sexta-feira, 13 de abril de 2012

Crianças que desenvolvem a doença apresentam modificações ainda bebês


Um novo estudo feito na Universidade da Carolina do Norte descobriu diferenças significativas no desenvolvimento do cérebro aos seis meses de idade em crianças com alto risco que desenvolveram autismo mais tarde, comparado às crianças de alto risco mas que não tiveram a doença diagnosticada.

"É uma descoberta promissora", diz Jasno Wolff, líder do estudo. "Neste ponto, é um passo preliminar mas enorme em direção ao desenvolvimento de um biomarcador para risco para diagnosticar a doença", acrescenta.

O estudo também sugere que o autismo não aparece repentinamente nas crianças pequenas, mas se desenvolve ao longo do tempo durante a infância. Isso aumenta a possibilidade "de sermos capazes de interromper o processo com uma intervenção adequada", diz.

Os resultados são os mais recentes do estudo em andamento Infant Brain Imaging Study (IBIS). Os cientistas avaliaram 92 crianças que tinham irmãos mais velhos com autismo e que, portanto, eram considerados de alto risco para a doença. Eles passaram por exames de ressonância magnética aos 6 meses de idade e testes de comportamento aos 24 meses. A maioria também passou novamente por exames de imagem aos 12 e 24 meses.

Com dois anos de idade, 28 crianças (30%) preencheram os critérios desordens do autismo, enquanto 64 (70%) não. Os dois grupos tinham diferenças no desenvolvimento das fibras da substância branca - que conectam regiões do cérebro.

"A evidência, que implica múltiplos caminhos de fibras, sugere que o autismo é um fenômeno do cérebro todo e não de regiões isoladas", diz Wolff.

Fonte:
http://www.bonde.com.br

2 comentários:

  1. tenho um enteado com autismo como devo agir com ele?tenho tentado agir o melhor possível,mas as vezes esse melhor é pouco oque fazer pra entende-lo e ajuda-lo com esse problema?

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  2. Olá,
    cada criança se desenvolve de uma maneira, e isso não é só com os autistas, é com os neurotípicos também. A gente tem de conviver com ela e saber o que funciona e o que não funciona. Procurar ensinar da maneira mais lúdica possível e aceitá-los, sem querer podá-los ou ter vergonha. Eles sentem isso e aí fica difícil mesmo trazê-los para o meu mundo. tenho muito material aqui no blog sobre birra e brincadeiras. Veja nas tags de son-rise,floortime, atividades e brincadeiras. Qq coisa, estou por aqui. bjo e tudo de bom!

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