segunda-feira, 4 de julho de 2011

Nova abordagem adotada na Terapia Ocupacional ajuda crianças a superarem os efeitos do transtorno de coordenação

Em salas de aula comuns, formadas por crianças com idades de 6 a 12 anos, é possível notar que algumas não interagem com seus colegas durante o recreio, são mais caladas, não participam das atividades físicas e frequentemente apresentam rendimento escolar abaixo da média. Esse perfil coincide, em muitos casos, com o de crianças portadoras do chamado Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC), dificuldade em realizar atividades do dia a dia que exigem habilidades motoras, como amarrar o cadarço, andar de bicicleta, pegar bolas ou escrever.

Os problemas motores aparecem em 5 a 9% das crianças em idade escolar e ainda não se sabe exatamente qual a causa, mas se não forem diagnosticados e receberem a devida atenção na infância, baixa autoestima, isolamento social, ansiedade e depressão podem surgir na adolescência e estender-se até a fase adulta.


Para tratar o problema e ajudar a criança a melhorar sua qualidade de vida, a busca de soluções com uma nova forma de tratamento trazida do Canadá  pela Terapeuta Ocupacional Clarice Ribeiro Soares Araújo uma nova abordagem da Terapia Ocupacional ajuda crianças a superarem os efeitos do transtorno de coordenação.

Efeitos da Terapia Motora Cognitiva no desempenho de atividades e na participação social de crianças brasileiras com Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação, trabalha de acordo com o protocolo da Cognitive Orientation to Daily Occupational Performance, ou CO-OP, sigla mantida do inglês para transmitir a ideia de cooperação – no caso entre terapeuta, paciente e os pais


Em vez de simplesmente apontar o erro, a nova abordagem permite uma reflexão sobre ele. Os especialistas acreditam que a dificuldade em organizar as etapas da ação na sequência correta ou escolher o melhor procedimento em determinada situação são as possíveis causas do transtorno. Dessa forma, conscientizar-se de suas dificuldades pode dar mais suporte e segurança para a criança realizar as tarefas que deseja e conviver melhor com sua deficiência, já que ainda não existe cura para o transtorno.
Com a Terapia Ocupacional para crianças com Transtorno Desenvolvimento da Coordenação(TDC), não eliminamos  o problema, mas o enfrentamos com sucesso.


Fonte:Boletim informativo UFMG;http://www.ufmg.br/boletim/bol1666/5.shtml  pela Terapeuta Ocupacional Clarice Ribeiro Soares Araújo.

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