Redação do Diário da Saúde
Há muito se discute uma conexão estreita entre o autismo e a
população de bactérias no trato gastrointestinal. [Imagem: Jason
Drees for the Biodesign Institute]
Acaba de ser feita a primeira análise bacteriana abrangente focando
bactérias comensais - bactérias benéficas - em crianças com
transtorno do espectro do autismo (TEA).
Há muito se discute uma conexão estreita entre o autismo e a
população de bactérias no trato gastrointestinal.
"Uma das razões pelas quais começamos a focar este tema é o fato
de que as crianças autistas têm um monte de problemas
gastrointestinais que podem durar até a vida adulta. Estudos têm
mostrado que, quando conseguimos gerir esses problemas, seu
comportamento melhora dramaticamente, " explica a Dra. Rosa
Krajmalnik-Brown, da Universidade do Estado do Arizona (EUA).
Seguindo essa pista, o grupo levantou a hipótese da existência de
traços distintivos na microflora intestinal dos indivíduos autistas,
em comparação com crianças normais.
Até agora, os estudos sobre a microbiota intestinal em indivíduos
autistas vinham-se concentrando principalmente em bactérias
patogênicas, algumas das quais envolvidas em alterações da função
cerebral.
*Bactérias do intestino influenciam química cerebral e
comportamento [2]
Um exemplo envolve bactérias gram-negativas contendo
lipopolissacarí deos nas suas paredes celulares, que podem induzir
inflamações e levar à acumulação de elevados níveis de mercúrio
no cérebro.
Autismo e bactérias
O presente estudo confirmou as suspeitas e ainda descobriu que
crianças com autismo [3] têm significativamente menos tipos de
bactérias intestinais benéficas, provavelmente tornando-as mais
vulneráveis a bactérias patogênicas.
O pesquisador Dae-Wook Kang, membro do grupo, descobriu que os
autistas têm contagens significativamente menores de três bactérias
críticas - _Prevotella_ , _Coprococcus_ e _Veillonellaceae_ - em
comparação com crianças saudáveis.
Mas, mostrando que os cientistas estão longe de ter todas as
respostas, o estudo mostrou que estas alterações microbianas estão
presentes em todos os indivíduos autistas, mas as alterações não
estão correlacionadas com a gravidade dos sintomas gastrointestinais.
Apesar disso, os novos dados poderão vir a ser usados como uma
ferramenta quantitativa de diagnóstico para identificar o autismo, e
como um guia para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para os
problemas gastrointestinais relacionados aos TEAs (transtornos do
espectro do autismo).
Fonte:
DIáRIO DA SAúDE - WWW.DIARIODASAUDE. COM.BR
URL:http://www.diarioda saude.com. br/news.php? article=autismo- bacterias&id= 8985
Há muito se discute uma conexão estreita entre o autismo e a
população de bactérias no trato gastrointestinal. [Imagem: Jason
Drees for the Biodesign Institute]
Acaba de ser feita a primeira análise bacteriana abrangente focando
bactérias comensais - bactérias benéficas - em crianças com
transtorno do espectro do autismo (TEA).
Há muito se discute uma conexão estreita entre o autismo e a
população de bactérias no trato gastrointestinal.
"Uma das razões pelas quais começamos a focar este tema é o fato
de que as crianças autistas têm um monte de problemas
gastrointestinais que podem durar até a vida adulta. Estudos têm
mostrado que, quando conseguimos gerir esses problemas, seu
comportamento melhora dramaticamente,
Krajmalnik-Brown, da Universidade do Estado do Arizona (EUA).
Seguindo essa pista, o grupo levantou a hipótese da existência de
traços distintivos na microflora intestinal dos indivíduos autistas,
em comparação com crianças normais.
Até agora, os estudos sobre a microbiota intestinal em indivíduos
autistas vinham-se concentrando principalmente em bactérias
patogênicas, algumas das quais envolvidas em alterações da função
cerebral.
*Bactérias do intestino influenciam química cerebral e
comportamento [2]
Um exemplo envolve bactérias gram-negativas contendo
lipopolissacarí
inflamações e levar à acumulação de elevados níveis de mercúrio
no cérebro.
Autismo e bactérias
O presente estudo confirmou as suspeitas e ainda descobriu que
crianças com autismo [3] têm significativamente menos tipos de
bactérias intestinais benéficas, provavelmente tornando-as mais
vulneráveis a bactérias patogênicas.
O pesquisador Dae-Wook Kang, membro do grupo, descobriu que os
autistas têm contagens significativamente menores de três bactérias
críticas - _Prevotella_
comparação com crianças saudáveis.
Mas, mostrando que os cientistas estão longe de ter todas as
respostas, o estudo mostrou que estas alterações microbianas estão
presentes em todos os indivíduos autistas, mas as alterações não
estão correlacionadas com a gravidade dos sintomas gastrointestinais.
Apesar disso, os novos dados poderão vir a ser usados como uma
ferramenta quantitativa de diagnóstico para identificar o autismo, e
como um guia para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para os
problemas gastrointestinais relacionados aos TEAs (transtornos do
espectro do autismo).
Fonte:
DIáRIO DA SAúDE - WWW.DIARIODASAUDE.
URL:http://www.diarioda
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