dores tendo a certeza que pela misericórdia Divina fomos poupados dos sofrimentos maiores.

Vale agora lembrar que as provas são mitigadas conforme a necessidade de aprendizado, não passaremos por situações que nada aprenderemos. O objetivo das nossas reencarnações é a depuração espiritual, se já aprendemos a paciência e a tolerância não seria útil, salvo os sofrimentos missionários, a nossa retenção no leito de dor por tempo demasiado.

Muito mais útil será o nosso trabalho em favor do próximo exercitando a caridade com o coração cheio de fraternidade.

Basta entendermos as lições Divinas para vivermos em pura alegria. A alegria de viver na luz, no caminho das bem-aventuranças.

Diferentemente das provas às expiações são os resgates do nosso pretérito de erros, da nossa má conduta, dos prejuízos que acarretamos aos outros e a nós mesmos.
Mesmo o resgate das dividas é minimizado pela bondade Divina, oferecendo-nos as reparações que podemos suportar.  De maneira alguma a nossa cruz é mais pesada que as nossas próprias forças.

Infelizmente muito maior é a nossa reclamação e o nosso comodismo, que não nos permite enxergar o tanto que recebemos dos benfeitores amigos.

Quando aprendermos a banir os sentimentos inferiores que vivem em nós, substituindo-os pelas virtudes ensinadas pelo Mestre Nazareno, com certeza viveremos muito mais nas altas esferas de luz mesmo mergulhados no ambiente carnal, como assim fez o grande missionário do século XX nosso querido irmão Francisco Cândido Xavier.


« Última modificação: 01 de Março de 2011, 00:29 by Dothy »

Offline belina

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    Re: Provas e expiações
    « Responder #8 em: 01 de Março de 2011, 00:29 »
    +1Gostou?
    Olá queridos amigos

    É com enrme prazer que vou colaborar neste estudo mensal. desde já dou os parabens ao amigo Lima, Dothy e katia.

    Espero que os videos selecionados, que postarei valorizem mais um pouquinho o estudo.

    A nossa amiga Elizabeth Lacerda com sua linda voz trás-nos com a m´sica "Luz Espirita" uma linda mensagem. Espero que gostem.

    Paz e Luz
    belina

    Música Espírita : Luz Espírita - Elizabete Lacerda -

    Offline 

    As provas e a fé na vida futura (Cap V do ESE)

    A desgraça real

    24. Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados o supõem. Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmenle, mais desgraçado do que outro que a principio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as árvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.

    Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.

    Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas a veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro. A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir.

    Esperai, vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo.

    Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste? — Delfina de Girardin. (Paris, 1861.)

    Complemento:

    De onde viemos, o que somos e para onde vamos —  essas as três intrigantes interrogações, cujas respostas a Doutrina Espírita se propõe a nos ajudar a compreender, mediante os ensinamentos que os próprios Espíritos nos deram. Viemos do mundo espiritual; somos Espíritos imortais, transitoriamente envergando uma vestimenta de carne e vamos retornar, pelo fenômeno da morte física, à Pátria espiritual. Somente a pré-existência da alma e suas experiências em vidas pregressas podem explicar a origem das misérias humanas; e a fé na vida futura constitui o alento para todos os que enfrentam as aflitivas provas da vida terrestre e a única justificativa plausível para todas as bem-aventuranças anunciadas pelo nosso amado Cristo Jesus.



    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/estudos-mensais/provas-e-expiacoes-34166/#ixzz1PbPhwauj

    Muito além dos neurônios

    Muito além dos neurônios

    Carlos Eduardo Sobreira Maciel
    Muito além dos neurônios foi o título do segundo painel ocorrido no primeiro dia do Medinesp, o congresso internacional da Associação Médico-Espírita do Brasil, realizado de 7 a 9 de junho, no Maksoud Plaza, na capital paulista. Nele, um dos palestrantes, Carlos Eduardo Sobreira Maciel, especialista em Psiquiatria, do corpo clínico do Hospital Espírita André Luiz, de Belo Horizonte (MG), membro do Grupo de Estudo de Espiritismo e Psiquiatria da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (AME-MG) e vice-presidente da entidade, abordou o tema Neurônios-espelho, autismo e marcas espirituais, tratado na entrevista abaixo:
    Neurônios-espelho, autismo e marcas espirituais
    Ismael Gobbo
    Folha Espírita - A mídia científica está dizendo que as recentes descobertas sobre os neurônios-espelho são um dos achados mais importantes das neurociências nos últimos tempos. Isso é verdade?
    Carlos Eduardo Sobreira Maciel - De fato, a descoberta dos neurônios-espelho constitui um avanço muito importante no sentido de termos agora alguma resposta mais profunda no tocante à causalidade do autismo. Todavia, como a descoberta diz respeito apenas à causalidade biológica, para a visão médico-espírita ainda é algo muito restrito.
    FE - Alguns cientistas até ousam dizer que essas células irão fazer pela Psicologia o que o DNA fez pela Biologia. Por quê?
    Maciel - Eu reafirmo o que disse anteriormente, que a descoberta é importante. Acho que ela esclarece muito, em nível celular, sobre a relação entre os indivíduos, porque nos possibilita identificar as emoções, os atos e as intenções alheias, colocando-nos numa relação empática com o outro. Eu acredito que isso pode servir de subsídio para a Psicologia e para muitos estudos, mas considero ainda muito cedo para compará-la com o que hoje se sabe do DNA.
    FE - O que são neurônios-espelho?
    Maciel - Neurônios-espelho são um conjunto de células cerebrais que têm a função de refletir no cérebro do observador um ato realizado por outro indivíduo. Por exemplo: essas células são ativadas em meu cérebro quando eu pego um copo d'água. As mesmas células são ativadas em alguém que me observa. Então elas espelham no cérebro de outro indivíduo, o observador, aquilo que estou fazendo. Portanto os neurônios-espelho nos permitem uma compreensão visceral daquilo que observamos, não só as ações, mas também as emoções.
    FE - O que é autismo?
    Maciel - O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento que se manifesta antes dos 3 anos de idade. Ele se caracteriza por um desenvolvimento anormal e por alterações em três áreas: interação social, comunicação e comportamento.
    FE - Por que ele acontece?
    Maciel - A maioria dos casos de autismo tem causa desconhecida. Alguns decorrem de condições médicas, dentre as quais infecções intra-uterinas como a rubéola congênita, doenças genéticas como a síndrome do x-frágil, e a síndrome fetal alcoólica provocada pela ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez. Essas são as mais comuns. Todavia, as causas na maioria das situações são desconhecidas, um verdadeiro mistério para a ciência.
    FE - Existe tratamento para o autismo?
    Maciel - Do ponto de vista médico podemos dizer que não há um psicofármaco específico para tratar o autismo. Os medicamentos utilizados são ministrados para controlar as agitações psicomotoras e as auto e heteroagressões produzidas pelos indivíduos autistas. O autismo é uma doença muito complexa que requer uma abordagem multidisciplinar envolvendo educadores, psicólogos e terapeutas ocupacionais, visto que requisita atenção para as questões educacionais e de socialização. Como médicos espíritas, sabemos da importância da terapêutica complementar espírita que a Doutrina nos recomenda. Nessa patologia, via de regra, há severos débitos passados com conseqüente obsessão espiritual, o que indica o tratamento desobsessivo, aplicação de passes e uso da água fluidificada.
    FE - E o que são as marcas espirituais sobre as quais você fala?
    Maciel - Essa é uma terminologia genérica que utilizamos para tratar do assunto ao nos referirmos à causalidade mais profunda do autismo. Encontramos nas obras da literatura médico-espírita esclarecimentos sobre as causas e o processo de formação dos sintomas, o que nos proporciona uma nova leitura dos sintomas autísticos, em que cada indivíduo é visto sob a ótica reencarnacionista. Importante lembrar aqui o processo de formação do autismo a partir do momento da reencarnação, quando se vislumbra a consciência do indivíduo marcada pela culpa, acarretando lesões no seu perispírito e conseqüente impressão na formação do sistema nervoso do novo corpo e os sintomas autísticos advindos dessa impressão.
    FE - Seria uma deformação perispirítica?
    Maciel - São duas as possibilidades de formação do autismo. Uma delas, como já disse, seria o reencarnante que sofre o efeito das marcas que traz no perispírito. Esses danos perispirituais levam às lesões do sistema nervoso, que, por sua vez, desencadeiam as manifestações de natureza autista. Nesse caso o indivíduo não consegue se comunicar por causa de deformações ou lesões nos corpos astral e físico. A outra possibilidade seria esse espírito, marcado com a consciência da culpa, temendo uma reencarnação compulsória na qual colherá os efeitos de faltas passadas. Segundo os mentores da associação, choques frontais e desvios graves do passado provocam esse sentimento de culpa. Nessa situação, o espírito rejeita a reencarnação, provocando o autismo. Ocorre um severo processo de auto-obsessão por abandono consciente da vida, um auto-encarceramento orgânico. Nesse caso, mesmo não havendo uma lesão direta do perispírito, a rejeição à reencarnação e a recusa à comunicação
    danificam o cérebro.
    FE - Então o autismo pode ser considerado uma marca espiritual?
    Maciel - Sem dúvida, as raízes desse comportamento são encontradas em tempos remotos vividos pelo espírito milenar. Segundo Bezerra de Menezes, no livro Loucura e Obsessão, muitos espíritos buscam na alienação mental, através do autismo, fugir do resgate de suas faltas passadas, das lembranças que os atormentam e das vítimas que angariaram nesse mesmo passado.
    FE - Há casos de autistas que alcançaram a cura total?
    Maciel - É uma situação muito rara. Mas há casos na literatura de pacientes que alcançam uma certa autonomia e uma melhora surpreendente, inusitada e muito incomum. Há inclusive livros publicados por esses autistas. Mas há que se ter cuidado com o diagnóstico, porquanto há casos rotulados de autismo que na realidade não o são. O autismo é uma doença complexa até no sentido de se fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças.
    FE - Quais os livros que os interessados poderiam consultar para melhor conhecer o autismo?
    Maciel - Recomendo especialmente o livro de Hermínio Miranda Autismo - Uma Leitura Espiritual.
    FE - Qual a mensagem que você deixaria aos pais e familiares espíritas e não espíritas que convivem com autistas e buscam uma resposta para o problema?
    Maciel - Eu diria que o mais importante na lida com esses pacientes é não se esquecer que eles são nossos semelhantes bem profundos, com nível evolutivo bem próximo ao nosso. Segundo os mentores da Associação Médico-Espírita, uma das poucas diferenças que há entre nós e eles é que estamos num nível um pouco melhor de boa vontade, mas nossas faltas são praticamente as mesmas. Temos, portanto, a bendita oportunidade de ocupar, temporariamente, a posição de "cuidadores". Eu enfatizaria aos pais a importância do exercício da tolerância, da empatia, da compreensão e da paciência com seus filhos, tendo em vista que o que lhes falta não nos pode faltar. Temos de nos colocar na posição deles a fim de compreendê-los e amá-los.
    "Os pais de autistas devem exercitar a tolerância, empatia, compreensão e paciência com seus filhos, tendo em vista que o que lhes falta não nos pode faltar. Temos de nos colocar na posição deles a fim de compreendê-los e amá-los".

    Visão espírita da criança que encarna como autista

    Como é a visão espírita da criança que encarna como autista ?


    O autismo é uma limitação imposta ao espírito, objetivando a restrição do seu relacionamento com os que o rodeiam. Isso não impede que o espírito receba as manifestações de afeto e carinho a ele endereçadas. O espírito encarnado na condição de autista sente, vibra. Somente não se manifesta. Sugerimos a leitura do depoimento de Charles, um idiota, em "O Céu e o Inferno", de Kardec.


    Na questão 374 de "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec pergunta: "Na condição de Espírito livre, tem o idiota consciência do seu estado mental?". Os espíritos respondem: "Freqüentemente tem. Compreende que as cadeias que lhe obstam ao vôo são prova e expiação".

    Dessa forma, percebemos que, ainda quando há o impedimento da manifestação livre do espírito, a condição é contigencial, pois o espírito que é imortal e ali está em sua plena consciência percebe o que ocorre à sua volta. Não podemos, entretanto, generalizar os "filhos especiais" como sendo apenas excepcionais. Há algumas outras pequenas diferenças que podem fazê-los diferentes para o mundo, sem que de fato o sejam.

    Fonte(s):

    Colei deste site:http://www.espirito.org.br/portal/palest…
    E concordo com o mesmo.
    • 2 anos atrás

    • Bom , se entendi sua pergunta vc quer saber não da visão da criança mas da visão espírita sobre o autismo.Na realidade essa criança não tem divida alguma ela veio para fazer a prova nos familiares.Mostrar que ama uma criança normal é fácil quero ver provar o amor por uma criança com problemas.Ela esta no mundo dela só ,como todos somos mas de vez enquando desperta para o mundo daqueles que o amam de verdade.Um autista amado de verdade é sadio porque o amor tudo transforma.A visão espírita diz que ela tem dividas mas aprendi no dia a dia que quem tem dividas são as pessoas ao seu redor.Tudo é o contrario por isso devemos amar os que tem problemas mas nem tem noção disto . pois vieram com a missão de nos extrair amor verdadeiro e não o amor orgulho.Por isso me tornei o anjo do espelho descobri que o contrario é o correto.Clara

    •  

    • Desinteressado de qualquer espécie de comunicação com seus semelhantes, murado dentro de si mesmo, o autista vive em um mundo de isolamento e alienação. Os cientistas que buscam implodir essa barreira trabalham baseados em hipóteses diversas e conflitantes, utilizando uma gama imensa de abordagens e terapias.
      Ignoram apenas um aspecto, “o de que o ser humano, como espírito imortal, preexiste à atual existência, a qual é conseqüência de atos e pensamentos de muitas encarnações anteriores, nos mistérios dos séculos. Nada mais plausível do que recorrer a conceitos espirituais para a compreensão e a terapia do autismo ou de qualquer outro problema de comportamento”, como ensina Herminio C. Miranda.
      O que dizer depois disso, quando ele vê o autista sob a ótica da psicologia espírita e o conflito de uma alma fugindo de si mesma? Afinal, como começam a dizer alguns estudiosos mais arrojados, há vida antes da vida, vida depois da vida e vida entre as vidas.

      E alertamos para “que tratem com o devido respeito as minorias. Sem racismo, sem machismo, sexismo ou preconceitos de qualquer natureza. Mesmo porque o preconceito é coisa burra, que se torna ainda mais evidentemente tola quando posta no contexto da realidade espiritual. Somos espíritos imortais, sobreviventes e reencarnantes. Sexo, raça, cor, nacionalidade, posição social não passam de posições transitórias, por mais que durem nossas vidas na carne”.
      Sabedor de q o ser humano é um espirito encarnado, q não somos apenas um corpo de carne, devemos tratar o AUTISTA e o PACIENTE COMATOSO, como pessoas capaz de registrar a nossa presença, nossos sentimentos e nossas palavras.

      Embora as condições orgânicas, dos citados acima, limitem as manifestações do espirito, este encontra-se em posse de sua consciencia, q tudo capta a sua volta.

      Conversar com pacientes em coma e Autistas já é parte oficial dos tratamentos modernos.Consequencia de pesquisas e relatos de pessoas q retornaram de tal estado.

      Vide o Belissimo filme: O ÒLEO DE LORENZO (história baseada em fatos veridicos sobre o tratamentio e a recuperação de um AUTISTA. Obs: A mãe não se cansava de conversar com o filho).

      A visão espírita é a q o amigo RAMI expôs acima.

      • 2 anos atrás
      • Na minha percepção de livros espíritas que já tive a oportunidade de ler,as crianças que nascem com alguma dificuldade que limitem-a a fazer as coisas mais básicas do dia-a-dia,são espíritos que estão passando por uma prova,ou cumprindo algum castigo,pagando o seu passado.Em forma de prova,pode ser que se ela vim daquela forma,ela vai alcançar ao desencarnar uma evolução espiritual e psíquica muito maior,ou mais elevada.E sob expiação(castigo),essas limitações podem vir na forma de que o espíritos em vidas passadas cassoou de alguém que tinha esta limitação ou algum semelhante,e agora ele perceberá como é que a vida de uma pessoa com aquilo,e que um dia ele brincou.


    Poema da gratidão

    Poema da Gratidão
    (Psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito de Amélia Rodrigues)

    Senhor Deus!
    Nós, aqueles que te amamos,
    Levantamos para agradecer!
    Queremos dizer-te que a vida é bela, rica de magia, marcada por várias emoções de
    euforia,
    E, ao invés de pedir-te, eu que tenho tanto , quero agradecer...

    Então, Senhor,
    muito obrigado pelo que me destes,
    Muito obrigado pelo que me dás,
    Obrigado pelo ar, pelo pão, pela paz.
    Muito obrigado pela beleza que meus olhos vêm no altar da natureza,
    Olhos que fitam o céu, a terra e o mar,
    Que acompanham as aves ligeiras, que correm fagueiras pelo céu de anil,
    E que se debruçam sobre a terra, cercada de flores em tonalidades mil,

    Muito obrigado, Senhor
    Pela minha faculdade ver.
    Porque, através dos meus olhos, posso contemplar a Natureza e todos os painéis de beleza,
    Olhos que me permitem ver o amor,
    Mas, dentro deles detectam a tristeza, o sofrimento e a dor.
    Enquanto o cego que não pode enxergar, por eles eu oro,
    Porque tenho a certeza que, depois desta vida, na outra vida, eles também poderão mirar.

    Muito obrigado Senhor pelos ouvidos meus,
    Que me foram dados por Deus
    Ouvidos que ouvem o burilar, da chuva no telheiro,
    A melodia dos ventos nos ramos do salgueiro, e as lágrimas que choram nos olhos do mundo inteiro.
    Ouvidos que ouvem a música do povo,
    Que desce do morro à praça a cantar,
    A melodia dos imortais,
    Que a gente ouve uma vez e não esquece nunca mais.
    Pela minha faculdade de ouvir,
    Deixa-me pelos surdos pedir,
    Eu sei que, depois desta dor,
    No teu Reino de amor
    Eles também voltarão a ouvir
    Muito obrigado, Senhor
    Pela minha voz,
    Mas, também, pela tua voz,
    Pela voz que canta, que declama, que ensina, que evangeliza, que ilumina,
    Pela voz que flauteia uma canção,
    E que se nome repete com profunda emoção.
    Diante de tanta melodia
    Deixa-me orar pelos que sofrem de afazia,
    Os que não cantam de noite, os que não falam de dia
    Eu sei que, depois desta prova, na vida nova,
    Eles também cantarão.

    Muito obrigado Senhor
    Pelas minhas mãos,
    Mas, também, pelas mãos que aram, que semeiam, que trabalham. Pelas mãos d’amor, mãos de ternura, mãos que libertam o homem de amargura
    Mãos de caridade, de solidariedade,
    Pelas mãos que escrevem cartas de amor,
    Que diminuem a dor,
    Pelas mãos que embalam o filho de corpo alheio,
    Como se fosse do seu seio.

    E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar,
    Obrigado Senhor, porque eu posso caminhar.
    Diante do meu corpo perfeito, eu te quero louvar
    Porque existem na Terra infelizes, aleijados, desgraçados, trombados,
    E eu, posso bailar.
    Oro por eles... eu sei
    Que depois desta expiação
    Na outra encarnação
    Eles também bailarão.

    Muito obrigado, enfim, pelo meu lar.
    É tão bom ter um lar.
    Não é importante que este lar seja uma mansão, um gravato de dor, um ninho
    Uma casa do Caminho, seja lá o que for.
    Mas, é muito importante que dentro deste lar haja amor.
    Amor de mãe, ou de pai, de esposa ou de marido,
    De amigo ou de irmão,
    De alguém que nos dê a Mão,
    Nem que seja o olhar de um cão,
    Porque é muito cruel viver na solidão.
    Mas, se a ninguém eu tiver para me amar,
    Nem uma casa pequenina, para eu morar
    Nem um teto para me abrigar,
    Nem cama para me deitar,
    Nem aí me desesperarei.
    Porque eu tenho a ti, Senhor, e te direi:
    Obrigado Senhor, porque nasci,
    Obrigado Senhor, porque creio em ti,
    Muito obrigado Senhor pelo teu amor,
    Muito obrigado, Senhor...


    Poema da Gratidão


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    Música e meduinidade

    A boa música é uma manifestação artística sublime, envolvente, de elevada expressividade e de considerável importância. Para avaliarmos seu valor, basta imaginarmos o mundo sem melodias, os filmes sem efeitos sonoros, os momentos especiais sem o colorido das emoções remetidas pelas canções, a infância sem cantigas, o silêncio...

    Curiosa é a questão da inspiração, da construção da harmonia, da seleção de notas que, combinadas, descortinam possibilidades infinitas de sentimentos e sensações, capazes de trazer à tona lembranças ou construir novos horizontes no panorama mental.

    A música é uma linguagem universal, que toca o íntimo dos seres, independentemente de credo, etnia, raça, condição social, idioma, idade, nível cultural.

    De onde viria esta inspiração? Quando se inicia o processo de criação?

    Os grandes mestres da música clássica e erudita atuais e os consagrados através dos tempos relataram em inúmeras ocasiões que o processo de criação fluía naturalmente, de forma espontânea, muitas vezes quase que involuntariamente, ou como se já soubessem das melodias, como se já as houvessem conhecido e estivessem apenas transcrevendo algo que pulsava em suas mentes, no compasso incompreensível do borbulhar de ideias fixas e incessantes.

    Mozart afirmara por várias vezes que sua vida era profana, mas que sua música era celestial. Em tenra idade já possuía o dom de compor obras de vultosa profundidade, inexplicável à compreensão comum.

    Beethoven mesmo surdo compunha obras memoráveis, de impecável maestria e regia de forma absolutamente perfeita. Comentava sobre a indescritível experiência de sonhar com as composições ou ouvi-las em seu íntimo antes de traduzi-las em notas musicais e partituras.

    Bach vivia tão absorto neste universo musical que suas composições fluíam rotineiramente e muitas delas foram perdidas, porque, na dificuldade das crises financeiras, as vendia e muitas vezes até usavam as partituras como papel de embrulho... O que representa um grande pesar.

    Schubert, Schumman, Puccini, Verdi, Wagner e tantos outros tiveram o amor, em suas mais diversas expressões, como tema central de suas obras, mas o que os impulsionava era algo misteriosamente irresistível, certeiro e obsessivo.

    Liszt e Chopin podem ser rememorados pelas obras que remetem à melancolia, à tristeza, que brotavam orvalhadas de seus sentimentos comuns a esta sintonia...

    Pensemos em O Livro dos Espíritos, quando temos as iluminadas explicações acerca da mediunidade, lembrando que todos somos médiuns e a mediunidade pode se expressar de maneiras várias e muitíssimo particulares, podemos então compreender todos os episódios citados como relacionados de forma estreita e clara com a mediunidade.

    André  Luiz, em suas obras, dentre os muitos ensinamentos nos mostra que a maioria do que temos aqui em nosso orbe é inspirado no que se tem nas colônias espirituais, e que os bons Espíritos permitem ao tempo oportuno que a humanidade possa desfrutar de inovações e facilidades que são comuns na vida espiritual.

    A questão da sintonia é de extrema importância, relembrando a necessidade da batalha íntima que travamos diariamente rumo à reforma íntima. Assim, a música elevada é capaz de inspirar vibrações positivas e o contrário também é verdadeiro. Esta questão é e foi sempre bem compreendida, mesmo que nem sempre necessariamente desta maneira, mas lembremo-nos da música sacra, dos rituais de diferentes credos que são ou foram acompanhados por música, a importância de determinados tipos de músicas para a meditação e concentração, ou para que seja possível alegrar e estimular as pessoas.

    Os mantras, as orações repetidas, músicas e sons típicos de ritos que levam o indivíduo a um estado de transe ou até mesmo de desdobramento, em diversas e diferentes religiões, podem ser evidências de que a música é realmente capaz de mexer com o íntimo dos indivíduos.

    Atualmente a musicoterapia é uma modalidade de tratamento terapêutico a favor do bem-estar dos indivíduos, que reabilita através da música e auxilia em diversas situações cotidianas, sendo respeitada nos meios médicos e acadêmicos.

    Portanto, vamos desfrutar da boa música, utilizá-la para nos trazer paz e equilíbrio, ouvindo as pérolas deixadas à humanidade ao longo dos séculos como obra-prima que a espiritualidade maior nos presenteia com tanta generosidade. Sejamos gratos pelas possibilidades múltiplas de termos um elo que nos une ao alto e ao que entendemos como superior, uma linguagem universal que não necessita de traduções, mas que se conjuga tão bem à poesia.

            Carla Maria Melleiro Gimenez


                                                                     PAZ, MUITA PAZ
    !

               

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    Causas ainda não foram descobertas

    As causas deste transtorno de desenvolvimento ainda não foram descobertas

    Facilmente confundido com deficiência mental, o autismo é um transtorno do desenvolvimento que geralmente está associado a outras deficiências. As causas ainda não foram descobertas, mas, ao contrário do que se imagina, é possível evitá-lo. Abaixo, destacamos alguns dos principais aspectos que envolvem o tema. Confira.

    O que é
    A palavra "autismo", atualmente pode ser associada a diversas síndromes, o que aumenta a possibilidade do autista ser considerado portador de deficiência mental. É, na verdade, um transtorno do desenvolvimento e quem o possui apresenta, em muitos quadros, quociente de inteligência (QI) abaixo da média. É um transtorno sem fronteiras geográficas e sociais, ou seja, ocorre no mundo inteiro e em todas as classes sociais e econômicas.

    Causa
    Embora haja grupos de estudos e pesquisas no mundo inteiro, ainda não foi detectada a causa do autismo.

    Como reconhecer
    Os sintomas variam amplamente e manifestam-se de diversas formas, variando do mais leve ao mais alto comprometimento. Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar alguns critérios de comportamento para diagnosticar o autismo. Atualmente há duas publicações que descrevem os sintomas que levam ao diagnóstico da pessoa autista. Uma é o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM-IV), da Associação Psiquiátrica Americana ; e a outra é a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), publicada pela Organização Mundial de Saúde.

    Conheça como se manifesta o autismo:
    Marcante lesão na interação social, manifestada por:

    - Diminuição no uso de comportamentos não-verbais como contato ocular (evita olhar nos olhos do interlocutor), expressão facial, postura corporal e gestos para interagir socialmente.
    - Dificuldade em desenvolver relações de companheirismo apropriadas.
    - Ausência de procura espontânea em dividir satisfações, interesses ou realizações com outras pessoas.
    - Falta de reciprocidade social ou emocional (indiferença).
    Marcante lesão na comunicação, manifestada por:
    - Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral, sem ocorrência de tentativas espontâneas de compensação através de modos alternativos de comunicação, como gestos ou mímicas.
    - Em pessoas com fala normal, diminuição da habilidade de iniciar ou manter uma conversa com outras pessoas.
    - Ausência de ações variadas de imitação social apropriadas para o nível de desenvolvimento.
    - Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, manifestados por:
    - Obsessão por atitudes ou objetos específicos.
    - Fidelidade aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos.
    - Hábitos motores repetitivos, por exemplo, agitação ou torção das mãos ou dedos e repetidos movimentos corporais.


    Outras formas de reconhecer o autismo:


    - Resistência ao aprendizado - Ausência de noção de perigo - Indicação de necessidades com gestos - Resistência ao contato físico e a afetividade - Hiperatividade física - Comptamentos agressivo e destrutivo
    Atenção: Esses sintomas individuais não configuram o autismo. A combinação de vários é que pode levar ao seu diagnóstico. Um especialista deve sempre ser consultado para orientação e esclarecimento.

    Tratamento
    Não há cura para o autismo. A pessoa autista pode ser tratada e desenvolver suas habilidades de uma forma mais intensiva do que outra pessoa que não apresente o mesmo quadro e, então, assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento. Porém, sempre existirá dificuldade nas áreas atingidas pelo autismo, como comunicação e interação social.
    O autista pode desenvolver comunicação verbal, integração social, alfabetização e outras habilidades, dependendo de seu grau de comprometimento e da intensidade e adequação do tratamento que, em geral, é realizado por equipe multidisciplinar nas áreas de Fonoaudiologia, Psicologia, Educação Física, Musicoterapia, Psicopedagogia e outras.

    AMA: esforço pela integração do autista

    Há, no Brasil, várias entidades que se preocupam com a causa do autista. A mais conhecida e pioneira é a Associação de Amigos do Autista (AMA), criada em 1983 por pais de pessoas com autismo.

    A AMA utiliza o Método Treatment and Education for Autistic and Related Communication Handicapped Children (Teacch). A coordenadora pedagógica da AMA, Marli Bonamimi Marques, afirma que esse método visa revelar o potencial, habilidades, interesses e áreas de comprometimento do autista. A partir disso, é desenvolvido ensino individualizado construído sobre os pontos fortes, buscando alcançar vida digna e independente.

    A AMA atende atualmente a 43 crianças e adolescentes. A construção de um centro de reabilitação foi iniciada em agosto deste ano. A entidade espera oferecer 96 novas vagas, no início do ano 2000. Conta atualmente com 450 associados, além da solidariedade de artistas como Antônio Fagundes, que não possui filho autista, mas sempre se disponibiliza gratuitamente para apoiar a entidade. Mais informações sobre a AMA podem ser obtidas pelos telefones (11) 3272.8822 e 270.2363.


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    Autismo - uma questão de ectoplasma?

    AUTISMO: UMA QUESTÃO DE ECTOPLASMA?
    O Médico Espírita desperta nas pessoas uma esperança de que pode solucionar as mais difíceis patologias da medicina, e talvez tenham razão. Quando nós, médicos espíritas, exercitamos com mais consciência e fé a nossa mediunidade intuitiva, ou seja, aprendemos a permanecer conectados, através da expansão de consciência, com o indispensável mundo paralelo onde as equipes espirituais, nossos mestres, nos ensinam ou nos querem ensinar como desvendar os mistérios ou dificuldades da medicina e de todas as ciências do Planeta.

    Foi através do exercício ou expansão da consciência, através da sensibilidade dos médiuns de nosso grupo de estudo, é que tivemos êxito com o caso do menor Rafael, um autista, filho de mãe desquitada, pobre, que sobrevive de lavados domésticos; o qual após peregrinar por vários consultórios médicos e instituições psiquiátricas, chegou ao nosso atendimento fraterno, às quintas-feiras no Centro Espírita Lar de Jesus, já com diagnóstico médico de Autismo, mostrando total desligamento da realidade cognitiva, olhar distante, balbuciando ocasionalmente alguns ruídos, entendidos com grande dificuldade por sua mãe.
    Rafael chegou ao nosso atendimento com dez anos de idade e sua mãe dona Maria de Jesus, desesperançada quanto à saúde mental de seu filho. Nós a encorajamos a ter fé, acreditatando no amparo divino através das equipes espirituais que assistem a todo o Planeta dirigido pelo nosso mestre Jesus. Daí então, nós encaminhamos o garoto para tratamento de desobsessão, já que, além de Autista, a percepção de vibrações de baixa frequência era evidente.

    Na cabine de passe, aplicamos durante seis meses, uma vez por semana, às quintas-feiras, deitado em uma maca, o que chamamos de Realinhamento de Chacras ou técnica das polaridades, usada em nossa clínica particular Núcleo de Terapia Transpessoal.

    Vou citar um caso que ocorreu na clínica, para explicar porque usamos a técnica de Realinhamento de Chacras em Rafael. Certa vez, uma paciente entrou em nosso consultório com forte crise de cefaléia crônica, a qual usava há quatro anos potentes analgésicos e antidepressivos, medicados pela clínica psiquiátrica, mostrando no seu rosto profundo e doloroso sofrimento. Foi levada por mim a deitar-se no divã, onde fiz a pergunta: como a dor de cabeça naquele momento era representada?
    A paciente logo entrou em regressão, vivenciando uma cena de tortura em que sua cabeça era comprimida por uma prensa em forma de arco, em torno de sua cabeça, vindo a desencarnar por esmagamento do crânio, causa de sua dor de cabeça. No término da sessão, a dor de cabeça tinha desaparecido, mostrando ela agora a face descontraída e feliz. Quando pedi para a paciente levantar-se e ir ao encontro de seu esposo, que a aguardava na sala de espera, a paciente de pé, próxima ao divã, parou e me disse: "Doutor, não consigo sair deste lugar".
    Eu insisti, mas a mesma repetiu que não conseguia andar, eu então pensei: "e agora! O marido esperando lá fora..." Foi então que mais uma vez, fora as outras centenas de vezes, o telefone espiritual, através de nossa mediunidade intuitiva, alertou-me que aquela paciente acabara de incorporar, conectar com uma entidade, sendo também uma médium consciente. Aliviei os músculos, a tensão, e mais facilmente veio o intercâmbio, me trazendo uma nova solução para aquela situação sem precisar doutrinar a entidade, já que aquela senhora não era espírita, e parecia assustada.

    O recém-chegado colega Cícero Vasques, da sala ao lado, que trabalha com Massoterapia, Reiki, Realinhamento de Chacras, e sabendo eu que entidades errantes se conectam através do Chacra Esplênico, fez-me lembrar que um realinhamento desconectaria a entidade do médium, e foi então que pela primeira vez e com a ajuda do prof. Cícero Vasques, o qual, solicitado por mim, aplicou o realinhamento, obtivemos êxito imediato, após o último movimento da técnica.
    Voltou a paciente de súbito à sua consciência de vigília, resolvendo assim esse novo desafio. Em seguida, agradecemos a assistência espiritual. Passamos então, a partir desse dia, a aplicar nos pacientes ditos pré-psicóticos ou incorporados a técnica do Realinhamento de Chacras, para desconectar o agente teta que, através da elevação da frequência vibratória do paciente, por um melhor fluir da energia vital, facilitando a abertura de seus Chacras, mantêm a entidade desconectada pelo menos por 48 horas, enquanto se faz uma outra abordagem terapêutica.

    Voltando ao caso de Rafael, foi essa técnica que aplicamos com a intenção de ajudá-lo a retornar ao seu próprio corpo físico, já que o autista mantém-se dissociado de seu corpo por escassez de ectoplasma, informação essa passada a nós em reunião mediúnica por equipe científica do plano espiritual, que nos orientou desde o início do tratamento a manter o Realinhamento dos Chacras em Rafael, mas com a participação principalmente de médiuns de efeito físico ou de sustentação de nossa equipe de desobsessão, com a finalidade de doar o ectoplasma necessário ao acoplamento total de Rafael ao seu corpo físico, o qual, a cada das sessões seguintes, mostrava-se centrado mais no presente, passando então a falar e procurar pelas pessoas do atendimento fraterno.

    Já está com um ano que Rafael entrou numa escola especial, já sabe ler, o que aprendeu a fazer sozinho, e também já escreve com boa caligrafia, e já se compreende o que ele fala e seus desenhos expressam com clareza seu pensamento, mostrando grande inteligência, principalmente através de seus desenhos arquitetônicos de fachadas de edifícios.

    Na impossibilidade de ir à escola por dificuldade de transporte, Rafael se aborrece e se agita desesperadamente. Ele gosta de ir a escola porque é lá que ele tem aprendido a desenvolver boa comunicação e relacionamento interpessoal. Já estamos com o segundo caso de Autismo, há um mês e meio e com seis sessões de desobsessão e realinhamento, observamos excelente resultado no garoto. Sua mãe, senhora esclarecida e de nível superior, também já nos falou da visível melhora com esse tratamento, após ter andado por várias capitais e instituições do País, sem resultado evidente.
    O seu depoimento é que o filho G..., nunca, em lugar algum, teve um avanço expressivo, como com essa abordagem terapêutica, feita por um grupo de sensitivos encarnados e desencarnados. A sua maior alegria, nesses últimos dias, foi o fato de seu filho ter falado pela primeira vez formando frases, o que não acontecia antes, pois era monossilábico, o que dificultava a sua comunicação, levando-o a chorar com frequência quando queria ser entendido e não conseguia.

    Portanto, fica aqui o nosso estímulo para que continuemos exercitando a conexão com nossos irmãos sábios e bondosos que nos assistem e torcem pelo nosso sucesso.

    Fiquem na luz de Jesus


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    Hermínio - é preciso ver o autismo sob a ótica especial

    Boa noite a todos é a primeira vez que participo de estudos no forum e agradeço desde ja a atenção dos irmãos.


    No passado, alguns pesquisadores imaginaram uma mãe negligente, fria o bastante para comprometer o desenvolvimento de seu filho, como causa do autismo. Mas esta é uma conclusão preconceituosa e até ofensiva aos pais.
    Felizmente as evidências afastam essa hipótese: "Não se conseguiu até agora provar qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças, que possa causar a doença", afirma a Autism Society of América - ASA".

    A ciência não descobriu a causa do autismo, e até hoje não há um tratamento que alcance a cura. O escritor Hermínio Miranda fez uma pesquisa profunda e dedicada sobre o assunto que se tornou um grande sucesso editorial, "Autismo - uma leitura espiritual". Na Bienal do Livro de 2000, em São Paulo, SP, Hermínio foi surpreendido por dezenas de crianças e adultos entusiasmados envolvendo-o carinhosamente.
    Era um grupo de autistas com seus pais, consolados e esclarecidos pela leitura do livro, prestando ao autor uma comovente e merecida homenagem. Nessa obra, cuja leitura recomendamos, Hermínio diz: "O autismo continua sendo um desafio, um enigma, uma esfinge. De minha parte, estou convencido de que alguns dos seus aspectos nucleares somente se abrirão ao nosso entendimento a partir da introdução da realidade espiritual no modelo com o qual abordamos".
    Segundo o pesquisador, a causa seria "um sentimento de culpa não resolvido, suscitado por um desvio de comportamento", ocorrido em vidas passadas. Contudo, o autismo não é um castigo, mas um instrumento de aprendizado, de "ajuste da consciência ética fustigada pelo arrependimento ou remorso e desejosa de se pacificar", conforme explicou Hermínio, no livro.
    A ciência não fará progressos apenas esmiuçando o cérebro célula a célula. O materialismo é um véu posto entre a realidade e os olhos dos ciestistas. Finalizamos com as lúcidas palavras de Hermínio: "Estou convencido de que avanços mais significativos na melhor definição da etiologia do autismo continuem na dependência da aceitação do ser humano com entidade espiritual preexistente, sobrevivente e reencarnante.
    Essa realidade precisa ser aceita em bloco, sem mutilações.
    Editorial - R.C.E.



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    Autistas do Além psicografado por Nelson Moraes

    acabo de ler um livro muito interessante sobre o assunto : Autistas do Além , psicografado por Nelson Moraes , pelo Espírito Eduardo - Editora Petit - ISBN 85-7253-024-x  ,3a edição 1995.

    Vou digitar o trecho que me chamou muita atenção, comentado por dois socorristas espirituais desencarnados que estão estudando o socorro a um irmão recem desencarnado  :

    página 52

    " - Quais são as possibilidades de trazermos Raul novamente à razão ?
    - Considerando os recursos de que dispomos em nosso plano, são muitas as possibilidades. O pouco que conheci na Terra a respeito do Autismo, ao qual vim familiarizar-me somente aqui em nosso plano, sei que poucos são os sucessos alcançados entre os encarnados.
    - Qual a razão desse insucesso ?
    - O Autismo é um estado de alma, é uma posição mental em que se coloca o espírito encarnado ou desencarnado. Não se trata de uma deficiência orgânica, isso tem sido demonstrado nos testes e exames feitos pelos estudiosos do assunto, não se iguala a um excepcional comum, cuja encarnaçãoestá sujeita às limitações de um cérebro lesado ou deficiente. Geralmente o Autista encarnado apresenta-se numa organização física que corresponde à normalidade dos reflexos e sentidos, apenas pela posição mental em que se encontra rejeita usar tais recursos. O insucesso que experimentam os colegas encarnados deve-se à falta do conhecimento das causas que levam um espírito a assumir tal atitude. Enquanto a mente acadêmica não se voltar seriamente às pesquisas no campo do espírito eterno, a fim de remontar às causas legítimas que envolvem a mente humana em problemas diversos, incluindo-se o do Autismo, dificilmente encontrará soluções adequadas. Em nosso plano, porém, o quadro de soluções se altera profundamente, pois dispomos do conhecimento da causa. Basta
    reconstituir um clima emocional ao qual o paciente se identifica, oferecendo-lhe uma compensação à altura dos valores em que se viu lesado, para que se sinta novamente atraído ao mundo do qual se ausentou mergulhando em si mesmo. Geralmente o Autista é um espírito fraco de vontade que se viu lesado nos sentimentos; julgando-se impotente para reaver ou reconquistar tais valores, retrai-se para dentro de si mesmo, abdicando da razão para sustentar-se do emotivo que, embora sem manifestações exteriores, continua ativo, quardando uma sensação de gozo ou sofrimento. Por isso mesmo, torna-se difícil alcança-lo pelos caminhos da razão, somente através do emocional poderemos auxiliá-lo, resgatando-o dessa situação. "


    a história segue relatando um jovem que obsedia a mãe ou o inverso pois a mãe não se conforma com a morte do jovem, quase tenta o suicidio , mas a intervenção espiritual desperta a mãe para cuidar da segunda filha que adoece derrepente. conseguem deslocar o jovem desencarnado autista para ser tratado no plano espiritual depois de um sufoco pois ele era atraído magneticamente para seu quarto antigo e grudava na mãe... uma namorada antiga do jovem , que se encontra encarnada,  é utilizada para despertar ele,  e  acaba aceitando-o como filho em um casamento que se concretiza para beneficio e resgate de todos. Muito boa a história e muito lógica com a doutrina dos espíritos!

    Abraços a todos !


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    Do grupo de discussão sobre autismo e espiritismo

    OLa Amiga Claudia
    Muita paz
       E um bom Ano Para si também....Participe sim pois é muito importante , pois existe muito pouco sobre esta tematica e podemos trazer muito de conhecimento a esta materia...

       
    Citar
    o autista é um indivíduo que vive num mundo particular, possui muitas dificuldade de se relacionar com os outros, lembro que na faculdade alguém uma vez disse que é como se vivesse numa redoma.

    É com certeza uma prova, pela características do planeta, mas poderiam ser espíritos que reencarnaram compulsoriamente, e que não desejavam estar aqui? Como espíritos endurecidos não desejam se relacionar e se fecham, aguardando o retorno? Perdendo assim, uma oportunidade valiosa.

       Só dando um toquezinho para deixar a Amiga fazer as leituras e reforçar a sua entrega ao assunto e sei que vai ser optima, queria dizer à companheira que existem várias formas de autismo, umas mais complexas que outras apesar de não haver um reconhecimento causal inerente ao nivel medico, a doença detem em si muito da evolução espiritual...
         O autista não vive no seu Mundo, mas entre ambos, porque consegue estar preso aos valores espirituais e aos materiais, destes tentando fugir, porém é um dado a considerar como uma prova a nivel compulsorio, mas não podemos deixar de lembrar a existência dos Pais, neste meio envolvente...Mas conforme formos dialogando e estudando vamos concerteza abrir as portas com lucidez de quem quer aprender tal como eu...
        O Autista pode ser tudo e não ser nada em conhecimento, porém é um espirito e todas as debilidades advem do centro das raizes perispirituais...e o seu ego se faz valer pelas tais vivências passadas...
          Espero que tenha percebido..


    Muita paz e harmonia
    VICTOR PASSOS
     

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    livros e vídeos autismo

    Autismo na Visão Espírita

    “ A vida não evolui por si, nós temos que partilhar para construir mais e melhor, permitindo assim um maior crescimento de todos”cravo


    Todos nós somos espíritos em evolução, todos temos objectivos a cumprir aqui nesta passagem por este plano terreno, a Familia  sendo um elo com uma enormidade de aprendizado que nos faz ter encontros e desencontros, pela felicidade dum filho, pelo crescimento duma alma, pela valorização da vida, e educação espiritual, o Pai coloca-nos muitos testes para em oportunidade podermos fazer fluir o nosso amor, duns para com os outros, e o Autismo é um desses encontros ,onde temos como espíritos estar à altura de vencer estas provas que por negligência, ou fragilidade dum pretérito reactivamos por uma indumentária menos própria aos valores da vida e bom senso, este tema não foge à regra e pede-nos muita presença e estudo, porque ao faze-lo estamos a ajudar muitos Pais que necessitam de apoio quer espiritual , quer intelectual e moral, por isso peço a todos companheiros, que tal como até aqui o aproveitemos e o façamos erguer sempre na maior cordialidade de ideias, sempre com o sentido de todos aprendermos .

    Topicos para debate:

    *O porquê do Preconceito em relação à deficiência?

    *Porque nascemos deficientes?

    * O que fazer para valorização da Familia no contexto expiatório?

    * O que vemos nesta Simbiose Espiritual?

    * Reencarnação no âmbito provacional?

    *Porque sofremos?

    *Terapia para o Autismo?

    *O meio e a deficiência, como inserir sem magoar?

    *Porque não educação e convenção de Bolonha, qual os préstimos que pode trazer a estes irmãos?

    Videos de apoio

    http://www.forumespirita.net/fe/go.php?url=aHR0cDovL29tdW5kb2RlcGV1LmJsb2dzcG90LmNvbS8yMDA4LzA3L3ZpZGVvLW8tYXV0aXNtby1leGlzdGUuaHRtbA




    Livros sobre a temática

    Loucura e Obsessão de Bezerra de Menezes
    Autismo – Hermínio Miranda
    Vida Além da Vida de Hellen Wambach

    Sites de apoio

    http://www.forumespirita.net/fe/go.php?url=aHR0cDovL3d3dy5hbWVicmFzaWwub3JnLmJyL3BvcnRhbC8/cT1ub2RlLzQ5
    http:// www,criancadiferente.blogspot.com/
    http: // omundodepeu.blogspot.com/

    Casos de exemplo

    http://www.forumespirita.net/fe/go.php?url=aHR0cDovL3NvbW9zdG9kb3N1bS5pZy5jb20uYnIvY29udGV1ZG8vY29udGV1ZG8uYXNwP2lkPTAyMTk5


    Bibliografia
    Livro Dos Espiritos de Allan Kardec
    Livro do Evangelho segundo Espiritismo
    Livro Na Luz da Reencarnação   Therezinha Oliveira
    Livro Destino e Dor de Rino Curti
    Livro Espiritismo e Obsessão de Rino Curti




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    O porque do preconceito na visão espiritual

    Vamos aproveitar e entrar no outro tema que o irmão Victor Passos sugeriu tambem.

    O porquê do Preconceito em relação à deficiência?

    Esses preconceitos existem por falta de humanidade de entendimento e esclarecimento os pais precisam conscientizar-se e conscientizar os seus filhos desde cedo, sobre esses problemas que algumas crianças possuem, e que, no entanto não são culpa delas.
    Todo mundo está sujeito a essas surpresas que a vida nos reserva.
     Infelizmente o preconceito existe sim, eu ao ser voluntário por um tempo no sanatório Sayão em Araras interior de São Paulo pude ver como crianças com deficiências gerais eram abandonadas.
    Filhos de gente de posse que não queriam mostrá-las para sociedade constatei isso o tempo todo.
    Essas crianças são vistas com indiferença, mas isso precisa ser mudado, pois a deficiência não torna uma criança pior do que a outra dita normal.
    Somos todos filhos de Deus, por isso somos iguais! 
    A gente cresceu tendo pena de quem tem deficiência e isso é um grave erro.
     A deficiência pode, sim, significar uma vida de tristezas e limitações, mas também, pode gerar novas oportunidades ou simplesmente não fazer diferença nenhuma.
    Esta é uma opinião minha e talvez de outros irmãos aqui presentes neste glorioso estudo.
    Fiquem todos  na luz do nosso mestre Jesus Amado.
    « Última modificação: 07 de Janeiro de 2009, 16:26 by adalbertocorveloni »


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    Hermínio Miranda e Chico sobre autismo

    Ola Irmãos , que a Paz  de Cristo envolva a todos..

    Segundo nosso irmão Herminio C. Miranda, é uma rejeição do espírito à encarnação, ele reencarna e não quer particicipar, interagir com ninguem, se isola do mundo. Não é uma pessoa perturbada e nem um doente mental, é apenas uma pessoa que tem um grande conflito.
    Chico Xavier disse que o autismo é um caso muito sério, pois a pessoa não se prende a nada na terra, nada aqui lhe interessa, e com isso vai perdendo a vontade de permanecer no corpo, vive num mundo somente dele, alheio a tudo a sua volta. Chico afirma ainda que cabe aos pais, principalmente a mãe, a tarefa de conversar muito com a criança, buscando fazer com que ele(espirito) se interesse por alguma coisa, convence-lo de que a terra não é tão cruel assim, pra que ele fique aqui. É uma tarefa de muita paciencia e amor.

    Que Deus nos abençõe.....


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    Autismo na visão espírita

    Forim espírita sobre autismo

    Olá amigos!

    Da mesma forma que a ciência não consegue encontrar as causas que determinam os múltiplos comportamento das crianças autistas, também do ponto de vista espiritual, não nos são dados conhecimentos irrefutáveis, que nos permita opinar acerca da tipologia de vivencia e condição evolutiva, destes espíritos nossos irmãos.

    Não me parecem suficientemente sustentadas as opiniões que afirmam, que o autista teve necessariamente dificuldades no decurso da sua vida espiritual, enquanto espírito livre e dai advirem as justificações para os seus padrões comportamentais.

    Até à data, não é possível afirmar que um indivíduo tem autismo, poderemos sim dizer, que ele é autista.

    E ser autista tem o mesmo significado de não ser autista. Não existem diferenciações entre um e outro que não sejam a sua própria tipologia de comportamento, de vontade, de afirmação.

    Esta reflexão, é também suportada no facto de serem considerados autistas, um número muito elevado de indivíduos, que não têm também entre si, padrões comportamentais iguais nem idênticos.

    O que pode ser verdade sob do ponto de vista da condição espiritual para um, pode não ser necessariamente verdade para outro.

    Na minha opinião, e que gostaria de deixar para a apreciação dos nossos amigos, devemos encarar um autista da mesma forma que nos encaramos a nós mesmo, respeitando a sua individualidade e mediante as circunstancias vividas, tentar ajudar, como sempre na esfera do amor, cada um destes nossos irmãos a evoluir dentro dos parâmetros normais, sendo que neste caso e se necessário, tentar encontrar soluções para que um comportamento aparentemente desenquadrado em termos sociais e por isso mesmo menos proveitoso em termos da vida, possa ser o mais possível reenquadrando.

    Um abraço, amigos.


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    Autismo e ectoplasma

    Hermínio C. Miranda – Opções Temáticas em sua Obra

    vídeos com método ABA