Escolhemos o título acima, porque como praticantes de uma atitude médico-filosófica que vê o ser humano como uma unidade e integrado ao todo, jamais conseguimos nos furtar ao diagnóstico sistêmico. É hábito do homeopata o diagnóstico em sua totalidade, das partes integradas ao todo, buscando o porquê em tudo, até em um simples artigo de um simples jornal de uma simples cidade que integra o nosso pequeno planeta, diga ele respeito ou não à homeopatia.
Inicialmente a homeopatia começou incomodando as religiões, pois quando Hahnemann experimentou substâncias em humanos, observou o aparecimento de sintomas físicos e psíquicos, estes últimos eram tidos até então como instâncias da alma e portanto propriedade dos religiosos. Além de destruir o tácito acordo entre medicina e religião, onde médicos cuidavam dos males do corpo e os religiosos dos males da alma, resgatou também a unidade que é o ser. Foi a primeira prova testemunhal na medicina ocidental da comprovação dessa unidade. Percebemos aí que com apenas um experimento ele virou de pernas para o ar a ciência e a religião da sua época. Experimentou em humanos e acessou a alma, resgatou a unidade. Mas a homeopatia incomoda principalmente ao capital. Calcula-se que o PIB mundial esteja em torno de US$ 25 trilhões, dos quais US$ 8 trilhões em mãos de 200 mega empresas, sobrando os restantes US$ 17 trilhões para o "resto" do mundo (empresas e nações, inclusive USA). Neste bolo de US$ 25 trilhões, a indústria farmacêutica é a que abocanha o maior percentual, constituindo-se assim em um dos importantes pilares do capital e da globalização que hora se pretende. Remédios para todos. Para manter o "status-quo", o capital tem na mídia o seu principal arauto e de-formador de opinião (considero-a a maior e melhor quadrilha organizada do planeta), veiculando ela todos os seus interesses, defendendo, omitindo, informando parcialmente e deformando sempre que necessário. Considero uma ingenuidade encarar como acidental qualquer artigo sobre qualquer assunto que incomode o capital. Sempre há uma intencionalidade por detrás deles: a destruição por detrás de uma falsa polêmica e sempre com poucos argumentos de defesa, pois o acesso à mídia é convenientemente negado, a última palavra sempre é a do capital. Diretamente interessada na área da "saúde", a indústria farmacêutica com seus trilhões, "ampara" as instituições de pesquisa, os hospitais, os pesquisadores etc. desde que estes rezem exatamente de acordo à sua cartilha. As amostras-grátis, os coquetéis, as viagens, os financiamentos à pesquisa, suporte às universidades, só têm uma intenção, vender mais remédios, e sabemos que remédios nem sempre significam saúde. Qualquer movimento que ouse questionar é sutilmente atraído e se morder a isca... destruído. Não podemos esquecer que o relatório Flexner foi sutilmente encomendado por Rockfeller II.
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