segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Importância da Mielina no Autismo

Achei esse post neste blog e achei muito legal
 
"Olá, como vos disse na ultima sexta feira no post da sugestão "Alzheimer´s Project" ,este fim de semana foi de pesquisa, para mim. Andei a ler, sobre as semelhanças entre a doença de Alzheimer e o Autismo.
 Os problemas mais óbvios, em comum, são as alterações no hipocampo, com as suas alterações no processamento de memórias, mas, uma coisa em particular chamou-me a atenção, as alterações na Mielina.

A Mielina constituída por 70% lipídios e 30% proteínas, actua como um isolamento elétrico e aumenta a velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio.  
As sinapses são dadas pelo final do axónio de um neurónio, ao dentrito ou corpo celular de outro neurónio. E é assim que as informações passam e quando isso não aconteçe, resulta em perda de funcionamento para as áreas do cérebro.
Se no Autismo existe perda de funcionamento do cérebro, logo, isso pode dever-se a alterações da Mielina, (embora  também exista a hipótese de estar relacionado com as proteínas neuroligina -1 e neuroligina -2, ou outras).
Nas muitas leitutras que fiz, encontrei informações, sobre, como reconstruir a Bainha de Mielina:
  • Evitar açucares e comidas processadas
  • Aumentar o consumo de ómega-3 e ómega-6 comendo peixes gordos pelo menos 2 vezes por semana (  salmão, atum, sardinhas, trutas). Para ter a certeza, de que o seu filho ingere as quantidades suficientes de ómega 3 pode dar-lhe os ómegas em suplementos, a Bruna toma e é algo que está ciêntificamente comprovado que melhora a capacidade intelectual.
  • Ácido oléico é necessário. Azeite, abacate e nozes contêm ácido oleico. 
  • Aumentar a ingestão de vitamina B e D ( produzida, sobretudo, pela ação dos raios ultravioleta B na pele, embora também possa ser obtida em alguns alimentos, principalmente peixes gordos, ou pela suplementação vitamínica.)"

Read more: http://bananinhaazul.blogspot.com/2013/11/a-importancia-da-mielina-no-autismo.html#ixzz2kMcAgRwb

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Estudo relaciona problemas intestinais a autismo

Crianças com autismo têm problemas  gastrointestinal como constipação, diarréia e sensibilidade a alimentos de seis a oito vezes mais do que as crianças que estão desenvolvendo normalmente , e esses sintomas estão relacionados a problemas comportamentais, incluindo retraimento social , irritabilidade e  comportamentos repetitivos, diz um novo estudo realizado por pesquisadores da UC Davis MIND Institute.
Os pesquisadores disseram que a compreensão do impacto dos problemas gastrointestinais em crianças com autismo poderia fornecer uma nova visão sobre o autismo e desenvolver tratamentos mais eficazes e apropriados que podem diminuir as suas dificuldades gastrointestinais e que podem ter o potencial para diminuir seus problemas de comportamento também.O estudo é o mais etnicamente diversa comparando problemas gastrointestinais em crianças com autismo, atraso no desenvolvimento e desenvolvimento típico, e um dos primeiros a examinar a relação entre sintomas gastrointestinais e problemas de comportamento em crianças com autismo, disseram os pesquisadores."Problemas gastrointestinais em crianças com autismo, atrasos de desenvolvimento ou desenvolvimento típico" foi publicado on-line hoje no Jornal do autismo e Developmental Disorders.

Ziraldo cria cartilha para explicar o autismo

ZIRALDO CRIA CARTILHA PARA EXPLICAR O AUTISMO

"CARTILHA ILUSTRADA"

QUE O CARTONISTA ZIRALDO ELABOROU PARA AS ESCOLAS COM O OBJETIVO DE ESCLARECER A ALUNOS E PROFESSORES, O PASSO A PASSO DO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS PORTADORAS DO ESPECTO 
AUTISTA.


VEJAM:


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança

Gabriel é um menino esperto.
Cresceu ouvindo isso.
Andou, leu e escreveu cedo.
Vai bem nos esportes.
É popular na escola e as provas confirmam, numericamente e por escrito, sua capacidade.
“Esse menino é inteligente demais”, repetem orgulhosos os pais, parentes e professores. “Tudo é fácil pra esse malandrinho”.

Porém, ao contrário do que poderíamos esperar, essa consciência da própria inteligência não tem ajudado muito o Gabriel nas lições de casa.
- “Ah, eu não sou bom para soletrar, vou fazer o próximo exercício”.
Rapidamente Gabriel está aprendendo a dividir o mundo em coisas em que ele é bom, e coisas em que ele não é bom.

gabriel3
A estratégia (esperta, obviamente) é a base do comportamento humano: buscar prazer e evitar a dor. No caso, evitar e desmerecer as tarefas em que não é um sucesso e colocar toda a energia naquelas que já domina com facilidade.

Mas, como infelizmente a lição de casa precisa ser feita por inteiro, inclusive a soletração, de repente a auto-estima do pequeno Gabriel faz um… crack.
Acreditar cegamente na sua inteligência à prova de balas, provocou um efeito colateral inesperado: uma desconfiança de suas reais habilidades.

Inconscientemente ele se assusta com a possibilidade de ser uma fraude, e para protegê-lo dessa conclusão precipitada, seu cérebro cria uma medida evasiva de emergência: coloca o rótulo dourado no colo, subestima a importância do esforço e superestima a necessidade de ajuda dos pais.
A imagem do “Gabriel que faz tudo com facilidade” , a do “Gabriel inteligente” (misturada com carinho), precisa ser protegida de qualquer maneira.

Gabriel não está sozinho. São muitos os prodígios, vítimas de suas próprias habilidades de infância e dos bem intencionados e sinceros elogios dos adultos.

Nos últimos 10 anos foram publicados diversos estudos sobre os efeitos de elogios em crianças.
Um teste, realizado nos Estados Unidos com mais de 400 crianças da quinta série (Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success), desafiava meninos e meninas a fazer um quebra-cabeças, relativamente fácil.

Quando acabavam, alguns eram elogiados pela sua inteligência (“você foi bem esperto, hein!) e outros, pelo seu esforço (“puxa, você se empenhou pra valer hein!”).
Em uma segunda rodada, mais difícil, os alunos podiam escolher entre um novo desafio semelhante ou diferente.

A maioria dos que foram elogiados como “inteligentes” escolheu o desafio semelhante.
A maioria dos que foram elogiados como “esforçados” escolheu o desafio diferente.
Influenciados por apenas UMA frase.
O diagrama abaixo mostra bem as diferenças de mentalidade e o que pode acontecer na vida adulta.
graf
O Malcom Gladwell tem um ótimo livro sobre a superestimação do talento, chamado “Fora de Série” (“outliers”). Lá aprendi sobre a lei das 10 mil horas, tempo necessário para se ficar bom em alguma coisa e que já ensinei pro meu filho.
Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.

Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.
UPDATE : Apenas alguns esclarecimentos a alguns dos comentários…
01. Não, eu não estou dizendo para não elogiar as crianças. E não, também não estou dizendo para você nunca dizer para o seu filho que ele é inteligente. É apenas uma questão de evitar o RÓTULO.
02. Evidentemente não sou o autor dessa tese/teoria, muito menos desse estudo citado no post. Escrevi justamente SOBRE essa linha de pensamento. Quem escreveu essa teoria foi Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success(http://news.stanford.edu/news/2007/february7/dweck-020707.html) como foi citado acima e nos comentários também.

03. Gostaria de aproveitar o update e agradecer pelos inúmeros comentários e likes, o que prova o quanto esse assunto é fascinante. Obrigado!

Fonte: http://clinicaalamedas.wordpress.com/2013/09/02/o-que-acontece-quando-voce-fica-elogiando-a-inteligencia-de-uma-crianca/

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Os perigos da ritalina

A ritalina e os riscos de
um 'genocídio do futuro'

05/08/2013 - 16:28

  • A docente Maria Aparecida Moysés
  • Droga também indicada para crianças
  • Ritalina desapareceu há poucos meses
A docente Maria Aparecida Moysés
A docente Maria Aparecida Moysés
Droga também indicada para crianças
Droga também indicada para crianças
Ritalina desapareceu há poucos meses
Ritalina desapareceu há poucos meses

Para uns, ela é uma droga perversa. Para outros, a 'tábua de salvação'. Trata-se da ritalina, o metilfenidato, da família das anfetaminas, prescrita para adultos e crianças portadores de transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Teria o objetivo de melhorar a concentração, diminuir o cansaço e acumular mais informação em menos tempo. Esse fármaco desapareceu das prateleiras brasileiras há poucos meses (e já começou a voltar), trazendo instabilidade principalmente aos pais, pela incerteza do consumo pelos filhos. Ocorre que essa droga pode trazer dependência química, pois tem o mesmo mecanismo de ação da cocaína, sendo classificada pela Drug Enforcement Administration como um narcótico.

No caso de consumo pela criança, que tem seu organismo ainda em fase de formação, a ritalina vem sendo indicada de maneira indiscriminada, sem o devido rigor no diagnóstico. Tanto que, no momento, o país se desponta na segunda posição mundial de consumo da droga, figurando apenas atrás dos Estados Unidos. Como acontece com boa parte dos medicamentos da família das anfetaminas, a ritalina 'chafurda' a ilegalidade, com jovens procurando a euforia química e o emagrecimento sem dispor de receita médica. Fala-se muito que, se não fizer o tratamento com a ritalina, o paciente se tornará um delinquente. "Mas nenhum dado permite dizer isso. Então não tem comprovação de que funciona. Ao contrário: não funciona", critica a pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, professora titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. “A gente corre o risco de fazer um genocídio do futuro. Mais vale a orientação familiar”, encoraja a pediatra, que concedeu entrevista, a seguir, ao Portal Unicamp.

Portal Unicamp – Há pouco tempo, faltou distribuição de ritalina no mercado brasileiro. Como essa lacuna foi sentida?
Cida Moysés – Não sabemos verdadeiramente o motivo de faltar o medicamento, mas isso criou uma instabilidade nas pessoas. As famílias ficaram muito preocupadas e entraram em pânico, com medo de que os filhos ficassem sem esse fornecimento. Isso foi sentido de um modo muito mais intenso do que com outros medicamentos que de fato demonstram que sua interrupção seria mais complicada que a ritalina. São os casos dos medicamentos para diabetes ou hipertensão. Apesar de não conhecermos a razão dessa falta do medicamento, sabemos das estratégias de mercado para outros produtos como o açúcar e o café que faltam no supermercado e, por isso, também para os medicamentos que faltam na farmácia. Quando somem das prateleiras, eles criam angústia. No entanto, em geral, retornam mais tarde. E mais caros, é óbvio.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Quase metade das crianças autistas que não falam até os 5 anos podem falar com fluência depois

Imagem
O fato de uma criança autista não falar entre os quatro ou cinco anos não significa que ela nunca irá falar, como receiam alguns pais. Estudo publicado na revista Pediatrics verificou que 70% de crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos que não falavam aos quatro anos desenvolviam-se a ponto de utilizar frases simples, enquanto quase metade adquiria com o decorrer dos anos um linguajar fluente e adequado.

O estudo analisou mais de 500 crianças com autismo, e não encontrou relações entre a possibilidade da criança desenvolver a linguagem mais tarde e suas condições demográficas, como a região em que nasceu, e condições psiquiátricas, como o grau do autismo, crises de ansiedade ou agressividade, por exemplo. Isso quer dizer que a princípio qualquer criança pode desenvolver a fala, mesmo que já tenha passado dos cinco anos.

A pesquisa destaca ainda não ter encontrado indícios de que interesses restritos (crianças que comem somente determinados alimentos, por exemplo, ou gostam apenas de uma cor, estilo de roupa ou brinquedo), assim como as condutas repetitivas que muitos autistas apresentam (girar constantemente objetos, por exemplo) e os aspectos sensoriais (como extrema sensibilidade/aversão ao toque) interfiram significativamente no desenvolvimento da linguagem.

fonte: http://meunomenai.com/2013/07/20/quase-metade-de-criancas-autistas-que-nao-falaram-ate-os-cinco-anos-poderao-falar-com-fluencia-mais-tarde/

fonte: http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2013/02/26/peds.2012-2221

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Glúten e autismo

Após ler o capítulo do livro “Barriga de Trigo” sobre opiáceos e seus efeitos (em esquizofrênico e autistas) e ver que saiu uma reportagem sobre o mesmo assunto, pesquisei um pouco e criei esse post que espero, ajude algumas pessoas. 

Eu ainda fico surpreso com a capacidade do glúten destruir tudo, e ainda assim as pessoas o comem, e não tem ideia dos efeitos. Encontrei vários artigos na internet sobre esse assunto e vários com citações científicas, um dos melhores foi do Vencer Autismo.  O que é autismo e  como glúten se relaciona com essas pessoas?
trigo
Segundo o Wikipedia (que pegou definições de artigos):
autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA) que engloba também a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação. [1]
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento.  Atualmente já há a possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos. [2]

O autismo afeta, em média, uma em cada 50 crianças nascidas nos Estados Unidos, segundo o CDC (sigla em inglês para Centro de Controle e Prevenção de Doenças), números de 2013. [3] – no Brasil, porém, ainda não há estatísticas a respeito do TEA [4] . Em 2010, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, o aumento dos números de prevalência de autismo levanta uma discussão importante sobre haver ou não uma epidemia da síndrome no planeta, ainda em discussão pela comunidade científica [5] .
Se tiverem interessados na lista de artigos brasileiros sobre autismo, esse artigo aqui faz uma avaliação. É bem decepcionante ver que nós mal pesquisamos sobre o assunto.
Como o glúten afeta o autista?
Quando comemos o trigo (post abrangente do Dr. Souto) liberamos exorfinas (polipeptídeos) que tem a capacidade de penetrar no cérebro e interagir na região do vício, ou seja, é uma droga mesmo que vicia. Não acredita? Desafio você a ficar 1 semana sem trigo, e em mais de 70% dos casos, você sofrerá de sintomas clássicos de crise de abstinência. É uma droga tão forte que se aplicarmos naloxona (uma outra droga que bloqueia o efeitos de drogas opiáceas, também pode estar na forma de naltrexona) as pessoas tem seu apetite reduzido e comem menos, controlando inclusive a compulsão que muitos obesos tem (e eu sou um deles!). É tão impressionante que é um dos remédios queridinhos dos médicos para tratar obesidade.

Christine Zioudrou e seus colaboradores do NIH (National Institutes of Health) afirmam que são essas exorfinas que interagem com o cérebro e são responsáveis pelos aumento dos episódios de alucinações (em esquizofrênicos). Há diversos estudos sobre isso, o capítulo 4 do livro Barriga de Trigo fala bastante sobre isso.
O que me fez escrever o artigo foi a reportagem da Revista “Eu sou mais Eu“, Edição 353 (leia abaixo). Eu vi no Grupo Viva sem Glúten (grupo fantástico) e fiquei pensando: se o trigo pode alterar o comportamento dos autistas, porque as pessoas acham que não alteram o delas? Para mim é fechar os olhos para realidade.
Agradeço a reportagem por me fazer pesquisar um pouco mais sobre esse assunto, e rezo que as mães de autista eliminem o glúten (e provavelmente o leite) da dieta dos seus filhos, e parabenizo a Cláudia Marcelino pela coragem.
======================= ATUALIZAÇÃO ====================
Conversando com Roberta Carla Evangelista, no grupo Dieta Paleo do Facebook, fiquei chocado com situação do autismo no Brasil:
Em 2013 a estimativa dos EUA foi para 1 autista para cada 55 crianças.  Existem em média 600 mil pessoas portadoras do vírus da Aids no Brasil e há cerca de 30 anos, decidiram que o país tinha que saber o que é. E existem em média 2 milhões de autistas no país e quase ninguém tem uma ideia exata do que seja. #Lamentável
Pq a dificuldade no diagnóstico?????? existem apenas cerca de 350 psiquiatras infantis cadastrados no país. Existem 11 estados que sequer possuem um Psiquiatra Infantil. Em Alagoas, por exemplo, é 1 para o Estado inteiro. Meu filho já teve 13 pediatras e 6 deles disse não saber cuidar de uma criança autista. (Oi?? Ele é uma criança, não?)
O que me deixa triste é que com uma estimativa dessas e tão pouco foco, teremos um país de mais autistas sofrendo com pais inexperientes, médicos despreparados e indústrias farmacêuticas enriquecendo com a Droga da Obediência. (Risperidona)
ESSA REALIDADE TEM QUE SER MUDADA. Conheçam a fanpage e o blog dela (Viagem de mãe), e apoiem galera!!
Associações:
Serviço:
AMA (Associação de Amigos do Autista)
Unidade Cambuci e Call Center
Endereço: Rua do Lavapés, 1123 – Cambuci, São Paulo – SP
Telefone: 11 3376-4400
Fax: 11 3376-4403
Unidade Parelheiros
Endereço: Rua Henrique Reimberg, 1015 – Parelheiros, São Paulo – SP
Telefone: 11 5920-8018
Adefa (Associação em Defesa do Autista)
Endereço: Rua Maria Delfina de Freitas Gomes, 144, Pendotiba, Niterói – RJ
Telefone: 21 2617-8994
 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Protocolo de Quelação AC

Gente, reproduzo aqui o material sobre Queação do maravilhoso blog da Claudia Marcelino

Por Claudia Marcelino.

Temos mais um protocolo de tratamento para o autismo disponível a pouco tempo no Brasil: o protocolo de quelação do Dr. Andrew Cutler. Este não estava disponível por falta de material, como o protocolo da MB 12, mas por falta de conhecimento mesmo, já que o Dr. Cutler não faz parte do movimento DAN! e muito menos da medicina convencional.

Ano passado, entrou no nosso grupo de discussão no yahoo, o Autismo Esperança, uma mãe brasileira a anos radicada nos EUA e que utiliza o protocolo com sucesso em seu filho, a Fani Carvalho.
Fani entrou no grupo com o objetivo de repassar aos pais brasileiros, informação e ajuda que tanto recebeu de outros pais e aqui estou eu girando a roda mais uma vez, repassando à outros.

Toxicidade por mercúrio é comumente encontrada em crianças com atrasos de desenvolvimento, TDAH, autismo, TID-SOE, aspergers, apraxia / dispraxia, transtornos de humor e outros problemas de saúde. Isso é dito ocorrer em pessoas que possuem uma pre-disposição genética a não excretarem bem toxinas (incluindo os metais) do seu corpo. Como vivemos cada vez mais cercados de toxinas (poluição ambiental, vacinas contendo mercúrio e alumínio, etc.) cada vez mais pessoas com essa pre-disposição vem apresentando problemas variados de saúde.

Vejam neste vídeo um experimento feito na Universidade de Calgary documentando o que acontece com os neurônios na presença do mercúrio: eles encolhem, perdem axônios e são incapacitados de fazer sinapses.

Isto descreve o que é visto com os neurônios de autistas, não é?
Mercúrio no cérebro só sai com quelação utilizando o ALA - ácido alfa lipóico: a única substância quelante capaz de atravessar a barreira hemato encefálica.

Os sintomas de intoxicação por mercúrio são idênticos aos sintomas vistos no autismo e para saber se o mercúrio está tendo influência no quadro do seu filho, uma das melhores maneiras, menos invasivas de verificar se há a toxicidade do mercúrio é obter um exame de cabelo feito pelo laboratório Doctor's Data e no Brasil é possível obter este exame através do laboratório Great Plains. 

O exame de cabelo irá ajudá-lo a determinar se há excesso de metais em seu filho e a avaliação da presença de mercúrio é feita pelas regras de contagem do Dr. Cutler. Isto é mais complexo do que ver se no exame a taxa de mercúrio está alta ou baixa. O que determina a intoxicação é que o mercúrio provoca um desarranjo no transporte dos minerais no nosso organismo e isso frequentemente se reflete no mineralograma capilar. Foi a partir da apresentação dos minerais no mineralograma que o Dr. Cutler desenvolveu as chamadas "regras de contagem". É com elas que pode-se determinar com segurança a intoxicação. Isso é descrito em detalhe no livro "Hair Test Interpretation", do Dr. Cutler (http://www.noamalgam.com/hairtestbook.html)"

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Mãe cria sistema pedagógico para filho autista

da Livraria da Folha
Jake foi diagnosticado com autismo quando tinha três anos. Sua mãe, Kristine Barnett, ouviu dos especialistas que ele nunca seria capaz de ler e que, com sorte, amarraria os próprios sapatos aos 16 anos.
Divulgação
Uma história de superação capaz de inspirar leitores de todos os tipos
História de superação capaz de inspirar leitores de todos os tipos
Aos poucos, tratado como uma anomalia e isolado do mundo, ele se tornava cada vez mais distante. Barnett, contrariando a opinião dos profissionais e do marido, decidiu tirá-lo da educação especial e prepará-lo sozinha.
A intenção dela era colocá-lo em uma escola convencional para que ele tivesse uma vida mais próxima do normal, do comum.
Em duas semanas Jake aprendeu cálculo matemático sozinho. Aos nove anos, desenvolveu uma teoria revolucionária em astrofísica e tornou-se pesquisador remunerado em física quântica aos 12. O garoto revelou uma memória fotográfica e QI mais alto do que o de Albert Einstein.
O que faltava para Jake era o estímulo correto, alguém que procurasse com atenção as suas habilidades obscurecidas pelo diagnóstico de autismo.
"Brilhante: A Inspiradora Historia de uma Mãe e seu Filho Gênio Autista", escrito por Kristine Barnett, conta como a mulher que mantinha uma creche na garagem de sua casa estimulou o desenvolvimento intelectual do filho de um modo sem precedentes.
Elogiado pelo jornal "The Washington Post" como um "relato incrível", o título chega ao Brasil pela editora Zahar.
*
"Brilhante"
Autor: Kristine Barnett
Editora: Zahar
Páginas: 272
Quanto: R$ 33,90 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2013/08/1319984-mae-cria-sistema-pedagogico-para-filho-autista.shtml 

Livro: "O Cérebro que se transforma"

Ciências Home > Ciências > O cérebro que se transforma: Como a neurociência pode curar as pessoas
O cérebro que se transforma: Como a neurociência pode curar as pessoas
Autor: Norman Doidge
Título Original: The brain that changes itself
Tradutor: Ryta Vinagre
EAN: 9788501083852
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Gênero: Ciências
Páginas: 420
Formato: 16x23
Editora: Record
Preço: R$ 59,90
   
O cérebro se modifica. Ele é um órgão plástico, vivo e pode de fato transformar as suas próprias estruturas e funções, mesmo em idades avançadas. A neuroplasticidade — uma das descobertas mais revolucionárias desde que os cientistas desvendaram os primeiros esboços da anatomia básica do cérebro — promete derrubar a noção ultrapassada de que o cérebro adulto é rígido e imutável. A neuroplasticidade não apenas dá esperança àqueles com limitações mentais, ou com lesões neurológicas consideradas incuráveis, mas também expande nosso entendimento da saúde do cérebro. Norman Doidge, psiquiatra e pesquisador, estabelece uma investigação da neuroplasticidade e apresenta tanto os cientistas que estão dominando essa área quanto as pessoas cujas vidas foram melhoradas por esses estudos.

O cérebro que se transforma apresenta casos que detalham o progresso surpreendente de pacientes, como uma mulher que nasceu com apenas metade do cérebro, mas que conseguiu se adaptar e levar uma vida normal; uma mulher rotulada como doente mental, que curou suas deficiências e agora ajuda outros a fazerem o mesmo; pessoas cegas que voltaram a enxergar; dificuldades de aprendizagem curadas; recuperação de pacientes que sofreram derrames; depressão e ansiedade crônicas que desapareceram, entre outros casos.

Doidge nos leva a um território que parece fantástico. Aprendemos como nossos pensamentos podem ativar ou desativar nossos genes, alterando a anatomia do cérebro. Vemos como os cientistas desenvolveram máquinas que podem acompanhar essas mudanças físicas para ler os pensamentos, permitindo que uma pessoa com paralisia controle computadores e aparelhos eletrônicos. E verificamos como uma pessoa com uma inteligência mediana pode, com exercícios, aumentar seu poder de cognição e percepção.

Por meio de intrigantes histórias pessoais, Doidge explora as profundas implicações do cérebro que se transforma para entender os mistérios do amor, da atração sexual, do gosto, da cultura e da educação, em um livro comovente e inspirador que vai alterar a maneira como entendemos as possibilidades humanas.

fonte: http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=25955

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Estimulação magnética transcraniana no tratamento do autismo




Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no Autismo

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), do inglês pervasive developmental disorder (PDD). 

Mais recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação.

Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente exibem pelo menos metade das características listadas a seguir:

1.    Dificuldade de relacionamento com outras pessoas
2.    Riso inapropriado
3.    Pouco ou nenhum contato visual
4.    Aparente insensibilidade à dor
5.    Preferência pela solidão; modos arredios
6.    Rotação de objetos
7.    Inapropriada fixação em objetos
8.    Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade
9.    Ausência de resposta aos métodos normais de ensino
10.   Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina
11.   Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo)
12.   Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determinada maneira os alisares)
13.   Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)
14.   Recusa colo ou afagos
15.   Age como se estivesse surdo
16.   Dificuldade em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de palavras
17.   Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente
18.   Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos


 É relevante salientar que nem todos os indivíduos com autismo apresentam todos estes sintomas, porém a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança. Estes variam de leve a grave e em intensidade de sintoma para sintoma. Adicionalmente, as alterações dos sintomas ocorrem em diferentes situações e são inapropriadas para sua idade. Vale salientar também que a ocorrência desses sintomas não é determinista no diagnóstico do autismo, para tal, se faz necessário acompanhamento com médico neurologista. E a criança precisa ter sua vida afetada em 3 áreas antes dos 3 anos de idade:
a) comprometimento na interação social;

b) comprometimento na comunicação verbal e não-verbal, e no brinquedo imaginativo;

c) comportamento e interesses restritos e repetitivos.

Na Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, há diversos estudos sobre cérebro autista. Um destes estudos, realizado por Dr. Casanova, em 2006, demonstra que a Estimulação Magnética Transcraniana tem a capacidade de diminuir os sintomas do autismo como hipersensibilidade, sem comprometer a criatividade e habilidades que fazem as pessoas autistas tão extraordinário.

O Tratamento de Estimulação Magnética Transcraniana se baseia na estimulação ou inibição da parte mais externa do cérebro chamada neocórtex. Dentro do neocórtex existem grupos de células chamadas minicolunas. Estas minicolunas são a menor unidade de células capazes de processar informação. As  minicolunas incluem células relativamente grandes, os neurônios, o que permite a comunicação não só dentro de uma minicoluna mas também entre diferentes partes do cérebro.

EMT e autismo 2.jpg

Em pessoas com autismo as minicolunas são menores e mais numerosos do que o normal. Além disso, os neurônios dentro de cada minicoluna são reduzidos em tamanho. Isso pode ser bom e ruim, pois desde que a eficiência das conexões entre os neurônios seja mantida. No entanto, a presença de menores neurônios no cérebro de pacientes autistas tem um efeito dramático sobre a maneira que diferentes partes do cérebro interagem uns com os outros. As atividades que exigem projeções mais longas (por exemplo, linguagem) pode ser prejudicada enquanto aqueles que dependem de conexões mais curtas (por exemplo, manipulações matemáticas), podem ser conservados ou reforçado. "

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) pode "inverter o campo magnético no córtex", reforçando assim o isolamento ao redor do minicolunas. Mais importante, o tratamento não tem efeito colateral de mudar os processos de personalidade ou pensamento da pessoa a ser tratada.

Um estudos publicado, em 2008, no Journal of Autism and Developmental Disorders  foca na neuropatologia do autismo que é caracterizado por uma perturbação de modulação cortical. Neste estudo, se propôs o uso de baixa freqüência da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT), como forma de aumentar a inibição de contato das minicolunas no autismo. Treze pacientes (ADOS e ADI-R diagnized) e igual número de controles participaram do estudo. A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) foi feita em 0,5 Hz, 2 vezes por semana durante três semanas na área suplementar motora do córtex pré-frontal dorsolateral direito. Resultado de medidas baseadas em potenciais relacionados a eventos (ERP), a atividade gama induzida, e medidas comportamentais mostraram melhora significativa pós-Estimulação Magnética Transcraniana (EMT).

Os resultados sugerem que a EMT oferece uma intervenção potencial terapêutico para o autismo com ótimos resultados. 

A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) demonstrou ser efetiva no tratamento de doenças mentais, como esquizofrenia e depressão, agora também vários outros estudos com a Estimulação Magnéica Transcraniana têm demonstrado resultados positivos no autismo.

Para maiores informações entre em contato com a Clínica Neurológica Higashi (Neurologia e Neuroestimulação) pelo telefone (21) 3439-8999 (Rio de Janeiro).

Acesse também para mais informações na nossa página sobre Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva.


Leitura complementar:
  1. Casanova MF, Kooten IAJ van, Switala AE, Engeland H van, Heinsen H, Steinbusch HWM, Hof PR, Schmitz C. Abnormalities of cortical minicolumnar organization in the prefrontal lobes of autistic patients. Clinical Neuroscience Research 2006; 6(3–4), 127–133.
  2. Chae, J. H., Nahas, Z., Wassermann, E., Li, X., Sethuraman, G., Gilbert, D., et al. (2004). A pilot safety study of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) in Tourette's syndrome. Cognitive and Behavioural Neurology, 17(2), 109-117
  3.  Mantovani, A., Lisanby, S. H., Pieraccini, F., Ulivelli, M., Castrogiovanni, P., & Rossi, S. (2006). Repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) in the treatment of obsessive-compulsive disorder (OCD) and Tourette's syndrome (TS). International Journal of Neuropsychopharmacology, 9(1), 95-100.
  4.  Estate M. Sokhadze, Ayman El-Baz, Joshua Baruth, Grace Mathai, Lonnie Sears and Manuel F. Casanova. Effects of Low Frequency Repetitive Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS) on Gamma Frequency Oscillations and Event-Related Potentials During Processing of Illusory Figures in Autism. Journal of Autism and Developmental Disorders. Volume 39, Number 4, 619-634, DOI: 10.1007/s10803-008-0662-7. 2008.

Produzido por:Andrea Nunes Higashi
Coordenadora de Educação e Pesquisa da Clínica Higashi – Neuroestimulação e Neurologia Rio de Janeiro e Londrina

Estudo revela conexões cerebrais fracas em crianças com autismo

Algumas crianças com autismo têm conexões cerebrais fracas nas regiões que relacionam o discurso com o sistema de recompensa emocional, revelou uma pesquisa nesta segunda-feira, abrindo caminho para novos tratamentos.

O estudo publicado na revista "Actas" da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (PNAS) sugere, pela primeira vez, que a razão pela qual as crianças com autismo mostram uma falta de sensibilidade à voz humana pode se vincular a circuitos defeituosos nos centros de recompensa do cérebro.

"Uma conexão cerebral fraca pode impedir as crianças com autismo de experimentar o discurso como algo agradável", disse Vinod Menon, um dos autores do estudo e professor de Psiquiatria e Ciência do Comportamento na Universidade de Stanford, Califórnia (oeste).

Os pesquisadores fizeram imagens cerebrais por ressonância magnética de 20 crianças com um tipo alto de autismo. Elas têm um coeficiente intelectual normal, podem falar e ler, mas mostram dificuldades na conversa e na compreensão de sinais emocionais.

Ao comparar as imagens com as de 19 crianças sem autismo, os cientistas descobriram que os cérebros dos menores com autismo mostravam baixas conexões com regiões do cérebro que liberam dopamina em resposta a recompensas.

No lado esquerdo do cérebro, as crianças autistas mostraram conexões fracas com o núcleo accumbens e a área tegmental ventral. Já no lado direito, no córtex de voz seletiva, onde são detectados os sinais vocais e de tom, havia um conexão fraca com a amígdala cerebral, que processa os sinais emocionais.

Os pesquisadores também determinaram que uma conexão mais baixa supõe uma pior capacidade de comunicação.

"A voz humana é um som muito importante. Não apenas dá significado, mas proporciona informação emocional fundamental para uma criança", afirmou outro autor, Daniel Abrams, um pesquisador de Pós-Doutorado em Psiquiatria em Stanford.
"Somos os primeiros a mostrar que essa falta de sensibilidade pode ser resultado de problemas de sistemas de recompensa no cérebro", completou.

Cientistas conseguem estudar autismo em ratos

Ao infectar ratas grávidas com uma parte da bactéria Escherichia coli, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram induzir na prole um quadro semelhante ao autismo, criando um modelo animal da doença que poderá ser útil em diversas pesquisas.

"Nossa maior contribuição foi mostrar que, além dos já bem estabelecidos fatores genéticos, infecções durante a gestação também são importantes na etiologia das doenças mentais. Nossos achados indicam que uma infecção bacteriana aproximadamente no meio da gestação induziria alterações comportamentais similares às do autismo, com prejuízos na comunicação, socialização e inflexibilidade cognitiva", disse Thiago Berti Kirsten, responsável pela pesquisa.

O experimento consistiu em injetar uma toxina extraída da membrana da bactéria E. coli, chamada lipopolissacarídeo (LPS), em ratas no nono dia e meio de gestação.

Segundo a pesquisadora Martha Bernardi, isso seria o equivalente a uma mulher contrair uma intoxicação alimentar pela bactéria por volta do quarto mês de gravidez.

As ratas apresentaram um discreto e passageiro quadro de comportamento doentio após a contaminação, mas logo voltaram ao estado normal e cuidaram de forma adequada dos filhotes. Na prole, por outro lado, os efeitos foram maiores e duradouros.

Capítulo de Caillou explica como se sente un menino com autismo


Menina autista de 3 anos pinta quadros no estilo Monet

A inglesa Iris Halmshaw, de 3 anos, está chamando atenção de artistas e admiradores de artes plásticas de todo mundo. Autista, a criança usa uma mesa no jardim de casa, em Leicestershire, para pintar quadros no mesmo estilo do francês Oscar-Claude Monet e já está ganhando dinheiro com suas obras. Com ajuda dos pais, ela deve montar, ainda este ano, uma exposição solo.
Iris Grace Halmshaw foi diagnosticada autista em 2011. A criança é incapaz de falar devido a um problema de desenvolvimento neural, mas descobriu uma maneira de se expressar através de suas pintura. Apesar de não interagir com outras pessoas ou mesmo manter contato visual, Iris sempre gostou de ficar em contato com a natureza. Sua afeição por árvores, água e vento é manifestada em suas obras.

“Quando Iris foi diagnosticada com autismo, eu comecei a buscar algo que ela gostasse de fazer. Eu a tinha matriculado em uma creche, mas foi desastroso”, contou a mãe da criança, Arabella Carter-Johnson, ao jornal Daily Mail. “Minha mãe comprou um cavalete e demos tinta para ela. Depois de fazer um traço com pincel e ver a tinta escorrer, ela ficou furiosa e começou a chorar. Mas, eu descobri o problema. Não era a pintura, era que ela não podia controlar o pincel”.
A mãe decidiu, então, por de lado o cavalete e deixar a folha de papel livre para Iris trabalhar. “Ela pareceu saber intuitivamente o que fazer”, disse Arabella.
Foto: Reprodução / Facebook
Após descobrir a arte, esta se tornou parte da terapia da criança. Agora, Iris passa até duas horas trabalhando em suas obras detalhadas. “O autismo criou um estilo de pintura que eu nunca vi em uma criança da idade dela. Ela tem compreensão de cores e como elas interagem entre si. Ela sorri com emoção e alegria conforme pinta, fica mais feliz”, revelou a mãe.
Fama veio com exposição em redes sociais
Arabella decidiu partilhar uma imagem das pinturas de sua filha no Facebook. Um cliente fascinado com a pintura ligou para ela e se mostrou interessado em comprar a obra de arte da criança. Em seguida, a notícia sobre o trabalho de Iris começou a se espalhar na internet a tal ponto que um site foi criado para exibir pinturas da criança.
Quadros já pintados por Iris Grace
Quadros já pintados por Iris Grace Foto: Reprodução / Facebook
Foto: Reprodução / Facebook
O pais ficaram chocados com a resposta do público. “Eu sempre achei os quadros dela incríveis. Mas nós somos pais dela, sempre acharemos isso. Quando outras pessoas começaram a dizer que o trabalho dela era ótimo, eu achei demais”, disse o pai de Iris, Peter-Jon Halmshaw, ao Daily Mail.
Obras custam caro
Até o momento, oito pinturas da criança já foram vendidos, duas dessas custando mais de R$ 8 mil. As pinturas listadas no site da família variam de R$ 130 a R$ 1 mil.
Os pais de Iris estão agora à procura de um patrocinador para montarem uma exposição individual de Iris. Também está sendo organizado para novembro um leilão de obras da criança. Segundo Arabella e Peter-Jon, todo o dinheiro arrecadado será usado para pagar sessões de terapia de Iris.
Estúdio da jovem fica no quintal de casa

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/mundo/garota-autista-de-3-anos-ganha-dinheiro-pintando-quadros-semelhantes-aos-de-monet-9166170.html#ixzz2a6QFi3V5

Crianças autistas têm menos tipos de bactérias intestinais

Crianças com autismo têm um número significativamente menor de tipos de bactérias intestinais, o que provavelmente os torna mais vulneráveis ​​a bactérias patogênicas, conclui um estudo publicado na revista Plos One '.
A nova pesquisa, realizada por uma equipa liderada por Rosa Krajmalnik-Brown, do Instituto de Biodesign da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, é uma análise abrangente focada em bactérias comensais ou benéfica bacterianas em crianças com transtornos do espectro distúrbios (ASD).
"Uma das razões pelas quais eu comecei a abordar esta questão é o fato de que as crianças autistas têm um monte de problemas gastrointestinais que podem durar para a vida adulta - diz Krajmalnik-Brown -. Estudos têm mostrado que, quando gerimos esses problemas, o seu comportamento melhora dramaticamente. "

   
A flora bacteriana que vivem no intestino humano tornou-se um dos tópicos mais quentes na pesquisa biológica. Envolvido em uma série de atividades importantes, incluindo a digestão, ajustando o peso corporal, a regulação da resposta imune e produção de neurotransmissores que afetam o cérebro eo comportamento, esses jovens trabalhadores são diversas comunidades com centenas de espécies que habitam o intestino, mais benéfico, mas alguns podem ser muito perigoso.

Brincadeiras e jogos para melhorar a concentração

Em tempos de férias escolares, o desafio dos pais e familiares é entreter as crianças dentro ou fora de casa para que o período de descanso dos pequenos seja prazeroso e inesquecível.

Mas como distrair uma criança que sofre de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), doença neurobiológica genética que tem entre as principais características a falta de atenção e concentração?

Esse grupo, em geral, torna-se extremamente inquieto levantando-se quando tem que ficar sentado, age com impulsividade, não se atenta a detalhes e se distrai com muita facilidade, sintomas que afetam o rendimento escolar. Hoje, estima-se que 3 a 10% de crianças sofram de TDAH.
Para ganhar a atenção dos pequenos, especialistas indicam jogos de competição em grupo, que são altamente motivadores e socializadores. Já o videogame deve ser limitado, pois os hiperativos podem passar mais tempo jogando e não se dedicando às outras atividades.

Saber diferenciar as causas do TDAH pode ser bem mais complicado do que os envolvidos imaginam. Caso não descoberta e tratada o quanto antes, a patologia se estende na fase da adolescência e os jovens podem se tornar adultos hiperativos e desorganizados. Daí a importância da ação com uma equipe multidisciplinar com orientadores pedagógicos e psicólogos.
Se você tem um filho ou alguém próximo com TDAH, aproveite as dicas que listamos abaixo. São atividades simples que certamente serão bem-vindas às crianças.

Quebra-cabeça
O quebra-cabeça desafia a inteligência da criança, estimula o pensamento lógico, a composição e decomposição de figuras, discriminação visual, atenção e concentração. O interesse varia conforme o grau de dificuldade da brincadeira. Uma vez difícil, pode-se montar em cima de uma prancha, riscar as suas formas e numerá-las para facilitar a utilização.

Jogo de memória
O jogo da memória estimula o pensamento, memorização, identificação de figuras, estabelecimento do conceito de igual e diferente, além de orientação espacial.

Documentário sobre os vários tipos de autismo















O "monstro" da Ritalina

Ritalina: o monstro da infância

ritalinaSoa como uma horrível estória de um filme de terror: um psiquiatra norte-americano, internacionalmente famoso, testa em seus pacientes, nos anos 60, diferentes remédios psicotrópicos com a intenção de acalmar as crianças. Quando encontra a pílula adequada com a qual consegue acalmá-las, ele levanta em nome da Organização Mundial da Saúde a agitação das crianças como uma nova doença. Uma nova fonte de renda da rede mundial da indústria médica e farmacêutica. Milhões de jovens em todo o mundo tomam a ritalina há décadas, porque eles teriam a suposta TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).

Como a indústria farmacêutica destrói premeditadamente as nossas crianças…
A doença chama-se TDAH. O gigante farmacêutico e outros faturaram bilhões nas últimas décadas com o uso da ritalina. O citado neurologista norte-americano leva o nome de Leon Eisenberg. Todavia a verdade sempre vem à tona, mesmo se às vezes demore um pouco mais. Pouco antes de sua morte em 2009, o médico de 89 anos revelou o embuste: nunca ele havia imaginado que sua descoberta tornar-se-ia tão popular, declarou ele em um artigo.“TDAH é um exemplo marcante para uma doença fabricada!”

Uma doença fabricada. Isso também foi comprovado por uma recente notícia da semana passada: Diante do dramático aumento dos casos de diagnóstico de TDAH (um aumento de cerca de 400 vezes entre 1989 e 2001), os pesquisadores são agora unânimes: TDAH é estampada – precipitadamente – como espada de Dâmocles para a vivacidade das crianças. Os meninos caem com mais frequência na armadilha. Tudo deve estar em ordem para o cartel farmacêutico. Entrementes, esta “doença fabricada” manifestou-se mundialmente como transtorno psíquico. Uma injustiça, como cada vez mais vem à luz do dia: aquilo, que é conhecido como TDAH ou TODA (síndrome de déficit de atenção) e supostamente condicionada à herança genética, baseia-se, de fato, frequentemente em diversos motivos e tem pouco a ver com um verdadeiro quadro de doença psíquica, como me explicou há alguns anos o antigo chefe da psiquiatria para crianças e jovens da Uniklinik Eppendorf, o falecido Prof. Dr. Peter Riedesser: frequentemente problemas familiares têm um papel importante, que devem ser investigados, além disso, a maioria dos atingidos são garotos, o que também está relacionado com o fato destes não raramente terem um temperamento mais desenfreado do que as garotas. Mas em relação às meninas, a maioria das afirmações tendem para o códex comportamental, assim como para as instituições de acolhimento dos jovens, como também nas escolas. Basta os garotos brincarem como selvagens para que eles mereçam rapidamente a atenção. Na realidade, a TDAH é um problema dos incompreendidos jovens da atualidade.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O ATEC e suas escalas

A Autism Treatment Evaluation Checklist (ATEC) é uma ferramenta simples, mas eficaz para medir a eficácia de vários tratamentos do autismo. Desenvolvido pelo Dr. Bernard Rimland e Dr. Stephen Edelson do Autism Research Institute, este de uma página scorecard permite que os pais, médicos e outros prestadores de cuidados de saúde para avaliar a extensão do autismo de uma criança.Ao contrário de outras ferramentas de pesquisa que simplesmente diagnosticar autismo (ou seja, saber se filho é autista ou não), o tratamento do autismo Checklist A avaliação é sensível o suficiente para medir as mudanças na condição da criança. Ele pode determinar se a condição de uma criança autista está melhorando ou piorando, ou se a criança se recuperou.

ATEC avalia 77 itens, como se a criança sabe o seu nome, faz contato visual com os outros, ou tem sintomas como enurese, diarréia, constipação e assim por diante. Estes são divididos em quatro sub-grupos que medem a criança em termos de:

    
Discurso / Linguagem / Comunicação (14 itens)
    
Sociabilidade (20 itens)
    
Percepção sensorial / cognitiva (18 itens)
    
Saúde / Física / Comportamento (25 itens)


Preenchendo o scorecard


É muito simples de fazer a pontuação online ATEC. Por exemplo, a pessoa que faz a pontuação vai simplesmente verificar se uma determinada afirmação é "Não é verdade", "um pouco verdade" ou "muito verdadeiro". Ou, para doenças como a enurese, a pessoa que faz a pontuação iria verificar se este "não é um problema", "problema", "Problema Moderado" ou "problema sério". Uma vez que todos os 77 itens são verificados, você clica em um botão que diz "Insira os dados para pontuação". O Instituto de Pesquisa do Autismo, então, calcular a pontuação e enviar os resultados para você.Se você gostaria de nos de aconselhá-lo de graça em que os testes ou suplementos são adequados para o seu filho, por favor inclua o nosso endereço de e-mail de contato 

(enquiries@autismrecovery.com.sg) no "E-mail Clínico / terapeuta uma" caixa de texto no na parte inferior da página web. Você pode, então, enviar um segundo e-mail para followup com a gente.Alternativamente, você pode baixar e imprimir uma cópia do formulário de pontuação ATEC e preenchê-lo. Você pode então enviar por fax para nós em +65 6251 0159 e acompanhamento com um e-mail. Teremos o maior prazer em ajudá-lo.

Faixa de pontuação

Pontuações ATEC variar de zero a 180. Quanto menor a pontuação, melhor. Se uma criança pontuação zero ou perto de zero, que a criança não pode ser distinguida das crianças não autistas e, portanto, pode ser considerada totalmente recuperado. Os benchmarks importantes na pontuação são os seguintes:

    
ATEC <30. Este nível coloca a criança no top 10 percentil. Uma criança com pontuação inferior a 30 - ou, melhor ainda, menos de 20 - teria alguma capacidade de conduzir normais, conversas de duas vias, e mais ou menos se comportar normalmente. Essas crianças têm altas chances de uma vida normal como indivíduos independentes.


    
ATEC <50. Isto coloca a criança no nível percentil 30. A criança tem boas chances de ser semi-independente. Mais importante, ele ou ela provavelmente não vai precisar ser colocada em uma instituição ou "casa de malucos". Para muitos pais de crianças autistas, sendo capaz de alcançar uma melhoria até este nível já é considerado muito significativo.


    
ATEC> 104. Mesmo que a pontuação máxima é 180, qualquer pessoa com um resultado de mais de 104 já estaria no percentil 90, e ser considerado muito severamente autista.O intervalo de pontuações, e os seus níveis de percentis, são mostrados na tabela abaixo:


PercentileATEC score
mild autism
0 – 9
0 – 30
10 – 1931 – 41
20 – 2942 – 50
30 – 3951 – 57
40 – 4958 – 64
50 – 5965 – 71
60 – 6972 – 79
70 – 7980 – 89
80 – 8990 – 103
90 – 100
severe autism
104 – 180



Como mostra a tabela, os resultados não são uniformemente distribuído. Assim, o número de pontos de melhoria não é tão vital quanto o que o resultado final é. Por exemplo, uma criança autista que melhora moderada por 40 pontos, 45-5, seria muito melhor do que uma criança severamente autista que melhora, digamos, 100 pontos 180-80.