Segunda-feira, 2 de abril de 2012
Mães especiais
Ser mãe de uma criança especial é como desembarcar sozinha em um país
estrangeiro sem mapa, sem conhecer a língua e sem um guia de viagem. É
se mudar sem mala e sem cuia para o novo endereço, lamentando não estar
no destino que você planejou a vida toda…. É chorar, chorar, chorar e
pensar: "Eu devo ter feito algo errado para ter vindo parar aqui!" É
repetir um filme na sua cabeça com cada minuto da sua gravidez e dos
primeiros dias/meses de vida do bebê em noites longas e sofridas, para
tentar descobrir em que momento o trem saiu do trilho….
Mas, aos poucos, motivada por uma força que você não sabe de onde vem, você sai de casa e começa a se familiarizar com a nova língua, com os novos moradores e a ver a beleza nesse novo e inexplorado país. Vê que existe sim vida na nova cidade, e se apaixona por ela, porque ela é parte de você, e tem uma história muito linda, de amor, luta, sobrevivência, humildade e pureza. Aos poucos, você se sente cidadã desse país de guerreiros, que matam um leão por dia e brigam a todo instante contra inimigos invisíveis como preconceito, falta de apoio, de escolas, de profissionais sérios e de estrutura do governo.
Com o passar do tempo, depois de devorar livros, artigos na internet, de ir a cursos, seminários e trocar ideia com os moradores mais antigos, você admite que o choque cultural foi como um remédio amargo. Doeu, mas fez e segue fazendo de você um ser humano melhor, mais paciente, amoroso, informado e forte!
Mas, aos poucos, motivada por uma força que você não sabe de onde vem, você sai de casa e começa a se familiarizar com a nova língua, com os novos moradores e a ver a beleza nesse novo e inexplorado país. Vê que existe sim vida na nova cidade, e se apaixona por ela, porque ela é parte de você, e tem uma história muito linda, de amor, luta, sobrevivência, humildade e pureza. Aos poucos, você se sente cidadã desse país de guerreiros, que matam um leão por dia e brigam a todo instante contra inimigos invisíveis como preconceito, falta de apoio, de escolas, de profissionais sérios e de estrutura do governo.
Com o passar do tempo, depois de devorar livros, artigos na internet, de ir a cursos, seminários e trocar ideia com os moradores mais antigos, você admite que o choque cultural foi como um remédio amargo. Doeu, mas fez e segue fazendo de você um ser humano melhor, mais paciente, amoroso, informado e forte!
Ser mãe de um filho especial e de outro neurotípico é ter passaporte
para transitar entre os dois países a todo momento. É tentar diluir as
fronteiras físicas desses dois mundos. É encarar a missão de fazer com
que um país conheça a língua do outro naturalmente. É tentar fazer com
que ambos aprendam que ser diferente não é uma doença. Não pega com o
toque, nem com o sorriso. As diferenças fazem a gente aprender.
Hoje, sou uma mãe melhor para o Thiago por causa do Luca. Sou uma pessoa mais humana, informada e com garra de viver por causa do Luca. Ser mãe de filho especial é fácil? Não. É algo que você escolhe? Não. Mas você ama esse filho da mesma maneira, sem preconceito. E descobre o verdadeiro significado do amor incondicional.
Hoje, sou uma mãe melhor para o Thiago por causa do Luca. Sou uma pessoa mais humana, informada e com garra de viver por causa do Luca. Ser mãe de filho especial é fácil? Não. É algo que você escolhe? Não. Mas você ama esse filho da mesma maneira, sem preconceito. E descobre o verdadeiro significado do amor incondicional.
É fácil amar uma criança que aprende a falar "mamãe" no tempo certo,
que corre sorrindo para os seus braços quando te vê e responde às suas
brincadeiras com risadas e abraços. O desafio é amar um bebê que não
olha no seu olho, não liga se você está ou não ao lado dele, não
responde quando você chama, não brinca com os brinquedos que você
compra, não fala "mamãe" nunca e você não sabe se um dia ela vai ser
capaz de ter o mínimo de independência para se virar numa eventual
ausência sua. E mesmo assim, você ama esse bebê mais do que qualquer
outra coisa na vida. E é isso que nos faz ser mães especiais.
Estarei sempre passeando nessa pracinha gostosa, contando um pouco da
minha experiência nesse país que tem dias chuvosos sim! Mas tem também
muitos deliciosos dias de sol!
Obrigada pelo passeio Na pracinha!
Hoje é o dia mundial da conscientização do autismo. Dia de atitudes positivas, sem preconceito! É vestir azul por dentro e por fora.
Beijos
obrigada pelo passeio Na pracinha!
Numa cidade desconhecida, na pracinha sem amigos, lá estarei, contando com o meu amor e com o amor de Deus.
Obrigada por ter aberto meu coração
Vc foi, especialmente, escolhida por Deus.
filhota,estou muito feliz em ler o depoimento de uma mãe
que revela com sublimação uma força poderosa na busca de
resultados.A FÉ é reunião da Inteligencia,Estudo,Trabalho, e Esforço.
você tem todos estes atributos.Saiba que não estás sozinha nesta jornada,nem aqui e nem lá.Somos estagiários nesta empresa do universo de DEUS, e
precisamos cumprir com muito amor e dedicação as tarefas designadas.
Assim,alcançaremos a evolução e crescimento almejados.
Nesta estrada que estamos,já emfrentamos tempestade muito mais intensa,
que esta parece uma chuva passageira de verão.
Agora é possivel dizer que você esqueceu a criança idealizada e adotou a enviada.Hoje há muitos meios de tratamento especializado para estes casos,que o LUCA e todas essas crianças serão no futuro próximo,em verdade ARTIIIISSSTAS.BJS
Conte comigo sempre. Da sempre amiga!! Malu
me emocionei muito com seu texto. mãe especial é muito sozinha, nossos filhos sofrem preconceitos, mas a mãe tb sofre. as amizades se afastam, as vezes a gente sente falta de algum amigo pra conversar, desabafar as nossas dificuldades. a gente sente falta de alguem que pergunte pelo nosso filho, querer saber como ele esta, o que ele tem, ver que a pessoa tem carinho por ele, que ele é aceito do jeito que é... mas as pessoas, nem perguntam , só fazem aquela cara de dó, meio que desprezando; "nossa, coitada dessa ai, problema é dela ne..." eu tenho sentido isso direto