Cultura é algo que se define como padrões compartilhados do comportamento humano. As normas culturais afetam a maneira pela qual as pessoas pensam, comem, se vestem, trabalham, interpretam os fenômenos naturais, a forma de praticar o lazer, de se comunicar e outros aspectos fundamentais das interações humanas.
As culturas apresentam ampla diversidade quanto a estes aspectos, de tal forma que as pessoas de um grupo, às vezes, podem encarar como incompreensíveis ou muito estranhos, os hábitos e costumes de uma outra cultura. A cultura, no sentido estritamente antropológico, é passada de uma geração para outra. As pessoas pensam, sentem e se comportam de certa forma porque outras, em sua cultura, assim as ensinaram.
O autismo, obviamente, não é uma verdadeira cultura; é um distúrbio de desenvolvimento causado por uma disfunção neurológica. Entretanto, o autismo também afeta a maneira que pessoas se alimentam, se vestem, praticam o lazer, entendem seu mundo, se comunicam, etc. Consequentemente, de alguma forma, o autismo funciona como se fosse uma cultura, sob a perspectiva de que produz padrões de comportamento característicos e previsíveis nas pessoas sob esta condição. O papel do professor de um aluno autista é semelhante ao de um intérprete transcultural: alguém que entende ambas as culturas e é capaz de traduzir as expectativas e procedimentos de um ambiente não-autístico para o aluno com autismo. Desta forma, para ensinar um aluno autista devemos entender muito bem a sua cultura, seus pontos positivos e os déficits associados a esta.
O autismo é um distúrbio de desenvolvimento caracterizado por dificuldades e anormalidades em várias áreas: habilidades de comunicação, relacionamento social, funcionamento cognitivo, processamento sensorial e comportamento. Aproximadamente de 10 a 15% de pessoas com autismo tem inteligência na média ou acima; 25 a 35% funciona a níveis próximos a deficiência mental leve, enquanto o restante é portador de deficiência mental entre moderada e profunda.
A faixa de QIs encontrados na população de pessoas com diagnóstico de autismo é bastante ampla; outra fonte de ampla variação é a distribuição de habilidades encontradas a nível individual. A maioria das pessoas com autismo geralmente apresenta um padrão de relativa ou significativa importância em certos aspectos da memória, percepção visual ou talentos isolados (ex. desenho, ouvido musical absoluto).
Em virtude de os problemas de base orgânica responsáveis pelo autismo não serem reversíveis, não encaramos a "normalidade" como meta de nossos esforços terapêuticos e educacionais. Diferentemente, a meta a longo prazo do Programa TEACCH é aluno com autismo se adequar o melhor possível à nossa sociedade, quando adulto. Nós atingimos esta meta através do respeito pelas diferenças que o autismo desenvolve em cada aluno, e trabalhando inseridos da sua cultura, para lhe ensinar as habilidades necessárias para funcionar dentlro do âmbito da nossa sociedade. Trabalhamos para ampliar as habilidades e entender os alunos, enquanto adaptamos os ambientes às suas necessidades especiais e limitações. Na verdade, o que tentamos fazer por eles é o que nós mesmos desejaríamos que nos fizessem quando viajamos em um país estrangeiro: Enquanto tentamos aprender algo da língua estrangeira em questão e obter informações relativas aos costumes do país, tais como o sistema monetário ou como pegar um taxi, ficaríamos também muito felizes em ver sinais na nossa própria língua e em ter guias que pudessem nos ajudar durante o processo de compra de uma passagem de trem ou de pedir uma refeição. Da mesma forma os serviços educacionais para autistas deveriam ter duas metas: 1) aumentar sua compreensão; e 2) tornar o ambiente mais compreensível.
Para atingir estas metas e para ajudar pessoas com autismo a funcionar mais adaptados à nossa cultura, é necessário conceber programas tendo como base os pontos positivos e os déficits fundamentais do autismo, que afetam o aprendizado e as interações no dia a dia. Esta abordagem do autismo visa identificar déficits, com objetivos diagnósticos, de uma forma diversa. As características diagnosticas do autismo, tais como déficits nas área social e problemas de comunicação, são úteis para distinguir o autismo de outras deficiências, mas são relativamente imprecisos para a conceituação de como um indivíduo portador de autismo entende o mundo, age com base nesta compreensão e aprende. A seguir relacionamos as características fundamentais do autismo que interagem, produzindo os comportamentos que abrangem a "cultura" deste distúrbio.
As dificuldades abaixo descritas, não são exclusivas do autismo. Muitas das características encontradas no autismo, existem em outros distúrbios do desenvolvimento, tais como deficiência mental, distúrbios de aprendizagem e distúrbios da linguagem. Alguns são vistos em algumas condições psiquiátricas, tais como o distúrbio obsessivo-compulsivo, personalidade esquizóide e distúrbios de ansiedade. Muitos deles são também ocorrem em crianças com desenvolvimento normal ou mesmo em nós mesmos. O que distingue o autismo é a quantidade, gravidade, combinação e interação de problemas, que resultam em deficiências funcionais significativas. O autismo é um conjunto de déficits e não uma característica isolada.
As culturas apresentam ampla diversidade quanto a estes aspectos, de tal forma que as pessoas de um grupo, às vezes, podem encarar como incompreensíveis ou muito estranhos, os hábitos e costumes de uma outra cultura. A cultura, no sentido estritamente antropológico, é passada de uma geração para outra. As pessoas pensam, sentem e se comportam de certa forma porque outras, em sua cultura, assim as ensinaram.
O autismo, obviamente, não é uma verdadeira cultura; é um distúrbio de desenvolvimento causado por uma disfunção neurológica. Entretanto, o autismo também afeta a maneira que pessoas se alimentam, se vestem, praticam o lazer, entendem seu mundo, se comunicam, etc. Consequentemente, de alguma forma, o autismo funciona como se fosse uma cultura, sob a perspectiva de que produz padrões de comportamento característicos e previsíveis nas pessoas sob esta condição. O papel do professor de um aluno autista é semelhante ao de um intérprete transcultural: alguém que entende ambas as culturas e é capaz de traduzir as expectativas e procedimentos de um ambiente não-autístico para o aluno com autismo. Desta forma, para ensinar um aluno autista devemos entender muito bem a sua cultura, seus pontos positivos e os déficits associados a esta.
O autismo é um distúrbio de desenvolvimento caracterizado por dificuldades e anormalidades em várias áreas: habilidades de comunicação, relacionamento social, funcionamento cognitivo, processamento sensorial e comportamento. Aproximadamente de 10 a 15% de pessoas com autismo tem inteligência na média ou acima; 25 a 35% funciona a níveis próximos a deficiência mental leve, enquanto o restante é portador de deficiência mental entre moderada e profunda.
A faixa de QIs encontrados na população de pessoas com diagnóstico de autismo é bastante ampla; outra fonte de ampla variação é a distribuição de habilidades encontradas a nível individual. A maioria das pessoas com autismo geralmente apresenta um padrão de relativa ou significativa importância em certos aspectos da memória, percepção visual ou talentos isolados (ex. desenho, ouvido musical absoluto).
Em virtude de os problemas de base orgânica responsáveis pelo autismo não serem reversíveis, não encaramos a "normalidade" como meta de nossos esforços terapêuticos e educacionais. Diferentemente, a meta a longo prazo do Programa TEACCH é aluno com autismo se adequar o melhor possível à nossa sociedade, quando adulto. Nós atingimos esta meta através do respeito pelas diferenças que o autismo desenvolve em cada aluno, e trabalhando inseridos da sua cultura, para lhe ensinar as habilidades necessárias para funcionar dentlro do âmbito da nossa sociedade. Trabalhamos para ampliar as habilidades e entender os alunos, enquanto adaptamos os ambientes às suas necessidades especiais e limitações. Na verdade, o que tentamos fazer por eles é o que nós mesmos desejaríamos que nos fizessem quando viajamos em um país estrangeiro: Enquanto tentamos aprender algo da língua estrangeira em questão e obter informações relativas aos costumes do país, tais como o sistema monetário ou como pegar um taxi, ficaríamos também muito felizes em ver sinais na nossa própria língua e em ter guias que pudessem nos ajudar durante o processo de compra de uma passagem de trem ou de pedir uma refeição. Da mesma forma os serviços educacionais para autistas deveriam ter duas metas: 1) aumentar sua compreensão; e 2) tornar o ambiente mais compreensível.
Para atingir estas metas e para ajudar pessoas com autismo a funcionar mais adaptados à nossa cultura, é necessário conceber programas tendo como base os pontos positivos e os déficits fundamentais do autismo, que afetam o aprendizado e as interações no dia a dia. Esta abordagem do autismo visa identificar déficits, com objetivos diagnósticos, de uma forma diversa. As características diagnosticas do autismo, tais como déficits nas área social e problemas de comunicação, são úteis para distinguir o autismo de outras deficiências, mas são relativamente imprecisos para a conceituação de como um indivíduo portador de autismo entende o mundo, age com base nesta compreensão e aprende. A seguir relacionamos as características fundamentais do autismo que interagem, produzindo os comportamentos que abrangem a "cultura" deste distúrbio.
As dificuldades abaixo descritas, não são exclusivas do autismo. Muitas das características encontradas no autismo, existem em outros distúrbios do desenvolvimento, tais como deficiência mental, distúrbios de aprendizagem e distúrbios da linguagem. Alguns são vistos em algumas condições psiquiátricas, tais como o distúrbio obsessivo-compulsivo, personalidade esquizóide e distúrbios de ansiedade. Muitos deles são também ocorrem em crianças com desenvolvimento normal ou mesmo em nós mesmos. O que distingue o autismo é a quantidade, gravidade, combinação e interação de problemas, que resultam em deficiências funcionais significativas. O autismo é um conjunto de déficits e não uma característica isolada.
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