segunda-feira, 2 de junho de 2014

Sobre Alergia Cerebral (texto da Sandra Tadini)



Texto da Sandra Tadini em seu perfi no facebook:

"Coloco esta tradução resumida e modificada, a título de ilustração de um tipo de alergia muito pouco considerada em nosso ambiente cultural.
Lembro que a esclerose múltipla é uma alergia a neurônios (baínha de mielina).
Além desta autoimunidade neurológica conhecida popularmente existem outras que indicam o efeito sistêmico da alergia.

Sintomas

Muitos dos sintomas de alergia cerebral são parecidos com problemas  psiquiátricos, sendo diagnosticados como tal. A razão mais provável de serem interpretados assim é que  podem ser aliviados freqüentemente por drogas usadas no tratamento de distúrbios psiquiátricos. Às vezes uma desordem psiquiátrica moderada existe mas é agravada através da  alergia cerebral. Certamente isto deve frustrar psiquiatras e psicólogos que tentam ajudar pessoas com problemas psiquiátricos, quando na realidade são causados por alergia a alimentos, poluição ambiental, intoxicação de chumbo e mercúrio, e outros agentes que causam desequilíbrios químicos no cérebro.   Alergia cerebral moderada pode causar apenas alguns sintomas. Casos graves podem causar sintomas exuberantes. Algumas pessoas que sofrem de alergia cerebral possuem alergia à diversos produtos que acabam produzindo sintomas nas maisvariadas partes do organismo. Quanto mais alergenos e maior a exposição à estes, maior a gravidade dos sintomas.  
Sintomas comuns
  Enxaqueca  moderada ou violenta, inclusive enxaqueca ocasional hemicraniana, que pode durar dias ou semanas, com pequeno ou nenhum alívio com analgésicos. Sonolência, torpor, lentidão, tontura, preguiça, depressão moderada ou severa, apatia, dificuldade de concentração, aparência de embriagado, indiferença. Hiperatividade, comportamento destrutivo ou suicida, hipertonicidade, tensão, inquietação, tremores, ansiedade, sintomas maníacos, inclusive insônia, ilusões de grandeza, nervosismo, impaciência.Esquecimento ou amnésia moderada para nomes, palavras, etc. Cabeça cheia (aumentada), sensação de estar flutuando, ri à toa.Fraqueza,  dores nos músculos e articulações associados à enrijecimento e irritabilidade.  


Causas

Corantes alimentares, especialmente amarelo e vermelho, adicionados aos alimentos industrializados em geral.
Aromatizantes artificiais, Entre eles, o Glutamato  Monossódico que possibilita a preparação culinária  com poucos ingredientes, dando a sensação de encorpar o sabor dos alimentos.
Chocolates, Queijos, Cerejas. Carnes, especialmente a de porco. No entanto,  devido às condições que são criados, outros animais de corte podem apresentar fatores alergênicos significativos.
Produtos injetáveis em animais de corte que retém água durante o transporte para comercialização.
Nitratos e nitritos borrifados em carnes com a intenção de melhorar sua aparência, ficando mais vermelhas ou mais rosadas.
Frutos do mar, principalmente camarão e outros tais como: moluscos, caranguejos e  lagosta.
Trigo e cereais, através do glúten. Principalmente os híbridos como o triticale usado amplamente em panificação e produtos industriais.
Petroquímicos Aromáticos. Inclui a maioria das substâncias derivadas de óleo cru, especialmente aquelas que evaporam depressa como gasolina, querosene, benzeno. Químicos Aromáticos, inclui muitas substâncias químicas que evaporam depressa, como tuenol, MEK (methylethylketone), tricloroetileno.
Resíduos industriais. Muitos poluentes são expelidos para a atmosfera ou lançados em cursos de água. Metais pesados, como chumbo e mercúrio, podem causar sintomas semelhantes à alergia cerebral. Muitos dentistas discordam que o amálgama seja prejudicial. Recentes estudos, indicam que níveis de chumbo e mercúrio considerados seguros anteriormente, são prejudiciais. Qualquer exposição ao mercúrio deveria ser evitada." 

  Fonte:  http://luizmeira.com/cerebral.htm

OS 7 NÃO-NÃO’S DO JOINING (JUNTAR-SE) QUE VOCÊ PROVAVELMENTE ESTÁ FAZENDO - Por Raun K. Kaufman

Esse texto é da Sandra Tadini, publicado no perfil dela no facebook!


O Juntar-se é uma das principais técnicas do The Son-Rise Program®. É a primeira coisa que fazemos e é absolutamente essencial para a construção de confiança e equilíbrio. Quando nos juntamos às nossas crianças, participamos no ismo (“esterotipia”) delas com profundo interesse e aceitação – sem tentar mudá-la ou reorientá-la. Toda a aprendizagem e interação assentam na plataforma da relação que é construida com o seu filho através do joining(juntar-se). É por isso que fazer o joining corretamente é tão importante. Tenho visto muita, muita, gente juntar-se e nunca deixei de me sentir tocado quando vejo alguém a juntar-se ao seu filho com amor e sinceridade.Contudo, também vejo um número significativo de pessoas que, provavelmente sem perceberem, fazem coisas durante o joining que minam completamente a sua eficácia.A seguir estão aqueles que eu considero serem os primeiros sete Não’s do Joining. Há uma boa hipótese de que você tenha feito alguma destas coisas, mas, tudo bem, não tem problema! Não faz mal! Você não está sozinho! A maior parte das pessoas com quem tenho trabalhado – pessoas que adoram os filhos e que se estão se diferenciando da multidão fazendo o The Son-Rise Program® - fizeram pelo menos uma destas coisas (normalmente mais do que uma). Portanto, eu suplico-vos que leiam estes sete não-não’s com um sentido de auto-aceitação, calma, curiosidade e – sim – humor.

1. OLHAR FIXAMENTE. Muita gente passa a maior parte do tempo olhando para a criança enquanto se junta a ela. O problema é que isso não é Juntar-se (joining), isso é observar e o seu filho pode facilmente perceber a diferença. Quando você vê um filme com alguém que fica olhando para você o tempo todo, não parece que estejam assistindo o filme juntos, parece? Portanto, assim que começar a fazer o joining, em vez de olhar fixamente para o seu filho, olhe fixamente para o que está fazendo. Em vez de olhar para o seu filho a cada dois segundos, deixe-se envolver profundamente pelo que você está fazendo. Lembre-se, você não está tentando provar que pode imitar, está deixando-se envolver na atividade que o seu filho adora. Está construindo uma ligação em torno de um interesse comum – a palavra-chave aqui é ser comum.

2. NÃO SAIR DE CIMA. Vejo muita gente que não sai de cima, fica muito junto da criança quando faz joining. Ficam perto demais da criança e, na verdade, a única coisa que ela quer é espaço para respirar! Quando se junta não tem que ficar colado ao seu filho. Lembre-se de que parte da razão pela qual o seu filho “isma” (fica em isolamento) antes de qualquer outra coisa, é para se isolar de quem quer que esteja em cima dele! Você tem quer dar espaço ao seu filho. Se ele estiver sentado, então, por favor sente-se também, mas não se sente a um centímetro dele. Se o seu filho está de pé ou andando de um lado para o outro, então fique de pé e ande de um lado para o outro, mas não em cima dele.

Impresões da Dra. Geórgea sobre a palestra do Dr. John Hicks, no Autism One 2014

Esse texto foi publicado pela Dra. Geórgea Fonseca, em seu perfil no Facebook, sobre a palestra do Dr.  John Hicks no Autism One 2014

"Quero colocar algumas impressões sobre uma das aulas que mais gostei no AutismOne. A do Dr John Hicks, intitulada: Treatment of ASD: Beginnings and Progress.

Em primeiro lugar porque acho que são passos básicos e importantes para os pais que estão aqui e não têm acesso à muitos tratamentos, poderem ter alguma orientação do que fazer inicialmente.
Depois porque tive uma grata surpresa em ver que o que ele faz tem muito a ver com a minha filosofia: Intervir com suavidade, progressivamente, sem agressões. 


A questão da investigação familiar é muito importante. Vejam, não apenas para se pesquisar se na família há casos de transtornos mentais, mas se há casos de problemas de doenças inflamatórias e auto-imunes. Avaliar o status nutricional da criança: se ela é hipotônica, pálida, se tem o abdome protuso ou outros sinais de nutrição deficiente.


Os problemas fundamentais que devem ser objetivo da intervenção inicial devem ser o tratamento dos problemas gastrointestinais dos pequenos. Portanto: controlar o excessivo crescimento de fungos ( Evite o açúcar e invista no uso de probióticos); facilitar a digestão e absorção dos alimentos; usar uma dieta rica em vitaminas, minerais e proteínas de boa qualidade; abusar do uso de alimentos fermentados; regular os hábitos intestinais com intervenção adequada para diarréia e constipação; testar as sensibilidades alimentares dos pequenos para estarmos cientes de quais alimentos devemos evitar.


Se a criança não tem um bom status nutricional, muitas reações celulares estão prejudicadas. Se ela não digere e absorve bem proteínas terá baixa de aminoácidos essenciais, e eles são importantes para a fabricação de diversas enzimas, inclusive as que agem no cérebro.


30 artigos (em inglês) sobre relação entre autismo e problemas gastrointestinais (da Dra. Geórgea Fonseca)

A dra. Geórgea Fonseca nos brinda, em seu perfil no Facebook, com essa lista de textos sobre autismo e problemas gastrointestinais!

1)Panenteric IBD-like disease in a patient with regressive autism shown for the first time by the wireless capsule enteroscopy: another piece in the jigsaw of this gut-brain syndrome? Am J Gastroenterol. 2005 Apr;100(4):979-81. Balzola F, Barbon V, Repici A, Rizzetto M, Clauser D, Gandione M, Sapino 

2)Gastrointestinal complaints and diagnosis in children: a population-based study. Acta Paediatr. 2004 Jul;93(7):880-6. Kokkonen J, Haapalahti M, Tikkanen S, Karttunen R, Savilahti E. Department of Paediatrics, Oulu University Hospital, Oulu, Finland. jorma.kokkonen@ppshp.fi  


 3)Focal-enhanced gastritis in regressive autism with features distinct from Crohn's and Helicobacter pylori gastritis. Am J Gastroenterol. 2004 Apr;99(4):598-605. Torrente F, Anthony A, Heuschkel RB, Thomson MA, Ashwood P, Murch SH. The Centre for Paediatric Gastroenterology, Department of Histopathology, Royal Free & University College Medical School, London.  

4)Rectal prolapse in autistic children. J Pediatr Surg. 2004 Apr;39(4):643-4. Van Heest R, Jones S, Giacomantonio M. Department of General Surgery, IWK Health Centre, Dalhousie University, Halifax, Nova Scotia, Canada.  

5)Food elimination based on IgG antibodies in irritable bowel syndrome: a randomised controlled trial. Gut. 2004 Oct;53(10):1459-64. Atkinson W, Sheldon TA, Shaath N, Whorwell PJ. Department of Medicine, University Hospital of South Manchester , Manchester M20 2LR , UK .  

 6)Intestinal lymphocyte populations in children with regressive autism: evidence for extensive mucosal immunopathology. J Clin Immunol. 2003 Nov;23(6):504-17. Ashwood P, Anthony A, Pellicer AA, Torrente F, Walker-Smith JA, Wakefield AJ. The Inflammatory Bowel Disease Study Group, and Centre for Paediatric Gastroenterology, Royal Free and University College, Medical School, London, United Kingdom. pashwood@ucdavis.edu  

Tradução da Evellyn Diniz da palestra do Dr. Richard Deth

Gente,

Esse material riquíssimo foi traduzido pela supermãe Evellyn Diniz no seu blog. 

É a palestra do Dr. Richard Deth, no Autism One 2014, que aconteceu semana passada, nos EUA. Obrigada, Evellyn por traduzir esse material para nós! bjo!


Início da palestra:
Stress oxidativo – A natureza tem sua forma de administrar o corpo corretamente para que este não esteja super oxidado ou oxidado “de menos”, por assim dizer. Temos que evitar o excesso ou uma super redução desse processo.

Ele usa o termo REDOX – que é pra representar o meio termo entre estar muito reduzido ou muito oxidado. O objetivo é homeostase – Habilidade de manter o corpo em equilíbrio metabólico perfeito.
Esse equilíbrio acontece quando o stress oxidativo é controlado e encontra-se em estado ideal de equilíbrio.

A chave aqui é a glutathiona. E o que é? Glutathion é o maior antioxidante de todos os tecidos do corpo. Glutathion deve tomar muito nossa atenção no autismo!
Temos que pensar que tem algo de muito errado acontecendo no mundo nos últimos anos – o impacto ambiental, que impacta os níveis de glutathiona.  O aumento e acúmulo desse impacto nas pessoas = Poluição, vacinas, pesticidas, mercúrio, acetaminophen, etc…

Quando pesquisamos nas crianças autistas descobrimos que a glutathion é baixa no sangue. Pelo menos 1/3 menor que o normal de acordo com pesquisas, isso é muito!
 Não só a Glutathiona, mas outros metabólitos relacionados, do grupo metil, por exemplo.
 Isso significa que temos problemas com poucos antioxidantes e isso afeta o processo de metilação. Então = um estado de stress oxidativo alto.