Palestra SGSC – Dra Geórgia – Parte 1
out 2nd, 2009 by Karla e Luiza
Dieta Sem Glúten e Sem Caseína no Autismo. Por Que Fazer ?
Palestrante:
Dra Geórgia Regina Macedo de Meneses Fonseca
*Pediatra, Homeopata, Especialista em Saúde Mental
*Pesquisadora em Autismo da Federação Brasileira de Homeopatia
*Membro do Programa Estadual de Homeopatia da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro
*Ganhadora do Primeiro Prêmio Orgulho Autista 2005 em pesquisa alternativa
*Mãe de Juliana, 9 anos, com autismo
Dra. Geógia começou sua palestra explicando que vários pais chegam em seu consultório, desesperados e sem saber o que fazer, com seus filhos agitadíssimo, como mostra a figura acima. Nos identificamos muito com a figura e caímos na risada. Lu era assim antes da dieta.
Então ela continuou sua explicação citando os vários mitos sobre Dieta x Autismo: dieta só serve para emagrecimento; intestino não tem na a ver com o cérebro; autismo é uma doença genética, é uma doença psiquiátrica ou de origem psicológica; pais desesperados aceitam fazer qualquer coisa pelos filhos; todos os autistas melhoram espontaneamente, médicos que aceitam essas intervenções praticam pseudociência (a dieta não foi cientificamente comprovada).
A partir daí iniciou a explicação do porque se fazer a Dieta SGSC Para isso, faremos uma viagem no corpo humano e explicaremos aqui, a partir das informações de Dra Geórgia, a ótica que a biomedicina nos dá a respeito dos terríveis vilões: Sr. Glúten e Sra. Caseína!
Antigamente via-se o autismo como um tripé: social, interesse e comunicação.
Social: Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, (a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas).
Comunicação: Dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal (gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.)
Interesse: Se caracteriza por rigidez e inflexibilidade e se estende às várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento da pessoa. Isto pode ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
Hoje o conceito de autismo está amplo e ele é dividido em 4 pontos: social, interesse, comunicação e SISTEMA ORGÂNICO.
Para entenderem o que o Sistema Orgânico abrange, apresentamos abaixo sintomas que maioria dos autistas possuem:
*CONSTIPAÇÃO
*DIARRÉIA
*DOR ABDOMINAL
*GASES
*REFLUXO
*FADIGA
*ANSIEDADE
*SONO ALTERADO
*HIPERATIVIDADE
*INSENSIBILIDADE DOLOROSA
*PROCESSAMENTO SENSORIAL
Esse sintomas vêm sendo estudado e muitas descobertas têm sido apresentadas como as que mostramos a seguir.
Nos anos 80 alguns pesquisadores começaram a notar que o comportamento de vários animais submetidos à influência de drogas opióides como morfina e heroína eram similares aos comportamentos de alguns autistas. Dr. Jaak Panksepp propôs que autistas poderiam ter, naturalmente, elevados níveis de componentes de drogas opióides no seu sistema nervoso. Logo depois o Dr. Christopher Gillberg encontrou provas da existência de elevados níveis de substâncias parecidas com endorfinas no fluído cerebrospinal de alguns autistas. Estes níveis são mais elevados em autistas que são mais insensíveis à dor e que demonstram um comportamento mais agressivo.
Já ouviram falar em endorfina?
A endorfina é um neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina. É uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso e também um hormônio, uma substância química que, transportada pelo sangue, faz comunicação com outras células. Sua denominação se origina das palavras “endo” (interno) e “morfina” (analgésico).
As endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no sistema nervoso, sendo a beta-endorfina a mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos. A endorfina é produzida em resposta à atividade física, visando relaxar e dar prazer, despertando uma sensação de euforia e bem-estar.
Já se sabe que certos alimentos parecem afetar o desenvolvimento de algumas crianças e causar comportamentos autistas. Muitos pais perceberam a conexão entre autismo e a ingestão de certos tipos de alimentos comprovando que eles não digerem apropriadamente algumas proteínas. Várias pesquisas mostram que o autista tem um distúrbio imunológico que pode gerar problemas para digerir proteínas como caseína, glúten e alimentos fenólicos além de outros alimentos.
Os pesquisadores acreditam que o nível dos componentes achados na origem central do sistema nervoso possam ser os resultados de uma incompleta digestão de alguns alimentos. A proteína, que é formada de uma longa cadeia de aminoácidos, normalmente é digerida pela enzima intestinal que quebra o vínculo que conecta o aminoácido. Enzimas são proteínas que também possuem uma longa cadeia de aminoácidos que se modificam em formas tridimensionais específicas, cada 01 com 01 atividade em que se encaixa a proteína que está alimentando.
Se a enzima é alterada, isto alterará a sua função e a proteína não processará o alimento como deveria.
Quando isso acontece há uma digestão incompleta deixando aminoácidos que deveriam ser vinculados em cadeias chamadas peptídeos. Duas proteínas que se quebram em peptídeos e que produzem atividades opióides são: caseína - que é a proteína encontrada no leite animal (proteína que produz um peptídeo chamado casomorfina).
glúten – que é a proteína encontrada no trigo, aveia, centeio e seus derivados. (proteína que produz um peptídeo chamado gliadinomorfina). Existência de 15 sequências opióides em uma única proteína de glúten.
Se as enzimas que deveriam digerir o trigo e o leite não estão atuando apropriadamente, isto pode gerar um funcionamento propício para a formação de opióides. Normalmente, quando isso acontece esses peptídeos são jogados na urina. Mas, se algum escapa e entra no sistema sangüíneo, eles podem atingir o cérebro causando sérios problemas neurológicos..
Isso nos leva ao “Leaking Gut” conhecido como Intestino Poroso que faz com que o trato digestivo de vários autistas não absorva todos os nutrientes ou que os processem de maneiras diferentes.
O intestino imperfeito deixa moléculas que deveriam ser contidas, serem descarregadas na corrente sangüínea. Esta pode ser a maneira que peptídeos impróprios passem para o sistema sangüíneo e atinjam o cérebro.
Entenda o sistema de recompensa dos opióides:
No sistema de regulação opióide das relações sociais, os opióides centrais são liberados durante certos tipos de interação social. Essa liberação resulta na sensação de conforto e alívio do sofrimento causado pelo isolamento social prévio.
Dependência opióide:
*No seu próprio mundo
*Dificuldades no contato social
*Reações emocionais inapropriadas
*Comportamento estereotipado
*Preocupações bizarras
*Insensibilidade à dor
*Problemas gastrointestinais
As dependências têm grande relação com o prazer. Todas as substâncias psicoativas que levam à dependência têm efeito no sistema de recompensa.
Nó próximo post explicaremos detalhadamente sobre a dieta e seus efeitos. Não percam!!!
Palestrante:
Dra Geórgia Regina Macedo de Meneses Fonseca
*Pediatra, Homeopata, Especialista em Saúde Mental
*Pesquisadora em Autismo da Federação Brasileira de Homeopatia
*Membro do Programa Estadual de Homeopatia da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro
*Ganhadora do Primeiro Prêmio Orgulho Autista 2005 em pesquisa alternativa
*Mãe de Juliana, 9 anos, com autismo
Dra. Geógia começou sua palestra explicando que vários pais chegam em seu consultório, desesperados e sem saber o que fazer, com seus filhos agitadíssimo, como mostra a figura acima. Nos identificamos muito com a figura e caímos na risada. Lu era assim antes da dieta.
Então ela continuou sua explicação citando os vários mitos sobre Dieta x Autismo: dieta só serve para emagrecimento; intestino não tem na a ver com o cérebro; autismo é uma doença genética, é uma doença psiquiátrica ou de origem psicológica; pais desesperados aceitam fazer qualquer coisa pelos filhos; todos os autistas melhoram espontaneamente, médicos que aceitam essas intervenções praticam pseudociência (a dieta não foi cientificamente comprovada).
A partir daí iniciou a explicação do porque se fazer a Dieta SGSC Para isso, faremos uma viagem no corpo humano e explicaremos aqui, a partir das informações de Dra Geórgia, a ótica que a biomedicina nos dá a respeito dos terríveis vilões: Sr. Glúten e Sra. Caseína!
Antigamente via-se o autismo como um tripé: social, interesse e comunicação.
Social: Significa a dificuldade em relacionar-se com os outros, (a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas).
Comunicação: Dificuldade em utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal (gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.)
Interesse: Se caracteriza por rigidez e inflexibilidade e se estende às várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento da pessoa. Isto pode ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
Hoje o conceito de autismo está amplo e ele é dividido em 4 pontos: social, interesse, comunicação e SISTEMA ORGÂNICO.
Para entenderem o que o Sistema Orgânico abrange, apresentamos abaixo sintomas que maioria dos autistas possuem:
*CONSTIPAÇÃO
*DIARRÉIA
*DOR ABDOMINAL
*GASES
*REFLUXO
*FADIGA
*ANSIEDADE
*SONO ALTERADO
*HIPERATIVIDADE
*INSENSIBILIDADE DOLOROSA
*PROCESSAMENTO SENSORIAL
Esse sintomas vêm sendo estudado e muitas descobertas têm sido apresentadas como as que mostramos a seguir.
Nos anos 80 alguns pesquisadores começaram a notar que o comportamento de vários animais submetidos à influência de drogas opióides como morfina e heroína eram similares aos comportamentos de alguns autistas. Dr. Jaak Panksepp propôs que autistas poderiam ter, naturalmente, elevados níveis de componentes de drogas opióides no seu sistema nervoso. Logo depois o Dr. Christopher Gillberg encontrou provas da existência de elevados níveis de substâncias parecidas com endorfinas no fluído cerebrospinal de alguns autistas. Estes níveis são mais elevados em autistas que são mais insensíveis à dor e que demonstram um comportamento mais agressivo.
Já ouviram falar em endorfina?
A endorfina é um neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina. É uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso e também um hormônio, uma substância química que, transportada pelo sangue, faz comunicação com outras células. Sua denominação se origina das palavras “endo” (interno) e “morfina” (analgésico).
As endorfinas foram descobertas em 1975. Foram encontradas 20 tipos diferentes de endorfinas no sistema nervoso, sendo a beta-endorfina a mais eficiente pois é a qual dá o efeito mais eufórico ao cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos. A endorfina é produzida em resposta à atividade física, visando relaxar e dar prazer, despertando uma sensação de euforia e bem-estar.
Já se sabe que certos alimentos parecem afetar o desenvolvimento de algumas crianças e causar comportamentos autistas. Muitos pais perceberam a conexão entre autismo e a ingestão de certos tipos de alimentos comprovando que eles não digerem apropriadamente algumas proteínas. Várias pesquisas mostram que o autista tem um distúrbio imunológico que pode gerar problemas para digerir proteínas como caseína, glúten e alimentos fenólicos além de outros alimentos.
Os pesquisadores acreditam que o nível dos componentes achados na origem central do sistema nervoso possam ser os resultados de uma incompleta digestão de alguns alimentos. A proteína, que é formada de uma longa cadeia de aminoácidos, normalmente é digerida pela enzima intestinal que quebra o vínculo que conecta o aminoácido. Enzimas são proteínas que também possuem uma longa cadeia de aminoácidos que se modificam em formas tridimensionais específicas, cada 01 com 01 atividade em que se encaixa a proteína que está alimentando.
Se a enzima é alterada, isto alterará a sua função e a proteína não processará o alimento como deveria.
Quando isso acontece há uma digestão incompleta deixando aminoácidos que deveriam ser vinculados em cadeias chamadas peptídeos. Duas proteínas que se quebram em peptídeos e que produzem atividades opióides são: caseína - que é a proteína encontrada no leite animal (proteína que produz um peptídeo chamado casomorfina).
glúten – que é a proteína encontrada no trigo, aveia, centeio e seus derivados. (proteína que produz um peptídeo chamado gliadinomorfina). Existência de 15 sequências opióides em uma única proteína de glúten.
Se as enzimas que deveriam digerir o trigo e o leite não estão atuando apropriadamente, isto pode gerar um funcionamento propício para a formação de opióides. Normalmente, quando isso acontece esses peptídeos são jogados na urina. Mas, se algum escapa e entra no sistema sangüíneo, eles podem atingir o cérebro causando sérios problemas neurológicos..
Isso nos leva ao “Leaking Gut” conhecido como Intestino Poroso que faz com que o trato digestivo de vários autistas não absorva todos os nutrientes ou que os processem de maneiras diferentes.
O intestino imperfeito deixa moléculas que deveriam ser contidas, serem descarregadas na corrente sangüínea. Esta pode ser a maneira que peptídeos impróprios passem para o sistema sangüíneo e atinjam o cérebro.
Entenda o sistema de recompensa dos opióides:
No sistema de regulação opióide das relações sociais, os opióides centrais são liberados durante certos tipos de interação social. Essa liberação resulta na sensação de conforto e alívio do sofrimento causado pelo isolamento social prévio.
Dependência opióide:
*No seu próprio mundo
*Dificuldades no contato social
*Reações emocionais inapropriadas
*Comportamento estereotipado
*Preocupações bizarras
*Insensibilidade à dor
*Problemas gastrointestinais
As dependências têm grande relação com o prazer. Todas as substâncias psicoativas que levam à dependência têm efeito no sistema de recompensa.
Nó próximo post explicaremos detalhadamente sobre a dieta e seus efeitos. Não percam!!!
Palestra Dieta SGSC – Dra. Geórgia – Parte 2
out 6th, 2009 by Karla e Luiza
Hoje damos início a segunda parte da divisão da palestra da Dra. Geórgia.
Esperamos que todos estejam entendendo o conteúdo aqui explicado. Aceitamos sugestões para os próximos resumos. Ainda faltam inúmeros assuntos a serem postados; colocaremos tudo que vimos em São Paulo por aqui!!! Estamos dispostas a responder as dúvidas que estiverem ao nosso alcance. Na terceira parte será de informações rápidas e tópicos, como se fossem resumos e curiosidades.
Entao vamos ao conteúdo da parte 2:
O teste tradicional de alergia não detecta este problema, talvez porque isso não seja uma alergia, mas intolerância a glúten, caseína e outros alimentos que possam sensibilizar o autista. O mais recomendado é o teste de IgG ou o exame de peptídeos opióides na urina. Muitos pais relatam que mesmo com resultado negativo, seus filhos foram colocados em dieta e alcançaram bons resultados.
No começo da dieta, ao remover estas proteínas pode haver uma reação negativa, como a de um viciado saindo das drogas. Crianças mais novas, com menos de três anos, têm um beneficio dramático com esse tipo de intervenção, mas muitos adultos que adotam essa dieta também notaram melhoras na concentração e na comunicação.
Alguns autistas só comem alimentos que contém glútem e caseína (leite, macarrão, bolos, bolachas…). Como um drogado o autista é viciado nestas proteínas. Muitos pais contam que depois de algumas semanas na dieta o autista começa a sair deste “fogge stage” – estado de confusão – como se os seus sentidos estivessem emergindo e também passam a comer outros alimentos que não comiam antes. Podem comer farinhas que não contenham glúten como tapioca arroz, batata, carnes, mel, frutas, vegetais.
.
.
A caseína desaparece dos testes urinários em 3 / 5 dias
Pode demorar mais de 8 meses para a diminuição do padrão de peptídeos urinários do glúten
Segundo Dr Paul Shattock os testes para alergia deveriam ser feitos após a retirada do glúten e da caseína.
“Esta reação de abstinência pode ser erroneamente caracterizada como uma resposta negativa à uma intervenção dietética de curto período como também à julgamento precoce e abandono da dieta.” Ronald Roggan MD / Universidade de Calgary
O desaparecimento dos peptídeos do glúten é mais gradual que os do leite. Os efeitos colaterais da retirada do glúten são mais brandos porém mais prolongados particularmente nos adultos.
Fontes dois posts(partes 1 e 2): wikipedia, Autimismo, Autismo em Foco, AMA, power point Dra. Geórgia, cérebros Karluiza, hahaha.
p.s: – Toda dieta deve ser acompanhada por um profissional: médico ou nutricionista.
- Não é porque o alimento não tem glútem ou caseína que faz bem! Um bom exemplo é o refrigerante que não tem nenhum dos dois vilões mas contém corante, muito açúcar, cafeína, aspartame se for diet e etc. Através de experimentos, no início da dieta descobrimos que Lu tem alergia a milho amarelo e seus derivados (pipoca por exemplo). Pode ser por causa do fenol. Ele fica super agitado, tipo bêbado, querendo quebrar tudo, gritando… Qual a dica? Mamãe dá somente um alimento de cada vez, quando este é novidade para o Lu, e anota suas reações em um caderninho. Assim verificamos se fez bem ou mal e não repetimos quando o efeito foi negativo.
Esperamos que todos estejam entendendo o conteúdo aqui explicado. Aceitamos sugestões para os próximos resumos. Ainda faltam inúmeros assuntos a serem postados; colocaremos tudo que vimos em São Paulo por aqui!!! Estamos dispostas a responder as dúvidas que estiverem ao nosso alcance. Na terceira parte será de informações rápidas e tópicos, como se fossem resumos e curiosidades.
Entao vamos ao conteúdo da parte 2:
O teste tradicional de alergia não detecta este problema, talvez porque isso não seja uma alergia, mas intolerância a glúten, caseína e outros alimentos que possam sensibilizar o autista. O mais recomendado é o teste de IgG ou o exame de peptídeos opióides na urina. Muitos pais relatam que mesmo com resultado negativo, seus filhos foram colocados em dieta e alcançaram bons resultados.
No começo da dieta, ao remover estas proteínas pode haver uma reação negativa, como a de um viciado saindo das drogas. Crianças mais novas, com menos de três anos, têm um beneficio dramático com esse tipo de intervenção, mas muitos adultos que adotam essa dieta também notaram melhoras na concentração e na comunicação.
Alguns autistas só comem alimentos que contém glútem e caseína (leite, macarrão, bolos, bolachas…). Como um drogado o autista é viciado nestas proteínas. Muitos pais contam que depois de algumas semanas na dieta o autista começa a sair deste “fogge stage” – estado de confusão – como se os seus sentidos estivessem emergindo e também passam a comer outros alimentos que não comiam antes. Podem comer farinhas que não contenham glúten como tapioca arroz, batata, carnes, mel, frutas, vegetais.
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A caseína desaparece dos testes urinários em 3 / 5 dias
Pode demorar mais de 8 meses para a diminuição do padrão de peptídeos urinários do glúten
Segundo Dr Paul Shattock os testes para alergia deveriam ser feitos após a retirada do glúten e da caseína.
“Esta reação de abstinência pode ser erroneamente caracterizada como uma resposta negativa à uma intervenção dietética de curto período como também à julgamento precoce e abandono da dieta.” Ronald Roggan MD / Universidade de Calgary
O desaparecimento dos peptídeos do glúten é mais gradual que os do leite. Os efeitos colaterais da retirada do glúten são mais brandos porém mais prolongados particularmente nos adultos.
Fontes dois posts(partes 1 e 2): wikipedia, Autimismo, Autismo em Foco, AMA, power point Dra. Geórgia, cérebros Karluiza, hahaha.
p.s: – Toda dieta deve ser acompanhada por um profissional: médico ou nutricionista.
- Não é porque o alimento não tem glútem ou caseína que faz bem! Um bom exemplo é o refrigerante que não tem nenhum dos dois vilões mas contém corante, muito açúcar, cafeína, aspartame se for diet e etc. Através de experimentos, no início da dieta descobrimos que Lu tem alergia a milho amarelo e seus derivados (pipoca por exemplo). Pode ser por causa do fenol. Ele fica super agitado, tipo bêbado, querendo quebrar tudo, gritando… Qual a dica? Mamãe dá somente um alimento de cada vez, quando este é novidade para o Lu, e anota suas reações em um caderninho. Assim verificamos se fez bem ou mal e não repetimos quando o efeito foi negativo.
Palestra SGSC – Dra Geórgia – Parte 3
out 15th, 2009 by Karla e Luiza
Conforme prometido, abaixo estão alguns ítens da palestra da Dra. Geórgia sobre a Dieta SGSC. São textos de slides que achamos importante vocês visualizarem. Então fica um resumão de tudo que foi dito. Diagramamos em conjuntos de temas para facilitar a leitura! Temos muitas e muitas novidades sobre o Lu e muitos posts sobre as outras paletras! Aguardem! Esperamos que vocês estejam curtindo! Obrigada pelo carinho de todos!
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Lembram de mim? Faz algum tempo que não visito seu blog. Nem sei porque hoje me lembrei do Lu, assim do nada e voltei aqui para ver como andam as coisas. Eu fico muito feliz de saber que o Lu está bem e melhor a cada dia e me emociono de verdade com a dedicação de vocês e também com a preocupação que têm de ajudar outras pessoas. Li algumas postagens antigas pra me atualizar. Estou feliz de voltar aqui e encontrar vocês bem.