Um dia uma pessoa da família expôx o seu infeliz pensamento a respeito do meu filho que dizia assim: "Mais vale um beijinho em um dia inteiro do que ensinar ele a brincar com um quebra cabeça frustradamente". Será que vale a pena? Será que desistiram do meu filho? Será que eu devo ainda ter esperanças? Foram estas as perguntas que passaram em minha cabeça. Porém neste final de semana durante o curso do Programa Son Rise recebi todas as repostas as quais eu também já acreditava. SIIIIMMMMM!!! É possível! Mesmo que eu precise brincar e ensiná-lo 10 vezes ou 10.000 vezes, nunca será frustante... Quer dizer, pode até ser em algum momento frustrante para mim, mas não para ele.Agora entendi que o Isolamento (esteriotipias ou ismos) fazem parte e é uma necessidade para que ele se auto-regule. O autista passa por três estágios frequentemente, Isolamento, interessanto e altamente conectado. Quando você consegue brincar com a sua criança com motivação, ela tende a estar altamente conectada e assim ela aprenderá muitas coisas importantes através desta brincadeira. Porém ela oscilará entre um estágio e outro, mas isso é normal e nós é que precisamos entender aquele momento como sua necessidade, repeitando o momento certo e quando ela der o sinal verde, brincar, só isso. Quanto mais brincarmos, mais ajudamos nossa criança a ter desejo de estar no nosso mundo. Mas não é brincar de uma maneira chata, aí realmente ninguém merece...rsrsrs É brincar com os três ÉS ... ENERGIA, ENTUSIAMO E EMPOLGAÇÃO. Que bom nos informar e acreditar que o nosso filho pode SIM. "A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não..." (Gulherme Arantes). É assim que eu vivo "sorrindo"e permanecerei por todos os dias. Acreditando sempre no meu filho e tendo a certeza de que ele conseguirá.
O fechamento do curso foi contando a história de uma menina americana que teve pólio na infância. Esta menina hoje é adulta e relata: "Eu ouvia os médicos dizerem que eu nunca andaria. Eu ouvia as pessoas dizerem que eu nunca andaria. Mas eu resolvi acreditar apenas em que a minha mãe dizia: QUE EU ANDARIA." Esta menina começou a andar aos 12 anos e se tornou uma atleta de corrida. Representou o seu país e foi a primeira mulher a conseguir duas medalhas de ouro em um mesmo campeonato.
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