O autismo, ou as doenças do espectro do autismo, têm sido consideradas doenças do foro mental.
No entanto, uma mais abrangente investigação clínica veio revelar, nos últimos anos, a existência concomitante de múltiplas alterações bioquímicas, metabólicas e imunitárias, geneticamente determinadas, englobando vários sistemas orgânicos e com consequências dramáticas na funcionalidade cerebral.
O tratamento biomédico dos sintomas das doenças do espectro do autismo tem como objectivo diagnosticar as alterações bioquímicas, metabólicas e imunitárias, trata-las ou compensa-las tanto quanto possível, de forma a minimizar o seu impacto no cérebro e na actividade cerebral e, consequentemente, a melhorar as capacidades cognitivas e de comunicação das crianças autistas.
O tratamento biomédico dos sintomas das doenças do espectro do autismo, originário dos EUA, é aplicado por um número muito significativo de médicos, neurologistas, pediatras, e nutricionistas em várias dezenas de países.
Uma ampla comunidade de cientistas é responsável pela extensa bibliografia científica que não pára de reforçar a importância das alterações bioquímicas, metabólicas e imunitárias na génese das manifestações mentais do autismo e permite alicerçar, numa evidência científica, cada vez mais sólida, o tratamento Biomédico do Autismo!
O tratamento biomédico dos sintomas do autismo insere-se na nossa forma funcional integrativa de praticar medicina.
Após formação levada a efeito nos EUA, somos a primeira equipa multidisciplinar a oferecer a aplicação clínica do tratamento Biomédico do Autismo no nosso país.
No entanto, uma mais abrangente investigação clínica veio revelar, nos últimos anos, a existência concomitante de múltiplas alterações bioquímicas, metabólicas e imunitárias, geneticamente determinadas, englobando vários sistemas orgânicos e com consequências dramáticas na funcionalidade cerebral.
O tratamento biomédico dos sintomas das doenças do espectro do autismo tem como objectivo diagnosticar as alterações bioquímicas, metabólicas e imunitárias, trata-las ou compensa-las tanto quanto possível, de forma a minimizar o seu impacto no cérebro e na actividade cerebral e, consequentemente, a melhorar as capacidades cognitivas e de comunicação das crianças autistas.
O tratamento biomédico dos sintomas das doenças do espectro do autismo, originário dos EUA, é aplicado por um número muito significativo de médicos, neurologistas, pediatras, e nutricionistas em várias dezenas de países.
Uma ampla comunidade de cientistas é responsável pela extensa bibliografia científica que não pára de reforçar a importância das alterações bioquímicas, metabólicas e imunitárias na génese das manifestações mentais do autismo e permite alicerçar, numa evidência científica, cada vez mais sólida, o tratamento Biomédico do Autismo!
O tratamento biomédico dos sintomas do autismo insere-se na nossa forma funcional integrativa de praticar medicina.
Após formação levada a efeito nos EUA, somos a primeira equipa multidisciplinar a oferecer a aplicação clínica do tratamento Biomédico do Autismo no nosso país.
Conscientes da responsabilidade inerente à abertura de novos e arrojados horizontes, move-nos a vontade de sermos capazes de utilizar todos os recursos, clinicamente válidos, para melhorar a qualidade de vida das crianças com doenças do espectro do autismo.
Não nos cansamos de repetir, pois ainda não se mudaram mentalidades - o autismo não é uma doença mental, mas sim uma doença médica que requer tratamento médico e nutricional (com auxilio de técnicas comportamentais). Nesta apresentação, Phillip Demio, médico e pai de uma criança autista, dá alguns argumentos que justificam a mudança de mentalidade relativamente ao diagnóstico de autismo.
Na nossa consulta de tratamento biomédico do autismo, temos visto inúmeras melhorias, especialmente nas crianças mais pequenas. E não falta fundamentação científica que valide estes tratamentos.
Para todos aqueles que têm alguma dificuldade na compreensão deste video, aqui fica um pequeno resumo do que foi dito:
- o autismo é uma doença biomédica/ médica e não mental
- em 1938, alguns anos após a introdução de mercurio nas vacinas, um psiquiatra pediátrico de seu nome, Leo Kanner começou a receber inúmeras crianças de todo o país, que apresentavam em comum um estranho conjunto de sintomas e comportamentos. A observação destas crianças levou à publicação de um artigo chamado "Autistic disturbances of affective contact", descrevendo o comportamento destas crianças como "isolamento extremo". E definiu esta doença como uma doença psiquiatrica - talvez porque ele fosse psiquiatra apenas viu comportamentos, e tal como todos os especialistas numa área, centrou-se na sua área de especialização, ignorando outros sinais. Na altura foi um avanço tremendo, pois identificou um padrão de comportamento.
(uma pequena nota extra texto: foi este psiquiatra pediátrico que em 1949 atribui o termo "mães frigorifico" às mães das crianças autistas, referindo que seria a falta de amor das mães que provocaria esta doença psiquiátrica nas crianças. A teoria das "mães frigorifico" manteve-se até 1964, altura em que Bernand Rimland (psicólogo) publica um artigo afirmando que se trata de uma perturbação mental, e que apoia a terapia comportamental a estas crianças. Foi este mesmo psicólogo que em 1994 se junta a dois médicos e dá origem ao movimento "Defeat Autism Now!" , que altera o diagnóstico de autismo de doença mental para doença biomédica).
- Diagnóstico actual de autismo, e de outras alterações do espectro: requer a presença de determinados sintomas comportamentais, descritos no DSM IV (Manual de Diagnóstico das Perturbações Mentais), que apesar de ser um ajuda óptima para diagnóstico, ignora a base biológica das diferentes alterações, como por exemplo as convulsões. Tal como um pai/ mãe não é capaz de "parar" as convulsões de um filho, também não é capaz de parar alguns dos comportamentos do seu filho autista (como as birras, os choros, os movimentos repetitivos, ou mesmo as auto-agressões), pois estas alterações têm bases biológicas - o que significa que requerem tratamento médico, e não apenas comportamental.
- Definir o autismo como uma doença mental, prejudica o tratamento. O autismo é sim, uma doença que combina alterações do sistema gastrointestinal e nutricional, do sistema imune, do metabolismo, das vias de desintoxicação, que levam a alterações neurológicas e estas induzem alterações comportamentais.
- Pode parecer confuso estarem tantos sistemas alterados, aparentemente não relacionados, mas vejamos o caso da diabetes (quando ainda se desconhecia a origem da doença): algumas pessoas apresentavam perda de peso acentuada, outras com alterações gastrointestinais (que hoje se sabe dever-se à neuropatia diabética), alterações na cicatrização (como o pé diabético), alterações renais (nefropatia diabética) e alterações visuais ou mesmo cegueira (retinopatia diabética), enfartes, AVC´s, entre outras alterações, ou seja: inúmeros orgãos atingidos, aparentemente não relacionados, mais intensos nalguns que noutros, mas apenas uma alteração: o mau funcionamento da insulina, com excesso de glicose no sangue.
- Da mesma maneira, as alterações nos diferentes sistemas (gastrointestinal, nutricionais, metabolismo, imunitario, desintoxicação, etc), alteram o funcionamento cerebral, condicionando alterações comportamentais. É uma doença médica - e não mental.
- Fala ainda de outro exemplo, de uma doença muitos vezes incluida no diagnóstico de autismo, e tratada como tal (ou seja, técnicas comportamentais) , que é uma doença designada PANDAS (Pediatric Auto-imune Disease Associated with Strep), ou seja, é uma doença médica que deve ser tratada como tal.
O Tratamento Biomédico dos Sintomas das Doenças do Autismo é fundamentado em resultados de pesquisa científica, recente e em permanente actualização.
A evidencia científica que suporta o diagnóstico e a terapêutica nas várias áreas de intervenção do tratamento biomédico do autismo – bioquímicas, metabólicas, imunológicas, neuroendócrinas e nutricionais – é muito ampla.
O acesso ao seu conhecimento por parte dos pais e familiares das crianças com autismo é de fundamental importância para poderem compreender este processo de abordagem médica e, responsavelmente, tomarem as decisões que entendam dever tomar em relação às opções de intervenção no sentido de minorar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos seus filhos.
Os profissionais de saúde envolvidos no tratamento do autismo podem informar-se aqui sobre as mais recentes publicações científicas que fundamentam o tratamento biomédico dos sintomas das doenças do autismo.
Esperamos poder contribuir para, neste tema, facilitarmos a árdua tarefa de actualização científica permanente.
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