Flora Intestinal e o autismo Quarta-Feira, 7 Julho, 2010
Dados de um estudo recente parecem apontar para a possibilidade de desenvolvimento de um teste não invasivo para o diagnóstico de autismo. Investigadores do Imperial College London e da University of South Australia estudaram a urina de crianças com autismo e encontraram uma composição metabólica diferente quando comparada com crianças saudáveis.
Estes mesmos investigadores notaram que as crianças com autismo tinham níveis mais elevados de Clostridium histolyticum (bactéria) na flora intestinal.Os irmãos destes meninos também tinham um maior número destas bactérias, mas em muito menor quantidade do que encontrada nos indivíduos com diagnóstico de autismo. Estes achados levaram os investigadores a especular que a flora microbiana intestinal poderia ter um papel no desenvolvimento desta doença.
Um dos autores afirmou: “pode parecer estranho que haja uma relação entre o autismo e o que se passa no intestino de um indivíduo, no entanto, o metabolismo e a constituição da flora intestinal reflectem muitas coisas, nomeadamente o estilo de vida e os genes. O autismo afecta vários aspectos diferentes do indivíduo e o nosso estudo mostra como se pode ver a disfunção global através do metabolismo e da flora intestinal.”
Para nós esta relação não é nada estranha! Há vários anos que se sabe da importância de uma flora microbiana intestinal correcta. Uma flora disbiótica tem sido associada a várias doenças para além do autismo, desde distúrbios ditos psiquiátricos, doença inflamatória intestinal, doenças auto-imunes e maior susceptibilidade a infecções.
Da abordagem biomédica que fazemos para o tratamento dos distúrbios do espectro do autismo faz parte o estudo da flora intestinal e do metabolismo de todo o organismo através de análises às fezes, urina e sangue.
Estes mesmos investigadores notaram que as crianças com autismo tinham níveis mais elevados de Clostridium histolyticum (bactéria) na flora intestinal.Os irmãos destes meninos também tinham um maior número destas bactérias, mas em muito menor quantidade do que encontrada nos indivíduos com diagnóstico de autismo. Estes achados levaram os investigadores a especular que a flora microbiana intestinal poderia ter um papel no desenvolvimento desta doença.
Um dos autores afirmou: “pode parecer estranho que haja uma relação entre o autismo e o que se passa no intestino de um indivíduo, no entanto, o metabolismo e a constituição da flora intestinal reflectem muitas coisas, nomeadamente o estilo de vida e os genes. O autismo afecta vários aspectos diferentes do indivíduo e o nosso estudo mostra como se pode ver a disfunção global através do metabolismo e da flora intestinal.”
Para nós esta relação não é nada estranha! Há vários anos que se sabe da importância de uma flora microbiana intestinal correcta. Uma flora disbiótica tem sido associada a várias doenças para além do autismo, desde distúrbios ditos psiquiátricos, doença inflamatória intestinal, doenças auto-imunes e maior susceptibilidade a infecções.
Da abordagem biomédica que fazemos para o tratamento dos distúrbios do espectro do autismo faz parte o estudo da flora intestinal e do metabolismo de todo o organismo através de análises às fezes, urina e sangue.
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