quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Coloque a máscara de oxigênio primeiro em você!



Acredito que nada é por acaso e que as coisas acontecem para o nosso progresso. E que as dificuldades são chances únicas de crescimento, aprendizado e "quitação de dívidas". Sei que, muito provavelmente, escolhi a missão de ter um filho especial nessa vida antes de reencarnar. E que ele me escolheu, pela história que nos une. Isso me dá alento para seguir com a jornada que é ser mãe especial.

Mas, sou humana, longe, muito longe do grau evolutivo necessário para se aceitar uma missão como essa sem cair várias vezes. É importante dizer isso em voz alta. Porque parece que temos de estar sempre sorrindo, temos obrigação de ser otimistas, segurando a peteca com classe e elegância, num eterno estado de Pollyanna, o que não é nada saudável nem normal. Durante um tempo, eu vivi assim. Precisamente, logo após o diagnóstico de Transtorno Global do Desenvolvimemento (TGD) do Luca, dentro do chamado espectro autístico. De dia, eu tinha de estar bem para trabalhar e memostrar forte para família, colegas de profissão e amigos. De noite, eu tirava a máscara.. O resultado foram madrugadas regadas a choro, sorvete, biscoito recheado, pizza e salgadinhos - único horário do dia em que eu me permitia sentir medo, frustração e tristeza - e... 40 quilos a mais na balança em menos de dois anos.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Exercicios sensoriais para equilibrio no TEA

post da Dra. Simone Pires no Facebook, no dia 15/12/2012
Instruções
Coisas que você precisa
  • Trave de equilíbrio
  • Cama de rede
  • Feijão, areia ou água para posições sensoriais
Sugerir edições
    Usar a terapia de integração sensorial para tratar Autismo
    ...
  1. Uso neurosensory terapias como a terapia de integração sensorial (SIT) para neutralizar os efeitos da sobrecarga sensorial freqüentemente experimentada por pessoas com autismo. Experiências sensoriais podem ser bloqueadas ou exageradas, por isso algumas pessoas com autismo crave contato humano, apesar de ser doloroso para outros. Algumas pessoas têm reações violentas a ruídos altos, enquanto outros não percebem-los. SIT métodos utilizados por terapeutas ocupacionais podem equilibrar e filtrar a entrada sensorial.
  2. Crie um ambiente onde uma criança pode se divertir ao mesmo tempo aprender como incorporar todos os cinco sentidos. Preencha posições sensoriais com objetos táteis, como grãos, areia e água. Inclua espaço para correr e dançar, erguer uma trave de equilíbrio, configurar uma rede para balançar.
  3. Use métodos de sentar-se para ajudar as crianças que são sensíveis às sensações que ocorrem durante as atividades cotidianas, tais como vestir-se ou escovar os dentes. Neursosensory terapias podem ajudar as pessoas com autismo construir tolerância a estas sensações de modo que eles podem executar tarefas diárias.
  4. Treinar os sentidos que causam as pessoas com autismo apareça hiperativa ou letárgico através de métodos SIT que incluem girando, rolando e balançando. Sente-se métodos de ensinam as crianças a combinar todos os cinco sentidos por meio de atividades, o que podem melhorar as habilidades motoras, hábitos organizacionais e consciência do corpo movendo-se através do espaço.
  5. Use terapias Neurosensory adicionais para tratar Autismo
  6. Reduza a hipersensibilidade ao som através da integração auditiva (AIT) de treinamento. Usando freqüências diferentes, terapeutas podem modificar a maneira como uma criança autista processa o som. Alguns métodos usam música clássica com baixo e mais tarde, faltando freqüências.
  7. Use terapia de exploração para estabelecer obrigações parentais que podem estar faltando. Muitas crianças autistas não conseguem ligar-se com as mães como bebês. Segurando a terapia incentiva as mães para manter as crianças, mesmo quando eles são resistentes, para estabelecer esse vínculo. Embora controversa, defensores acreditam fornece muito necessária estimulação sensorial para crianças autistas.
Dicas & advertências
Certifique-se de escolher as atividades que correspondem ao nível de habilidade da criança.
Proporcionar atividades divertidas e incluir as preferências da criança na escolha de estímulos ao desenvolvimento de terapias neurosensory para tratar Autismo.

Autor: Bernard Dupuis

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Enem e inclusão

Amores, no Na Pracinha (http://www.napracinha.com.br/2012/12/maes-especiais-enem-e-inclusao.html) dessa semana, falo um pouco do calvário que é buscar uma vaga para uma criança especial nos dias de hoje. Conto um pouco da minha experiência e frustrações nos últimos 3 meses. E olha que o Luca tem só 4 anos e é uma criança teoricamente "incluível". E estamos falando de educação infantil. Estou com medo de quando eu tiver de enfrentar o ensino fundamental... bjos.

Enem e inclusão

O mês de dezembro é de festas sim, mas para nós, mães especiais, lembra tormento. É quando a maioria de nós está correndo atrás de escolas, ou melhor, de uma vaga para os filhos para o ano letivo seguinte. É um drama, gente. Minha busca começou há quase 3 meses, no dia 3 de setembro, quando visitei a primeira escola. Atualmente, o Luca (que tem diagnóstico de Transtorno Global do Desenvolviemnto) está numa escolinha pequena que praticamente se tornou uma escola especial. A dona da escola é maravilhosa, de um coração do tamanho do mundo. E aceita crianças especiais de braços abertos. Nada contra escolas especiais. Se acharmos que é a melhor opção para o Luca, que é onde ele vai se desenvolver melhor e com segurança, vamos para lá. Mas achamos que está na hora dele conviver com mais crianças que falam, que sirvam de espelho. Acho mesmo que ele pode dar um salto com essa mudança. Se não der certo, a gente volta para a escola especial. Mas, precisamos tentar para não ficarmos o resto da vida com a pulga atrás da orelha, sem saber como tería sido se tivéssemos tentado....

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Desenvolvendo a Comunicação Verbal (son-rise)

Repassando da Sandra Santos...
Transcrição da batalhadora Sandra Santos, amiga de luta e de facebook, sobre o vídeo son-rise para desenvolver a linguagem. É fantástico!

Desenvolvendo a Comunicação Verbal
Kate Wilde ilustra técnicas que promovem o desenvolvimento da comunicação verbal de uma pessoa com autismo.
“Trabalhei com milhares de crianças com idades e diagnósticos diferentes, trabalhei muitas maravilhosas horas no quarto de brincar; treinei nossa equipe de facilitadores e de professores certificados do Programa Son-Rise. Hoje compartilho com você a Comunicação Verbal.”
Kate Wilde - Professora do programa Son Rise no Autism Treatment of America há 16 anos, ilustra técnicas que promovem o desenvolvimento da comunicação verbal de uma pessoa com autismo.
No Austim Treatment Center of America- ATCA - nós podemos ajudar seu filho com autismo não importando em que ponto do desenvolvimento da linguagem ele se encontra; ele pode estar em um estágio inicial da comunicação verbal, falando alguns sons, ás vezes, algumas palavras; ou pode estar na outra ponta do espectro, com um enorme vocabulário, podendo falar sentenças (frases) e conversar. Podemos ajudar uma criança com a comunicação bem desenvolvida a fazer amigos e criar vínculos profundos em suas vidas.
 
Como ajudar uma criança ou um adulto no estágio inicial da sua comunicação:
A criança que produz algum som ou que tenha uma vasta gama de sons (você pode não entender, mas ela se comunica dessa maneira) com vocabulário de até cerca de 10 palavras.
Vamos nos concentrar em como você pode ajudar a sua criança ou o seu jovem adulto a utilizar seus sons atuais, para dar o próximo passo: formar palavras e se comunicar de forma que você e as pessoas ao redor entendam.
Falaremos das ações que você pode fazer para ajudar seu filho a passar para a próxima etapa, mas antes falaremos um pouco sobre os pensamentos que lhe ajudarão a realizar todos os passos que encorajarão seu filho a formar palavras. Uma crença bastante poderosa e importante é acreditar que seu filho, não importa a idade que ele tenha, é totalmente capaz de se comunicar, ele tem o potencial para fazer isso; por que quando acreditamos que a criança tem capacidade de se comunicar verbalmente, damos a ela mais oportunidade de fazer isso; e solicitamos que ela se comunique; então acreditar nisto é importante.
 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Autismo: descoberta traz esperança de reversão e cura do distúrbio


autismo-mundo
 
O distúrbio nos circuitos neuronais, que está na origem do autismo, poderá ser revertido.
A conclusão é de um estudo suíço, do Biozentrum da Universidade de Basileia, que identificou uma disfunção específica causada pela doença e que conseguiu revertê-la, o que poderá abrir caminho à cura e constitui um enorme passo no desenvolvimento de um futuro tratamento.
Segundo a equipe de especialistas, coordenada por Stephane Baudouin e cujo estudo foi publicado na prestigiada revista científica Science, a existência deste defeito prende-se com uma produção exagerada de um recetor neuronal, o glutamato, que modela esta transmissão, impedindo o desenvolvimento normal do cérebro a longo-prazo e dificultando a aprendizagem.
Eles identificaram um defeito na transmissão de sinais sinápticos em roedores que interfere com a função e a plasticidade dos circuitos neuronais. 
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dieta GAPS - Sobre a dra. Natasha Campbell

Gut e Síndrome de Psicologia
pelo Dr. Campbell-McBride



Uma breve história
O Gut e Síndrome de Psicologia dieta tem o seu fundamento sobre a dieta de carboidratos Específico (SCD) criado pelo Dr. Sidney Valentine Haas para curar distúrbios digestivos. SCD ganhou grande popularidade após a mãe, Elaine Gottschall, curou seu próprio filho e se tornou um defensor de SCD. Elaine Gottschall é também o autor do livro popular quebrar o ciclo vicioso. Saúde intestinal através da dieta.

Dr. Natasha Campbell-McBride tomou SCD e evoluiu ainda mais para criar um protocolo completo para a cura de doenças digestivas e problemas posteriores.

Dr. Natasha Campbell-McBride

Dr. Natasha Campbell-McBride é formado em Medicina e pós-graduação, tanto Neurologia e Nutrição Humana. Em sua clínica em Cambridge, ela é especializada em nutrição para crianças e adultos com deficiências comportamentais e de aprendizagem, e adultos com digestivos e distúrbios do sistema imunológico.
Dr. Campbell-McBride configurar A Clínica de Nutrição Cambridge em 1998. Como um pai de uma criança com diagnóstico de dificuldades de aprendizagem, ela estava ciente das dificuldades que enfrentam outros pais como ela, e ela dedicou grande parte de seu tempo para ajudar essas famílias. Ela percebeu que a nutrição desempenhou um papel fundamental para ajudar crianças e adultos a superar suas deficiências, e foi pioneira na utilização de probióticos neste campo.
Ela acredita que a ligação entre a deficiência de aprendizagem, a comida e bebida que tomamos, e as condições do nosso sistema digestivo é absoluta, e os resultados de seu trabalho ter apoiado a sua posição sobre este assunto. Em sua clínica, os pais discutir todos os aspectos da condição da criança, com a certeza de que eles não estão apenas conversando com um profissional, mas a um pai que viveu sua experiência. Seu profundo entendimento dos desafios que eles enfrentam coloca seu conselho em uma classe própria.  

** Este site deve ser usado como um complemento para Gut Dr. Campbell-McBride livro e Síndrome de Psicologia e é de modo algum um substituto para todas as informações fornecidas dentro de si. **

GAPS ™ e Gut e Síndrome de Psicologia ™ são marcas comerciais e direitos autorais de Dr. Natasha Campbell-McBride. O direito de Dr. Natasha Campbell-McBride a ser identificado como o autor deste trabalho tem sido afirmado por ela, de acordo com a Lei de Patentes de Direitos Autorais, e os projetos de 1988.
Publicado por:
Internacional de Nutrição, Inc.
11655 Crossroads Circle, Suite T
Rio médio, MD 21220
(800) 899-3413
ask@gapsdiet.com
www.gapsdiet.com

Depoimento pessoal de mãe sobre a dieta Dieta GAPS no filho

Resultado Pessoal Do meu filho Glauco com a Dieta Gaps e Dicas

Sem ainda ter total condições de entrar de cabeça na dieta GAPS, com duas semana meu filho Glauco que tinha a mania de estar sempre com um recipiente tipo garrafinhas, potes de lenço, copinhos diante de qualquer atividade girando parou totalmente depois de anos! os movimentos esteriotipados estão diminuindo!Lembrando que junto a dieta o Sun Rise tem sido fudamental no seu dia a dia! Segue então mais um pouco sobre a dieta GAPS da a Dra. Natasha Campbell-McBride que ao meu ver pode ser adpatada as nossas condições, basta um pouco de criatividade, vontade e fé!

A Dieta GAPS totalO seu paciente precisa continuar evitando completamente amidos e açúcar por dois anos, pelo menos. Isso significa evitar todos os grãos, açúcar, batata, nabo, inhame, batata doce e qualquer coisa feita fora delas. A farinha na sua culinária e panificação pode ser substituído por amêndoas (ou qualquer outras nozes ou sementes de girassol ou de terra de abóbora em farinha). Em cerca de 1-1,5 anos você pode ser capaz de introduzir novas batatas, trigo mourisco, painço fermentado e quinoa, a partir de quantidades muito pequenas e observando qualquer reação.
 
 Açúcar, trigo, alimentos processados ​​e todos os aditivos terão de estar fora da dieta por muito mais tempo.Lentamente aumentar as quantidades de alimentos fermentados. Você pode fermentar legumes, frutas, leite e peixe (por favor, consulte a seção de receita). Também gostaria de recomendar a leitura de um livro maravilhoso por Sally Fallon "Tradições Nutrir", que irá fornecer-lhe com um monte de boas receitas. Comer alimentos fermentados com cada refeição vai ajudar o seu paciente a digerir a refeição sem o uso de suplementos de enzimas digestivas. Certifique-se de introduzir todos os novos alimentos fermentados na dieta muito gradualmente a partir de 1-2 colheres de chá por dia.
 

COMO INTRODUZIR A DIETA GAPS PASSO A PASSO

A Dieta GAPS é baseado no trabalho do Dr. Natasha Campbell-McBride. Ela descobriu a dieta SCD (carboidrato dieta específica) e deu um passo adiante, descrevendo a conexão cérebro-intestinal no intestino livro e Síndrome de Psicologia. Seus pacientes cunhou o termo Síndrome GAP ou simplesmente lacunas. A dieta se tornou conhecida como a Dieta GAPS.Aqui estão os documentos importantes que você precisa para implementar com sucesso a dieta GAPS:
 
Dieta Introdução
A maioria dos pacientes lacunas devem seguir a dieta Introdução antes de ir para a dieta GAPS completa. Dependendo da gravidade da condição de seu paciente que ele ou ela pode mover-se através deste programa tão rápido ou mais lento que o seu / sua condição irá permitir: por exemplo, você pode mover-se através da primeira etapa de um ou dois dias e depois passar mais tempo no segundo lugar Palco.

Seguindo a dieta Introdução plenamente é essencial para as pessoas com sintomas digestivos graves: diarréia, dor abdominal, distensão abdominal, alguns casos de prisão de ventre, etc Esta dieta irá reduzir os sintomas rapidamente e iniciar o processo de cura do sistema digestivo. Mesmo para as pessoas saudáveis, se você ou seu filho recebe um "bug barriga" ou qualquer outra forma de diarréia, seguindo a dieta de Introdução por alguns dias irá limpar os sintomas rapidamente e permanentemente normalmente sem a necessidade de qualquer medicação.

Em casos de prisão de ventre obstinada, introduzir sumos naturais no início da dieta, a partir da fase 2: começar a partir de coisa suco de cenoura no início da manhã e levar o seu óleo de fígado de bacalhau, ao mesmo tempo. O suco irá estimular a produção de bílis, muitos casos de constipação persistente são devido a produção de bile pobres. Quando não existe suficiente bílis, as gorduras dos alimentos não digerem bem, em vez disso, reagem com sais de sabão e forma no intestino, causando constipação. Remoção de leite também pode ajudar.

O que não se deve comer na dieta GAPS


Acesulfamo
Leite acidophilus
O agar-agar
Xarope de Agave - hidrato de carbono principal é uma forma complexa de frutose
Algas - pode agravar uma imunológico já perturbada
     sistema
Aloe Vera - por favor, vá para "FAQs" para obter informações adicionais sobre quando
     ele pode ser introduzido
Amaranth - é um substituto de grão, contém amidos
Suco de maçã - normalmente tem adição de açúcar durante
     processamento
Araruta - é uma erva mucilaginoso e carregado com
     amido
Aspartame
Astragalus - contém polissacarídeos
Feijão cozido
Fermento de padeiro - contém Saccharamyces cerevisae
Fermento em pó e levantando agentes de todo o tipo - o bicarbonato de sódio pode ser usado
      para determinados problemas médicos, por favor, ver o "FAQs" seção
Vinagre balsâmico - o mais encontrado em lojas de ter acrescentado
     açúcar

A Alimentação Ideal para o Transtorno do Espectro Autista

Por Natasha Campbell Macbride - 

Tradução de Claudia Marcelino

Outro texto da Dra. Natasha - GAPS: Síndromes Psicológicas e Intestinais - Tradução de Haydée Freire Jacques GAPSsndrome.doc

A Dra. Natasha é pediatra, pesquisadora da Universidade de Cambridge em neurologia e nutrição, tem um filho com TEA e escreveu um livro: "Gut and Psychology Syndrome: Natural Treatment for Autism,ADD/ADHD,Dyslexia,Dyspraxia,Depression,Schizophrenia" , " O intestino e as Síndromes psicológicas: Tratamento Natural p/ Autismo, TDAH, Dislexia, Disprasia, Depressão, Esquizofrenia".

Uma dieta livre de glúten e caseína é bastante conhecida e tem bases científicas sólidas por trás. No entanto, existe mt mais que você pode fazer pela nutrição de seu filho, do que simplesmente cortar glúten e caseína.
Vamos então ao começo. 

Eu acredito na natureza. A natureza nos fez e ao mesmo tempo nos provem com todo tipo de alimento necessário p/ nos alimentar e nos manter saudáveis, ativos e cheios de energia. Nós devemos consumir esses alimentos da forma em que a natureza os proporciona. É quando começamos a adulterar esses alimentos, é que começamos a ter problemas. Qualquer processo que submetemos o alimento, muda a sua estrutura química e biológica. Nossos corpos não foram planejados p/ consumir alimentos modificados. Quanto mais o alimento é processado, mais quimicamente alterado e com menos nutrientes eles ficam. Além de perder o seu valor nutricional, alimentos processados perdem as suas principais características de sabor e cor. Então, p/ compensar, várias químicas são adicionadas: enriquecedores de sabor, corantes e todos aqueles aditivos e preservativos, que finalmente tem sido mostrados como coadjuvantes nos problemas de aprendizado, desordens psiquiátricas e outros problemas de saúde. Se nós olharmos atentamente as prateleiras de supermercados, nós vamos perceber que a maioria dos alimentos processados são carboidratos. Todos aqueles cereias matinais, biscoitos, pães, massas, chocolates, doces, geléias, açúcares, frutas em calda, alimentos pré-cozidos cheios de misturas, são carboidratos altamente processados.

O que é a dieta “GAPS” para autistas?

“Todas as doenças começam nos intestinos”
(Hipócrates 460-370 a.C.)
Hoje em dia problemas como autismo, síndrome do déficit de atenção, dispraxia, dislexia, problemas gerais de comportamento e aprendizado,, hiperatividade, alergias, asma, eczema, etc têm atingido níveis assustadores, epidêmicos. Mais do que isso, esses problemas aparentemente não relacionados, normalmente aparecem simultaneamente num mesmo paciente. Dificilmente uma criança sofre de apenas um desses problemas isoladamente. Sofrimento em dobro para pais, mães e principalmente para a criança.     

Crianças autistas em geral sofrem com hiperatividade e a mairia sofre de alergias gravez, asma, eczema dispraxia e dislexia.

Com tantas acontecendo num mesmo organismo, é impossível não suspeitar de que haja alguma ligação entre cada um desses problemas. Não é possível que seja apenas uma criança azarada, que concentrou nela todas as doenças possíveis.

A medicina moderna criou diversos diagnósticos separados, separou as crianças em “caixas de sintomas”. Mas as crianças de hoje em dia não se encaixam em apenas uma caixa, elas sofrem de vários sintomas ao mesmo tempo… Como explicar isso? Como curar isso?

Por que afinal todas essas condições estão relacionadas? Qual é a peça que falta para montarmos o quebra-cabeça e entender de uma vez o que acontece? Por que quando se tornam adolescentes, muitas dessas crianças se viciam em drogas? Por que tantas desta crianças, ao se tornarem adultos, são diagnosticadas com esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar e outros problemas psiquiátricos e psicológicos?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Post da Cláudia Marcelino sobre Alergia Celebral, no Facebook


"Alergia cerebral é pertinente em milhões de casos de autismo. Tenho certeza
que mts, assim como meu filho, começam com alergia cerebral e "caem" no
autismo. A alergia cerebral diminui a oxigenação no cérebro, provado por
exames de imagem, isso é um desastre principalmente para cérebros em
desenvolvimento.
Por isso também que o NAET está tendo tantos casos de recuperação.

Se parece com autismo, soa como autismo, bate tudo como autismo, é autismo,
mas também pode não ser.
Assim como também nos casos de intoxicação por mercúrio, ou por
manifestação bacteriana, ou doença celíaca...

Este post conta a história de uma mãe que conseguiu manejar a tempo a
alergia e tirou seu filho do autismo."

Abaixo, o link:

http://thinkingmomsrevolution.com/featured-guest-blog-is-this-your-child/

Brain Gym - alguns exerícios

fonte: http://www.umavozparaoautismo.blogspot.com.br/2010/11/brain-gym-alguns-exericios.html


Carla Hannaford, Ph.D.afirma que nossos corpos são parte importante de todo o nosso aprendizado, e o aprendizado não está isolado no "cérebro". Cada nervo e célula é uma rede que contribuem para a nossa inteligência e a nossa capacidade de aprendizagem.

O Brain Gym são 26 exercícios e há uma série chamada PACE que significa:

P = Positivo


A = Ativo


C = Clear (limpo)


E = Energético


Todos nós temos nosso próprio ritmo - um ritmo e tempo único para aprender. Acredita-se que atividades PACE ajuda-nos a redescobrir este ritmo.

As etapas são cumpridas em ordem inversa:

Energético: beba água. Beber água é extremamente importante depois de qualquer situação estressante. Nós costumamos transpirar durante situações tensas, por isso a desidratação causada por esses momentos pode afetar nossa concentração negativamente.

Clear (limpar):"Brain Buttons" Este exercçio melhora a circulação sanguínea e "liga" o cérebro completo.Esta irrigação sanguínea ajuda a melhorar abilidades de concentração necessárias para escrever, ler, etc.

Precione os recortes logo abaixo da clavícula à esquerda e à direita do esterno (diretamente abaixo dos olhos.) Estes são os seus botões cérebro. Massagie esta área com o dedo indicador e o polegar e coloque a outra mão na fivela do seu cinto por cerca de 2 minutos.

Ativo: "Cross Crawl" Este exercíco ajuda a coordenar o cérebro esquerdo e direito exercitando a troca de informacões pelos dois hemisférios cerebrais. É útil para habilidades de escrita, soletrar, ouvir, ler e compreender.

Sentado ou em pé. Coloque a mão direita cruzando o corpo até o joelho esquerdo, você levanta o joelho, e então faz a mesma coisa com a mão esquerda sobre o joelho direito, tal como se estivesse marchando, por cerca de 2 minutos.

Garrincha


Craque dentro e fora dos gramados
Foi em setembro de 2010 que comecei a perceber que algo estava errado. Olhando agendas antigas, achei um recado para mim no dia 12 de setembro de 2010: "Procurar fono para o Luca". Claro, autismo ainda não passava pela minha cabeça. Essa palavra só fez parte dos meus pensamentos um mês depois, por acaso, quando estávamos em uma consulta despretenciosa, com uma ortopedista, para ver a perna do Luquinha, que era meio arqueada.

Nosso "Garrinchinha" entrou no consultório todo marrento, perna torta, pinta de boleiro... A médica ofereceu um pirulito. Ele aceitou e se sentou na cadeira, sem fazer um som ou olhar para ela. Mas, esse "sinal autístico" eu só sou capaz de ver agora. Naquela época, eu estava, sim, incomodada com o vocabulário quase nulo do meu filhote, mas ainda achava que "cada criança tem seu tempo" e blá, blá, blá...

Sentados, eu e Luca, de frente para a médica, ela olha para ele e pergunta: "Qual o seu nome, menino bonito?" Diante do silêncio incômodo, eu mesma respondo: "Luca". Ela olha para mim com um ar de reprovação, tipo: "Não foi para você que eu perguntei, mãe ansiosa e estressada!". 
A médica olha novamente para ele e continua": "Qual a sua idade, Luca?" Novo silêncio e novamente eu perco a paciência e respondo: "Dois anos e três meses". A médica me lança outro olhar mortal, deixa o fair-play de lado e faz logo uma falta, sem bola, na cara do juiz, dentro da pequena área: "Deixa ele falar, mãe. Desse jeito o garoto não vai falar nunca mesmo, poxa!"
Perninhas arqueadas!

Mudo de assunto e pergunto sobre a perna do Luca, tipo "Podemos começar a consulta?" Estava irritada por ter de dar explicações (sem tê-las) sobre o porquê do meu filho – que já deveria estar falando pelos cotovelos – ainda não falar. Ela pede para o Luca ficar de pé, faz ele andar, olha de trás, de frente, e em 30 segundos diz: "Mãe, se até os 3 anos, a perna não desarquear, a gente vê o que faz. Por enquanto, tá normal".

Antes de sair, ela ofereceu outro pirulito ao Luca. Agachou, ficou na altura dele. Luca a ignorou completamente. Pegou o pirulito e não deu sequer um olhar de agradecimento. Novamente, só percebo essa atitude de isolamento social agora. Para mim, ele só estava louco para sair do consultório. E, cá entre nós, eu também! Peguei a bolsa, me levantei e, na porta, a ortopedista diz a frase que deu início ao tsunami que botou meu mundo de cabeça para baixo: "Mãe, achei o olhar dele um pouco perdido. Seria bom procurar um neurologista". Em seguida, me deu o telefone de uma neurologista. Agradeci, joguei o papel com o número em qualquer lugar da minha bolsa e fui embora irritada, incomodada com alguma coisa. Hoje vejo que o que me irritou foi ela tocar em uma ferida que, talvez, inconscientemente, eu não quisesse mexer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sugestão de vídeos

"A formação social da mente" - L. S. Vygotsky

Vídeos explicativos envolvendo conceitos do livro e tb de "Linguagem e Pensamento" do mesmo autor:

Marta Kohl - Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=2qnBE_8A6Fk&feature=player_embedded

Marta Kohl - Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=TpFLOsoyKTA&feature=player_embedded

Marta Kohl - Parte 3 - http://www.youtube.com/watch?v=apDADNFTUQA&feature=player_embedded

Marta Kohl - Parte 4 - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QSOBXfcHbHI#!

Marta Kohl - Parte 5 - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=mj2XBkwTVDw#!

Marta Kohl - Parte 6 - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EapR3rNTkAs

==> "Origens culturais da aquisição do conhecimento humano" de Michael Tomasello (Ed. Martins Fontes)

Terapias Complementares indicadas pelo Programa Son-Rise®

Postado pela amiga de luta Sandra Santos, no nosso grupo do Hotmail
em setembro de 2012

"Desde a sua criação há mais de 30 anos atrás, o Programa Son Rise sempre viu cada criança como única e especial. Com isso em mente, temos recomendado um conjunto de intervenções complementares para as famílias. Nós temos trabalhado com a finalidade de apoiá-las nos programas de seus filhos da melhor maneira possível. Há muitas intervenções complementares que podem ser extremamente úteis para as crianças no espectro do autismo. Na verdade, muitos pais incluem estas intervenções no Programa Son-Rise dos filhos, o que apoiamos sem reservas. 

Uma vez que muitas crianças têm muitos desafios sensoriais e outros desafios biológicos nesse espectro, defendemos a ajuda nessas áreas. Na verdade, isso pode acelerar e melhorar o andamento do programa do seu filho. Dois de nossos professores sêniors, o casal Bryn e William Hogan usaram o programa Son-Rise para mudar a vida de Jade, sua filha. Durante seu programa, eles usaram muitas das intervenções complementares listadas abaixo.

No entanto quando são utilizadas outras terapias cujas técnicas são diretamente conflitantes com os princípios do Programa Son-Rise, elas dificultam a eficácia do programa e confundem a criança.
O método ABA (Análise Comportamental Aplicada), por exemplo, utiliza técnicas que são quase que universalmente opostas ao Son Rise, tais como a tentativa de extinguir comportamentos repetitivos, priorizando a mudança de comportamento mais do que a construção de relacionamentos, e ensinando novos comportamentos através da repetição e recompensas. Mesmo o Tratamento baseado em programas de relacionamento como o Floortime / DIR ,que alguns já disseram ser muito semelhante ao Programa Son-Rise , é conflitante em seus princípios básicos .O Floortime / DIR utiliza um princípio chamado "brincadeira obstrutiva", onde o facilitador atrapalha ou interfere no comportamento repetitivo da criança com brincadeiras para que a criança possa interagir ao invés de afastá-lo do caminho.

Sugestão de livros

ByArgemiro Garcia

Procure o livro *Pensamento e Linguagem*, do Vygostsky. Ele morreu cedo e
deixou uma obra intelectual inacabada, que foi prosseguida por seus alunos
e colaboradores.

Veja também o livro de Donald Winnicott *O brincar e a realidade*

http://www.livrariadopsicanalista.com.br/departamento/187794/Winnicott

http://www.centrowinnicott.com.br/modules/sections/index.php?op=listarticles&secid=4

Há resumos da obra dos dois em números especiais da revista Mente &
Cérebro, procure no site da revista. É bom para uma introdução.

Na biblografia do Brincanto, nós também usamos um outro livro interessante,
*O Cérebro: guia para o usuário*.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Estudo: autismo raro pode ser tratado com suplementos alimentares

Um simples suplemento alimentar poderia ajudar a tratar um tipo raro de autismo que está vinculado à epilepsia e, ao que tudo indica, a uma deficiência de aminoácidos, segundo um estudo publicado na revista Science esta semana. Cerca de 25% das pessoas que sofrem de autismo são também epilépticos, ou seja, possuem um problema nas conexões elétricas cerebrais caracterizado por convulsões cujas causas são em sua maior parte desconhecidas.

Pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia em San Diego e de Yale (Connecticut, nordeste dos Estados Unidos) foram capazes de isolar uma mutação genética em alguns pacientes autistas epilépticos que acelera o metabolismo de certos aminoácidos, o que gera uma carência. Esta descoberta poderia ajudar os médicos a diagnosticar este tipo de autismo mais rapidamente, o que permitiria também começar um tratamento mais cedo.

Segundo os autores deste trabalho seria possível também tratar esta forma de autismo com suplementos alimentares que contêm os chamados aminoácidos ramificados, como mostram experimentos realizados com camundongos geneticamente modificados para ter a mesma mutação genética. "Foi muito surpreendente encontrar mutações genéticas que afetam o metabolismo e que são específicas do autismo e podem ser potencialmente tratadas", afirmou o coautor do estúdio Joseph Gleeson, professor de neurociência da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Aprovada criação de política nacional pra pessoa com autismo

A aprovação de um projeto na Comissão de Seguridade Social e Família foi considerada uma vitória pelas famílias que possuem em seu seio pessoas com autismo. A proposta cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos dos Autistas, dando dignidade a milhares de brasileiros que nunca tiveram tratamento especializado de saúde, transporte, educação, lazer; pessoas com grande potencial, que durante décadas ficaram esquecidas, excluídas e negligenciadas pelo poder público.


O texto ainda segue para análise de outras duas comissões na Câmara, mas já é considerado uma garantia de que os autistas terão tratamento especializado e acesso a direitos básicos de cidadania. “Trata-se de um marco legal para a inclusão das pessoas autistas e suas famílias no espectro maior da cidadania. Até então estas pessoas estavam totalmente excluídas no que se refere aos seus direitos mais básicos. A partir de agora, com a aprovação final do projeto, que virá em breve, estaremos corrigindo uma falha social histórica em nosso país, agregando os autistas e seus familiares ao alcance das garantias que o já Estado oferece como fator agregador e de desenvolvimento para outros grupos que requerem atenção especial”, afirmou o deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS).

Atualmente, por não ser considerado pessoa com deficiência, o autista não encontra tratamento especializado na rede pública. Isso vai mudar com a aprovação do projeto. Outro ponto destacado na nova política proposta é a garantia de inserção social dos autistas. O texto assegura medidas de estímulo à entrada no mercado de trabalho – desde que respeitadas às limitações da síndrome –, acesso a atendimento multiprofissional e a medicamentos, direito a acompanhante em escolas de ensino regular e proteção previdenciária.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sangue do teste do pezinho mostra baixa atividade do sistema imunológico em crianças que desenvolveram autismo

A Cláudia Marcelino publicou no grupo Äutismo Esperança" esse artigo que saiu na Nature.
Muito interessante.

"Pesquisadores analisaram gotinhas de sangue que ficam no papel quando fazemos o testo do pezinho em nossas crianças.Para isso ele utilizaram o banco de dados de biomarcadores da Dinamarca. (organização é outra coisa!)
Concluíram que as crianças que desenvolviam o autismo mais tarde, apresentam uma baixa atividade de células do sistema imunológico, ou seja, são imuno supressivos.
Isto serviria mt bem para adotar quais crianças tem o risco de desenvolver autismo e NÃO SEREM VACINADAS!!!!
Há um alerta bem claro em todo o sistema de saúde que pessoas imuno deprimidas não devem receber vacinas!"

Texto traduzido (no google tradutor, então pode ter algumas partes truncadas)

"O site da revista Nature realizou recentemente um título interessante: "manchas de sangue poderiam ser arquivados jackpot epigenética", baseado em um estudo recente da Huriya Beyan e * colegas sobre a aplicação da methylomics de DNA para cartões armazenados Guthrie para estudar epigenética infantil precoce.

Apenas no caso de isso não faz sentido para você, a sugestão básica é que todas essas manchas de sangue seco tiradas de dia bebês velhos para testar vários erros inatos do metabolismo, como a fenilcetonúria, poderia ser usado para examinar a ligar ou desligar de genes bem antes a maioria das doenças ou condições tornam-se aparentes. No mínimo seria comparar o que está lá no nascimento com o que poderia estar lá em fases posteriores da vida e chamar a atenção para fatores em que período de intervenção.

Eu estou interessado nesta área por muitas razões diferentes. Não menos que os pontos infantis em pó de sangue - enquanto um pouco traumático para ver quando o sangue é retirado o bebê pequeno - são de fato um tesouro de informações à espera de ser descoberto. Com relação a uma condição como o autismo (s) que realmente só se manifestar na primeira infância, pode haver vários marcadores, biomarcadores endofenotípicos, esperando nesses pequenos pedaços de cartão e, possivelmente, não só a todos aqueles epigentic.

Por que bater não educa e ainda torna o seu filho agressivo, agora e no futuro

Estudo brasileiro reforça o quanto a palmada só gera agressividade e infelicidade nas crianças

Ana Paula Pontes

 Shutterstock
Bater, gritar, chacoalhar a criança na hora de um ataque de birra. Com certeza, você já presenciou uma cena dessa em algum momento. O que você achou? Agressivo, né? Pois bem. Infelizmente, essas “técnicas” para mudar o comportamento de um filho continuam firmes e fortes no dia a dia de algumas famílias. E comentários do tipo “não concordo em espancar, só dou um tapinha na mão” são fáceis quando o assunto palmada é foco de alguma nova reportagem. Faz parte desta lista o “apanhei e não sou revoltado”, e por aí vai. Geralmente, são essas pessoas que apanharam que agora estão batendo...
É exatamente esse ato-reflexo da agressividade a conclusão de uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da Universidade de São Paulo (USP), divulgada recentemente. A análise mostrou que as crianças que apanharam na infância têm maior probabilidade de adotar a violência em situações do cotidiano quando adultas.

Cientistas detectam forma hereditária rara de autismo

Reproduzo aqui o que a Dra. Geórgia escreveu no perfil dela no Facebook hoje. Muito pertinente!

"GENTE! GENTE!!!!!!!!!!!SAIU NA NATURE!!!!!!!!!!
EU JÁ DISSE QUE ELES VÃO COLOCAR O AUTISMO UM DIA NA CATEGORIA DE ERROS INATOS DE METABOLISMO E QUE O TESTE DO PÉZINHO SERÁ PREDITIVO!!!!! ELES ESTÃO CHEGANDO MUITO, MUITO PERTO!!!!!!!
Uma forma hereditária rara de autismo foi encontrada - e pode ser tratada com suplementos de proteína!

A sequenciação do genoma de seis crianças com autismo revelou mutações em um gene que impede vários aminoácidos essenciais de serem reduzidos. Camundongos sem este gene desenvolveram problemas neurológicos relacionados ao autismo que foram anulados por mudanças na dieta! (artigo publicado hoje na revista Science).

Algumas crianças com autismo têm baixos níveis sanguíneos de aminoácidos que não podem ser fabricados no corpo.

"Isso pode representar a primeira forma tratável de autismo", diz Joseph Gleeson, neurologista infantil da Universidade da Califórnia, em San Diego, que liderou o estudo. "Isso é muito animador para famílias com autismo, e também acho que seja uma revelação dos mecanismos subjacentes do autismo."

Ele enfatiza, no entanto, que as mutações são provavelmente responsáveis por apenas uma pequena proporção dos casos de autismo. "Nós não esperamos que isto va ter implicações para os pacientes em geral com autismo", diz Gleeson. E não há até agora nenhuma prova de que os suplementos dietéticos possam ajudar as crianças, cujas mutações os pesquisadores identificaram a sequenciação do exoma - a parte do genoma que codifica proteínas.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Equoterapia pode estimular a fala e a atenção de crianças autistas

  shutterstock

Você já ouviu falar em equoterapia? É um tipo de tratamento realizado com pessoas deficientes ou com necessidades especiais que utiliza o cavalo para promover o desenvolvimento físico e psicológico. O método já é antigo, mas uma pesquisa publicada recentemente apontou uma hipótese para explicar os benefícios da equoterapia para crianças autistas.

Um estudo recente realizado em uma clínica de tratamento para crianças com necessidades especiais no Reino Unido, a Special Horses for Special Children, sugere que os movimentos realizados pelo corpo da criança enquanto ela está sobre o cavalo aliviam a tensão na parte do cérebro que afeta a fala e a visão. Com isso, o sangue na região flui melhor e, portanto, a atividade neural da região melhora significativamente. Além da fala, o humor e a atenção da criança também são beneficiados. “Crianças autistas têm muita tensão na base do crânio e nas membranas do cérebro e isso impede o fluxo regular de hormônios, como a ocitocina, responsável pelo bem-estar, e essencial para a sociabilidade”, afirmou a cientista Fiona Dann, uma das responsáveis pela pesquisa.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vídeos Son-Rise

Filme : “Son-Rise: The Miracles Continues” - Meu Filho, Meu Mundo.
História real sobre a criação do método Son-Rise pelo casal Barry Kaufman e Samahria Lite Kaufman – pais de Raun Kaufman.

http://youtu.be/LZ_VTjOhiJU

A- Documentário BBC Londres: “I want my little boy back” (Eu quero meu garotinho de volta)
Parte 1 http://www.youtube.com/watch?feature=related&v=_XFS0pwuofA&gl=BR

Parte 2 http:/www.youtube.com/watch?v=okjDGm7u3Zg&feature=fvwrel

Parte 3 http://www.youtube.com/watch?v=aHB9pap9enU&feature=related

Parte 4 http://www.youtube.com/watch?v=GLTrttpqQwU&feature=related

Parte 5 http://www.youtube.com/watch?v=PTUG_2pVGXk

Parte 6 http://www.youtube.com/watch?v=dI0Sb32tco4&feature=related

B- Family Journeys Parte 1
http://youtu.be/lYEbVu0e60s

C- Family Journeys Parte 2
http://youtu.be/ScxnfctmKAA




Incorporando as Estratégias do Estilo Responsivo na Escola


Texto extraído do grupo mães son-rise do Sky Drive

Por Sean Fitzgerald,
professor certificado do programa Son-Rise® e diretor da Organização Autism International

Neste texto encontra-se um conjunto de ideias e sugestões para aqueles que desejam incorporar algumas das ferramentas do estilo responsivo de interação dentro do ambiente escolar.

Conteúdo - A criação de uma parceria entre os pais e a equipe de profissionais da escola - Ferramentas de ensino utilizando o foco do Estilo Responsivo - Metas para o professor auxiliar/mediador que têm como objetivo ajudar a criança no ambiente de uma escola convencional - O ambiente da classe adaptado às necessidades sensoriais - A “Integração Sensorial” e dicas que podem auxiliar o desenvolvimento das crianças levando-se em conta suas necessidades sensoriais - Uma preparação e apoio para a transição ao ambiente escolar - Sessões domiciliares em trio para praticar brincadeiras em pequenos grupos



A CRIAÇÃO DE UMA PARCERIA ENTRE OS PAIS E A EQUIPE DE PROFISSIONAIS DA ESCOLA

(Informações dirigidas aos pais)
Se a sua criança frequenta a escola ao mesmo tempo em que participa também de um programa educacional domiciliar de estilo responsivo, você pode contribuir para a criação de um projeto de metas compartilhadas e o espírito de trabalho em equipe entre você e os profissionais da escola. Compartilhe com a escola as atuais metas e estratégias de seu programa domiciliar. Informe aos profissionais da escola que você está enfatizando o desenvolvimento das habilidades sociais em casa, e de que forma você está incentivando maior contato visual, período de atenção compartilhada e comunicação. Descreva como você está utilizando o brincar e o estilo responsivo para construir um relacionamento e uma conexão ainda mais profunda com sua criança.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como desenvolver crianças com atraso cognitivo

Os alunos com atraso cognitivo, de acordo com uma dissertação de mestrado publicada pela USP em janeiro de 2011, manifestam uma série de dificuldades a nível de personalidade, e a nível acadêmico, na área da leitura e da escrita e a área de matemáticas de forma específica. Estas dificuldades podem ser superadas paulatinamente se o jovem aluno for submetido a estimulação contínua pelo que o trabalho em casa passa a ser tão importante como o que o realizado na escola. Quando os pais recebem a notícia de que seu filho ou filha apresenta atraso no desenvolvimento cognitivo, começam a propor-se perguntas como "chegará a ser normal algum dia?", ou "que profissionais podem ajudar dentro da escola em que meu filho está matriculado?"

O caso é que algo que têm claro é que não é atraso mental e que seu filho evolui na medida em que se estimule. Mas, como estimulá-lo? A seguir, podemos oferecer um panorama de algumas das atividades a nível acadêmico que demonstraram ser de grande utilidade para a intervenção neste transtorno, de acordo com um estudo de caso constante na monografia de dissertação supracitada. Atividades para melhorar a leitura-escrita Antes de ler: Fale com seu filho sobre a leitura que vai realizar; desta forma, estará preparando-lhe inconscientemente para antecipar-se ao vocabulário que aparecerá na mesma. Sublinhe aquelas palavras que podem ser mais complicadas e extraia-as da leitura: pode ser interessante que as escrevas em cartolinas grandes, que divida as palavras nas letras ou silabas que as formam e peça ao seu filho que as forme.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Princhesa Paty

post do dia 31/08/2012


Luca pega meu arco, coloca na minha cabeça e solta um "princhesa". Do nada. Estávamos na cama, brincando com ele. Me derreto em lágrimas, papai durão fica com os olhos marejados, levanto, fico na frente dele feito uma doida e peço para ele repetir uma, duas, três, nada. Dou um grito de alegria, Thiago vem ver o que está acontecendo, vovô chega assustando, achando que alguém caiu da cama.

Salto, pego o coitado pelos braços e pergunto, parecendo uma louca: "Repete, Luquinha, o que você disse???". "Luca, você chamou a mamãe de quê???" Repito "princhesa" 59.392 vezes, encho a bochecha gordinha dele de beijos e aproveito para chorar um pouco mais. Mãe especial é um monte de coisa, mas duas, antes de tudo: manteiga derretida e chata!
Luca não repetiu o "princhesa" por várias razões: porque não queria, porque não era mais o momento, porque ele não é macaco de auditório, mas principalmente porque a mãe dele tinha se transformado em uma plebeia depois de tanto alvoroço e ataque de loucura.

Ele olhava para nós e ria – porque a cena deveria estar engraçada mesmo –, mas ria também porque sabia que tinha feito algo diferente e que tinha deixado os pais orgulhosos. Fico me perguntando o que vamos fazer quando ele estiver falando frases inteiras, quando cantar uma música no dia das mães ou conseguir me contar como foi o seu dia na escola…

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Meu Filho", por Natasha Campbell McBride

MEU FILHO
por Natasha Campbell McBride
A Dra. Natasha Campbell McBride é uma renomada neurologista, também com pós-graduação em nutrição, que reside e atende em Cambridge, Inglaterra com seu marido e seu filho diagnosticado com autismo, que nasceu no outono de 1992. Sua clínica trata crianças autistas do mundo todo e atualmente ela está trabalhando em um livro sobre o assunto, com tratamentos que têm efetivamente funcionado. Este texto foi escrito em fevereiro de 2003.

Meu filho tem 10 anos. Ele estuda numa escola especial e vem se saindo muito bem. Suas conquistas acadêmicas são perfeitamente compatíveis com sua faixa etária, se bem que matemática não é seu ponto forte. Ele pode ser meio “pateta” no que se refere a relacionamentos sociais, mas ele tem amigos e as crianças em geral gostam muito dele. Ele é infantil e hiperativo em algumas ocasiões, mas por vezes mostra uma maturidade incrível. Seu linguajar é impressionante, com um vocabulário acima da média para a idade e ele adora escrever poesias e estórias curtas. Ele está aprendendo piano e tem se saído muito bem, particularmente compondo a própria música. Ninguém pode jamais suspeitar o que essa crianças e seus pais enfrentaram. Ninguém que o conheceu agora, pensaria por um instante em ligá-lo de alguma forma com o autismo. Isso é agora. Me pediram para rever o passado e descrever como chegamos a isso.
É sempre doloroso para uma mãe relembrar anos de desespero e trabalho tão duro com uma criança autista. É particularmente doloroso dar-se conta das inúmeras coisas que você fazia errado. Se nós ao menos soubéssemos naquela época o que sabemos agora! Se nós ao menos tivéssemos feito isso ou aquilo quando ele era menos, quem sabe ele tivesse se desenvolvido de outra forma!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O autismo ao largo prazo

Do mural do Manoel Vazquez Gil: 
 
O TEXTO ABAIXO FOI PUBLICADO PELA FEDERACIÓN AUTISMO MADRID (FAM) E É INTERESSANTE DEMAIS PARA FICAR DESCONHECIDO. PUBLICO NO ORIGINAL PARA MANTER A FONTE INTACTA, MAS POSSO TRADUZIR, SE ALGUÉM ASSIM O DESEJAR. PRESTE MUITA ATENÇÃO NAS CONCLUSÕES DO TRABALHO, ESPECIALMENTE NO SEGUNDO ÍTEM ("O AUTISMO NÃO TEM CURA"), QUE É ESSENCIAL NUMA ÉPOCA EM QUE PESSOAS VENDEM TUDO O QUE TEM E ABREM FALÊNCIA PESSOAL PARA CURSAR PROTOCOLOS QUE MOSTRAM 'CURAS' MILAGROSAS. A MEU VER, O ESTUDO SÓ TEM UMA LACUNA: FALTOU VERIFICAR A QUALIDADE DA RELAÇÃO DA FAMÍLIA COM O AUTISTA, O FATOR MAIS IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO.


El autismo en el largo plazo
Un grupo de investigadores de la Universidad de Columbia en Nueva York liderado por Christine Fountain ha hecho un estudio a largo plazo de 6.975 niños con un TEA. Los investigadores usaron datos de centros californianos que habían trabajado con los niños afectados desde los dos a los catorce años. Eran niños nacidos entre 1992 y 2001 y que habían tenido al menos cuatro evaluaciones anuales,lo que permitía un buen seguimiento.

El objetivo era determinar cómo era la evolución de esos niños al cabo de los años, desde que recibían el diagnóstico hasta que terminaban la escuela primaria.Como podemos suponer, los resultados eran heterogéneos y había cosas esperables como que los niños que tenían síntomas más leves cuando fueron diagnosticados por primera vez mostraban mayores progresos que aquellos que en el momento de su diagnóstico tenían un autismo con peores indicadores, un nivel más grave dentro del espectro.

domingo, 26 de agosto de 2012

Atraso na linguagem por imaturidade neurológica

Luíza José Nunes de Faria
Necessidade de mais afeto, dedicação e vigilância
Bubuia passou da hora de nascer e sofreu privação de oxigênio. Foi extraída a fórceps, estando toda enlaçada no cordão umbilical. Pinduca nasceu com síndrome de Down e Guigo, com fator RH positivo sendo a mãe RH negativo.
 
O que há de comum entre as três crianças é um atraso de linguagem por imaturidade neurológica, que em geral não é um sintoma isolado, mas associado ao atraso do desenvolvimento geral.
Sabe-se que existe estreito paralelismo entre o desenvolvimento das funções motoras com o desenvolvimento da linguagem. Durante a primeira infância, funções motoras e de aprendizado estão interligadas, confundidas, desde o ato motor até a representação mental.
 
Se tomarmos o exemplo do recém-nascido deitado de barriga para cima entendemos que seu campo de visão é vertical entre os olhos e o teto. Movimenta braços e pernas, quando se inquieta, chora se tem fome, se a fralda incomoda, ou assusta-se com o menor ruído. Em pouco tempo habitua-se com os barulhos ambientais, tem movimentos mais precisos, choro mais significativo, e alguns sons identificados. Quando menos se espera, já saiu do lugar e até virou de bruços, sorriu e procura a mãe quando ouve sua voz.
 
Nota-se que movimento e conhecimento estão caminhando juntos, desenvolvendo experiências que levam também ao desenvolvimento da linguagem.
 
Por volta dos três meses, sustentando a cabeça, vai descobrindo um mundo maior, já que agora, além do teto que está acima, pode identificar diferenças quando olha para baixo e para os lados. Novos movimentos vão proporcionando novas experiências, aguçando a compreensão e a necessidade de se fazer entender. E assim vai progredindo, engatinhando, ficando de pé, andando, ensaiando as primeiras palavras, primeiras frases... Uma ação levando a outra e, assim, se desenvolvendo. Partindo-se da evidência de um comprometimento identificado por ocasião do nascimento, entende-se que, a partir da primeira etapa, as demais estarão prejudicadas em menor ou maior extensão.
 
Toda família que aguarda a chegada de um bebê sonha com uma criança linda e saudável. Constitui grande choque após o nascimento a notícia de que talvez seu bebê venha a precisar de cuidados especiais. Entende-se que crianças dão trabalho, mas elas crescem e as preocupações se modificam a cada etapa do desenvolvimento. Porém crianças especiais custam muito a passar de uma fase para outra, e em casos mais graves continuam crianças mesmo na idade adulta.
 
Em momentos como esses, médicos, assistentes sociais e psicólogos usam de grande dose de habilidade profissional e sensibilidade humana para lidar com o impacto sofrido pela família, para explicar a situação e fazer o encaminhamento para o tratamento de estimulação essencial (mais conhecido como estimulação precoce), cujo principal objetivo é detectar, por menor que seja, o potencial da criança e estimular durante a primeira infância, que vai até os três anos e onze meses, passo a passo, cada etapa do seu movimento, facilitando-lhe as experiências, para aproximá-la o mais possível do desenvolvimento padrão. A estimulação essencial é realizada em trabalho conjunto de fisioterapeuta, fonoaudiólogo,psicomotricista, nutricionista, terapeuta ocupacional, entre outros, sempre interagindo com a criança e a família. No que diz respeito à linguagem, os procedimentos consistem em estimular percepção, memória e discriminação visual e auditiva.
 
Facilitação de experiências perceptuais que tendem a estimular o comportamento verbo-motor e as sensações táteis, gustativas, olfativas e linguagem corporal. Facilitação das funções de deglutição, sucção, mordedura, mastigação e de toda a motricidade oral-facial. Muitas atividades podem ser recomendadas aos pais, como manter uma ativa esfera comunicativa durante o maior tempo possível do dia, com adultos e crianças próximo da criança, aumentar as possibilidades de fala quando a criança estiver experimentando sensações agradáveis, como nas brincadeiras, banho e alimentação. Criar situações de encorajamento vocal e compensá-las.
 
Facilitar a percepção dos sons da fala e respostas motoras, criando pontos de localização de sons e chamando-a pelo nome. Estimular o balbucio, a repetição de sons e palavras, conversando, cantando e ou ouvindo músicas infantis. Ampliar e enriquecer as esferas social e perceptual da criança pela exposição diária a pessoas que lhe falem fora de casa, carros, ônibus, lojas, parques, praias e animais, recompensando sempre todos os esforços de perceber e produzir fala. Nomear em voz alta objetos, pessoas e lugares no campo visual da criança, assim como partes do seu corpo. Descrever seus brinquedos, seus atos em voz alta e frases simples enquanto se movimenta para tocar ou fazer coisas.
Toda criança precisa de afeto, dedicação, vigilância e compreensão da família, porém a criança especial precisa de tudo isso elevado à décima potência, não só da família como dos profissionais que atuam no seu desenvolvimento. Família e profissionais precisam de muita coragem, habilidade, entrosamento e confiança mútua.
 
E por falar nisso... Pinduca tem 18 anos, está terminando a quarta série do primeiro grau. Seus pais estão muito orgulhosos e sabem que ficarão muito emocionados na formatura, que será no fim do ano.
 
Guigo está com 22. Mal consegue identificar e copiar o próprio nome, mas ajuda muito sua mãe, limpando o quintal, nas compras de supermercados, tratando dos animais domésticos, e de vez em quando ajudando o pai em pequenos consertos da casa. É bem aceito pelos familiares e vizinhos, e não perde uma partidinha de bola com ao garotos da rua. Bubuia, durante os 34 anos que viveu, não passou dos dois anos de idade mental, mas proporcionava muitas alegrias aos seus familiares cada vez que batia palminhas ao som do parabéns numa festinha infantil, que abria os braços para receber quem chegava, que dava adeus e jogava beijinhos para os que saíam. Cada vez que levava o alimento até a boca sem deixar cair, ou quando tentava vestir o short pela cabeça, ou quando calçava as sandálias mesmo com os pés trocados.
 
Os três fizeram estimulação essencial, depois continuaram o tratamento em reabilitação. Amados e aceitos pela família, reconhecidos pela sociedade como devem ser todas as pessoas com necessidades especiais. Sabemos que uma pequena minoria está conquistando seu espaço, e o Para Pan é prova disso. Há uma expressão que atualmente está sendo muito usada, e acredito que se encaixa bem para os grandes seres humanos que enfrentam tamanha situação: receberam um limão, mas com grande bravura fizeram uma limonada.
 
(A autora é fonoaudióloga, militante da filial de São João de Meriti, RJ)
Fonte: http://www.arazao.net/atraso-na-linguagem.html

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A importância dos jogos na educação

Os jogos são muito importantes para a inclusão social.
Por exemplo, estamos desenvolvendo um jogo em parceira com o curso de Psicologia da instituição para auxiliar na educação de crianças diagnosticadas com o autismo - uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento. Por meio de um aplicativo com cores e sons, conseguimos chamar a atenção da criança e ajudá-la em seu crescimento pedagógico”, explica o professor, que destaca a motivação como um dos principais caminhos para o desenvolvimento da aprendizagem. “Todo mundo tem a capacidade de fazer um trabalho fantástico em um nível escolar elevado, mas é importante que haja sempre motivação e os jogos são fundamentais para ajudar a fomentar a vontade de aprender”... (Francisco Osório de Carvalho Ramos, coordenador do curso de Jogos Digitais do Centro Universitário IESB)

Fonte: http://www.maiscomunidade.com/conteudo/2008-05-19/brasilia/141383/ESPECIALISTAS-AVALIAM-A-IMPORTANCIA-DOS-JOGOS-NA-EDUCACAO.pnhtml

Os jogos  educativos são cada vez mais adotados por professores para tornar as aulas mais interessantes e divertidas.  De acordo com Juliana Batista Miranda, coordenadora pedagógica do Vivendo e Aprendendo (VA) do Le Petit Galois, além de ajudar na aprendizagem, motivando os alunos e ajudando no processo de memorização, os games incentivam a criação e fomenta o lúdico. “Os jogos ajudam a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, por meio das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, reforça habilidades, estabelece relações lógicas, além de desenvolver a expressão oral e corporal”, destaca a professora. “Adotamos o VA no Le Petit porque é uma forma da criança aprender vivenciando as experiências de fato. O projeto oferece diversas aulas interativas como artes cênicas, circo, dança, música, artes plásticas, xadrez, entre outras”, explica.

Médico questiona uso da Melatonina

fonte:Você está fazendo este erro melatonina com seu filho autista?

Dr. David Clark, diretor do Centro de Recuperação de Autismo, em Dallas, Texas, explica como ....
Os pais de crianças autistas estão cometendo um erro enorme ... dando melatonina para o seu filho autista.
 A melatonina é um hormônio que é feita ser uma glândula no cérebro chamada glândula pineal. É tipicamente pensado na população em geral, como uma espécie de "hormônio do sono", e que certamente não dormir impacto.
Mas, dando o seu melatonina criança autista é um desastre.

Aqui está o porquê .... A melatonina é um hormônio --- e sempre que dar o corpo humano uma hormona exógena (hormônio de fora do corpo), três coisas irão acontecer:
  1. A glândula que faz que o hormônio vai começar a atrofia. Porque ele não precisa fazer hormonal como muito mais.
  2. Você vai começar a perder a coordenação e feedback entre a glândula ea hipófise e hipotálamo (glândulas mestre).
  3. O corpo vai tornar-se resistentes ao hormonem, exigindo doeses vez maiores ao longo do tempo para atingir o mesmo efeito.
Esses são três grandes razões pelas quais a melatonina dando o seu filho é um erro. Veja, a melatonina não trabalha sozinho.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

USP CONFIRMA EFICÁCIA DO PASSE MAGNÉTICO”


Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar.

O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela Igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o Espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição”.

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.

O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre do ano passado. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril deste ano!

Fonte: http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25...