Depoimento Gilberto
Flúor: uma polêmica nescessária!
mai 8th, 2009 by Luiza
Semana passada aconteceu um fato que seria normal se não fosse com o Luiz Júnior : uma equipe visitou o local onde o meu irmão faz tratamento psicológico ( na rede pública municipal) e aplicou flúor nos dentes das crianças sem a autorização dos pais das mesmas.
Bom, pessoas que não conhecem o autismo a fundo diriam que isso é ótimo pois previne a cárie e ajuda na saúde bucal da criança. Minha mãe, que pratica a dieta com o Luiz Júnior e sabe que essa aplicação poderia prejudicá-lo, reclamou e disse que não era pra ninguém aplicar e nem oferecer nada ao Luiz Júnior sem o consentimento dela, já que ele tinha cuidados muito especiais com sua alimentação e o uso de produtos como xampu, pasta de dentes, sabonetes dentre outros. Reforçou que a ingestão de flúor seria maléfica no tratamento dele e pediu para que tomassem o cuidado da próxima vez.
A coordenação do local acatou o pedido mas disse para a minha mãe que nunca tinha ouvido falar sobre o flúor ser maléfico aos autistas.A coordenadora A Fisioterapeuta (conforme esclarece no seu comentário logo abaixo) disse ainda que tinha passado todo o final de semana pesquisando e não tinha encontrado nenhuma informação sobre o assunto (acho que ela não entra por aqui pois na aba que fala sobre a dieta há a informação para a utilização de pasta dental sem flúor)!
Comentando com a Karla sobre isso, resolvemos pesquisar o tema e escrever esse post informativo, caso haja mais pessoas interessadas no assunto. Luiz Júnior teve 03 dias de cólica após esse episódio. Claro que não posso afirmar que foi devido ao flúor mas posso garantir a vocês que ele não tinha essas dores a muito tempo.
Agora vamos falar desse vilão do autista, que vem disfarçado de amiguinho da saúde!
Para começar vamos descrever aqui o conceito de autismo, o que será fundamental para vocês entenderem porque o flúor prejudica nossos autistas.
Segundo a classificação CID.10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde), o transtorno é um transtorno global do desenvolvimento, caracterizado assim um desenvolvimento anormal ou alterado, o qual deve se manifestar antes da idade de três anos e apresentar uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e comportamento. Por exemplo, uma pessoa atual, portanto, desenvolvida e tal como se encontra aqui e agora, obedece invariavelmente a seguinte fórmula biossociológica:
Fenótipo = Genótipo + Ambiente
Essa fórmula significa que somos agora (fenótipo), uma somatória daquilo que trouxemos para o mundo, através de nossos genes (genótipo), com aquilo que o mundo nos deu (ambiente). Assim sendo, devemos buscar no cerne do indivíduo, considerado em sua totalidade única, a mistura enigmática do inato com o adquirido, do biológico com o ambiental e/ou, finalmente, da pessoa com sua cultura.
Devemos entender por desenvolvimento as mudanças sofridas pela pessoa, ao longo de sua vida, resultantes de sua interação com o ambiente. O ambiente é, para o indivíduo, uma fonte de estímulos das mais variadas naturezas, estímulos que determinarão no indivíduo uma série de interações e respostas e estas, finalmente, determinarão mudanças significativas no curso de sua vida.
Não se sabe a causa do autismo mas segundo Richard Lathe, do Centro de Pesquisas Pieta, de Edinburgh, um dos fatores é a exposição à metais pesados. Em suas pesquisas, Amostras de urina de crianças com autismo estranhamente contém altos níveis de uma família de proteínas chamada porphyrins, que são precursoras na produção do componente que carrega o oxigênio na hemoglobina. Metais pesados bloqueiam a produção desse componente, causando a acumulação de porphyrins na urina. A concentração de uma molécula, a coproporphyrin, eram 2,6 vezes maior na urina de crianças com autismo do que as que não têm a doença. “É altamente provável que os metais pesados são responsáveis por comportamentos autistas na infância na maioria dos casos”, disse ele à revista New Scientist. Lathe disse que essas atividades metabólicas da proteína porphyrin prejudicam receptores no cérebro e tem sido ligado à epilepsia e ao autismo.
Então, entendemos que o autismo é causado por alterações neurológicas, através intoxicações por metais pesados, intoxicações alimentares, causando problemas gastrointestinais , onde o intestino se torna permeável ocasionando passagem para corrente sanguínea de lixos que podem afetar o cérebro através dos neuro-transmissores, e também por fatores genéticos, e outros.
Entendido isso podemos explicar porque o nosso amigo flúor (há controvérsias) não é tão amigo assim dos portadores da síndrome de autismo.
O que é Flúor? O fluor é um gás amarelo, venenoso e altamente corrosivo. É utilizado industrialmente para matar micróbios, (mas também pode matar nossas células). O fluor é altamente reativo, por isso nunca se encontra puro na natureza, mas sempre combinado com outros elementos. Ele é tão reativo que pode corroer até o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor encontra-se na lista das substâncias mais venenosas do planeta. O fluor, quando combinado a certos elementos químicos, é utilizado em várias áreas da atividade humana. O ácido fluorídrico (fluor e hidrogênio em água) é utilizado na indústria. Já o fluoreto de sódio encontra-se, em alta concentração, em venenos de rato e pesticidas; ao passo que em concentração mais baixa, ele é adicionado à sua pasta de dente. Outro composto de fluor, denominado hexafluorosilicato de sódio é adicionado à nossa água potável. Os especialistas afirmam, categoricamente, que a substância não é apenas segura, mas também previne cáries e melhora a saúde dos dentes. Por isso, a sua adição à água se tornou compulsória no Brasil.
Muitas pessoas, dentre elas dentistas e médicos, são contra a fluoretação da água no nosso país, já que crianças, adultos, jovens, idosos, diabéticos, alérgicos, todos bebem água para sobreviver e são obrigados a ingerir essa substância de forma obrigatória. A medida foi tomada para prevenir doenças bucais mas alguém que lê esse blog já ouviu algum profissional da saúde receitar um remédio sem quantidade certa ou tempo limitado para tomar? Eu nunca ouvi falar!
Cada um toma água numa quantidade e cada vez que você bebe água, você está ingerindo flúor sem o seu consentimento. Isso é no mínimo antiético não?
O fato é que pesquisas comprovam que a ingestão em excesso do flúor é maléfica a saúde e pode até matar (isso não é um exagero!) Segundo dados do Dr. Paul Connett, Professor de Quimica da Universidade de St. Lawrence, em nova York, ratos que foram alimentados por um ano com 1 ppm (ppm significa partes por milhão – Em uma solução com um milhão de gramas, um grama é da substancia que você quer. EX de cada um milhão de gramas, um é de flúor ou seja 1 mg por quilo – 0,0001 %) de fluoreto na água bi-destilada e deionizada, usando fluoreto de sódio ou fluoreto de alumínio, tiveram mudanças morfológicas nos rins e cérebro e tiveram um aumento no nível de alumínio presente em seus cérebros (Varner et al, 1998). O alumínio no cérebro é associado com o mal de Alzheimer. (E com o de autismo!). A experimentação animal mostra também que a exposição ao fluoreto altera o comportamento mental (Mullenix et al, 1995). Em doses pré-natais os ratos demonstraram um comportamento hiperativo. Nas doses pós-natais se verificou uma hipo-atividade (isto é, baixa atividade ou síndrome da “batata de sofá“).
O fluoreto é um veneno cumulativo. Somente 50% do fluoreto que nós ingerimos a cada dia é excretada através dos rins, o restante se acumula em nossos ossos, na hipófise e outros tecidos. Se os rins são danificados, o acumulo do fluoreto pode aumentar. E relembrem: todos bebem a mesma água!
Acredito então que ficou bem claro o porque de o flúor fazer tão mal aos autistas. Se seu excesso pode ser prejudicial a uma pessoa que tem o funcionamento de todo o corpo humano normal, imagina para uma pessoa que tem suas barreiras, ou seja, dificuldade de eliminar metais e outras substâncias como a caseína, que é a proteína do leite e o glúten que é a proteína encontrada em vários cereais, combinada com amido (80 % da farinha de trigo é glúten).
Mas seria um exagero falar que o flúor na pasta de dente já é excessivo para os autistas? Que uma aplicação de flúor poderia prejudicá-lo? Ora, vejamos que todos os autistas consomem diariamente flúor na água (sim, não existe água sem flúor, até as minerais possuem o nosso vilão) e na sua alimentação pois alguns alimentos são ricos dessa substância e mesmo quando não contem são preparados com água fluoretada, que muitos produtos industrializados como uvas passas, chás, sorvetes, dentre outro possuem flúor em sua fórmula, não acham que é muito fácil exceder na quantidade?
Além do mais, as pessoas devem lembrar que ao escovar os dentes e aplicar flúor nos mesmos, é natural que a pessoas engulam sem querer, uma quantidade da substância. Principalmente se tratando de crianças!
Importante: O limite ótimo para a ingestão diária de fluoreto – o nível que maximiza a proteção contra a cárie dentária, mas minimiza outros riscos – geralmente é considerado entre 0,05 e 0,07 mg por cada kg do peso do corpo (de 5 a 7 ppm). O consumo de alimentos e bebidas com grandes quantidades de fluoreto pode determinar uma dieta muito acima desse limite. Isso, como falamos, para pessoas que conseguem eliminar normalmente o flúor na urina. Infelizmente nossos autistas não conseguem.
Alguns exemplos de alimentos ricos em flúor: feijão, agrião, couve, gema de ovo, beterraba, maçã, cebola e alho
A partir disso, concluímos que todas as substâncias, até as consideradas boas, em excesso são prejudiciais a saúde. E o mais importante: o governo ( municipal, federal e estadual) trata a população de forma igual quando lhes é do interesse (fluoretando a água de todos e mandando equipes de aplicação de flúor em redes públicas para aplicar em todas as crianças sem excessão para protegê-las das cáries e se protegerem da culpa de crianças com a saúde bucal defasada) e que a falta de informação é geral: sobre o que consumimos diariamente, sobre como a escovação ideal deve ser feita (é melhor encher a boca dos pobrezinhos de flúor) e principalmente sobre o quão um autista é frágil a produtos químicos e merece respeito.
O Luiz Júnior usa a pasta de dentes malvatrikids, sem flúor e corantes e tem sido ótima a experiência. Ela ao mesmo tempo que não o agride, o protege.
Outro fato que aconteceu essa semana. Coincidência? Essa semana a Karla conversou com uma amiga na internet que tem um irmãozinho autista que ainda não fala mas já e comunica e expressa suas vontades. Todas as vezes que a mãe dele iria escovar os seus dentes ele travava a boca de uma tal maneira que tornava o ato impossível de ser realizado! Karla comentou com ela sobre os malefícios do flúor aos autistas, levando-os a ter fortes cólicas e não deu outra: ele fez o exame e estava com estomatite. Como ele não sabe falar que dói depois da escovação a forma que ele encontrou de proibir a entrada daquele produto em seu corpo foi a de trancar a boca. Sua pasta dental será trocada por uma sem flúor e espero que o final dessa história seja feliz!
Preste atenção no seu filho, parente ou amigo autista. Pesquise. As vezes o que você acha que é birra, pode ser um aviso.
Bom, pessoas que não conhecem o autismo a fundo diriam que isso é ótimo pois previne a cárie e ajuda na saúde bucal da criança. Minha mãe, que pratica a dieta com o Luiz Júnior e sabe que essa aplicação poderia prejudicá-lo, reclamou e disse que não era pra ninguém aplicar e nem oferecer nada ao Luiz Júnior sem o consentimento dela, já que ele tinha cuidados muito especiais com sua alimentação e o uso de produtos como xampu, pasta de dentes, sabonetes dentre outros. Reforçou que a ingestão de flúor seria maléfica no tratamento dele e pediu para que tomassem o cuidado da próxima vez.
A coordenação do local acatou o pedido mas disse para a minha mãe que nunca tinha ouvido falar sobre o flúor ser maléfico aos autistas.
Comentando com a Karla sobre isso, resolvemos pesquisar o tema e escrever esse post informativo, caso haja mais pessoas interessadas no assunto. Luiz Júnior teve 03 dias de cólica após esse episódio. Claro que não posso afirmar que foi devido ao flúor mas posso garantir a vocês que ele não tinha essas dores a muito tempo.
Agora vamos falar desse vilão do autista, que vem disfarçado de amiguinho da saúde!
Para começar vamos descrever aqui o conceito de autismo, o que será fundamental para vocês entenderem porque o flúor prejudica nossos autistas.
Segundo a classificação CID.10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde), o transtorno é um transtorno global do desenvolvimento, caracterizado assim um desenvolvimento anormal ou alterado, o qual deve se manifestar antes da idade de três anos e apresentar uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e comportamento. Por exemplo, uma pessoa atual, portanto, desenvolvida e tal como se encontra aqui e agora, obedece invariavelmente a seguinte fórmula biossociológica:
Fenótipo = Genótipo + Ambiente
Essa fórmula significa que somos agora (fenótipo), uma somatória daquilo que trouxemos para o mundo, através de nossos genes (genótipo), com aquilo que o mundo nos deu (ambiente). Assim sendo, devemos buscar no cerne do indivíduo, considerado em sua totalidade única, a mistura enigmática do inato com o adquirido, do biológico com o ambiental e/ou, finalmente, da pessoa com sua cultura.
Devemos entender por desenvolvimento as mudanças sofridas pela pessoa, ao longo de sua vida, resultantes de sua interação com o ambiente. O ambiente é, para o indivíduo, uma fonte de estímulos das mais variadas naturezas, estímulos que determinarão no indivíduo uma série de interações e respostas e estas, finalmente, determinarão mudanças significativas no curso de sua vida.
Não se sabe a causa do autismo mas segundo Richard Lathe, do Centro de Pesquisas Pieta, de Edinburgh, um dos fatores é a exposição à metais pesados. Em suas pesquisas, Amostras de urina de crianças com autismo estranhamente contém altos níveis de uma família de proteínas chamada porphyrins, que são precursoras na produção do componente que carrega o oxigênio na hemoglobina. Metais pesados bloqueiam a produção desse componente, causando a acumulação de porphyrins na urina. A concentração de uma molécula, a coproporphyrin, eram 2,6 vezes maior na urina de crianças com autismo do que as que não têm a doença. “É altamente provável que os metais pesados são responsáveis por comportamentos autistas na infância na maioria dos casos”, disse ele à revista New Scientist. Lathe disse que essas atividades metabólicas da proteína porphyrin prejudicam receptores no cérebro e tem sido ligado à epilepsia e ao autismo.
Então, entendemos que o autismo é causado por alterações neurológicas, através intoxicações por metais pesados, intoxicações alimentares, causando problemas gastrointestinais , onde o intestino se torna permeável ocasionando passagem para corrente sanguínea de lixos que podem afetar o cérebro através dos neuro-transmissores, e também por fatores genéticos, e outros.
Entendido isso podemos explicar porque o nosso amigo flúor (há controvérsias) não é tão amigo assim dos portadores da síndrome de autismo.
O que é Flúor? O fluor é um gás amarelo, venenoso e altamente corrosivo. É utilizado industrialmente para matar micróbios, (mas também pode matar nossas células). O fluor é altamente reativo, por isso nunca se encontra puro na natureza, mas sempre combinado com outros elementos. Ele é tão reativo que pode corroer até o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor encontra-se na lista das substâncias mais venenosas do planeta. O fluor, quando combinado a certos elementos químicos, é utilizado em várias áreas da atividade humana. O ácido fluorídrico (fluor e hidrogênio em água) é utilizado na indústria. Já o fluoreto de sódio encontra-se, em alta concentração, em venenos de rato e pesticidas; ao passo que em concentração mais baixa, ele é adicionado à sua pasta de dente. Outro composto de fluor, denominado hexafluorosilicato de sódio é adicionado à nossa água potável. Os especialistas afirmam, categoricamente, que a substância não é apenas segura, mas também previne cáries e melhora a saúde dos dentes. Por isso, a sua adição à água se tornou compulsória no Brasil.
Muitas pessoas, dentre elas dentistas e médicos, são contra a fluoretação da água no nosso país, já que crianças, adultos, jovens, idosos, diabéticos, alérgicos, todos bebem água para sobreviver e são obrigados a ingerir essa substância de forma obrigatória. A medida foi tomada para prevenir doenças bucais mas alguém que lê esse blog já ouviu algum profissional da saúde receitar um remédio sem quantidade certa ou tempo limitado para tomar? Eu nunca ouvi falar!
Cada um toma água numa quantidade e cada vez que você bebe água, você está ingerindo flúor sem o seu consentimento. Isso é no mínimo antiético não?
O fato é que pesquisas comprovam que a ingestão em excesso do flúor é maléfica a saúde e pode até matar (isso não é um exagero!) Segundo dados do Dr. Paul Connett, Professor de Quimica da Universidade de St. Lawrence, em nova York, ratos que foram alimentados por um ano com 1 ppm (ppm significa partes por milhão – Em uma solução com um milhão de gramas, um grama é da substancia que você quer. EX de cada um milhão de gramas, um é de flúor ou seja 1 mg por quilo – 0,0001 %) de fluoreto na água bi-destilada e deionizada, usando fluoreto de sódio ou fluoreto de alumínio, tiveram mudanças morfológicas nos rins e cérebro e tiveram um aumento no nível de alumínio presente em seus cérebros (Varner et al, 1998). O alumínio no cérebro é associado com o mal de Alzheimer. (E com o de autismo!). A experimentação animal mostra também que a exposição ao fluoreto altera o comportamento mental (Mullenix et al, 1995). Em doses pré-natais os ratos demonstraram um comportamento hiperativo. Nas doses pós-natais se verificou uma hipo-atividade (isto é, baixa atividade ou síndrome da “batata de sofá“).
O fluoreto é um veneno cumulativo. Somente 50% do fluoreto que nós ingerimos a cada dia é excretada através dos rins, o restante se acumula em nossos ossos, na hipófise e outros tecidos. Se os rins são danificados, o acumulo do fluoreto pode aumentar. E relembrem: todos bebem a mesma água!
Acredito então que ficou bem claro o porque de o flúor fazer tão mal aos autistas. Se seu excesso pode ser prejudicial a uma pessoa que tem o funcionamento de todo o corpo humano normal, imagina para uma pessoa que tem suas barreiras, ou seja, dificuldade de eliminar metais e outras substâncias como a caseína, que é a proteína do leite e o glúten que é a proteína encontrada em vários cereais, combinada com amido (80 % da farinha de trigo é glúten).
Mas seria um exagero falar que o flúor na pasta de dente já é excessivo para os autistas? Que uma aplicação de flúor poderia prejudicá-lo? Ora, vejamos que todos os autistas consomem diariamente flúor na água (sim, não existe água sem flúor, até as minerais possuem o nosso vilão) e na sua alimentação pois alguns alimentos são ricos dessa substância e mesmo quando não contem são preparados com água fluoretada, que muitos produtos industrializados como uvas passas, chás, sorvetes, dentre outro possuem flúor em sua fórmula, não acham que é muito fácil exceder na quantidade?
Além do mais, as pessoas devem lembrar que ao escovar os dentes e aplicar flúor nos mesmos, é natural que a pessoas engulam sem querer, uma quantidade da substância. Principalmente se tratando de crianças!
Importante: O limite ótimo para a ingestão diária de fluoreto – o nível que maximiza a proteção contra a cárie dentária, mas minimiza outros riscos – geralmente é considerado entre 0,05 e 0,07 mg por cada kg do peso do corpo (de 5 a 7 ppm). O consumo de alimentos e bebidas com grandes quantidades de fluoreto pode determinar uma dieta muito acima desse limite. Isso, como falamos, para pessoas que conseguem eliminar normalmente o flúor na urina. Infelizmente nossos autistas não conseguem.
Alguns exemplos de alimentos ricos em flúor: feijão, agrião, couve, gema de ovo, beterraba, maçã, cebola e alho
A partir disso, concluímos que todas as substâncias, até as consideradas boas, em excesso são prejudiciais a saúde. E o mais importante: o governo ( municipal, federal e estadual) trata a população de forma igual quando lhes é do interesse (fluoretando a água de todos e mandando equipes de aplicação de flúor em redes públicas para aplicar em todas as crianças sem excessão para protegê-las das cáries e se protegerem da culpa de crianças com a saúde bucal defasada) e que a falta de informação é geral: sobre o que consumimos diariamente, sobre como a escovação ideal deve ser feita (é melhor encher a boca dos pobrezinhos de flúor) e principalmente sobre o quão um autista é frágil a produtos químicos e merece respeito.
O Luiz Júnior usa a pasta de dentes malvatrikids, sem flúor e corantes e tem sido ótima a experiência. Ela ao mesmo tempo que não o agride, o protege.
Outro fato que aconteceu essa semana. Coincidência? Essa semana a Karla conversou com uma amiga na internet que tem um irmãozinho autista que ainda não fala mas já e comunica e expressa suas vontades. Todas as vezes que a mãe dele iria escovar os seus dentes ele travava a boca de uma tal maneira que tornava o ato impossível de ser realizado! Karla comentou com ela sobre os malefícios do flúor aos autistas, levando-os a ter fortes cólicas e não deu outra: ele fez o exame e estava com estomatite. Como ele não sabe falar que dói depois da escovação a forma que ele encontrou de proibir a entrada daquele produto em seu corpo foi a de trancar a boca. Sua pasta dental será trocada por uma sem flúor e espero que o final dessa história seja feliz!
Preste atenção no seu filho, parente ou amigo autista. Pesquise. As vezes o que você acha que é birra, pode ser um aviso.
Putz!!!!
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