Fundadora de associação alerta, porém, para necessidade de integração entre parentes, professores e colegas
“[Sem isso] O professor sofre, os outros alunos
sofrem porque não entendem e, quando fazem alguma brincadeira, são
repreendidos sem terem sido orientados. Os familiares e principalmente
os autistas sofrem”, ressalta a psicomotricista Eliana Rodrigues Boralli
Mota.
“Por mais que se diga que não, em uma escola comum, o autista e a família passam por preconceitos, porque são diferentes. Aqui [na Auma], eu me encontrei e o Renan teve um grande progresso. Por isso eu continuo até hoje”, conta a dona de casa Carla Cruz Costa de Souza, mãe de Renan, de 17 anos. Quando ela conheceu a associação, o filho tinha menos de 5 anos de idade, quando foi diagnosticado com autismo. Antes, o garoto havia estudado em escolas regulares.
Cerca de 40 crianças e adolescentes participaram da confraternização, na sede da entidade, em Santana, bairro da zona norte paulistana. As atividades foram preparadas com o objetivo de socializar os alunos em um ambiente seguro, mas com as mesmas características de uma festa comum.
Alzenira Pompeo da Rosa, mãe de uma menina de 15 anos, ressaltou que a integração entre os pais é interessante para a troca de experiências, apesar de cada criança com autismo ser diferente da outra. “O comportamento muda de um para o outro. E é importante convivermos com outros pais para termos experiência”.
Ela disse que só descobriu o autismo quando a garota tinha 11 anos, e que há um ano frequenta a Auma. Segundo Alzenira, o progresso da filha foi grande no período. Para ela, é importante que ocorram festas na associação porque os alunos se identificam com as pessoas e acabam se soltando mais. “É o mundo deles, com crianças iguais. Em outras festas, eles não ficam à vontade", observou Alzenira.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-10-18/inclusao-de-criancas-autistas-em-escolas-regulares-e-possivel-diz-especialista.html
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